O jeitão diferente
da Anta
Vista por
muitos como esquisita, o maior mamífero terrestre brasileiro!
Apresentam hábito noturno, deixando seus esconderijos para pastar. Alimentam-se de frutos, folhas, caules, brotos, grama, organismos aquáticos e pastam em plantações de cana, melão, cacau, arroz... Constituem-se, dessa forma, como importantes veículos de dispersão de sementes. Vivem solitárias, exceto no período de reprodução ou amamentação.
O macho atrai a fêmea através de vocalizações que mais parecem estridentes assovios! O acasalamento se dá dentro ou fora d’água e depois do ato o casal se separa. Geralmente nasce um filhote de cada vez, de coloração marrom com rajadas brancas no dorso. Após um ano e meio, aproximadamente, os filhotes já estão com aparência de adultos.
Os machos têm o hábito de urinarem nos mesmos locais regularmente. Isso indica aos outros machos sua presença em determinado território. Possuem, ainda, glândulas faciais que deixam rastro de cheiro por onde andam.
É, apesar de pacífico e tímido, um animal bastante barulhento. Emite diferentes tipos de vocalizações, com seus respectivos significados. O guincho estridente demonstra medo, apaziguamento e dor; o estalido, utilizado na identificação de indivíduos da mesma espécie; e o bufo, emitido quando o animal está agressivo. Por isso, quando ouvir a bufada de uma anta, saia de perto!
Além
do homem, a anta é predada por sucuris e onças. Quando acuada,
se esconde no meio da mata ou mergulha. Pode sempre ser vista perto de rios,
pois os banhos – sejam de água ou de lama - ajudam a eliminar
parasitas como moscas e carrapatos.