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Autor : |
ERIKA NAKAIRA TAKAHAGI |
Orientador : |
PROF. TITULAR MARIA TEREZINHA SERRÃO PERAÇOLI |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ENVOLVIMENTO DE RECEPTORES CELULARES TLR2, TLR4 E CD14 NA PRODUCAO IN VITRO DE FATOR DE NECROSE TUMORAL-ALFA E INTERLEUCINA-10 POR MONOCITOS HUMANOS ESTIMULADOS COM PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS. |
Palavras-chave : |
CITOCINAS; PARACOCCIDIOIDOMICOSE; TLR2; TLR4 |
Defesa : |
12/02/10 |
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Resumo : |
TOLL-LIKE RECEPTORS RECOGNIZE DISTINCT COMPONENTS OF FUNGI TO INITIATE THE INNATE IMMUNE
RESPONSE. WE EXAMINED WHETHER PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS OR ITS IMMUNODOMINANT
ANTIGEN GP43 CAN MODULATE IN VITRO TLR2 AND TLR4 EXPRESSION AND TRIGGER CYTOKINE
PRODUCTION BY HUMAN MONOCYTES. MONOCYTES FROM HEALTHY INDIVIDUALS WERE INCUBATED
WITH GP43, LYPOPOLYSACCHARIDE (LPS) OR HEAT-KILLED YEAST FORMS OF P. BRASILIENSIS IN A
RATIO OF 50 MONOCYTES PER FUNGAL CELL (PB18) AT 37OC FOR 4H AND 18H. THE EXPRESSION OF
TLR2 AND TLR4 ON MONOCYTE SURFACE, AND TNF-ALPHA, IL-10 AND IL-12P40 PRODUCTION
WERE DETERMINED BY FLOW CYTOMETRY AND ELISA RESPECTIVELY. THE RESULTS SHOWED THAT
MONOCYTE STIMULATION WITH LPS OR PB18 PROMOTED UP-REGULATION OF THE TLR2 AND TLR4
EXPRESSION ON MONOCYTE SURFACE IN RELATION TO THE NON-STIMULATED CELLS AT BOTH 4H AND
18H OF CULTURE, AND INDUCED HIGHER LEVELS OF TNF-ALPHA, IL-10 AND IL-12P40 MAINLY AT
18H OF CULTURE. ON THE OTHER HAND, HIGH TLR4 AND LOW TLR2 EXPRESSION WERE ELICITED
BY GP43 AT 4H OF CULTURE, ASSOCIATED WITH HIGHER LEVELS OF TNF-ALPHA. HOWEVER, AFTER
18H A CHANGE TO HIGH TLR2 AND LOW TLR4 EXPRESSIONS WAS FOLLOWED BY ELEVATED LEVELS
OF IL-10 AND IL-12P40. THESE RESULTS SUGGEST THAT GP43 MIGHT INDUCE AN IMBALANCE
BETWEEN PRO- AND ANTI-INFLAMMATORY RESPONSES IN FUNGAL-MONOCYTE INTERACTIONS BY A
MODULATORY EFFECT ON TLR PATHWAY. AS TNF-ALPHA MAY BE INVOLVED IN THE PATHOGENESIS
OF PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS, THE REGULATORY EFFECT INDUCED BY GP43, VIA UPREGULATION OF
TLR2 EXPRESSION AND IL-10 PRODUCTION, CAN BE IMPORTANT TO PROTECT AGAINST TISSUE INJURY
WHICH IS DESCRIBED IN THIS MYCOSIS. |
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Autor : |
ERNESTO AUGUSTO BUENO DA FONSECA LIMA |
Orientador : |
PROFA. DRA. CLÁUDIA PIO FERREIRA |
Programa : |
Biometria |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE MODELOS
MATEMÁTICOS PARA O CONTROLE DA DIAPHORINA CITRI VIA
MANEJO INTEGRADO E ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA
TEMPERATURA SOBRE A DINÂMICA POPULACIONAL DE TALITROIDES TOPITOTUM |
Palavras-chave : |
DIAPHORINA CITRI; MODELOS MATEMÁTICOS; TAMARIXIA
RADIATA; TALITROIDES TOPITOTUM |
Defesa : |
06/04/10 |
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Resumo : |
A MODELAGEM ECOLÓGICA É UMA FERRAMENTA IMPORTANTE PARA A INVESTIGA
ÇÃO DE PADRÕES DE COMPORTAMENTO DINÂMICO EM POPULAÇÕES, INTERAÇÕES TRÓFICAS E RELAÇÕES ENTRE POPULAÇÕES E MEIO AMBIENTE, PRINCIPALMENTE PORQUE OS PADRÕES ECOLÓGICOS QUE REFLETEM TENDÊNCIAS DE OSCILAÇÃO POPULACIONAL MUITAS VEZES NÃO SÃO CLARAMENTE VISÍVEIS SEM INSTRUMENTOS ANALÍTICOS, COMO OS MODELOS ECOLÓGICOS. DESSA FORMA, A MODELAGEM ECOLÓGICA EXERCE UM PAPEL FUNDAMENTAL NA DESCRIÇÃO E ENTENDIMENTO DE PROCESSOS DEMOGRÁFICOS IMPORTANTES PARA A DINÂMICA POPULACIONAL. OS MODELOS ECOLÓGICOS, ALÉM DE TORNAREM POSSÍVEL A VISUALIZAÇÃO DE PADRÕES ECOLÓGICOS, PODEM TAMBÉM REVELAR PADRÕES DE PERSISTÊNCIA POPULACIONAL NOS DIVERSOS SISTEMAS TRÓFICOS, INCLUINDO AS RELAÇÕES PRESA-PREDADOR OU HOSPEDEIRO-PARASITÓIDE. UM BOM MODELO DEVE SER SIMPLES SEM QUE HAJA PREJUÍZO DE SUA PREDIÇÃO OU DO ENTENDIMENTO DO PROBLEMA E PARAMETRIZÁVEL, COM PARÂMETROS QUE POSSAM SER OBTIDOS (PELO MENOS BOA PARTE DELES) A PARTIR DE DADOS DE CAMPO E/OU LABORATORIAIS.
ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVOS: (1) DISCUTIR O EFEITO DA TEMPERATURA NA DINÂMICA POPULACIONAL DO ANFÍPODE TALITROIDES TOPITOTUM E SEU POSSÍVEL USO COMO BIOMONITOR DAS ATIVIDADES HUMANAS NAS FLORESTAS; (2) DESCREVER A DINÂMICA POPULACIONAL DE DIAPHORINA CITRI E SEU PARASITÓIDE TAMARIXIA RADIATA E ANALISAR A APLICAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP).
OS DOIS PROBLEMAS BIOLÓGICOS ESCOLHIDOS SÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA E ATUAIS, SENDO QUE O PRIMEIRO ESTUDA A PERSISTÊNCIA E ABUNDÂNCIA DE UMA POPULAÇÃO DE ANFÍPODE ATRAVÉS DO ESTUDO DOS FATORES QUE INFLUENCIAM A EVOLUÇÃO TEMPORAL DESTA ESPÉCIE, COM ENFOQUE NA IMPORTÂNCIA DA MESMA COMO BIOMONITOR E NO AQUECIMENTO GLOBAL, JÁ QUE OS PARÂMETROS RELACIONADOS À BIOLOGIA DA ESPÉCIE (TAXAS DE MORTALIDADE, RECRUTAMENTO E DESENVOLVIMENTO) DEPENDEM DA TEMPERATURA; JÁ O SEGUNDO PROBLEMA VISA REDUZIR A DENSIDADE POPULACIONAL DE UMA PRAGA A NÍVEIS ACEITÁVEIS ATRAVÉS DE MEDIDAS DE CONTROLE QUE COMBINAM O USO DE PESTICIDAS E CONTROLE BIOLÓGICO, COM O OBJETIVO DE DIMINUIR O IMPACTO CAUSADO PELOS PESTICIDAS SOB O AMBIENTE E MINIMIZAR O CUSTO DA APLICAÇÃO DESTE TIPO DE TÉCNICA PELO PRODUTOR. AS DUAS ESPÉCIES TRATADAS (TALITROIDES TOPITOTUM E DIAPHORINA CITRI) SÃO INVERTEBRADOS COM UM RÁPIDO CRESCIMENTO POPULACIONAL E COM GRANDE INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS (TEMPERATURA, UMIDADE, CHUVA) EM SEU CICLO DE VIDA. AS QUESTÕES QUE SURGEM DO PONTO DE VISTA ECOLÓGICO, ECONÔMICO E, A QUANTIDADE DE DADOS EXPERIMENTAIS E DE CAMPO RELACIONADA AOS DOIS PROBLEMAS MOTIVA O ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE MODELOS MATEMÁTICOS, OS QUAIS POSSIBILITAM A REALIZAÇÃO RÁPIDA DE EXPERIMENTOS COMPUTACIONAIS” EM SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS MOTIVADAS POR QUESTÕES REAIS.
PARA MELHOR DISTINÇÃO DOS TEMAS DISCUTIDOS NESTE TRABALHO, DIVIDIU SE ESSA DISSERTAÇÃO EM PARTE A E PARTE B. NA PARTE A, TEM-SE INICIALMENTE UMA DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DE T. TOPITOTUM E UM BREVE HISTÓRICO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES NÃO-NATIVAS. EM SEGUIDA DESCREVE-SE O MODELO MATEMÁTICO DESENVOLVIDO E INVESTIGA-SE A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO DA DINÂMICA DA POPULAÇÃO DE T. TOPITOTUM. ANALISAM-SE AS ESTRATÉGIAS REPRODUTIVAS ADOTADAS POR ESSE ANFÍPODE E O IMPACTO DO AUMENTO DA TEMPERATURA SOBRE A ABUNDÂNCIA DESSA ESPÉCIE. OS RESULTADOS OBTIDOS PELAS SIMULAÇÕES INDICAM QUE OS PICOS DE REPRODUÇÃO
NO VERÃO, DEVIDO AO AUMENTO DA TEMPERATURA, SÃO ESSENCIAIS PARA A SOBREVIVÊNCIA DA ESPÉCIE E QUE O AUMENTO DA TEMPERATURA É BENÉFICO PARA A ESPÉCIE INVASORA.
NA PARTE B, APRESENTA-SE UMA REVISÃO DE LITERATURA DOS MODELOS DE MIP
E EM SEGUIDA TEM-SE A DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DE D. CITRI, IMPORTANTE PRAGA DA LARANJA POR SER O VETOR DO CAUSADOR DO “GREENING”, E DE SEU PARASITÓIDE TAMARIXIA RADIATA. FINALMENTE, DESENVOLVEM-SE TRÊS MODELOS MATEMÁTICOS PARA A INTERAÇÃO ENTRE AS DUAS POPULAÇÕES: O PRIMEIRO SEM A APLICAÇÃO DO MIP, O SEGUNDO COM A APLICAÇÃO DE MIP E O TERCEIRO COM APLICAÇÃO DO MIP E ESTRUTURA ESPACIAL. OS RESULTADOS OBTIDOS INDICAM QUE O NÍVEL DE CONTROLE DA PRAGA PODE SER ALTERADO EM FAVOR DO PRODUTOR E QUE ESTRATÉGIAS DE CONTROLE PERIÓDICAS PODEM SER APLICADAS, QUANDO O INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES DO MIP E, A QUANTIDADE DE PESTICIDAS E PARASITÓIDES LIBERADOS FOREM PREVIAMENTE CONHECIDAS. O MODELO ESPACIAL MOSTRA QUE O INTERVALO ENTRE A APLICAÇÃO DO MIP É SOBRESTIMADO PELO MODELO NÃO ESPACIAL E QUE AS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE PODEM SER OTIMIZADAS ATRAVÉS DESTES MODELOS, POR EXEMPLO, DIRECIONANDO A BUSCA E CONTROLE DA PRAGA PARA A FRONTEIRA DOS TALHÕES.
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Autor : |
ESTER SIQUEIRA CAIXETA |
Orientador : |
JOSÉ BURATINI JUNIOR |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO DE FATORES SECRETADOS PELO OÓCITO
(FSOS) E SEUS RECEPTORES DURANTE A MATURAÇÃO IN VITRO (MIV)
BOVINA E AÇÕES NO CONTROLE DA EXPANSÃO DO CUMULUS |
Palavras-chave : |
EXPANSÃO DO CUMULUS; FATORES EGF-LIKE; FATORES SECRETADOS PELO OÓCITO;
MATURAÇÃO IN VITRO. |
Defesa : |
06/02/12 |
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Resumo : |
O OÓCITO PARTICIPA ATIVAMENTE DOS MECANISMOS REGULADORES DA MATURAÇÃO DO COMPLEXO
CUMULUS-OÓCITO (COC) VIA SECREÇÃO DE FATORES PARÁCRINOS. A PROTEÍNA MORFOGÊNICA ÓSSEA 15
(BMP15) E O FATOR DE CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO 9 (GDF9) TÊM CONCENTRADO A MAIOR PARTE DA
ATENÇÃO DIRECIONADA AOS FATORES SECRETADOS PELO OÓCITO (FSO) E TÊM SIDO ASSOCIADOS COM A
MELHORA NA COMPETÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO COC. EM ADIÇÃO, RECENTEMENTE,
DETECTAMOS A EXPRESSÃO DE FATORES DE CRESCIMENTO FIBROBLÁSTICO (FGFS) NO OÓCITO E SEUS
RECEPTORES NAS CÉLULAS DO CUMULUS (FGF10 E SEUS RECEPTORES FGFR1B E 2B; FGF8 E 17 E SEUS
RECEPTORES FGFR2C E 3C), SUGERINDO O ENVOLVIMENTO DO SISTEMA FGF NA REGULAÇÃO DA
DIFERENCIAÇÃO DAS CÉLULAS DO CUMULUS. O PRESENTE TRABALHO INVESTIGOU A REGULAÇÃO DA
EXPRESSÃO DO RNAM DE FSOS (BMP15, GDF9, FGF8, FGF10 E FGF17) E SEUS RECEPTORES,
BEM COMO DE MEMBROS DA FAMÍLIA DE FATORES DE CRESCIMENTO EPIDERMAL (EGF)-LIKE
[AMPIREGULINA (AREG), EPIREGULINA (EREG) E BETACELULINA (BTC)] DURANTE A MATURAÇÃO IN
VITRO (MIV) BOVINA ESTIMULADA PELO FSH. O FSH ESTIMULOU A EXPRESSÃO DO FGFR2C,
FGFR3C, FGFR1B, ALK6, AREG E EREG NAS CÉLULAS DO CUMULUS DURANTE A MIV. A
EXPRESSÃO DO RNAM DO FGF8 E FGF17, MAS NÃO DA BMP15, GDF9 E FGF10 DIMINUIU NO
OÓCITO DURANTE A MIV. EM ADIÇÃO FORAM INVESTIGADAS ESPECIFICAMENTE AS AÇÕES DA BMP15 E
DO FGF10 SOBRE A EXPANSÃO DO CUMULUS E EXPRESSÃO GÊNICA DE MEMBROS DA FAMÍLIA
DESINTEGRINA E METALOPROTEINASES (ADAM10 E ADAM17), MEMBROS DA FAMÍLIA DOS FATORES
EGF-LIKE (AREG, EREG E BTC) E DE GENES SABIDAMENTE ENVOLVIDOS NO CONTROLE DA EXPANSÃO
DO CUMULUS [CICLOOXIGENASE 2 (COX2), HIALURONA SINTETASE 2 (HAS2), PROTEÍNA INDUTORA DO
FATOR DE NECROSE TUMORAL 6 (TSG6) E PENTRAXINA 3 (PTX3)]. A BMP15 E O FGF10 AUMENTARAM
A PORCENTAGEM DE COCS COMPLETAMENTE EXPANDIDOS. EM ADIÇÃO, A BMP15 AUMENTOU A
EXPRESSÃO DO RNAM DA ADAM10, ADAM17, AREG, EREG, HAS2, COX2, PTX3 E TSG6.
O FGF10 NÃO ALTEROU A EXPRESSÃO DOS FATORES EGF-LIKE, MAS AUMENTOU A EXPRESSÃO DO RNAM
DA COX2, PTX3 E TSG6. EM SÍNTESE, O FSH ESTIMULA EXPRESSÃO DE RECEPTORES PARA
IMPORTANTES FSOS NAS CÉLULAS DO CUMULUS, ASSIM COMO DOS FATORES EGF-LIKE (AREG E
EREG). A BMP15 E O FGF10 INTENSIFICAM A EXPANSÃO DO CUMULUS DURANTE A MIV POR
DIFERENTES MECANISMOS. ENQUANTO O FGF10 ESTIMULOU RAPIDAMENTE A COX2 E SUBSEQUENTEMENTE A PTX3 E TGS6 SEM ALTERAR A EXPRESSÃO DOS EGF-LIKE E DAS ADAMS, O
AUMENTO NA EXPRESSÃO DA COX2, PTX3, TSG6 E HAS2 INDUZIDO PELA BMP15 FOI OBSERVADO
APÓS OU EM ASSOCIAÇÃO COM O AUMENTO NA EXPRESSÃO DA ADAM10, ADAM17, AREG E
EREG. ESTAS OBSERVAÇÕES SUGEREM QUE A BMP15 ESTIMULA A EXPRESSÃO DOS GENES INDUTORES DA
EXPANSÃO VIA MEMBROS DA FAMÍLIA EGF-LIKE, ENQUANTO O FGF10 PARECE ATUAR MAIS DIRETAMENTE
SOBRE A COX2. |
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Autor : |
EZILDA JACOMASSI |
Orientador : |
SILVIA RODRIGUES MACHADO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
MORFOANATOMIA E HISTOQUÍMICA DE ÓRGÃOS VEGETATIVOS E REPRODUTIVOS
DE BROSIMUM GAUDICHAUDII TRÉCUL (MORACEAE)
EZILDA JACOMASSI
BOTUCATU - SP
- 2006 -
TESE APRESENTADA AO INSTITUTO DE
BIOCIÊNCIAS, CAMPUS DE BOTUCATU,
UNESP, PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE
DOUTOR EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
(BOTÂNICA), AC: MORFOLOGIA E
DIVERSIDADE VEGETAL
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Palavras-chave : |
BROSIMUM GAUDICHAUDII; CERRADO; EMBRIÃO;
FRUTO; INFLORESCÊNCIA; LATICÍFERO; MORFOLOGIA; PLÂNTULA; SEMENTE |
Defesa : |
21/07/06 |
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Resumo : |
O cerrado brasileiro, em termos de dimensão, representa o segundo maior bioma nacional
com uma riquíssima flora medicinal. No entanto, a maioria das espécies ainda carece de estudos,
considerando-se o número de espécies existentes. Entre as espécies medicinais mais utilizadas e
industrialmente exploradas, destaca-se Brosimum gaudichaudii Trécul (Moraceae), conhecida
popularmente como mamacadela. Amplamente distribuída no país, B. gaudichaudii é uma árvore de
pequeno porte com produção abundante de látex, cuja casca do caule e raiz é empregadas no tratamento
do vitiligo. Estas partes da planta apresentam duas furanocumarinas, o bergapteno e psoraleno,
responsáveis pela ação farmacológica da espécie. Apesar de tratar-se de uma espécie tão comum nos
cerrados brasileiros, com grande valor na medicina tradicional e na indústria de medicamentos, poucos
trabalhos relacionados aos estudos botânicos são encontrados em literatura. Desta forma, considerando a
importância, somada a escassez de trabalhos literários, o objetivo deste estudo foi caracterizar a
morfologia, a anatomia e a histoquímica dos órgãos vegetativos e reprodutivos de B. gaudichauddi. O
material botânico foi coletado na Estação Ecológica do Cerrado de Campo Mourão, região noroeste do
Paraná, e posteriormente processado segundo as técnicas usuais para anatomia, histoquímica e ultraestrutrura
vegetal. B. gaudichaudii apresenta embrião do tipo total e invaginado e plântula criptohipogéia;
o sistema radicular do tirodendro é composto por raiz primária nem sempre desenvolvida
quando então outras raízes, originadas provavelmente do hipocótilo, apresentam maior porte. As raízes
gemíferas são longas, plagiotrópicas, originando ramos aéreos, situando-se aproximadamente entre 10 a
30 cm de profundidade, onde as de maior diâmetro constituem o principal ou único sistema radicular de
manutenção e crescimento dos ramos caulinares. Estas raízes apresentam periderme com súber formado
por várias camadas que se destacam facilmente ao serem manuseadas. O floema secundário é bastante
desenvolvido em relação ao xilema, sendo também facilmente destacado quando manipulado, otimizando
a coleta para fins terapêuticos, uma vez que este tecido constitui a parte mais utilizada. O caule e a folha
apresentam epiderme unisseriada com grande densidade de tricomas tectores unicelulares e tricomas
glandulares peltados. As inflorescências são captadas, globosas, pedunculadas, pendentes,
predominantemente aos pares nas axilas foliares e recobertas por brácteas peltadas densamente pilosas.
As flores masculinas são constituídas de apenas um estame envolvido por bractéolas. Cada inflorescência
possui uma flor feminina representada por um pistilo com ovário ínfero composto de cinco carpelos,
entretanto um só se desenvolve. É comum a presença de dois óvulos no lóculo desenvolvido; entretanto
somente um se desenvolverá em semente. O óvulo é pêndulo, hemianátropo, bitegumentado apenas na
região micropilar. No fruto maduro, as brácteas permanecem pouco alteradas com perda parcial da
pilosidade e ao dissecá-lo, identificam-se partes distintas: polpa, porção vascularizada, endocarpo,
tegumento membranáceo e embrião. O tecido parenquimático da polpa apresenta muitos espaços
intercelulares, repletos de conteúdo aquoso. O endocarpo é esclerificado e encontra-se bem diferenciado
no fruto maduro. Os laticíferos ocorrem em todos os órgãos e são do tipo não-articulado ramificado. O
látex foi observado, com certa freqüência, no interior dos elementos de vasos do sistema radicular.
Idioblastos fenólicos estão distribuídos por todas as partes analisadas. Nos laticíferos de todos os órgãos
analisados, a reação para os compostos fenólicos mostrou-se negativa, e positiva para substâncias
lipídicas. Os resultados deste trabalho poderão subsidiar o controle de qualidade da droga vegetal
empregada em escala industrial. |
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Autor : |
FABIA PRATES DE OLIVEIRA |
Orientador : |
EDISLANE BARREIROS DE SOUZA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
FILOGENIA DE PSITACIDEOS (AVES, PSITTACIFORMES):
ESTUDO BASEADO EM SEQUÊNCIAS MITOCONDRIAL E
EM COMPORTAMENTO DE AUTOLIMPEZA. |
Palavras-chave : |
COMPORTAMENTO |
Defesa : |
11/12/06 |
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Resumo : |
As aves da ordem psittaciformes estão distribuídas pela zona
tropical do globo de onde se irradiam à áreas subtropicais e até frias
como a Patagônia. A sistemática dos psitacídeos é ainda pouco
esclarecida.
Apesar da grande variedade de cores e formas, os psitacídeos
constituem um grupo bastante homogêneo e esta é uma das razões
para sua sistemática ser controvertida.
Existem fósseis mal respresentados no baixo Terciário da Europa e
no Pleistoceno no Brasil e por ser um grupo tão antigo é difícil
especular qualquer filogenia. Atualmente, muitos estudos de
filogenia molecular e estudos de estrutura de populações têm sido
realizados com base na determinação de DNA mitocondrial.
O presente trabalho envolve um estudo baseando-se em seqüências
de genes mitocondriais e comportamento de autolimpeza com o
objetivo de fornecer dados que possam contribuir para a filogenia de
psitacídeos neotropicais das seguintes espécies: Amazona aestiva,
Ara ararauna, Aratinga auricapilla, Aratinga jandaya, Aratinga
leocophthalmuis, Aratinga area, Aratinga cactorum, Nandayus
nenday, Guarouba guarouba, Orthophisittaca manilata, Diopsittaca
nobilis e Pionus menstruus. |
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Autor : |
FABIANA AKEMI KUDO |
Orientador : |
MARCOS GOMES NOGUEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL LONGITUDINAL DAS ASSOCIAÇÕES
ZOOBENTÔNICAS NO RESERVATÓRIO DE ROSANA (RIO
PARANAPANEMA, SP/PR) E NAS LAGOAS MARGINAIS
ASSOCIADAS, E ANÁLISE TOXICOLÓGICA DA ÁGUA E DO
SEDIMENTO
FABIANA AKEMI KUDO |
Palavras-chave : |
Reservatório de Rosana; Rio Paranapanema; Sedimentos;
Toxicidade, Zoobentos |
Defesa : |
22/02/07 |
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Resumo : |
O presente estudo procurou caracterizar a distribuição espacial longitudinal e
temporal da comunidade de macroinvertebrados bentônicos do reservatório de
Rosana, último da série em cascata do rio Paranapanema (SP/PR), bem como a
estrutura da comunidade das lagoas marginais associadas. Os trabalhos de
campo ocorreram em janeiro e julho de 2005 (período chuvoso e seco,
respectivamente). Foram estabelecidos seis pontos de amostragem ao longo dos
90 Km do canal principal do reservatório, e também um ponto em cada uma das
quatro lagoas marginais estudadas. In situ, foram medidas a profundidade, a
transparência da água (disco de Secchi), a temperatura, o pH, a concentração de
oxigênio dissolvido e a condutividade elétrica. Em cada ponto amostrado, foram
coletadas quatro amostras de sedimento com draga Van Veen, sendo uma
destinada à análise do sedimento (textura granulométrica, porcentagens de água e
de matéria orgânica e concentrações de nitrogênio total e de fósforo total) e as
demais destinadas à análise dos macroinvertebrados bentônicos (composição,
abundância e diversidade). Entre os períodos estudados houve uma marcada
diferença nas variáveis ambientais, o que foi evidenciado pela análise de
componentes principais. Também foi possível detectar a formação de um
gradiente ao longo do eixo longitudinal do reservatório, principalmente em função
da textura granulométrica. Com relação à fauna estudada, notou-se um
predomínio do bivalve invasor Corbicula fluminea sobre os demais taxa
encontrados ao longo de todo o reservatório. A família Chironomidae (Diptera)
também apresentou elevada abundância, sendo que Coelotanypus e
Djalmabatista pulcher foram bastante representativos ao longo do reservatório. As
lagoas marginais apresentaram elevados valores de riqueza e diversidade quando
comparadas ao reservatório. Através da análise de correspondência efetuada com
os dados de abundância dos taxa encontrados, também foi possível verificar que
as lagoas marginais são ambientes mais estáveis que o reservatório, por
apresentarem uma menor amplitude de variação na composição faunística,
quando comparados os dois períodos de estudo. |
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Autor : |
FABIANA ALVES DE ALMEIDA |
Orientador : |
PROF. ADJ. ALESSANDRO FRANCISCO TALAMINI DO AMARANTE |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA A ANTI-HELMÍNTICOS DE ISOLADOS DE
HAEMONCHUS CONTORTUS E TRICHOSTRONGYLUS COLUBRIFORMIS ORIUNDOS DE
OVINOS. |
Palavras-chave : |
ALBENDAZOL; IVERMECTINA; LEVAMISOL; MOXIDECTINA; RESIS-TÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA |
Defesa : |
26/10/09 |
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Resumo : |
O ESTUDO TEVE POR OBJETIVO DETERMINAR O GRAU DE EFICÁCIA DA LEVAMISOL, ALBENDAZOL, IVERMECTINA, MOXIDECTINA, CLOSANTEL E TRICLORFON EM ISOLADOS DE HAEMONCHUS CONTORTUS E TRICHOSTRONGYLUS COLUBRIFORMIS. QUARENTA E DOIS CORDEIROS DA RAÇA SANTA INÊS, COM TRÊS MESES DE IDADE, FORAM INFECTADOS ARTIFICIALMENTE COM 4000 LARVAS INFECTANTES (L3) DE H. CONTORTUS E 4000 L3 DE T. COLUBRIFORMIS. OS ANIMAIS FORAM SEPARADOS EM SETE GRUPOS, COM SEIS ANIMAIS CADA, OS QUAIS RECEBERAM OS SEGUINTES TRATAMENTOS: GRUPO 1 – CONTROLE, SEM TRATAMENTO; GRUPO 2 - MOXIDECTINA INJETÁVEL (0,2 MG/KG DE PESO VIVO (PV), CYDECTIN®, FORT DODGE), GRUPO 3 - CLOSANTEL VIA ORAL (10 MG/KG DE PV, ZULETEL®, LABORATÓRIO MICROSULES) GRUPO 4 – TRICLORFON VIA ORAL (100 MG/KG DE PV, NEGUVON®, BAYER); GRUPO 5 – FOSFATO DE LEVAMISOL INJETÁVEL (4,7 MG/KG DE PV, RIPERCOL®, FORT DODGE), GRUPO 6 - ALBENDAZOL VIA ORAL (5,0 MG/KG DE PV, VALBAZEN®, PFIZER) E O GRUPO 7- TRATADO COM IVERMECTINA INJETÁVEL (0,2 MG/KG DE PV, IVOMEC® , MERIAL). A VIA DE ADMINISTRAÇÃO E A DOSAGEM EMPREGADA FORAM REALIZADAS DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE. AMOSTRAS DE FEZES FORAM COLETADAS NO DIA DO TRATAMENTO, TRÊS, SETE, 10 E 14 DIAS APÓS, PARA A REALIZAÇÃO DE CONTAGEM DE OVOS POR GRAMA DE FEZES (OPG) E CULTURA DE FEZES PARA OBTENÇÃO E POSTERIOR IDENTIFICAÇÃO DAS L3. OS ANIMAIS FORAM SACRIFICADOS 14 DIAS APÓS O TRATAMENTO PARA OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS VERMES PRESENTES NO ABOMASO E NO INTESTINO DELGADO. A EFICÁCIA DOS TRATAMENTOS FOI CALCULADA A PARTIR DA MÉDIA ARITMÉTICA DO OPG OU NÚMERO TOTAL DE VERMES ENCONTRADOS NOS GRUPOS TRATADOS EM COMPARAÇÃO COM OS VALORES DO GRUPO CONTROLE. AS REDUÇÕES PERCENTUAIS DAS CARGAS PARASITÁRIAS DE H. CONTORTUS FORAM DE 17% PARA O ALBENDAZOL, 10% PARA O LEVAMISOL, 45% PARA MOXIDECTINA, 20% PARA IVERMECTINA, 23% PARA O CLOSANTEL E 73% PARA O TRICLORFON E PARA T. COLUBRIFORMIS A REDUÇÃO FOI DE 19% PARA O ALBENDAZOL, 28% PARA A IVERMECTINA, 82% PARA A MOXIDECTINA E 0% PARA O LEVAMISOL, CLOSANTEL E TRICLORFON. A REDUÇÃO PERCENTUAL DE OVOS POR GRAMA DE FEZES (R-OPG) NÃO FOI EFICAZ PARA A DETECÇÃO DA RESISTÊNCIA, OS DADOS DEMONSTRAM QUE O H. CONTORTUS FOI RESISTENTE A TODOS OS ANTI-HELMÍNTICOS, O MESMO NÃO FOI ENCONTRADO NO ISOLADO DE T. COLUBRIFORMIS QUE SE MOSTROU SUSCEPTÍVEL AO CLOSANTEL, LEVAMISOL, MOXIDECTINA E IVERMECTINA. COMPARADO AO GRUPO CONTROLE, AS FÊMEAS DE T. COLUBRIFORMIS APRESENTARAM REDUÇÃO SIGNIFICATIVA (P< 0,05) NO NÚMERO MÉDIO DE OVOS NO ÚTERO APÓS 14 DIAS DO TRATAMENTO COM ALBENDAZOL, TRICLORFON, LEVAMISOL E MOXIDECTINA. NÃO FOI OBSERVADA REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DO NÚMERO DE OVOS NO ÚTERO DAS FÊMEAS DE H. CONTORTUS DOS GRUPOS TRATADOS EM
RELAÇÃO AO GRUPO CONTROLE. OS ISOLADOS DE H. CONTORTUS E T. COLUBRIFORMIS ESTUDADOS SE MOSTRARAM RESISTENTES A TODOS OS ANTI-HELMÍNTICOS TESTADOS. |
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Autor : |
FABIANA MARCONSINI |
Orientador : |
PROF. DR. FRANCISCO EDUARDO MARTINEZ |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DA SEPARAÇÃO MATERNA E DO
ALCOOLISMO SOBRE A VESÍCULA SEMINAL E A
GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO DE RATOS UCH
(BEBEDORES VOLUNTÁRIOS DE ETANOL A 10%) |
Palavras-chave : |
ETANOL; GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO; RATOS UCH; SEPARAÇÃO
MATERNA; VESÍCULA SEMINAL |
Defesa : |
13/02/09 |
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Resumo : |
EXPERIÊNCIAS ADVERSAS NA INFÂNCIA ESTÃO ASSOCIADAS AO ABUSO DE ÁLCOOL E DE OUTRAS
DROGAS NA ADOLESCÊNCIA E NA VIDA ADULTA. CRIANÇAS E ADOLESCENTES MALTRATADOS MANIFESTAM
DISTÚRBIOS DO SISTEMA BIOLÓGICO DE RESPOSTA AO ESTRESSE. A EXPOSIÇÃO CRÔNICA A FATORES
ESTRESSANTES AUMENTA A ATIVIDADE DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL (HHA) E,
CONCOMITANTEMENTE, REDUZ A ATIVIDADE DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GÔNADA (HHG). ASSIM,
SABE-SE QUE ESTRESSES SOCIAIS E AMBIENTAIS PRODUZEM OS EFEITOS DELETÉRIOS NA FUNÇÃO
REPRODUTIVA. NO ENTANTO, A MAIOR PARTE DOS TRABALHOS RELACIONANDO OS EFEITOS DELETÉRIOS DO
ESTRESSE SOBRE AS FUNÇÕES REPRODUTIVAS MASCULINAS ESTÁ DIRECIONADA PARA A INVESTIGAÇÃO DE
HORMÔNIOS, RAROS SÃO OS RELATOS SOBRE AOS EFEITOS DO ESTRESSE SOBRE A VESÍCULA SEMINAL E
GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO. POUCO É CONHECIDO SOBRE A COMPLEXA RELAÇÃO ENTRE O ESTRESSE, O
ALCOOLISMO E AS ALTERAÇÕES DOS GENITAIS MASCULINOS. CONSIDERANDO AS LINHAGENS DE RATOS
UCH, O CONHECIMENTO DA ALTERAÇÃO DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-TESTÍCULO E ESTRESSE DURANTE
A SELEÇÃO DAS LINHAGENS UCH, DESPERTOU-SE INTERESSE NA INVESTIGAÇÃO DO ESTRESSE NEONATAL
SOBRE A VESÍCULA SEMINAL E GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO DESTAS LINHAGENS, JÁ QUE AS ALTERAÇÕES
MORFOFISIOLÓGICAS SOBRE OS SISTEMAS GENITAIS MASCULINO E FEMININO FORAM CONFIRMADAS.
ALÉM DO QUE, MUITOS FATORES OBSERVADOS NO ALCOÓLICO PODEM SER FRUTOS DO ESTRESSE VIVIDO
PRECOCEMENTE, OS QUAIS PODEM ESTAR POTENCIALIZADOS OU NÃO NO HOMEM ADULTO. DESSA
FORMA, O PRESENTE TRABALHO PROPÕE INVESTIGAR E AVALIAR SE HÁ INTERAÇÃO ENTRE A SEPARAÇÃO
MATERNA E O ALCOOLISMO SOBRE A ESTRUTURA DA VESÍCULA SEMINAL E GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO DE
RATOS MACHOS UCH. METODOLOGIA: AVALIAÇÃO HORMONAL DAS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE
TESTOSTERONA E CORTICOSTERONA, ANÁLISE ESTRUTURAL, MORFOMÉTRICA, DA PROLIFERAÇÃO CELULAR DA
VESÍCULA SEMINAL E GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO E IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA PROTEÍNA P63 E
RECEPTORES DE ANDRÓGENOS. A SEPARAÇÃO MATERNA ALTERA A ESTRUTURA EPITELIAL DA VESÍCULA
SEMINAL E GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO E AS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE TESTOSTERONA E
CORTICOSTERONA. CONCLUI-SE QUE HÁ INTERAÇÃO ENTRE A SEPARAÇÃO MATERNA E A INGESTÃO DE
ETANOL SOBRE A VESÍCULA SEMINAL E GLÂNDULA DE COAGULAÇÃO, ATUANDO SOBRE OS EIXOS HHG E
HHA, PODENDO LEVAR A POTENCIALIZAÇÃO DAS RESPOSTAS SOBRE A REPRODUÇÃO. |
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Autor : |
FABIANO CARLOS PAIXÃO |
Orientador : |
JOSÉ RICARDO DE ARRUDA MIRANDA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
UTILIZAÇÃO DE MAGNETORRESISTOR NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TÉCNICAS PARA APLICAÇÕES EM GASTROENTEROLOGIA |
Palavras-chave : |
BIOSSUSCEPTOMETRIA; GASTROENTEROLOGIA; MAGNETISMO; MAGNETORRESISTOR; SONDA NASOENTERAL |
Defesa : |
16/10/09 |
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Resumo : |
... |
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Autor : |
FÁBIO CRUZ MOLEIRO |
Orientador : |
CLELIA AKIKO HIRUMA LIMA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIULCEROGÊNICA DOS
EXTRATOS E FRAÇÕES DAS FOLHAS DE Mouriri elliptica Mart.
(MELASTOMATACEAE) E Byrsonima basiloba A. Juss.
(MALPIGHIACEAE) |
Palavras-chave : |
MOURIRI ELLIPTICA; BYRSONIMA BASILOBA; ETNOFARMACOLOGIA; GASTROPROTEÇÃO;PLANTAS MEDICINAIS. |
Defesa : |
20/04/07 |
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Resumo : |
A partir da indicação popular de espécies do gênero Mouriri e Byrsonima para
gastrites e distúrbios do trato gastrointestinal, foram realizados experimentos para a
avaliação da atividade gastroprotetora, cicatrizante e tóxica do extrato metanólico das
folhas de Mouriri elliptica (manapuçá) (EMME) e Byrsonima basiloba (murici-de-ema)
(EMBB). As frações derivadas destes extratos (fração acetato de etila de M. elliptica -
FAEME e fração aquosa de Byrsonima basiloba FABB) também tiveram sua ação
gastroprotetora avaliada, assim como o comportamento destas frente à expressão de
PGE2 pela mucosa gástrica. Após a comprovação dos efeitos gastroprotetores de ambas
espécies em modelos experimentais de indução de lesões gástricas por etanol
acidificado, etanol absoluto, e piroxicam (p < 0,05), os estudos foram direcionados no
intuito de se caracterizar os mecanismos de ação envolvidos. Assim, ambos os extratos
apresentaram atividade gastroprotetora relacionada com os grupamentos sulfidrílicos,
sendo que o EMBB também exerce proteção mediada pelo óxido nítrico. A
gastroproteção conferida pelos extratos também agiu de maneira independente do efeito
anti-secretório e também sem causar alterações na velocidade do trânsito intestinal. Na
análise imunohistoquímica, o EMME estimula a proliferação celular na região de
regeneração e a expressão de COX2, enquanto que o EMBB atua aumentando a
angiogênese. No modelo de etanol absoluto, a FAEME conferiu uma dose efetiva 5
vezes menor que a do seu precursor EMME (50 e 250 mg/Kg respectivamente). Para a
FABB, a menor dose efetiva foi de 200 mg/Kg contra 500 mg/Kg do EMBB neste
mesmo modelo experimental. As frações também foram capazes de melhorar a
expressão de PGE2 na mucosa gástrica (no entanto sem significância estatística). Porém,
a expressão de PGE2 foi revertida no caso da FABB pela prévia administração de uma
DAINE. Substâncias polifenólicas (principalmente flavonóides) parecem estar
diretamente envolvidas com as ações farmacológicas encontradas para as 2 espécies
vegetais. Nenhuma alteração relevante nas análises de toxicidade foi encontrada.
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Autor : |
FABIO EDUARDO SEVERINO |
Orientador : |
IVAN DE GODOY MAIA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE UM GENE QUE CODIFICA
UMA ISOFLAVONA REDUTASE LIKE DE CAFÉ (Coffea arabica L.)
E ANÁLISE DE SUA REGIÃO PROMOTORA. |
Palavras-chave : |
COFFEA ARABICA L., ESTRESS; ISOFLAVONA REDUTASE LIKE, PCR
EM TEMPO REAL, PROMOTOR ORGÃO/TECIDO ESPECÍFICO |
Defesa : |
25/04/08 |
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Resumo : |
Sendo o café (Coffea arabica) um dos mais importantes produtos agrícolas do mundo,
o segmento cafeeiro é de grande relevância para o Brasil, que é o seu maior produtor mundial.
Doenças e pragas reduzem consideravelmente a produtividade da cultura e conseqüentemente,
as margens de lucro. Nesse contexto, a disponibilidade de promotores tecido-específicos,
responsáveis pela regulação de genes responsivos a estresses bióticos e abióticos, constitui
uma ferramenta fundamental para os programas de melhoramento genético do café visando o
incremento de resistência. Pensando nisso, o presente trabalho teve como objetivo realizar a
caracterização de um gene que codifica uma Isoflavona Redutase-Like em café (CaIRL), cuja
expressão é específica em folha e induzida por estresses, bem como do seu promotor. Para tal,
um cDNA cobrindo toda a região codificadora do gene CaIRL foi obtido por 3’RACE e sua
seqüência determinada. Uma análise filogenética foi empreendida e mostrou que a CaIRL
representa uma nova redutase específica de café. A quantificação da expressão desse gene em
folhas de café, via PCR em tempo real, revelou que mesmo é rápida e fortemente induzido
pelo fungo da ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix) e por danos mecânicos
realizados no limbo foliar. Uma análise de deleção do promotor CaIRL em plantas de tabaco
(Nicotiana tabacum) transgênicas demonstrou que a versão integral desse promotor (0.9 kb) é
capaz de garantir uma expressão basal do gene repórter, sendo a mesma induzida por estresse
mecânico. Por outro lado, uma expressão bastante reduzida do gene repórter, e não mais
induzida por estresse mecânico, foi observada nas plantas transformadas com a versão menor
do promotor (0.4 kb). A atividade do promotor CaIRL foi portanto bastante afetada pela
xvii
deleção efetuada, e uma possível explicação para esse fato está na ausência de elementos cisregulatórios
do tipo W-box na versão menor. |
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Autor : |
FÁBIO FERNANDES ROXO |
Orientador : |
PROF. DR. CLAUDIO DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE GÊNEROS DA SUBFAMÍLIA
NEOPLECOSTOMINAE (SILURIFORMES: LORICARIIDAE) COM BASE EM
SEQÜÊNCIAS DE DNA |
Palavras-chave : |
NEOPLECOSTOMINAE; DNA SEQUENCES; NEOTROPICAL; LORICARIIDS |
Defesa : |
25/02/10 |
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Resumo : |
ESTUDOS MORFOLÓGICOS E MOLECULARES DIRECIONADOS A INDIVÍDUOS DA FAMÍLIA
LORICARIIDAE, POPULARMENTE CONHECIDOS COM CASCUDOS, TÊM REVELADO INCERTEZAS NOS
PADRÕES DE RELACIONAMENTOS DE ALGUMAS DE SUAS SUBFAMÍLIAS. BASEADO NESTES
QUESTIONAMENTOS FOI REALIZADO UMA ANÁLISE FILOGENÉTICA INCLUINDO REPRESENTANTES DE
TODOS OS GÊNEROS DA SUBFAMÍLIA NEOPLECOSTOMINAE. TAL ANÁLISE, BASEADA EM MÁXIMA
PARCIMÔNIA, ANÁLISE BAYESIANA E ANÁLISE DE DISTANCIA GENÉTICA (NEIGHBOR-JOINING) FOI
EXECUTADA EM UMA MATRIZ DE 4676 CARACTERES COM SEQUÊNCIAS PARCIAIS DOS GENES COI,
CYTB, 16S RRNA, 12S RRNA E F-4 RETICULON. NESTA MATRIZ 1155 CARACTERES
APRESENTARAM-SE INFORMATIVOS NAS ANÁLISES DE PARCIMÔNIA. COMO GRUPOS EXTERNOS FORAM
UTILIZADAS AS ESPÉCIES HEMIPSILICHTHYS GOBIO E HEMIPSILICHTHYS PAPILATUS, SUBFAMÍLIA
DELTURINAE, AMOSTRAS DE HYPOSTOMUS NIGROMACULATUS (SUBFAMÍLIA HYPOSTOMINAE),
HYPOPTOPOMA INEXPECTATUM (SUBFAMÍLIA HYPOPTOPOMATINAE) E CORUMBATAIA CUESTAE
(SUBFAMÍLIA OTOTHYRINAE). SEGUNDO PROPOSTA RECENTE DE RELAÇÕES NA FAMÍLIA LORICARIIDAE
O GÊNERO PSEUDOTOCINCLUS FOI INCLUÍDO NAS ANÁLISES. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE A
SUBFAMÍLIA NEOPLECOSTOMINAE É MONOFILÉTICA, COM SUA ATUAL COMPOSIÇÃO, INCLUINDO
PSEUDOTOCINCLUS. TRÊS SUBGRUPOS FORAM RECONHECIDOS NO GRUPO INTERNO. O PRIMEIRO É
FORMADO PELAS ESPÉCIES PAREIORHINA CARRANCAS, UMA NOVA ESPÉCIE DE PAREIORHINA
(PAREIORHINA SP. 1), UM NOVO GÊNERO DE NEOPLECOSTOMINAE E AS ESPÉCIES DO GÊNERO
NEOPLECOSTOMUS EXCETO NEOPLECOSTOMUS RIBEIRENSIS. O SEGUNDO PELOS GÊNEROS KRONICHTHYS, ISBRUECKERICHTHYS, PAREIORHAPHIS E NEOPLECOSTOMUS RIBEIRENSIS, SENDO O
GÊNERO KRONICHTHYS IRMÃO DE PAREIORHAPHIS E ESTES DOIS, IRMÃOS DE ISBRUECKERICHTHYS
MAIS NEOPLECOSTOMUS RIBEIRENSIS. O TERCEIRO GRUPO MAIS BASAL A NEOPLECOSTOMINAE É
FORMADO PELAS ESPÉCIES PAREIORHINA RUDOLPHI, PAREIORHINA SP. 2, PSEUDOTOCINCLUS
JUQUIAE E PSEUDOTOCINCLUS TIETENSIS. ASSIM, OS GÊNEROS PAREIORHINA E NEOPLECOSTOMUS
NÃO APARECERAM COMO MONOFILÉTICOS, E ALGUNS CARACTERES MORFOLÓGICOS LEVANTADOS NO
PRESENTE TRABALHO JUSTIFICAM ESSAS RELAÇÕES. INFERÊNCIAS BIOGEOGRÁFICAS TAMBÉM FORAM
PROPOSTAS PARA JUSTIFICAR AS RELAÇÕES INTERNAS NA SUBFAMÍLIA NEOPLECOSTOMINAE. |
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Autor : |
FÁBIO FLORENÇA CARDOSO |
Orientador : |
MÁRCIA GALLACCI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AÇÃO DE COMPOSTOS VEGETAIS SOBRE A ATIVIDADE DA PIRATOXINA-I, ISOLADA DO VENENO DE BOTHROPS PIRAJAI, EM PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR DE CAMUNDONGOS |
Palavras-chave : |
COMPOSTOS VEGETAIS; JUNÇÃO NEUROMUSCULAR; LYS49-PLA2S |
Defesa : |
28/07/11 |
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Resumo : |
OS ACIDENTES ENVOLVENDO AS SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS SE DESTACAM NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA, REPRESENTANDO 90% DAS NOTIFICAÇÕES. O ENVENENAMENTO BOTRÓPICO É CARACTERIZADO POR INTENSA MIONECROSE LOCAL QUE NÃO É EFICIENTEMENTE NEUTRALIZADA PELO ÚNICO TRATAMENTO DISPONÍVEL, ISTO É, A SOROTERAPIA. COMO CONSEQÜÊNCIA, EM CASOS GRAVES, ESTE ACIDENTE PODE LEVAR A AMPUTAÇÃO DE MEMBROS, DESABILITANDO A VÍTIMA. OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO DESENVOLVIMENTO DA MIONECROSE SÃO PROTEÍNAS COM ESTRUTURAS HOMÓLOGAS ÀS ENZIMAS FOSFOLIPASES A2 (PLA2S). ENTRE ESSAS SE DESTACAM AS VARIANTES CATALITICAMENTE INATIVAS QUE APRESENTAM COMO CARACTERÍSTICA UM RESÍDUO DE LISINA NA POSIÇÃO 49 (LYS49-PLA2S). TRADICIONALMENTE, AS LYS49-PLA2S SÃO CONSIDERADAS MIOTOXINAS NÃO-NEUROTÓXICAS, UMA VEZ QUE NÃO INDUZEM PARALISIA IN VIVO. NO ENTANTO, EM PREPARAÇÕES ISOLADAS, TAL EFEITO É OBSERVADO. RECENTEMENTE, SUGERIU-SE QUE A PARALISIA MUSCULAR IN VITRO, DA MESMA FORMA QUE A LESÃO MUSCULAR, RESULTARIA DA ATIVIDADE DESESTABILIZADORA DE MEMBRANA DA FIBRA MUSCULAR INDUZIDA POR ESTAS TOXINAS. O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO INVESTIGAR A RELAÇÃO ENTRE OS EFEITOS MIOTÓXICO E PARALISANTE DAS LYS49-PLA2S E CONTRIBUIR PARA O ESCLARECIMENTO DO MECANISMO DE AÇÃO E DA RELAÇÃO ESTRUTURA/ATIVIDADE DESSAS TOXINAS. SENDO ASSIM, REALIZARAM-SE ESTUDOS MIOGRÁFICOS E MORFOLÓGICOS EM PREPARAÇÕES NEUROMUSCULARES DE CAMUNDONGOS UTILIZANDO A PRTX-I (LYS49-PLA2 ISOLADA DO VENENO DE BOTHROPS PIRAJAI) E POTENCIAIS INIBIDORES VEGETAIS (ÁCIDO ROSMARÍNICO, ÁCIDO CAFÉICO E ÁCIDO ARISTOLÓQUICO). OS RESULTADOS OBTIDOS MOSTRARAM AS DIFERENTES CAPACIDADES DOS COMPOSTOS VEGETAIS EM NEUTRALIZAR OS EFEITOS MIOTÓXICO E PARALISANTE DA PRTX-I. ASSIM, O ÁCIDO ROSMARÍNICO NEUTRALIZOU AMBOS OS EFEITOS EFICIENTEMENTE, ENQUANTO QUE O ÁCIDO CAFÉICO INIBIU PARCIALMENTE APENAS O EFEITO MIOTÓXICO DA PRTX-I, NÃO AFETANDO O SEU EFEITO PARALISANTE. O ÁCIDO ARISTOLÓQUICO, NA CONCENTRAÇÃO EM QUE NÃO DEMONSTROU SUA TOXICIDADE, EXIBIU COMPORTAMENTO SEMELHANTE AO DO ÁCIDO CAFÉICO. PARALELAMENTE, PROCEDEU-SE A CO-CRISTALIZAÇÃO DESSA TOXINA COM OS DIFERENTES COMPOSTOS VEGETAIS, EM ESTUDO DE COLABORAÇÃO COM O LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR E ESTRUTURAL DESTE INSTITUTO. CONSTATOU-SE QUE O ÁCIDO ROSMARÍNICO INTERAGIU COM O CANAL HIDROFÓBICO E COM A REGIÃO C-TERMINAL DA PRTX-I, ESTRUTURAS PREVIAMENTE RELACIONADAS COM A ATIVIDADE DESESTABILIZADORA DE MEMBRANA DAS LYS49-PLA2S. O ÁCIDO CAFÉICO INTERAGIU APENAS COM A REGIÃO C-TERMINAL DESTA TOXINA, ENQUANTO QUE O ÁCIDO ARISTOLÓQUICO NÃO INTERAGIU COM NENHUMA DESTAS ESTRUTURAS. O SIGNIFICADO DA INTERAÇÃO DO ÁCIDO ARISTOLÓQUICO COM A PRTX-I ESTÁ NA DEPENDÊNCIA DE ESTUDOS ADICIONAIS. TOMADOS EM CONJUNTO, OS RESULTADOS DESTE ESTUDO INDICAM O ENVOLVIMENTO DA REGIÃO C-TERMINAL E DO CANAL HIDROFÓBICO DA PRTX-I NO ESTABELECIMENTO DE SEUS EFEITOS MIOTÓXICO E PARALISANTE IN VITRO. AINDA, COM ESTES RESULTADOS, É POSSÍVEL CORROBORAR A HIPÓTESE DE QUE OS EFEITOS MIOTÓXICO E PARALISANTE IN VITRO DECORREM DA DESESTABILIZAÇÃO DO SARCOLEMA, UMA VEZ QUE O ÁCIDO ROSMARÍNICO FOI CAPAZ DE NEUTRALIZAR AMBOS OS EFEITOS DA PRTX-I. NO ENTANTO, O EFEITO PARALISANTE SE MOSTROU MAIS SUSCEPTÍVEL À ATIVIDADE DESESTABILIZADORA DE MEMBRANA DO QUE O EFEITO MIOTÓXICO. TAL INFERÊNCIA É BASEADA NA OBSERVAÇÃO DE QUE O ÁCIDO CAFÉICO, POR INTERAGIR COM APENAS UMA REGIÃO DESTA TOXINA, NÃO INIBIU EFICIENTEMENTE A DESESTABILIZAÇÃO DE MEMBRANA E, CONSEQÜENTEMENTE, NÃO NEUTRALIZOU A PARALISIA MUSCULAR. |
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Autor : |
FABIO HENRIQUE CARRETERO SANCHES |
Orientador : |
RODRIGO EGYDIO BARRETO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
RESPOSTA DE ESTRESSE À SUBSTÂNCIA DE ALARME NA TILÁPIA-DO-NILO |
Palavras-chave : |
CÉLULA ‘CLUB’; EXTRATO DE PELE; PISTA QUÍMICA; RESPOSTA ANTIPREDATÓRIA |
Defesa : |
27/02/13 |
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Resumo : |
ALGUMAS ESPÉCIES DE PEIXE SUPOSTAMENTE PRODUZEM E ARMAZENAM EM CÉLULAS LOCALIZADAS NA EPIDERME (CÉLULAS ‘CLUB’) SUBSTÂNCIA DE ALARME QUE QUANDO LIBERADA NA ÁGUA INDUZ RESPOSTAS DEFENSIVAS EM COESPECÍFICOS. A SUBSTÂNCIA DE ALARME NÃO É SECRETADA E SÓ É LIBERADA NA ÁGUA NA OCORRÊNCIA DE UM ATAQUE DE UM PREDADOR QUE LEVA A INJÚRIA FÍSICA DA EPIDERME. EM SITUAÇÕES DE AMEAÇA, AJUSTES FISIOLÓGICOS SÃO NECESSÁRIOS PARA O ORGANISMO LIDAR COM ESSA SITUAÇÃO AVERSIVA (RESPOSTA DE ESTRESSE). ATÉ O MOMENTO, AS EVIDÊNCIAS SOBRE OS EFEITOS DA SUBSTÂNCIA DE ALARME NAS RESPOSTAS DE ESTRESSE EM PEIXES PERMITEM APENAS UMA RESTRITA GENERALIZAÇÃO, VISTO QUE POUCAS ESPÉCIES FORAM AVALIADAS E TAL ESTÍMULO PODE INDUZIR RESPOSTA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA DE ESTRESSE OU NÃO. NO PRESENTE ESTUDO, MOSTRAMOS QUE A SUBSTÂNCIA DE ALARME INDUZ RESPOSTA PRIMÁRIA DE ESTRESSE, NO QUE TANGE AUMENTO NA FREQUÊNCIA VENTILATÓRIA E NOS NÍVEIS DE CORTISOL, MAS NÃO SECUNDÁRIA (AUMENTO DE GLICOSE), DIVERGINDO DAS RESPOSTAS DE ESTRESSE EM RELAÇÃO À SUBSTÂNCIA DE ALARME RELATADAS. ISSO SUGERE QUE ESSE FENÔMENO EM PEIXES É ESPÉCIE-ESPECÍFICO |
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Autor : |
FÁBIO MAFFEI |
Orientador : |
PROF. ADJUNTO JORGE JIM |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DIVERSIDADE E USO DO HABITAT DE COMUNIDADES DE ANFÍBIOS ANUROS EM LENÇÓIS PAULISTA, ESTADO DE SÃO PAULO |
Palavras-chave : |
ANUROFAUNA; CERRADO; CONSERVAÇÃO; MATA ATLÂNTICA |
Defesa : |
22/02/10 |
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Resumo : |
O ESTADO DE SÃO PAULO POSSUI SEUS DOIS BIOMAS, CERRADO E MATA ATLÂNTICA, AMEAÇADOS NO MAIS ALTO GRAU EM CONSEQUÊNCIA DA DEVASTAÇÃO QUE OCORREU EM SEU TERRITÓRIO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS. MESMO COM A MAIOR PARTE DA VEGETAÇÃO NATIVA TODA FRAGMENTADA E PERTURBADA, AINDA POSSUI UMA RICA BIODIVERSIDADE COM ALTOS ÍNDICES DE ENDEMISMO. A ANUROFAUNA PAULISTA É UMA DAS MAIS RICAS E BEM ESTUDADAS DO PAÍS, PORÉM AINDA EXISTEM LACUNAS DE CONHECIMENTO EM ALGUMAS REGIÕES DO ESTADO, PRINCIPALMENTE NO INTERIOR. O PRESENTE ESTUDO FOI REALIZADO EM UMA ÁREA DE CERRADO E FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL NO MUNICÍPIO DE LENÇÓIS PAULISTA, REGIÃO CENTRO-OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, COM OS OBJETIVOS DE CARACTERIZAR A FAUNA DE ANFÍBIOS ANUROS DO LOCAL, VERIFICAR O USO DO HABITAT PELAS ESPÉCIES, ANALISAR A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DAS ESPÉCIES E DETERMINAR A DIVERSIDADE DA COMUNIDADE DE ANUROS PRESENTE NA ÁREA. AS VISITAS FORAM REALIZADAS MENSALMENTE ENTRE NOVEMBRO DE 2007 E DEZEMBRO DE 2009 COM AMOSTRAGENS EM 24 PONTOS DE COLETA DE DADOS. OS MÉTODOS UTILIZADOS PARA O REGISTRO DAS ESPÉCIES FORAM LEVANTAMENTO POR ENCONTRO VISUAL, PROCURA AUDITIVA E ARMADILHAS DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA. FORAM REGISTRADAS 40 ESPÉCIES DE ANUROS DE SETE FAMÍLIAS: BUFONIDAE (2 SPP.), CYCLORAMPHIDAE (2 SPP.), CENTROLENIDAE (UMA ESPÉCIE), HYLIDAE (21 SPP.), LEIUPERIDAE (4 SPP.), LEPTODACTYLIDAE (8 SPP.) E MICROHYLIDAE (2 SPP.). A ATIVIDADE DOS ANUROS ESTEVE ASSOCIADA AO PERÍODO QUENTE E CHUVOSO (SETEMBRO A MARÇO), SENDO A CHUVA O PRINCIPAL COMPONENTE NA VARIAÇÃO SAZONAL DOS ANUROS. OS AMBIENTES DE ÁREA ABERTA FORAM UTILIZADOS POR 29 ESPÉCIES E APENAS QUATRO TIVERAM A MATA COMO AMBIENTE. A BORDA DE ÁREA ABERTA FOI UTILIZADA POR 14 ESPÉCIES E OITO FORAM REGISTRADAS EM BORDA DE MATA. A DIVERSIDADE DA COMUNIDADE FOI DE 1,76 (H’) E A EQUITABILIDADE DE 0,69 (J). A ANUROFAUNA SE MOSTROU DIFERENTE EM LOCAIS SOB INFLUÊNCIA DA FORMAÇÃO VEGETACIONAL TANTO DO CERRADO COMO DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL. ALGUNS REGISTROS IMPORTANTES FORAM: VITREORANA URANOSCOPA E APLASTODISCUS PERVIRIDIS CORRESPONDENDO AOS MAIS INTERIORANOS PARA O ESTADO DE SÃO PAULO; DENDROPSOPHUS ANCEPS COMO O SEGUNDO REGISTRO PARA O ESTADO; DENDROPSOPHUS MICROPS SENDO O PRIMEIRO PARA O BIOMA DO CERRADO; SPHAENORHYNCHUS CARAMASCHII SENDO O PRIMEIRO DO GÊNERO PARA O INTERIOR PAULISTA; E PROCERATOPHRYS MORATOI QUE CONSTA NA LISTA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO ESTADUAL E NACIONAL. |
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