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Autor : |
ROBSON WALDEMAR ÁVILA |
Orientador : |
REINALDO JOSÉ DA SILVA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
PADRÕES DE INFECÇÃO POR HELMINTOS EM
COMUNIDADES DE LAGARTOS DO BRASIL CENTRAL |
Palavras-chave : |
CESTODA; NEMATODA; PARASITISMO; SQUAMATA;
TREMATODA |
Defesa : |
10/08/09 |
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Resumo : |
O BRASIL DETÉM UMA DAS MAIORES DIVERSIDADES DE LAGARTOS DO MUNDO, COM 13 FAMÍLIAS E 236
ESPÉCIES. EMBORA VÁRIAS ESPÉCIES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO TENHAM SIDO INVESTIGADAS NOS ÚLTIMOS
ANOS QUANTO A ASPECTOS DE HISTÓRIA NATURAL, O CONHECIMENTO ACERCA DO PARASITISMO AINDA É
ESCASSO E CONCENTRADO EM ALGUNS ECOSSISTEMAS, COMO RESTINGAS E FLORESTA ATLÂNTICA. NO
PRESENTE TRABALHO, A PRESENÇA DE HELMINTOS FOI AVALIADA EM DIVERSAS ESPÉCIES DE LAGARTOS DE
TRÊS ECOSSISTEMAS DO BRASIL CENTRAL: CERRADO, PANTANAL E AMAZÔNIA. OS ESPÉCIMES UTILIZADOS
FORAM PROVENIENTES DE CINCO COLEÇÕES CIENTÍFICAS: COLEÇÃO DE VERTEBRADOS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MATO GROSSO, COLEÇÃO DE HERPETOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, COLEÇÃO
ZOOLÓGICA DE REFERÊNCIA DO CAMPUS DE CORUMBÁ, COLEÇÃO ZOOLÓGICA DE REFERÊNCIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL E COLEÇÃO HERPETOLÓGICA ARLINDO DE FIGUEIREDO
BÉDA. APÓS A NECROPSIA, OS HELMINTOS FORAM IDENTIFICADOS E DEPOSITADOS NA COLEÇÃO
HELMINTOLÓGICA DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DA UNESP DE BOTUCATU. FORAM CALCULADOS OS
SEGUINTES PARÂMETROS DE INFECÇÃO: PREVALÊNCIA (PORCENTAGEM DE INDIVÍDUOS INFECTADOS EM CADA
ESPÉCIE HOSPEDEIRA) E A INTENSIDADE MÉDIA DA INFECÇÃO (NÚMERO MÉDIO DE PARASITOS NOS
LAGARTOS INFECTADOS). O ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE BRILLOUIN FOI CALCULADO PARA CADA ESPÉCIE
HOSPEDEIRA. RELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO ROSTRO-CLOACAL E NÚMERO TOTAL DE PARASITAS E
DIVERSIDADE DE HELMINTOS FOI TESTADA ATRAVÉS DE CORRELAÇÃO DE PEARSON. ANÁLISES DE
AGRUPAMENTO (UPGMA) FORAM REALIZADAS PARA AVALIAR A SIMILARIDADE (ÍNDICE DE SORENSEN)
ENTRE AS ÁREAS DENTRO DOS BIOMAS UTILIZANDO APENAS OS DADOS QUALITATIVOS. UM TOTAL DE 955
INDIVÍDUOS PERTENCENTES A 66 ESPÉCIES DE LAGARTOS FORAM NECROPSIADOS, DOS QUAIS 45,8%
ESTAVAM PARASITADOS. A PREVALÊNCIA POR ECOSSISTEMA FOI DE 58% DE ANIMAIS PARASITADOS NA
AMOSTRA DO CERRADO (436 INDIVÍDUOS DE 39 ESPÉCIES), 53,9% NO PANTANAL (221 INDIVÍDUOS DE
27 ESPÉCIES) E DE 54,2% NA AMAZÔNIA (295 INDIVÍDUOS DE 31 ESPÉCIES). O NÚMERO TOTAL DE
HELMINTOS COLETADOS FOI DE 156.435 INDIVÍDUOS, DISTRIBUÍDOS EM 62 ESPÉCIES: OITO DE
TREMATÓDEOS, DUAS DE ACANTOCÉFALOS, CINCO DE CESTÓDEOS E 47 DE NEMATÓDEOS. EM CADA UM DOS
TRÊS ECOSSISTEMAS, AS FAMÍLIAS MAIS PARASITADAS FORAM TROPIDURIDAE, TEIIDAE E SCINCIDAE,
ENQUANTO A FAMÍLIA MENOS PARASITADA FOI GYMNOPHTHALMIDAE. RELAÇÃO POSITIVA ENTRE O
COMPRIMENTO ROSTRO-CLOACAL DOS LAGARTOS E O NÚMERO TOTAL DE PARASITAS FOI VERIFICADA EM VÁRIAS
ESPÉCIES. ANÁLISES DE AGRUPAMENTO SUGEREM QUE AS ESPÉCIES DE LAGARTOS FORAM MAIS SIMILARES
NA COMPOSIÇÃO DA HELMINTOFAUNA ENTRE AS DIFERENTES POPULAÇÕES NUM MESMO ECOSSISTEMA DO
QUE ENTRE ESPÉCIES FILOGENETICAMENTE PRÓXIMAS DENTRO DAS COMUNIDADES. |
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Autor : |
RODRIGO BRAZ DE CASTILHO ALMEIDA |
Orientador : |
FAUSTO FORESTI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
Astyanax altiparanae (Pisces, Characiformes) como modelo
biológico de espécie de peixe para exploração zootécnica e
biomanipulação |
Palavras-chave : |
PEIXE; BIOMANIPULAÇÃO |
Defesa : |
23/02/07 |
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Resumo : |
A aqüicultura mundial se estabelece como atividade sustentada pelo aumento do
consumo de carnes brancas e pela estagnação da captura e depleção dos estoques
de peixes no ambiente. O uso de espécies como tilápias, carpas, trutas, salmões
tornam-se cada vez mais comum nos países tradicionais na aqüicultura. No Brasil
espécies exóticas e alóctones sempre foram utilizadas na piscicultura e em projetos
de repovoamento de reservatórios de hidrelétricas. Esses peixes tornaram-se
invasores da maioria das bacias hidrográficas brasileiras, representando riscos para
diversidade da ictiofauna do Brasil. A conservação de peixes é um tema que envolve
ações que minimizam os impactos causados pelas atividades humanas como o
desmatamento, a poluição, construção de reservatórios e a introdução de espécies
exóticas ou alóctones. Técnicas genéticas a poliploidia, a reversão de sexo podem
ser utilizadas como incremento à produção aquícola e também para promover a
conservação da ictiofauna aplicando estas técnicas na reprodução de peixes
exóticos para promover a esterilidade dos estoques de peixes introduzidos. A
espécie Astyanax altiparanae foi utilizada como modelo biológico de reprodução
induzida e manipulação de gametas para a aplicação e padronização das técnicas
de poliploidia. Foram obtidos bons resultados com as técnicas de reprodução
induzida por hormônios obtidos em extratos hipofisários e também com o uso de
hormônios sintéticos. Para a manipulação dos embriões submetidos aos testes de
poliploidia, foi caracterizado o desenvolvimento embrioários do lambari Astyanax
altiparanae, para a determinação dos choques de temperatura e de pressão
hidrostática. Nos testes de triploidia com uso de choques de temperatura, foram
obtidos indivíduos triplóides em baixa freqüência. Nos tratamentos com choques de
pressão hidrostática não foram obtidos indivíduos triplóides. Os testes em geral,
foram considerados letais para a maioria dos indivíduos dos tratamentos
comparados com os indivíduos do controle, que não foram submetidos aos choques
de temperatura ou pressão hidrostática. Nos testes de tetraploidia não foram obtidos
indivíduos tetraplóides e a letalidade dos indivíduos submetidos aos choques de
temperatura e pressão hidrostática foi muito alta em comparação com o controle do
experimento. Para a espécie Astyanax altiparanae, neste trabalho sugere-se que as
técnicas de manipulação cromossômica de ploidia não foram efetivas devido à baixa
ix
freqüência de obtenção de indivíduos triplóides e tetraplóides e alta letalidade dos
embriões submetidos aos choques de temperatura e pressão hidrostática. |
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Autor : |
RODRIGO EGYDIO BARRETO |
Orientador : |
GILSON LUIS VOILPATO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
EFEITOS DE ESTRESSORES E DO CORTISOL NA MEMÓRIA
EM PEIXES |
Palavras-chave : |
CORTISOL; PÉIXES |
Defesa : |
01/03/06 |
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Resumo : |
7
Esta tese versa sobre relações entre memória e estresse. Assim,
inicialmente apresentamos alguns conceitos dessas duas áreas que
permeiam os estudos apresentados neste trabalho.
O estresse é um fenômeno que tem sido amplamente estudado, tanto
por razões teóricas quanto pelas suas implicações em atividades zootécnicas
de interesse econômico. O estresse é conceituado como um estado do
organismo frente situações de ameaça da perda da homeostase causada por
algum fator (o estressor). Esse estado implica num conjunto relativamente
padronizado de respostas bioquímicas, fisiológicas e comportamentais.
Pickering (1981) apresenta o quadro geral de estresse em peixes. Segundo
ele, o estressor provoca estimulação no sistema nervoso autônomo simpático
que libera das células cromafins da interrenal catecolaminas para o sangue;
estimula também o eixo HPI (hipotálamo-pituitária-interrenal), que libera
corticosteróides para a circulação. Dessas respostas primárias são induzidas
respostas secundárias que podem mobilizar energia que é então usada para
o organismo se ajustar à ameaça imposta pelo estressor. Se esses
mecanismos de resposta persistem respostas terciárias ocorrem, como
imunossupressão, redução ou inibição do crescimento e funções
reprodutivas. Temporalmente, as respostas primárias e secundárias podem
ocorrer em segundos, ou algumas horas ou dias; as terciárias geralmente
demoram alguns dias para que sejam percebidas. Segundo Moberg (2000), o
estado de estresse é aquele em que o organismo usa de suas reservas para
enfrentar a situação de ameaça (estressor), e o estado de distresse ocorre
quando essas reservas são levadas a limites extremos e o uso de energia e
8
vias metabólicas implica necessariamente na supressão, total ou parcial, de
outros processos. No presente estudo, centramos as investigações sobre o
estresse principalmente a partir de medidas de cortisol, considerado um dos
principais indicadores de estresse em peixes (Barton & Iwama, 1991; Bonga,
1997; Barton 2002) e outros vertebrados (Johnson et al., 1992; Chrousos &
Gold, 1992). Em alguns casos, a glicose foi também avaliada como
indicadora de estresse.
A partir de estudos em peixes, Moreira & Volpato (2004) propõem que
os estressores sejam divididos como: a) aqueles em que há ação física do
estressor sobre o animal agredido; b) aqueles que decorrem da percepção de
um coespecífico estressado; e c) aqueles que são induzidos pela
recuperação mnemônica de experiência estressora anterior (lembrança). Este
terceiro tipo de estressor foi descrito em peixes apenas recentemente
(Moreira & Volpato, 2004; Moreira et al., 2004) e, para que possa ser
avaliado, é necessário que se induza essa lembrança no animal, o que na
presente tese foi sempre realizado por condicionamento clássico.
O condicionamento clássico foi descrito em 1927 por Ivan Petrovich
Pavlov, um fisiologista russo nascido em 1849 na cidade de Ryazan. Trata-se
de um processo de aprendizagem que consolida associação entre estímulos,
de forma que a reação do animal emitida a um desses estímulos passa, por
esse condicionamento, a ser emitida também a outros estímulos. No exemplo
clássico, Pavlov mostrou que o estímulo “carne” (estímulo não
condicionado - EN) provocava salivação (resposta não condicionada -
RN) em cães. Ao contrário, o som de uma campainha não provocava essa
resposta. Porém, Pavlov viu que após oferecer por algumas vezes
9
concomitantemente esses dois estímulos (campainha e carne) aos cães,
quando apresentava novamente apenas o som da campainha, os cães
salivavam. Ou seja, o significado de um estímulo (carne moída) foi
incorporado ao outro estímulo (som) por meio de experiências sucessivas, o
que caracteriza esse tipo de aprendizagem. Assim, denominou de estímulo
condicionado (EC) o som da campainha após os cães terem incorporado
essa associação e resposta condicionada (RC) a salivação induzida pelo
som da campainha.
Considerando que foi mostrado que os peixes emitem resposta de
estresse em termos de elevação dos níveis de cortisol plasmático, neste
trabalho procuramos avançar essa questão tentando responder se o
significado de estímulos memorizados afeta a resposta de estresse em
peixes. Numa primeira análise comparamos a resposta de estresse em
condicionamentos de dois EN, asfixia e presença de alimento. Usamos como
modelo experimental a tilápia-do-Nilo. Como os animais foram testados em
agrupamentos sociais, a presença de alimento envolvia também competição
alimentar, o que nos fez considerar essa condição também como um
estressor, avaliando subseqüentemente a intensidade desses estressores,
mostrando a possibilidade de ligação entre a severidade do estressor e a
aquisição da RC. Frente a isso, procuramos numa etapa seguinte avaliar os
efeitos do cortisol plasmático sobre a RC em peixes. Esta etapa foi
desenvolvida no CEH – Centre for Ecology and Hydrology – Lancaster –
Inglaterra, onde o modelo experimental mais usado é a truta arco-íris e na
qual também foi mostrado o condicionamento do estresse (Moreira et al.,
2004).
10
A apresentação do trabalho nesta tese procurou privilegiar não apenas
os experimentos que forneceram conclusões sólidas, mas também mostrar
testes de hipótese que nem sempre foram bem sucedidas de imediato. Esses
testes foram importantíssimos para o redirecionamento do projeto ao longo
deste doutoramento o que nos motivou a incluí-los no corpo deste texto. |
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Autor : |
RODRIGO GONÇALVES QUIEZI |
Orientador : |
DANILO MORETTI FERREIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
Malformações Oculares:
Estudo genético-clínico de 36 portadores
de microftalmia e/ou anoftalmia. |
Palavras-chave : |
MICROFTALMIA; ANOFTALMIA; GENÉTICA CLÍNICA; CITOGENÉTICA |
Defesa : |
26/08/08 |
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Resumo : |
As microftalmias e/ou anoftalmias (MA) são malformações congênitas raras da face. As
etiologias desta malformação ainda não foram elucidadas. Já foram descritas na
literatura aberrações cromossômicas (trissomia do cromossomo 13, 18, translocações e
deleções), mutações gênicas (9 genes candidatos) e fatores ambientais como causadoras
de MAs. No presente trabalho foram estudados trinta e seis portadores de MAs,
excluído os pacientes portadores de aneuploidias cromossômicas e MAs por fatores
ambientais. Procurou-se classificá-los em 3 grupos, baseando-se no desenvolvimento
embriológico que permite uma compreensão inicial do momento etiológico da
malformação: Grupo I: pacientes portadores de MA primária, Grupo II: pacientes
portadores de MA secundária e Grupo III: pacientes portadores de MA sindrômica,
além de realizar análise citogenética refinada. O diagnóstico das MAs foram obtidos
através de exames clínicos, cirúrgicos e/ou exames de imagem. A classificação dos 36
pacientes apresentou: Grupo I; 4 portadores de MA primária. Grupo II; 16 portadores de
MA secundária, onde 5 pacientes possuíam fissuras atípicas de face e 11 apresentavam
malformações cerebrais. Grupo III; 16 portadores de MA sindrômica, 9 portadores do
Espectro Óculo-Aurículo-Vertebral, 1 portador de síndrome Óculo-Cérebro-Cutânea, 2
portadores de síndrome Cérebro-Óculo-Nasal, 2 portadores de MAs e complexo
ADAM, 1 portador de Displasia Fronto-Nasal e 1 portador de MA associada à
malformações de membros, não sendo possível enquadrá-lo em uma síndrome
específica. Os heredogramas dos 36 pacientes demonstraram tratar-se de casos isolados
de MAs em suas famílias. A análise citogenética refinada revelou 1 caso com inversão
pericêntrica no cromossomo 9 [46,XY,inv(9)(p11;q13)] e um caso com translocação
aparentemente equilibrada [45,XY,dic(13;14)(p11;p11)], herdada do pai, que não
apresentava malformações oculares. Os dois achados citogenéticos foram considerados
não-etiológicos das MAs nos propósito. A etiologia das MAs nos casos aqui avaliados
não foi possível de ser determinada, necessitando de estudos moleculares,
principalmente dos 9 genes candidatos, para maior elucidação destas malformações.
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Autor : |
RODRIGO KAZUO MAKIYAMA |
Orientador : |
ANTONIO SERGIO KIMUS BRAZ |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CLONAGEM, EXPRESSÃO E PURIFICAÇÃO DA PROTEÍNA RGS-CAM,
UMA CALMODULINA SUPRESSORA DE SILENCIAMENTO POR RNA |
Palavras-chave : |
SUPRESSÃO DE SILENCIAMENTO POR RNA, RGS-CAM, EXPRESSÃO DE PROTEÍNA,
DICROÍSMO CIRCULAR (CD), ESPALHAMENTO DINÂMICO DE LUZ (DLS) |
Defesa : |
03/12/09 |
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Resumo : |
O SILENCIAMENTO POR RNA É UM SISTEMA CONSERVADO DE RESPOSTA A MOLÉCULAS DE RNA DUPLA
FITA (DSRNA) PRESENTE EM TODOS EUCARIONTES, QUE DESEMPENHA PAPÉIS FUNDAMENTAIS COMO A
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA, RESISTÊNCIA A VÍRUS E CONTROLE DA TRANSPOSIÇÃO DE ELEMENTOS
MÓVEIS. PORÉM PROTEÍNAS DE DIFERENTES ORIGENS, VIRAL OU ENDÓGENA, SÃO CAPAZES DE SUPRIMIR O
SILENCIAMENTO POR RNA, E O MECANISMO DE AÇÃO DESSAS PROTEÍNAS NÃO É TOTALMENTE
COMPREENDIDO. UM DESSES SUPRESSORES ENDÓGENOS É UMA PROTEÍNA DO TIPO CALMODULINA
DENOMINADA RGS-CAM (REGULATOR OF GENE SILENCING CAM) QUE FOI IDENTIFICADA EM PLANTAS DE
TABACO. CALMODULINAS SÃO PROTEÍNAS QUE DESEMPENHAM PAPÉIS IMPORTANTES NA SINALIZAÇÃO DE
CÁLCIO EM CÉLULAS EUCARIÓTICAS E REGULAM A ATIVIDADE DE INÚMERAS PROTEÍNAS COM DIVERSAS
FUNÇÕES CELULARES. ATÉ HOJE, ENTRETANTO, MUITO POUCO SE SABE SOBRE AS CARACTERÍSTICAS
ESTRUTURAIS E PROPRIEDADES REGULATÓRIAS DA RGS-CAM. PENSANDO NISSO, O PRESENTE ESTUDO TEVE
COMO OBJETIVO AMPLIFICAR E CLONAR A REGIÃO CODIFICADORA DA PROTEÍNA SUPRESSORA RGS-CAM DE
NICOTIANA TABACUM, REALIZAR A EXPRESSÃO DA PROTEÍNA RGS-CAM, AVALIAR A SOLUBILIDADE DA
PROTEÍNA RECOMBINANTE EM DIFERENTES CONDIÇÕES, PURIFICAR A PROTEÍNA RECOMBINANTE E
DETERMINAR AS SUAS PROPRIEDADES ESTRUTURAIS. PARA TAL, A REGIÃO CODIFICADORA DA RGS-CAM DE
TABACO FOI AMPLIFICADA E CLONADA NO VETOR DE EXPRESSÃO PMAL-C2E E TRANSFERIDA PARA AS CÉLULAS
DE ESCHERICHIA COLI BL21 (DE3) ROSETTA, VISANDO A EXPRESSÃO DE GRANDES QUANTIDADES DE
PROTEÍNA RECOMBINANTE SOLÚVEL. A PROTEÍNA DE FUSÃO MBP:RGS-CAM EXPRESSA FOI PURIFICADA POR
CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE UTILIZANDO COLUNA DE AFINIDADE (AMILOSE) E ANALISADA POR DLS. A
PROTEÍNA PURIFICADA FORMOU AGREGADOS DE ALTO PESO MOLECULAR COM ELEVADA POLIDISPERSIVIDADE
EM DIFERENTES CONDIÇÕES (TEMPERATURA, PH E CONCENTRAÇÃO DE SAL). NO ENTANTO, NA PRESENÇA DE
DETERGENTES COMO O TWEEN 20, OS AGREGADOS FORAM DESFEITOS E A POLIDISPERSIVIDADE REDUZIDA
PARA NÍVEIS ACEITÁVEIS PARA FINS DE CRISTALIZAÇÃO. AS ANÁLISES DE CD EMPREGANDO A PROTEÍNA RGS-
CAM FUSIONADA A MBP EVIDENCIARAM UM ALTO CONTEÚDO DE ALFA-HÉLICES, E NA PRESENÇA DE 1MM
DE EGTA, OBSERVOU-SE UMA MUDANÇA DE ESPECTRO, SUGERINDO PERDAS ESTRUTURAIS DE ALFAHÉLICES,
PROVAVELMENTE PELA REMOÇÃO DE ÍONS CA2+ DA ESTRUTURA DA PROTEÍNA. |
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Autor : |
RODRIGO SARTORELO SALEMI VIANA |
Orientador : |
PROFA. DRA. HELENICE DE OLIVEIRA FLORENTINO SILVA |
Programa : |
Biometria |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
PROGRAMAÇÃO LINEAR APLICADA À CRIAÇÃO DE PLANEJAMENTOS
OTIMIZADOS EM RADIOTERAPIA
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Palavras-chave : |
OTIMIZAÇÃO; RADIOTERAPIA; PROGRAMAÇÃO LINEAR |
Defesa : |
22/02/10 |
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Resumo : |
UM PLANEJAMENTO PARA RADIOTERAPIA É CONSIDERADO ÓTIMO QUANDO TODOS OS PARÂMETROS ENVOLVIDOS SEJAM ELES FÍSICOS OU BIOLÓGICOS, FORAM INVESTIGADOS E ADEQUADOS INDIVIDUALMENTE PARA CADA PACIENTE. NESTE TIPO DE PLANEJAMENTO, A GRANDE PREOCUPAÇÃO É COM A IRRADIAÇÃO DO TUMOR COM O MÍNIMO DANO POSSÍVEL AOS TECIDOS SAUDÁVEIS DA REGIÃO IRRADIADA, PRINCIPALMENTE OS ÓRGÃOS DE RISCO. O PLANEJAMENTO ÓTIMO PARA RADIOTERAPIA PODE SER AUXILIADO PELA PROGRAMAÇÃO LINEAR E EXISTE UMA AMPLA LITERATURA ABORDANDO ESTE ASSUNTO, MAS, A MAIORIA DAS FORMULAÇÕES MATEM ÁTICAS PUBLICADAS NÃO CONTEMPLAM UM CENÁRIO DO PONTO DE VISTA DE APLICAÇÕES PRÁTICAS, POIS NÃO INCORPORAM DETERMINADOS FATORES QUE SÃO DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM PLANEJAMENTO REAL, COMO EXEMPLOS A ATENUAÇÃO DO FEIXE DE RADIAÇÃO E A HETEROGENEIDADE NA COMPOSIÇÃO DOS TECIDOS IRRADIADOS. ASSIM, ESTE TRABALHO APRESENTA UMA METODOLOGIA PARA CORREÇÃO DE HETEROGENEIDADE NA COMPOSIÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE TECIDOS IRRADIADOS BASEADO NAS PROPORÇÕES ENTRE SEUS DIFERENTES COEFICIENTES DE ATENUAÇÃO LINEAR. ESTA METODOLOGIA TEM COMO OBJETIVO TORNAR AS SIMULAÇÕES DE PLANEJAMENTOS OTIMIZADOS MAIS PRÓXIMAS DOS PLANEJAMENTOS REAIS E DESTA FORMA, POSSIBILITAR UM ESTUDO MAIS AMPLO E CONFIÁVEL, FAZENDO COM QUE MODELOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR POSSAM SER UTILIZADOS COMO FERRAMENTAS AUXILIARES NA CRIAÇÃO DE PLANEJAMENTOS REAIS PARA RADIOTERAPIA. |
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Autor : |
RONALDO ROUVHER GUEDES SILVA |
Orientador : |
LUZIA APARECIDA TRINCA |
Programa : |
Biometria |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DELINEAMENTOS ´OTIMOS PARA MODELOS N˜AO-LINEARES:
EFEITOS FIXOS E EFEITOS ALEAT´ORIOS |
Palavras-chave : |
CRITERIO PSEUDO-BAYESIANO; DELINEAMENTO D-OTIMO; EFEITOS
MISTOS; MODELO N~AO-LINEAR. |
Defesa : |
05/12/12 |
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Resumo : |
ENCONTRAR DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS EFICIENTES PARA MODELOS N˜AO-LINEARES,
AMPLAMENTE UTILIZADOS EM FARMACOCIN´ETICA, EXIGE INTEGRA¸C˜AO NUM´ERICA SOBRE O
ESPA¸CO DOS PARˆAMETROS E OTIMIZA¸C˜AO NUM´ERICA SOBRE O ESPA¸CO DO DELINEAMENTO, DUAS
TAREFAS COMPUTACIONALMENTE MUITO EXIGENTES. O ESFOR¸CO COMPUTACIONAL AUMENTA
`A MEDIDA QUE O N´UMERO DE PARˆAMETROS DO MODELO AUMENTA. ASSIM, H´A UMA
NECESSIDADE DE M´ETODOS R´APIDOS E PRECISOS PARA A RESOLU¸C˜AO DO PROBLEMA. O OBJETIVO
DESTA PESQUISA ´E APLICAR E EXPLORAR A PERFORMANCE DAS REGRAS B´ASICAS DE QUADRATURA
M´ULTIPLA BF E B′F E DE UM ALGORITMO ADAPTATIVO PARA A APROXIMA¸C˜AO DE INTEGRAIS
M´ULTIPLAS IMPLEMENTADOS EM CUBATURE (C´ODIGO C POR STEVEN G. JOHNSON E R POR
BALASUBRAMANIAN NARASIMHAN, 2009) DO R (R DEVELOPMENT CORE TEAM, 2012).
OS DELINEAMENTOS D-´OTIMOS ENCONTRADOS UTILIZANDO ESTA ABORDAGEM PARA DOIS
MODELOS N˜AO-LINEARES EM FARMACOCIN´ETICA, DECAIMENTO EXPONENCIAL (UM PARˆAMETRO) E
MONOCOMPARTIMENTAL (TRˆES PARˆAMETROS), NO CONTEXTO DE EFEITOS FIXOS E EFEITOS MISTOS FORAM COMPARADOS COM DELINEAMENTOS DE EXPERIMENTOS ENCONTRADOS PELOS AUTORES
BUTTON (1979), ATKINSON ET AL. (2007), GOTWALT ET AL. (2009), NO CASO DE EFEITOS
FIXOS, E JONES & WANG (1999), NO CASO DE EFEITOS MISTOS, QUE USARAM T´ECNICAS DE
OTIMIZA¸C˜AO E INTEGRA¸C˜AO NUM´ERICA DIVERSAS |
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Autor : |
ROSANA CARINA FLORES CARDOSO |
Orientador : |
MARIA LUCIA NEGREIROS FRANSOZO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
Ecologia do caranguejo chama-maré Uca leptodactyla Rathbun, 1898
(Crustacea, Ocypodidae) em bancos de areia estuarinos no litoral norte do
Estado de São Paulo |
Palavras-chave : |
DISTRIBUIÇÃO ECOLÓGICA, TOCAS, BOLAS DE ALIMENTAÇÃO;
BOLAS DE ESCAVAÇÃO; UCA LEPTODACTYLA. |
Defesa : |
21/12/07 |
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Resumo : |
A distribuição das populações estuarinas está sob influência dos fatores bióticos e/ou
abióticos do ecossistema. Este estudo avalia a distribuição ecológica dos caranguejos
chama-marés da espécie Uca leptodactyla e suas tocas, em dois bancos de areia da
desembocadura do rio Ubatumirim, Ubatuba, SP. As amostragens foram realizadas da
primavera de 2003 ao inverno de 2004 em três transectos em cada área (transecto 1:
próximo a margem do rio; transecto 2: no centro do banco; transecto 3: na borda do bosque
do manguezal). Em cada transecto foi realizado o censo de tocas e amostragem dos
caranguejos, de organismos da meiofauna, de sedimento do substrato e das bolas de
alimentação de U. leptodactyla, para a avaliação da textura e teor de matéria orgânica. A
salinidade da água do rio, temperatura do ar e do substrato também foram verificadas. Os
fatores ambientais do sedimento e abundância da meiofauna foram relacionados com a
densidade de tocas e caranguejos por análise de regressão linear múltipla. O tamanho dos
caranguejos de área I e II não diferiu significativamente, sugerindo que ambas as áreas
oferecem recursos similares que favorecem o crescimento dos mesmos. As densidades de
tocas e de caranguejos foram semelhantes nas duas áreas de amostragem, sugerindo a
presença de um caranguejo por toca. A distribuição agregada de tocas e caranguejos, as
semelhanças observadas na abundância de organismos da meiofauna, nos teores de matéria
orgânica e nas texturas do sedimento do substrato também podem ter influenciado as
densidades semelhantes de tocas e caranguejos entre as áreas. O transecto 1 da área II
apresentou as melhores condições de alimentares e de temperatura para o recrutamento
juvenil, construção de tocas e permanência dos caranguejos, fato que elevou a densidades
destas variáveis registrados na área II, até mesmo quando avaliado sazonalmente. No
entanto, as densidades de tocas e caranguejos registradas na área I foram equivalentes as da
área II somente durante o outono, possivelmente, pelo aumento do recrutamento na área I.
A análise da composição meiofaunística das bolas de alimentação revelou as distintas
densidades e predominância de táxons diferenciados em relação à mesma análise realizada
no substrato, sugerindo a ingestão deste recurso alimentar pelos caranguejos. As variáveis
ambientais do sedimento e a densidade da meiofauna quando relacionadas com a densidade
de tocas e com a densidade de caranguejos indicaram uma associação significativa. A
granulometria foi semelhante nas áreas, desta forma não foi considerada determinante na
distribuição de U. leptodactyla. A temperatura e disponibilidade alimentar do sedimento
parecem ter maior influência na distribuição desta população do que os demais parâmetros
analisados. |
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Autor : |
ROSÂNGELA LOPES ZAGANINI |
Orientador : |
DR. EDMIR DANIEL CARVALHO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CARACTERIZAÇÃO DO REGIME ALIMENTAR DE OREOCHROMIS
NILOTICUS (LINNAEUS, 1758) E TILAPIA RENDALLI (BOULENGER,
1897) NA REPRESA DE BARRA BONITA, MÉDIO RIO TIETÊ, SP. |
Palavras-chave : |
CICLÍDEOS; DIETA; EUTROFIZAÇÃO; RESERVATÓRIO |
Defesa : |
16/02/09 |
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Resumo : |
O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO ESTUDAR O REGIME ALIMENTAR DE OREOCHROMIS
NILOTICUS (LINNAEUS, 1758) E TILAPIA RENDALLI (BOULENGER, 1897) NA REPRESA DE BARRA BONITA,
MÉDIO RIO TIETÊ, SP, UTILIZANDO-SE DUAS ABORDAGENS: I) CARACTERIZAÇÃO DAS DIETAS DE O.
NILOTICUS E T. RENDALLI, E POSSÍVEIS RELAÇÕES COM A ACELERAÇÃO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO E
II) VARIAÇÃO ONTOGENÉTICA E PADRÕES SAZONAIS DO REGIME ALIMENTAR DESSAS ESPÉCIES. AS
AMOSTRAGENS FORAM REALIZADAS MENSALMENTE (MARÇO DE 2007 A FEVEREIRO DE 2008) NO
MUNICÍPIO DE ANHEMBI (SP). OS PEIXES FORAM OBTIDOS DO DESEMBARQUE DA PESCA ARTESANAL E
PARALELAMENTE, FOI REALIZADA A PESCA EXPERIMENTAL COM USO DE TARRAFAS DE MALHA 3 CM ENTRENÓS
NÃO ADJACENTES, VISANDO AMOSTRAR EXEMPLARES DE PEQUENO PORTE. FORAM COLETADOS AINDA
FATORES ABIÓTICOS DA ÁGUA (OXIGÊNIO DISSOLVIDO, TEMPERATURA DA ÁGUA, PH E CONDUTIVIDADE
ELÉTRICA, TRANSPARÊNCIA DA ÁGUA E CLOROFILA-A TOTAL). OUTROS DADOS COMO COTA ALTIMÉTRICA DA
REPRESA E PLUVIOSIDADE MENSAL FORAM COMPILADOS DA CONCESSIONÁRIA AES – TIETÊ. DE TODOS
OS EXEMPLARES DE PEIXES FORAM OBTIDOS DADOS BIOMÉTRICOS (COMPRIMENTO PADRÃO E PESO
TOTAL). OS ESTÔMAGOS FORAM TRANSFERIDOS PARA FRASCOS ETIQUETADOS CONTENDO SOLUÇÃO DE
FORMALDEÍDO 10%. O CONTEÚDO ESTOMACAL FOI ANALISADO PELOS MÉTODOS DE FREQÜÊNCIA DE
OCORRÊNCIA E VOLUMÉTRICO, COMBINADOS NO ÍNDICE ALIMENTAR. PARA AVALIAR AS POSSÍVEIS
VARIAÇÕES ONTOGENÉTICAS E SAZONAIS, FORAM ANALISADAS AS DIETAS DOS EXEMPLARES DE CADA
ESPÉCIE AGRUPADOS EM CLASSES DE TAMANHO E POR ESTAÇÃO SECA E CHUVOSA. NA DIETA DAS DUAS
ESPÉCIES FORAM OBSERVADOS 26 ITENS ALIMENTARES AGRUPADOS EM SETE CATEGORIAS (FRAGMENTOS
VEGETAIS, ALGAS, DETRITOS, PEIXES, MICROCRUSTÁCEOS, MACROINVERTEBRADOS E INSETOS AQUÁTICOS).
A ESPÉCIE O. NILOTICUS, CONSUMIU 24 ITENS, E FOI CONSIDERADA DETRITÍVORA, ENQUANTO QUE T.
RENDALLI, CONSUMIU 23 ITENS E FOI CONSIDERADA ONÍVORA, POIS UTILIZOU DE RECURSOS DE ORIGEM
ANIMAL E VEGETAL, SEM PREDOMÍNIO DE NENHUMA DAS CATEGORIAS. QUANTO ÀS POSSÍVEIS RELAÇÕES
COM O AUMENTO DO PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO, ESTE PODERIA ESTAR SENDO MITIGADO PELAS
ESPÉCIES, JÁ QUE O COMPORTAMENTO ALIMENTAR DESTAS ESPÉCIES NÃO FAVORECE OS “BLOOMS” DE
ALGAS. PORÉM, EM OUTRAS SITUAÇÕES, A EFICIÊNCIA FOTOSSINTÉTICA PODERIA SER MAIOR DEVIDO AO
AUMENTO DE NUTRIENTES RESULTANTE DA EXCREÇÃO INERENTE AOS PEIXES E TAMBÉM DA LIBERAÇÃO DO
FÓSFORO PELO SEDIMENTO, VIA BIOTURVAÇÃO, PROMOVIDA PELO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE
ALGUMAS ESPÉCIES COMEDORAS DE FUNDO. NESTE CASO, A REDUÇÃO DA BIOMASSA DAS TILÁPIAS POR
DIFERENTES ATIVIDADES DE PESCA PODE CONTRIBUIR PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA. COM
RELAÇÃO AOS PADRÕES ONTOGENÉTICOS E SAZONAIS DA DIETA, AS DUAS ESPÉCIES APRESENTARAM FLEXIBILIDADE ALIMENTAR, PROVAVELMENTE DEVIDO ÀS MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS OCORRIDAS AO
LONGO DO CRESCIMENTO E DA CAPACIDADE QUE ESTAS ESPÉCIES POSSUEM EM AJUSTAR-SE ÀS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS, VISTO QUE OS FATORES AMBIENTAIS VARIARAM AO LONGO DAS ESTAÇÕES. A
TEMPERATURA E O OXIGÊNIO DISSOLVIDO TIVERAM VALORES MAIORES COM O AUMENTO DA
PLUVIOSIDADE, OU SEJA, NA ESTAÇÃO CHUVOSA, JÁ A CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E O PH TIVERAM
VALORES MAIORES NA ESTAÇÃO SECA. ESTAS VARIAÇÕES PODEM ESTAR RELACIONADAS À
DISPONIBILIDADE DE ALIMENTO, NECESSITANDO, PORÉM, DE ESTUDOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE ESSA
DISPONIBILIDADE E OS FATORES ABIÓTICOS, ALÉM DE ESTUDOS MAIS ESPECÍFICOS A RESPEITO DOS
EFETIVOS PAPÉIS DESTAS ESPÉCIES NO CONTEXTO DA EUTROFIZAÇÃO, COMO POR EXEMPLO, A ESTRUTURA
TRÓFICA DA TAXOCENOSE DE PEIXES DA REPRESA. |
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Autor : |
ROSÂNGELA PEREGRINA SANCHES |
Orientador : |
PROFA. DRA. CLÁUDIA PIO FERREIRA |
Programa : |
Biometria |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS: CÓLERA E
DOENÇA DO CARANGUEJO LETÁRGICO |
Palavras-chave : |
MODELAGEM MATEMÁTICA; CÓLERA; SAZONALIDADE; DOENÇA DO CARANGUEIJO LETÁRGICO |
Defesa : |
25/02/10 |
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Resumo : |
OS MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS TEM POR OBJETIVO REPRODUZIR A DINÂMICA
ESPACIAL E/OU TEMPORAL DE DOENÇAS INFECCIOSAS, E PROPOR POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE.
ESTES MODELOS AUXILIAM A COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO DAS DOENÇAS EM RELAÇÃO
À VÁRIOS ASPECTOS, COMO MECANISMOS DE TRANSMISSÃO, SAZONALIDADE (DEPENDÊNCIA
DOS PARÂMETROS DO MODELO EM RELAÇÃO A TEMPERATURA, UMIDADE, ETC.) E DISSEMINAÇÃO
DA DOENÇA (YANG, 2001). PARA ISSO SÃO LEVANTADAS HIPÓTESES MATEMÁTICAS, BASEADAS
EM CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS ACERCA DA DOENÇA, QUE POSSIBILITEM A ESTIMAÇÃO DE ALGUNS
ASPECTOS DA INTERAÇÃO ENTRE O HOSPEDEIRO E AGENTE INFECCIOSO.
NESTE TRABALHO SÃO APRESENTADOS DOIS MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS, O
PRIMEIRO ESTUDO É SOBRE A CÓLERA EM QUE FORAM ESTUDADOS A INFLUÊNCIA DE FATORES
EXTRÍNSECOS E INTRÍNSECOS NA DINÂMICA DA DOENÇA, POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE E O
PAPEL DO PERÍODO DE IMUNIDADE; E O SEGUNDO ESTUDO É SOBRE A DOENÇA DO CARANGUEJO LETÁRGICO (DCL) ONDE FOI MODELADA A DISPERSÃO DA DOENÇA ENTRE DOIS ESTUÁRIOS E
MEDIU-SE A CONTRIBUIÇÃO DA COLETA DE CARANGUEJOS E DA EXISTÊNCIA DE CARANGUEJOS
RESISTENTES NOS ESTUÁRIOS SOBRE A DINÂMICA DA DOENÇA.
EM PARTICULAR, NO CASO DA CÓLERA O EQUILÍBRIO LIVRE DA DOENÇA E O EQUILÍBRIO
ENDÊMICO SÃO SEPARADOS PELO LIMIAR R∗
C , O QUAL DEPENDE DOS PARÂMETROS BIOLÓGICOS
DO PATÓGENO E HOSPEDEIRO, E DO TAMANHO DA POPULAÇÃO. A APLICAÇÃO DE
MECANISMOS DE CONTROLE, TAIS COMO VACINAÇÃO, SANEAMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA, PODEM
DIMINUIR R∗
C < 1 PREVENINDO A TRANSMISSÃO DA CÓLERA. SE A VACINAÇÃO EM MASSA
FOSSE POSSÍVEL PODERIA-SE ERRADICAR OU DIMINUIR OS SURTOS DE CÓLERA. NESTE CASO, A PORCENTAGEM
DA POPULAÇÃO A SER VACINADA DEPENDE DA IMUNIDADE DA MESMA AO VIBRIÃO
DA CÓLERA. DEPENDENDO DO CONJUNTO DE PARÂMETROS QUE CARACTERIZAM A DOENÇA EM
UMA REGIÃO, EFEITOS DE RESSONÂNCIA PODEM ACONTECER E A PERDA DE IMUNIDADE PODE
EXPLICAR O PADRÃO UNIMODAL OU BIMODAL OBSERVADO EM REGIÕES ENDÊMICAS.
NO CASO DA DCL, A COLETA DE CARANGUEJOS AFETA TANTO A INTENSIDADE
QUANTO A PERIODICIDADE DA DOENÇA E PODE DIMINUIR A PROBABILIDADE DA DOENÇA SE
ESTABELECER EM UM ESTUÁRIO. PORÉM, DEVE-SE RESSALTAR QUE EXISTE UM LIMIAR MUITO
PEQUENO ENTRE A NÃO EXISTÊNCIA DA DOENÇA NO ESTUÁRIO ONDE HÁ COLETA E A EXTINÇÃO DA
POPULAÇÃO, DE MANEIRA QUE DEVE-SE FAZER UM ESTUDO MAIS APROFUNDADO. A EXISTÊNCIA
DE CARANGUEJOS RESISTENTES TAMBÉM DIMINUI A PROBABILIDADE DE QUE A DOENÇA SE
ESTABELEÇA NO ESTUÁRIO E A MIGRAÇÃO DO FUNGO CAUSA A SINCRONIZAÇÃO DA DOENÇA NOS
ESTUÁRIOS.
A APRESENTAÇÃO ESTÁ ESTRUTURADA DA SEGUINTE FORMA: NA SEÇÃO 2 É APRESENTADO
O MODELO DA CÓLERA, A DETERMINAÇÃO DOS PONTOS DE EQUILÍBRIO E ANÁLISE DE
ESTABILIDADE, SIMULAÇÕES NUMÉRICAS E CONCLUSÕES; NA SEÇÃO 3 É APRESENTADO O MODELO
DA DOENÇA DO CARANGUEJO LETÁRGICO, SUAS SIMULAÇÕES NUMÉRICAS E CONCLUSÕES. |
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Autor : |
ROZELI APARECIDA ZANON FELIX |
Orientador : |
ELIZABETH ORIKA ONO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DA Amburana cearensis (Fr. All.) A.C. Smith
EM ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA GERMINAÇÃO
DE SEMENTES |
Palavras-chave : |
cumarina, desenvolvimento, alelopatia, metabolismo. |
Defesa : |
31/07/07 |
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Resumo : |
O trabalho objetivou avaliar os efeitos alelopáticos de extratos aquosos e
metanólicos de sementes de Amburana cearensis (Fr. All.) AC Smith, sobre a germinação
de sementes de rabanete e alface e sua influência sobre o metabolismo de proteínas e
amido nessas sementes, 0, 6, 12 e 24 horas após o início da germinação. Os bioensaios de
germinação foram conduzidos em câmara de germinação do Departamento de Botânica e o
de análise dos teores de amido e proteínas no Departamento de Química e Bioquímica do
Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Botucatu (SP),
utilizando os seguintes tratamentos para germinação: T1 (testemunha: água destilada); T2
(cumarina 100 mg L-1); T3 a T6 (5, 10, 20 e 40 g, respectivamente, de semente moída de A.
cearensis L-1 de água destilada); T7 (testemunha: 100 mL de metanol L-1 de água
destilada); T8 a T11 (5, 10, 20 e 40 g, respectivamente, de semente moída de A. cearensis
+ 100 mL de metanol L-1 de água destilada). Sementes de rabanete e alface foram
colocadas em placas de Petri contendo papel de filtro como substrato e umedecidas com 5
mL dos tratamentos. As seguintes características foram observadas: porcentagem de
sementes germinadas, índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento da radícula
e parte aérea e porcentagem de plântulas normais. Os extratos aquosos e metanólicos, em
concentrações mais elevadas, promoveram maior poder alelopático sobre a germinação das
sementes de rabanete e alface, assim como, no desenvolvimento das plântulas formadas
que apresentavam necrose radicular. Para o experimento de metabolismo, sementes de
rabanete e alface foram tratadas com os seguintes tratamentos: T1 (testemunha: água
destilada); T2 (cumarina 100 mg L-1); T3 e T4 (20 e 40 g, respectivamente, de semente
moída de A. cearensis L-1 de água destilada) para sementes de rabanete e T1 (testemunha:
água destilada); T2 (cumarina 100 mg L-1); T3 (10 g semente moída de A. cearensis L-1 de
água destilada) e T4 (10 g semente moída de A. cearensis + 100 mL de metanol L-1 de
água destilada) para alface. Avaliando-se os teores de proteínas e amido a 0, 6, 12 e 24
horas após o início da germinação, foi possível observar variação no teor de proteína e
amido nas sementes de rabanete e alface ao longo do período de avaliação.
Palavras-chave: cumarina, desenvolvimento, alelopatia, metabolismo. |
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Autor : |
ROZELI APARECIDA ZANON FELIX |
Orientador : |
ELIZABETH ORIKA ONO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
EFEITO ALELOPÁTICO DE EXTRATOS DE
AMBURANA CEARENSIS (FR. ALL.) A.C. SMITH SOBRE A
GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS |
Palavras-chave : |
ALELOPATIA, CUMARINA, MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS, COMPOSTOS FENÓLICOS. |
Defesa : |
28/02/12 |
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Resumo : |
O OBJETIVO DO PRESENTE TRABALHO FOI AVALIAR A INFLUÊNCIA ALELOPÁTICA DOS
EXTRATOS FERVIDOS E TRITURADOS DE SEMENTES DE AMBURANA CEARENSIS SOBRE A GERMINAÇÃO DE
SEMENTES DE ALFACE (LACTUCA SATIVA L.), PICÃO-PRETO (BIDENS PILOSA L.) E CARRAPICHO
(CENCHRUS ECHINATUS L.) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO E SOBRE A EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE
PICÃO-PRETO (BIDENS PILOSA L.) E CARRAPICHO (CENCHRUS ECHINATUS L.) EM CONDIÇÕES DE CASA
DE VEGETAÇÃO. EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO OBJETIVOU-SE AVALIAR A INFLUÊNCIA DESSES EXTRATOS
NO TEOR DE PROTEÍNAS, AMIDO E LIPÍDIOS DE SEMENTES DE ALFACE (LACTUCA SATIVA L.), DURANTE O
PROCESSO DA GERMINAÇÃO. OS BIOENSAIOS FORAM REALIZADOS EM CÂMARA DE GERMINAÇÃO DO
LABORATÓRIO DE GERMINAÇÃO E EM CASA DE VEGETAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA E NO
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA DO INSTITUTO DE
BIOCIÊNCIAS DE BOTUCATU, UNESP, BOTUCATU (SP). PARA VERIFICAR O EFEITO DO EXTRATO DE
SEMENTES DE A. CEARENSIS NA GERMINAÇÃO DAS SEMENTES TESTES FORAM UTILIZADOS 6
TRATAMENTOS: T1: TESTEMUNHA (H2O DESTILADA); T2: CUMARINA 100 MG L-1; T3: 20G DA
SEMENTE MOÍDA DE A. CEARENSIS L-1 DE H2O DESTILADA (EXTRATO FERVIDO); T4: 40G DA SEMENTE
MOÍDA DE A. CEARENSIS L-1 DE H2O DESTILADA (EXTRATO FERVIDO); T5: 20G DA SEMENTE MOÍDA DE
A. CEARENSIS L-1 DE H2O DESTILADA (EXTRATO TRITURADO) E T6: 40G DA SEMENTE MOÍDA DE A.
CEARENSIS L-1 DE H2O DESTILADA (EXTRATO TRITURADO), COM 4 REPETIÇÕES DE 30 SEMENTES CADA
PARA O BIOENSAIO EM LABORATÓRIO E 10 SEMENTES PARA CADA REPETIÇÃO POR TRATAMENTO NO
BIOENSAIO EM CASA DE VEGETAÇÃO. OS EFEITOS DOS EXTRATOS FORAM AVALIADOS ATRAVÉS DA
PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES E EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS. FORAM AVALIADOS
TAMBÉM, OS TEORES DE AÇÚCARES SOLÚVEIS TOTAIS, FLAVONÓIDES TOTAIS E FENÓIS TOTAIS NOS EXTRATOS
E OS TEORES DE PROTEÍNAS, AMIDO E LIPÍDIOS EM SEMENTES DE ALFACE TRATADAS COM OS EXTRATOS DE
A. CEARENSIS NOS PERÍODOS DE 0, 6, 12, 24, 48 E 56 HORAS APÓS A SEMEADURA. OS RESULTADOS
OBTIDOS FORAM SUBMETIDOS À ANÁLISE DE VARIÂNCIA (TESTE F) E AS MÉDIAS COMPARADAS PELO
TESTE TUKEY A 5% DE PROBABILIDADE. PELOS RESULTADOS OBTIDOS OBSERVOU-SE INIBIÇÃO DE 100%
NA GERMINAÇÃO DAS SEMENTES E EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS TANTO EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO
COMO DE CASA DE VEGETAÇÃO. AVALIANDO-SE OS TEORES DE AMIDO, LIPÍDIOS E PROTEÍNAS NOS
DIFERENTES PERÍODOS DE COLETA FOI POSSÍVEL OBSERVAR QUE OS EXTRATOS NÃO INTERFERIRAM NA
MOBILIZAÇÃO DE RESERVAS DURANTE O PROCESSO DE GERMINAÇÃO E QUE O AMIDO É O COMPONENTE
MAIS UTILIZADO DURANTE O CRESCIMENTO DO EMBRIÃO. |
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Autor : |
SABRINA MORILHAS SIMÕES |
Orientador : |
ROGERIO CAETANO DA COSTA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ESTRUTURA DA COMUNIDADE E BIOLOGIA REPRODUTIVA DOS
CAMARÕES MARINHOS (PENAEIDEA E CARIDEA), NO COMPLEXO
BAÍA-ESTUÁRIO DE SANTOS E SÃO VICENTE/SP, BRASIL |
Palavras-chave : |
ABUNDÂNCIA, DISTRIBUIÇÃO, DIVERSIDADE, VARIÁVEIS AMBIENTAIS |
Defesa : |
27/07/12 |
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Resumo : |
A FINALIDADE DO PRESENTE ESTUDO FOI ANALISAR A ESTRUTURA DA COMUNIDADE DOS
CAMARÕES MARINHOS (PENAEIDEA E CARIDEA) ENCONTRADOS NO COMPLEXO BAÍA-ESTUÁRIO DE
SANTOS E SÃO VICENTE ENFOCANDO A COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES, OS ÍNDICES DE DIVERSIDADE,
EQUIDADE, SIMILARIDADE E, A DISTRIBUIÇÃO ECOLÓGICA DOS INDIVÍDUOS EM RELAÇÃO AOS FATORES
AMBIENTAIS. OS FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS (TEMPERATURA, SALINIDADE, GRANULOMETRIA E
MATÉRIA ORGÂNICA) FORAM COLETADOS DURANTE O PERÍODO DE MAIO/2008 A ABRIL/2010,
MENSALMENTE, EM 4 PONTOS NO ESTUÁRIO E 4 PONTOS NA BAÍA. AS COLETAS FORAM REALIZADAS COM
UM BARCO CAMARONEIRO EQUIPADO COM UMA REDE DO TIPO OTTER-TRAWL. FOI ESTIMADA A
DIVERSIDADE (H’) ATRAVÉS DO ÍNDICE DE SHANNON-WIENER, A EQUIDADE (J’) E UTILIZOU-SE A
ANÁLISE DE CLUSTER PARA VERIFICAR A SIMILARIDADE DAS ESPÉCIES ENTRE AS ESTAÇÕES DO ANO E
PONTO AMOSTRAL. A ANÁLISE DE CORRELAÇÃO CANÔNICA FOI EMPREGADA COM INTUITO DE OBSERVAR A
RELAÇÃO ENTRE AS ESPÉCIES E ENTRE OS INDIVÍDUOS COM OS FATORES AMBIENTAIS ANALISADOS. NO
ESTUÁRIO, OS PENEÍDEOS TIVERAM REPRESENTANTES SOMENTE DA FAMÍLIA PENAEIDAE, SENDO ELAS:
LITOPENAEUS SCHMITTI, RIMAPENAEUS CONSTRICTUS, FARFANTEPENAEUS PAULENSIS E F.
BRASILIENSIS. OS CAMARÕES CARÍDEOS FORAM PERTENCENTES À FAMÍLIA PALAEMONIDAE (LEANDER
PAULENSIS E MACROBRACHIUM ACANTHURUS), A FAMÍLIA ALPHEIDAE (ALPHEUS INTRINSECUS, A.
PONTEDERIAE, A. CF. ARMILLATUS, A. CF. LOBIDENS, SYNALPHEUS APIOCEROS E ATHANAS NITESCENS) E
A FAMÍLIA HIPPOLYTIDAE REPRESENTADA POR LYSMATA RAULI. NA BAÍA, OS PENEÍDEOS FORAM
REPRESENTADOS POR ESPÉCIES DA FAMÍLIA PENAEIDAE (XIPHOPENAEUS KROYERI, L. SCHMITTI, R.
CONSTRICTUS, F. PAULENSIS, F. BRASILIENSIS, ARTEMESIA LONGINARIS), DA FAMÍLIA SOLENOCERIDAE
(PLEOTICUS MUELLERI) E DA FAMÍLIA SICYONIIDAE (SICYONIA DORSALIS). DENTRE OS CARÍDEOS,
NOTARAM-SE ESPÉCIES DA FAMÍLIA PALAEMONIDAE (NEMATOPALAEMON SCHMITTI, PERICLIMENES
PAIVAI E L. PAULENSIS) E DA FAMÍLIA HIPPOLYTIDAE (EXHIPPOLYSMATA OPLOPHOROIDES). A
ESPÉCIE A. NITESCENS FOI CONSIDERADA EXÓTICA NO BRASIL E REGISTRADA PELA PRIMEIRA VEZ NO
ATLÂNTICO OCIDENTAL, JÁ L. RAULI TEVE SUA TEVE SUA AMPLIAÇÃO GEOGRÁFICA ESTENDIDA PARA O
ESTADO DE SÃO PAULO. EM AMBOS AMBIENTES, A TEMPERATURA SE CORRELACIONOU COM ALGUMAS
ESPÉCIES, PORÉM NO ESTUÁRIO OS MAIORES ÍNDICES DE DIVERSIDADE FORAM OBSERVADOS NA ESTAÇÃO
SECA (MAIO A OUTUBRO) E NA BAÍA A ESTAÇÃO ÚMIDA FOI A REGISTRADA COM AS MAIORES
DIVERSIDADES. COM A ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS NESSE CAPÍTULO PODEMOS CONCLUIR QUE AS
ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE CAMARÕES NO ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE FORAM
DECORRENTES PRINCIPALMENTE DA PERIODICIDADE NO CICLO DE VIDA DE ALGUMAS ESPÉCIES, OU SEJA,
AS FLUTUAÇÕES OBSERVADAS NO RECRUTAMENTO DE L. SCHMITTI JUNTAMENTE COM F. PAULENSIS E F. BRASILIENSIS. EM CONTRASTE, A ESTRUTURA DA COMUNIDADE NA BAÍA ESTEVE MAIS RELACIONADA ÀS
OSCILAÇÕES DA ABUNDÂNCIA E CONSTÂNCIA DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES COLETADAS NESSE AMBIENTE (X.
KROYERI E L. SCHMITTI) E AO HIDRODINAMISMO DAS MASSAS DE ÁGUAS ATUANTES NA REGIÃO
MARINHA, QUE PROPORCIONOU A ENTRADA DE P. MUELLERI E A. LONGINARIS NA BAÍA DE SANTOS |
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Autor : |
SAMARA DE PAIVA BARROS |
Orientador : |
PROF. DR. VALTER JOSÉ COBO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
BIODIVERSIDADE DE CARANGUEJOS BRAQUIÚROS
(CRUSTACEA, DECAPODA) ASSOCIADA A BANCOS DA ALGA
SARGASSUM CYMOSUM (C. AGARDH, 1820) NA REGIÃO DE UBATUBA, LITORAL NORTE PAULISTA |
Palavras-chave : |
BANCOS DE ALGAS, BRAQUIÚROS, COMUNIDADE, HIDRODINAMISMO |
Defesa : |
27/02/09 |
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Resumo : |
O OBJETIVO DESTA INVESTIGAÇÃO É DESCREVER E COMPARAR A COMUNIDADE DE DECÁPODOS BRAQUIÚROS ASSOCIADOS A BANCOS DA ALGA S. CYMOSUM (C. AGARDH, 1820), EM DUAS PRAIAS DO LITORAL NORTE PAULISTA. FORAM REALIZADAS COLETAS MENSAIS DURANTE O PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2001, NA REGIÃO DO ENTRE-MARÉS NO SUBSTRATO ROCHOSO EM BANCOS DE S. CYMOSUM NAS PRAIAS GRANDE (23º23’S–45º03’W) E DOMINGAS DIAS (23º29’S–45º08’W), EM UBATUBA. EM LABORATÓRIO, OS CARANGUEJOS FORAM SUBMETIDOS A IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA, MENSURADOS QUANTO A LARGURA DE CARAPAÇA (LC) E IDENTIFICADOS QUANTO AO SEXO E FASE DO DESENVOLVIMENTO. FORAM OBTIDOS 1948 INDIVÍDUOS, REUNIDOS EM 23 ESPÉCIES. NA PRAIA GRANDE FORAM COLETADOS 1115 INDIVÍDUOS, DISTRIBUÍDOS EM 20 ESPÉCIES, PERTENCENTES A 5 SUPERFAMÍLIAS. PARA A PRAIA DOMINGAS DIAS FORAM OBTIDOS 833 INDIVÍDUOS, ENTRE OS QUAIS FORAM REGISTRADAS 21 ESPÉCIES, DE 4 SUPERFAMÍLIAS. PARA A PRAIA DOMINGAS DIAS EPIALTUS BITUBERCULATUS FOI A ESPÉCIE DOMINANTE ENQUANTO QUE PARA A PRAIA GRANDE, A DOMINÂNCIA FOI COMPARTILHADA POR E. BITUBERCULATUS, MENIPPE NODIFRONS. HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ACERCA DO ÍNDICE DE DIVERSIDADE (MANN-WHITNEY; P=0,0130) ENTRE AS PRAIAS, SENDO QUE A PRAIA GRANDE APRESENTOU O MAIOR VALOR PARA O ÍNDICE (1,86NATS/IND.). ESSA DIFERENÇA OBSERVADA PARA A DIVERSIDADE ENTRE AS PRAIAS GRANDE E DOMINGAS DIAS, PODE REFLETIR O FATO DE QUE AMBIENTES MAIS HETEROGÊNEOS GERALMENTE ABRIGAM MAIORES DIVERSIDADES, SENDO A PRAIA GRANDE CONSIDERADA COMO UM AMBIENTE MAIS HETEROGÊNEO E SUJEITA A MAIOR EXPOSIÇÃO AOS DISTÚRBIOS AMBIENTAIS, COMO AÇÃO DE ONDAS, APRESENTANDO DOMINÂNCIA COMPARTILHADA ENTRE DUAS ESPÉCIES ENQUANTO A PRAIA DOMINGAS DIAS, MAIS ESTÁVEL, APRESENTOU EXPRESSIVA DOMINÂNCIA DE UMA ÚNICA ESPÉCIE, O QUE PROMOVEU UM BAIXO VALOR PARA O ÍNDICE DE DIVERSIDADE. DESSE MODO, A MAIOR OU MENOR EXPOSIÇÃO ÀS ONDAS EM DIFERENTES COSTÕES ROCHOSOS PODE SELECIONAR O ESTABELECIMENTO DE ALGUMAS ESPÉCIES DE BRAQUIÚROS. |
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Autor : |
SAMARA DE PAIVA BARROS-ALVES |
Orientador : |
MARIA LÚCIA NEGREIROS FRANSOZO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
OCUPAÇÃO DE SUBSTRATOS ARTIFICIAIS POR CARANGUEJOS BRAQUIURAS
(CRUSTÁCEA, DECAPODA) NO SUBLITORAL ROCHOSO DO ILHOTE DAS COUVES,
LITORAL NORTE PAULISTA |
Palavras-chave : |
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Defesa : |
22/02/13 |
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Resumo : |
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