|
Autor : |
TAMARA LEITE FERREIRA PINTO |
Orientador : |
PROFA DRA VIRGÍNIA SANCHES UIEDA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
PREFERÊNCIA ALIMENTAR POR INSETOS
AQUÁTICOS EM ESPÉCIES DE PEIXES DE
UM RIACHO TROPICAL |
Palavras-chave : |
ICTIOFAUNA; MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS; SELETIVIDADE;
VARIAÇÃO ESPACIAL; VARIAÇÃO SAZONAL |
Defesa : |
22/04/09 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A COMPOSIÇÃO DA FAUNA DE UM RIACHO PODE VARIAR TANTO EM FUNÇÃO DE ALTERAÇÕES SAZONAIS
EM SUA ESTRUTURA, COMO EM FUNÇÃO DA PRESENÇA OU AUSÊNCIA DA MATA CILIAR, ACARRETANDO ALTERAÇÕES NA OFERTA
DE NICHOS E MODIFICANDO A COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES. UMA QUESTÃO QUE TEM SIDO POUCO CONSIDERADA
EM ESTUDOS DE PARTILHA DE RECURSOS NO BRASIL, SÃO MUDANÇAS NO HÁBITO ALIMENTAR, EM FUNÇÃO
DA DISPONIBILIDADE DE ALIMENTO E MUDANÇAS NA ESCOLHA DO ALIMENTO, EM FUNÇÃO DE SUA
QUALIDADE. ASSIM, A DETERMINAÇÃO DA EXISTÊNCIA OU NÃO DE UMA PREFERÊNCIA ALIMENTAR PELA
ICTIOFAUNA DE RIACHOS PERMITIRIA UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES TRÓFICAS ENTRE OS MEMBROS DA
COMUNIDADE, LEVANDO EM CONTA OS RECURSOS DISPONÍVEIS NO AMBIENTE E A SELETIVIDADE
ALIMENTAR DAS ESPÉCIES. NO PRESENTE TRABALHO, AS COMUNIDADES DE MACROINVERTEBRADOS
AQUÁTICOS E DE PEIXES DE UM RIACHO DE 3A ORDEM SITUADO NO MUNICÍPIO DE ITATINGA (SP)
FORAM ESTUDADAS COM OBJETIVO DE VERIFICAR POSSÍVEIS MUDANÇAS NA ESTRUTURA DESTAS
COMUNIDADES E NA SELETIVIDADE ALIMENTAR DOS PEIXES, EM FUNÇÃO DE VARIAÇÕES SAZONAIS
(ESTAÇÃO SECA-JUNHO/2006 E CHUVOSA-DEZEMBRO/2006) E ESPACIAIS (PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE
MATA CILIAR). A PARTIR DE UMA ANÁLISE QUANTITATIVA DA FAUNA BENTÔNICA EM CORREDEIRAS E DA
DIETA DA ICTIOFAUNA, A PREFERÊNCIA ALIMENTAR FOI AVALIADA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE ÍNDICES DE
ELETIVIDADE. PARA A COMUNIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS FOI OBSERVADO UM
PREDOMÍNIO DO FILO ARTHROPODA, COM DESTAQUE PARA A CLASSE INSECTA. UMA VARIAÇÃO ESPACIAL
E TEMPORAL FOI VERIFICADA PARA OS GRANDES GRUPOS DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS
AMOSTRADOS, COM MAIORES VALORES DE ABUNDÂNCIA, RIQUEZA E ELEVADA DOMINÂNCIA DE INSECTA
REGISTRADOS PARA ÁREA ABERTA, DURANTE A ESTAÇÃO SECA, E MAIORES VALORES DE DIVERSIDADE
DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA, NAS DUAS ÁREAS. A ESTRUTURA TRÓFICA DA ICTIOFAUNA TAMBÉM VARIOU
ESPACIAL E SAZONALMENTE, COM MAIOR COMPLEXIDADE NA ÁREA SEM MATA CILIAR DURANTE A
ESTAÇÃO CHUVOSA, QUANDO OS VALORES DE DIVERSIDADE DA ICTIOFAUNA E DE MACROINVERTEBRADOS
AQUÁTICOS FORAM MAIORES. A ANÁLISE DA SELETIVIDADE ALIMENTAR NOS MOSTROU QUE APESAR DA
INSETIVORIA TER PREDOMINADO EM TODAS AS SITUAÇÕES ANALISADAS (ÁREAS E ESTAÇÕES), OS GRUPOS
DE INSETOS PREFERIDOS VARIARAM SAZONAL E ESPACIALMENTE. ASSIM, OS RESULTADOS DO PRESENTE
ESTUDO CONSTITUIRÃO UMA IMPORTANTE FONTE DE INFORMAÇÕES PARA O ENTENDIMENTO DA ESTRUTURA
E ORGANIZAÇÃO TRÓFICA DESSE ECOSSISTEMA, ALÉM DE SALIENTAR A GRANDE FLEXIBILIDADE OU
CAPACIDADE DE AJUSTE DAS COMUNIDADES AQUÁTICAS FRENTE A ALTERAÇÕES NAS CONDIÇÕES ABIÓTICAS
E NAS INTERAÇÕES BIÓTICAS A QUE AS ESPÉCIES ESTÃO EXPOSTAS. |
|
Autor : |
TANIA MARA BORTOLOTO |
Orientador : |
CELSO LUIS MARINO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
CARACTERIZAÇÃO DE UMA REGIÃO GENÔMICA RELACIONADA À
CARACTERÍSTICA LIGNOTUBER EM EUCALIPTO.
BOTUCATU-SP
2011 |
Palavras-chave : |
ESTRESSE HÍDRICO, EUCALIPTO, LIGNOTUBER, MARCADOR MOLECULAR,
MELHORAMENTO GENÉTICO. |
Defesa : |
20/12/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O GRUPO CAGEN EM PARCERIA COM A EMPRESA SUZANO DE PAPEL E CELULOSE VEM
DESENVOLVENDO PROJETOS DE IDENTIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS AO ESTRESSE
ABIÓTICO EM EUCALIPTO. A PRESENÇA DE LIGNOTUBER É UMA CARACTERÍSTICA QUE CONFERE A ESSAS
ESPÉCIES MAIOR TOLERÂNCIA A NÍVEIS DE ESTRESSE. EM 2006 FOI REALIZADO UM EXPERIMENTO
QUE DEMONSTROU UMA CORRELAÇÃO ENTRE O AUMENTO DOS NÍVEIS DE ESTRESSE E O AUMENTO DA
FORMAÇÃO DE LIGNOTUBER EM EUCALIPTO, ATÉ ATINGIR A PROPORÇÃO DE 3:1, INDICANDO A AÇÃO DE
UM GENE COM EFEITO PRINCIPAL NA FORMAÇÃO DO LIGNOTUBER. ATRAVÉS DA TÉCNICA DE BSA
(BULKED SEGREGANT ANALYSES) EM CONJUNTO COM MARCADORES RAPD (RANDOM AMPLIFIED
POLYMORPHIC DNA) FOI POSSÍVEL DETECTAR UM MARCADOR MOLECULAR QUE PERMITIU A
IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS NÃO PORTADORES DO LIGNOTUBER EM EUCALIPTO. ESSE MARCADOR
FOI CONVERTIDO EM SCAR E PASSOU A SER CHAMADO DE ELIG (EUCALYPTUS – LIGNOTUBER).
DIANTE DO EXPOSTO, ESSE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO A CARACTERIZAÇÃO DESSA REGIÃO
GENÔMICA RELACIONADA À PRESENÇA DE LIGNOTUBER EM EUCALIPTO. O MARCADOR ELIG FOI
EFICIENTE EM IDENTIFICAR INDIVÍDUOS DE ESPÉCIES DE EUCALIPTO SEM LIGNOTUBER, PODENDO SER
INCORPORADO A PROGRAMAS DE SELEÇÃO ASSISTIDA POR MARCADORES MOLECULARES. AS ESPÉCIES
EUCALYPTUS GRANDIS E E. UROPHYLLA APRESENTARAM UMA ÚNICA CÓPIA DA SEQUÊNCIA ELIG EM
SEUS GENOMAS. ESSA SEQUÊNCIA MOSTROU IDENTIDADE A UM CONTIG DE EST DE EUCALIPTO DE
1918 NUCLEOTÍDEOS DO BANCO DE DADOS FORESTS-FAPESP, QUE APRESENTA O DOMÍNIO DE PROTEÍNAS DNAJ, UMA GRANDE FAMÍLIA DE PROTEÍNAS COM MEMBROS RELACIONADOS À RESPOSTA
DA PLANTA CONTRA ESTRESSE ABIÓTICO, INCLUINDO PROTEÍNAS HEAT SHOCK E CHAPERONAS. A
IDENTIDADE DO ELIG AO CONTIG RESTRINGE-SE À REGIÃO 5’ DO ELIG, NESSA REGIÃO NÃO FOI
POSSÍVEL IDENTIFICAR O POLIMORFISMO NO SÍTIO DE PAREAMENTO DOS PRIMERS, INDICANDO QUE
ESSE POLIMORFISMO ENCONTRA-SE NA REGIÃO 3’ DA SEQUÊNCIA ELIG. ATRAVÉS DA TÉCNICA DE
RACE 3’ (RAPID AMPLIFICATION OF CDNA ENDS), FOI POSSÍVEL VERIFICAR QUE A PORÇÃO 3’ DO
EST ESTÁ COMPLETA. A SEQUÊNCIA 3´ DO ELIG, QUE NÃO APRESENTA IDENTIDADE AO CONTIG,
APRESENTA-SE APÓS A REGIÃO 3’ UTR NA PROTEÍNA PREDITA DO CONTIG. COM A ANÁLISE DO
GENOMA COMPLETO DO EUCALIPTO, FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR NO GENOMA DA ESPÉCIE UMA
REGIÃO COM IDENTIDADE À SEQUÊNCIA ELIG, ESSA REGIÃO TAMBÉM APRESENTOU O DOMÍNIO
DNAJ. ANÁLISE NAS PROXIMIDADES DESSA REGIÃO PERMITIU IDENTIFICAR ALGUNS GENES
CANDIDATOS PARA ANÁLISES DE EXPRESSÃO. |
|
Autor : |
TÂNIA MARA BORTOLOTTO |
Orientador : |
CELSO LUIS MARINO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CONSTRUÇÃO DE MAPA MOLECULAR DE UMA
POPULAÇÃO DE EUCALYPTUS GRANDIS SEGREGANTE PARA O
CARÁTER FLORESCIMENTO PRECOCE UTILIZANDO
MARCADORES RAPD |
Palavras-chave : |
MAPA MOLECULAR |
Defesa : |
14/04/06 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O Eucalyptus é o gênero florestal mais importante para a economia do país. Além de ser fonte de madeira, sua polpa de celulose é a mais utilizada para a fabricação de papel. Há um grande interesse em seu melhoramento genético, devido à importância econômica do gênero para as empresas florestais. O tempo necessário para a obtenção de populações ideais, após cruzamentos selecionados, é um fator limitante do melhoramento clássico nessas espécies. Uma das maneiras de contornar este problema é o uso de técnicas de genética molecular, que possibilita a seleção precoce dos indivíduos. Dentre elas, destaca-se a construção de mapas genéticos a partir de marcadores moleculares. Através desta técnica, podem ser encontrados genes de importância dentro das populações estudadas. O mapeamento genético de uma população segregante para um caráter de interesse silvicultural pode trazer importantes dados para uma seleção de genótipos
viii
superiores utilizando marcadores moleculares. Foram construídos dois mapas moleculares com marcadores RAPD (Random Amplified Polymorfic DNA) para uma população de um cruzamento intraespecífico de Eucalyptus grandis segregante para a característica florescimento precoce na proporção de 1:1. O mapa do genitor materno cobre 86,6% do genoma da espécie com 1402,39 cM e consta de 100 marcadores ligados em 17 grupos de ligação. O mapa do genitor paterno, cobre 84,5% do genoma (1367,89 cM) com 102 marcadores ligados em 17 grupos de ligação. Foi utilizada a técnica de BSA (Bulked Segregant Analysis), porém não foram encontrados marcadores próximos o suficiente da região controladora da característica em questão. Uma marca SCAR (Sequenced Characterized Amplified Region) desenvolvida para detectar florescimento foi mapeada na população e se apresentou ligada ao microssatélite EMBRA 7 no grupo GL-13 do mapa do genitor paterno indicando um grupo alvo para a identificação do caráter em questão. Uma marca derivada da amplificação do primer desenhado a partir do gene de florescimento EgLFY de Eucalyptus grandis também foi mapeada e apresentou-se ligada ao marcador de microssatélite EMBRA 6, indicando que essa região pode ser uma região de genes controladores de florescimento. O mapeamento foi dificultado pelo caráter intraespecífico do cruzamento, que apresenta um menor desequilíbrio de ligação que os cruzamentos entre diferentes espécies. |
|
Autor : |
TARINA LINS FERREIRA |
Orientador : |
LUIZ CLAUDIO DI STASI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
PROSPECÇÃO DE INIBIDORES DA SECREÇÃO DE HISTAMINA A PARTIR DE ESPÉCIES VEGETAIS DO CERRADO E DA MATA ATLÂNTICA
|
Palavras-chave : |
CERRADOS; MATA ATLÂNTICA; HISTAMINA; PLANTAS MEDICINAIS |
Defesa : |
31/05/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A HISTAMINA É UM MEDIADOR QUE PARTICIPA DE UMA SÉRIE DE DOENÇAS COMO ASMA
ALÉRGICA E OUTROS PROCESSOS ALÉRGICOS E DE HIPERSENSIBILIDADE, ASSIM COMO DA
RESPOSTA INFLAMATÓRIA, REAÇÕES DE PIGMENTAÇÃO DA PELE E ÚLCERA GÁSTRICA. DESTA
FORMA, A INIBIÇÃO DE SUA LIBERAÇÃO PODE CONTRIBUIR COM A PRODUÇÃO DE EFEITOS
BENÉFICOS, PREVENTIVOS OU CURATIVOS, DESTAS DOENÇAS. A PROSPECÇÃO A PARTIR DE
PRODUTOS NATURAIS ENCONTRA NAS ESPÉCIES VEGETAIS A PRINCIPAL E MAIS PROMISSORA
FONTE DE NOVAS MOLÉCULAS. NA BUSCA DE NOVOS ATIVOS E COM BASE EM ESTUDOS
ETNOFARMACOLÓGICOS, QUATRO ESPÉCIES VEGETAIS FORAM SELECIONADAS COM BASES EM
DADOS ETNOFARMACOLÓGICOS PARA SEREM ESTUDADAS COM O OBJETIVO DE REALIZAR UMA
TRIAGEM PRELIMINAR IN VITRO DE ESPÉCIES MEDICINAIS INIBIDORAS DA SECREÇÃO DE
HISTAMINA A PARTIR DE MASTÓCITOS. A ATIVIDADE INIBITÓRIA DE EXTRATOS METANÓLICOS DE
DIFERENTES PARTES DAS ESPÉCIES ACANTHOSPERMUM AUSTRALE (LOEFL.)KUNTZE,
BYRSONIMA VERBASCIFOLIA RICH EX JUSS, CAESALPINIA FERREA L. E HYMENEAE
STIGONOCARPA FOI AVALIADA EM MASTÓCITOS PERITONEAIS DE RATOS EM CONDIÇÕES
NORMAIS E APÓS ESTÍMULO DA LIBERAÇÃO DE HISTAMINA INDUZIDO POR AGENTES
SECRETAGOGOS, O COMPOSTO 48/80 E IONÓFORO A 23187. A LIBERAÇÃO MASTÓCITARIA DE
HISTAMINA FOI REALIZADA PELO MÉTODO FLUOROMÉTRICO AUTOMÁTICO UTILIZANDO-SE UM
SISTEMA DE FLUXO CONTINUO MODULAR AUTOMÁTICO. TODAS AS ESPÉCIES NÃO
INFLUENCIARAM A LIBERAÇÃO ESPONTÂNEA DE HISTAMINA, ASSIM COMO FORAM CAPAZES DE
INIBIR DE FORMA DIFERENCIADA A LIBERAÇÃO DE HISTAMINA INDUZIDA PELOS AGENTES
SECRETAGOGOS, DESTACANDO-SE OS EFEITOS PRODUZIDOS PELOS EXTRATOS DE CAULE E
FOLHAS DE HYMENAEA STIGONOCARPA E FOLHAS DE CAESALPINIA FERREA, AS QUAIS SE
APRESENTAM COMO ESPÉCIES PROMISSORAS PARA ESTUDOS IN VIVO E DE FRACIONAMENTO
BIOMONITORADO DE SEUS CONSTITUINTES QUÍMICOS ATIVOS.
|
|
Autor : |
TATIANA APARECIDA VOLTOLIN |
Orientador : |
FÁBIO PORTO FORESTI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ANÁLISE DA ESTRUTURA E HERANÇA DOS CROMOSSOMOS
SUPRANUMERÁRIOS DO CURIMBATÁ (PROCHILODUS LINEATUS) COLETADOS NO
RIO MOGI-GUAÇU, PIRASSUNUNGA, SP |
Palavras-chave : |
Cromossomo B; Evolução do Cromossomo B; Herança Mendeliana;
Prochilodus lineatus; Citogenética de Peixes |
Defesa : |
27/02/08 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
RESUMO
Prochilodus lineatus, popularmente conhecido como curimbatá, é considerado uma
espécie migradora por excelência. Endêmica dos rios sul-americanos, hoje
representa a grande biomassa de peixes da bacia do Paraná, sobretudo nos rios
Grande, Pardo e Mogi-Guaçu. Sob o ponto de vista citogenético, apresenta um
cariótipo bastante conservado exibindo um número diplóide de 2n=54 cromossomos
dos tipos meta e submetacêntricos como número fundamental igual a 108. Um
aspecto interessante nesta espécie é a presença de microcromossomos
supranumerários ou B no seu conjunto cariotípico, que apresentam diferenciações
de número e morfologia. Para esta espécie já foi registrada a presença de até 7
elementos extras, com variação inter e intra-individual. Os cromossomos B são
considerados elementos adicionais presentes em alguns indivíduos de algumas
espécies de plantas, fungos e animais e estudos intensivos têm sido realizados na
busca de um melhor entendimento sobre a origem, estrutura e função destes
elementos genômicos. Entretanto, o conhecimento sobre sua importância para a
espécie portadora ainda é pouco significativo. Assim, com base na ocorrência de
microcromossomos supranumerários em P. lineatus os principais objetivos deste
trabalho foram buscar respostas elucidativas sobre a dinâmica evolutiva, herança,
estrutura do DNA e origem destes elementos B nesta espécie. A caracterização
citogenética dos exemplares de curimbatás do rio Mogi-Guaçu realizada neste
trabalho revelou um número diplóide de 2n=54 cromossomos dos tipos meta e
submetacêntricos, além da presença de até 7 cromossomos supranumerários, com
número modal de 3 cromossomos B. A utilização de marcadores citogenéticos
(Giemsa, NOR e Banda C) e citogenético-moleculares (FISH) com sondas de genes
ribossômicos 5S e 18S confirmaram uma constituição cariotípica conservada para
esta espécie. Não foram observados clusters adicionais referentes aos DNAr 5S e
18S. Para um melhor entendimento sobre a herança destes elementos extras no
genoma desta espécie realizou-se um estudo do padrão de transmissão dos
cromossomos B por meio de cruzamentos controlados. Estes cruzamentos foram
realizados nas dependências do CEPTA/ICMbio, Pirassununga, SP. Análises
citogenéticas da geração filial revelaram um comportamento meiótico regular para os
elementos B, ou seja, o padrão de transmissão destes (KB= 0,48) foi consistente com
a expectativa de segregação mendeliana, intimamente relacionada à neutralidade
dos elementos. A dinâmica evolutiva dos cromossomos B é caracterizada por
rápidas invasões, seguidas de fases de neutralização, onde a freqüência destes é
estabilizadas pela ação de genes supressores. Nesta fase, os elementos B
promovem um processo de regeneração por meio de alterações nas seqüências de
seu DNA, que desencadeia a formação de novas formas variantes que poderão
substituir o B neutralizado, dando início a novas invasões. Este ciclo realizado pelos
cromossomos supranumerários vem sendo observado ocorrer na população de
Prochilodus lineatus do rio Mogi-Guaçu. Diferenças observadas na morfologia e
tamanho destes elementos extras poderiam estar relacionadas a modificações que
estes elementos vêm sofrendo ao longo do processo evolutivo. Tais alterações
podem desencadear a formação de novas variantes de B, as quais poderiam
substituir o cromossomo B considerado ancestral, promovendo novos processos de
invasão. O processo de invasão dos B no genoma desta espécie foi registrado no
final da década de 70 e início da década de 80. Nos anos 90 e até os dias atuais, a
freqüência dos cromossomos B está passando por uma fase de neutralização,
conforme dados levantados neste trabalho. Desta forma o padrão de herança
mendeliana observado em cruzamentos realizados na piscicultura pode retratar
fielmente a condição de neutralidades dos cromossomos B na população natural de
curimbatás deste rio. Diversos estudos têm sido realizados no intuito de identificar
seqüências específicas de DNA nos cromossomos através da utilização de sondas.
Com o objetivo buscar resposta sobre a origem e estrutura dos cromossomos B em
peixes, foram elaboradas diversas sondas de DNA e até o momento, a metodologia
empregada revelou sondas obtidas com o uso de enzimas de restrição. Neste
trabalho foram elaboradas e utilizadas duas sondas a partir do genoma da espécie
P. lineatus, sendo a PM1B uma sonda específica de cromossomo supranumerário
obtida por meio da técnica de microdissecção cromossômica e a PG0B, obtida a
partir do DNA total desta referida espécie. Com auxílio da técnica de hibridação in
situ fluorescente (FISH) estas sondas foram aplicadas em preparações
cromossômicas de exemplares de P. lineatus do rio Mogi-Guaçu. A sonda PG0B
revelou um compartilhamento de seqüências de DNA entre os cromossomos A e B,
principalmente nas regiões centroméricas e as evidências apresentadas são
consistentes com a hipótese de que certos elementos estruturais são comuns para
os cromossomos do complemento normal A e para os cromossomos B desta
espécie. A sonda PM1B, entretanto, encontrou homologia apenas nos cromossomos
supranumerários. Assim, diferentes hipóteses podem explicar os resultados. Se tais
elementos supranumerários tivessem sido originados a partir dos elementos A, os
cromossomos supranumerários teriam seguido uma evolução independente e
intensiva, determinando modificações profundas na seqüência de seu DNA. Por
outro lado não se pode descartar a possibilidade de que estes elementos sejam
originários de material genético completamente estranho à espécie, tendo sido nela
introduzido por processos de hibridação interespecífica. Não pode ser descartada,
contudo, a hipótese de que a falta de identidade entre os cromossomos do
complemento A e os supranumerários poderia também ser decorrente de um
processo de formação “de novo”, onde segmentos genômicos poderiam surgir em
decorrência de processos fisiológicos normais das células. |
|
Autor : |
TATIANA APARECIDA VOLTOLIN |
Orientador : |
FABIO PORTO FORESTI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ORIGEM, HERANÇA E ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS
SUPRANUMERÁRIOS NO GÊNERO PROCHILODUS (CHARACIFORMES,
PROCHILODONTIDAE) |
Palavras-chave : |
CROMOSSOMO B; PROCHILODUS; HERANÇA; MARCADORES CITOGENÉTICOS;
ORIGEM |
Defesa : |
02/03/12 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A FAMÍLIA PROCHILODONTIDAE APRESENTA UMA EXTRAORDINÁRIA ESTABILIDADE DOS CARACTERES
MORFOLÓGICOS E MERÍSTICOS, O QUAL PODE ESTAR RELACIONADO AO FATO DE EFETUAREM
GRANDES MIGRAÇÕES COM PROPÓSITO REPRODUTIVO, DISPERSANDO-SE EM GRANDES ÁREAS.
SOB O PONTO DE VISTA CITOGENÉTICO, APRESENTA UMA CONSTITUIÇÃO CARIOTÍPICA BASTANTE
CONSERVADA COM 2N=54 CROMOSSOMOS DOS TIPOS METACÊNTRICO E SUBMETACÊNTRICO
COM NÚMERO FUNDAMENTAL IGUAL A 108. ALÉM DISSO, A PRESENÇA DE
MICROCROMOSSOMOS SUPRANUMERÁRIOS EM ALGUMAS ESPÉCIES DO GÊNERO PROCHILODUS
TORNOU-SE A BASE PARA DIVERSOS ESTUDOS CITOGENÉTICOS. DIANTE DISSO, ESTE TRABALHO
OBJETIVOU REALIZAR UM ESTUDO PORMENORIZADO SOBRE A ORIGEM, HERANÇA E ESTRUTURA DOS
CROMOSSOMOS SUPRANUMERÁRIOS EM PROCHILODUS. PARA ISTO, FORAM REALIZADOS ESTUDOS
CITOGENÉTICOS ENVOLVENDO ALGUNS EXEMPLARES DESTE GÊNERO, PORTADORES (PROCHILODUS
LINEATUS E PROCHILODUS NIGRICANS) E NÃO-PORTADORES DE SUPRANUMERÁRIOS (PROCHILODUS
ARGENTEUS, PROCHILODUS BREVIS E PROCHILODUS COSTATUS). EM TODOS OS INDIVÍDUOS
ANALISADOS CITOGENETICAMENTE FOI CONSTATADO UM NÚMERO DIPLOIDE DE 54
CROMOSSOMOS DOS TIPOS METACÊNTRICO E SUBMETACÊNTRICO, ALÉM DA PRESENÇA
CROMOSSOMOS B EM P. LINEATUS E EM P. NIGRICANS. A UTILIZAÇÃO DE MARCADORES
CITOGENÉTICOS CONVENCIONAIS (GIEMSA, NOR E BANDA C) E CITOGENÉTICOS- MOLECULARES
(FISH) COM SONDAS DE GENES RIBOSSÔMICOS 5S E 18S CONFIRMARAM UMA CONSTITUIÇÃO
CARIOTÍPICA CONSERVADA APENAS PARA O NÚMERO E MORFOLOGIA CROMOSSÔMICA NESTAS
CINCO ESPÉCIES. A LOCALIZAÇÃO DAS REGIÕES ORGANIZADORAS DE NUCLÉOLO (NOR) FOI
EVIDENCIADA NO BRAÇO LONGO DO SEGUNDO PAR DE CROMOSSOMO SUBMETACÊNTRICO EM P.
BREVIS, P. COSTATUS, P. LINEATUS E P. NIGRICANS. EM P. ARGENTEUS SOMENTE UM
CROMOSSOMO DESTE MESMO PAR FOI MARCADO PELA PRATA, SEU HOMÓLOGO NÃO EXIBIU
MARCAÇÕES DEMONSTRANDO INATIVIDADE DESTA REGIÃO. PORÉM POR MEIO DA FISH COM A
UTILIZAÇÃO DAS SONDAS DE DNAR 5S E 18S ESTE ÚLTIMO GENE FOI LOCALIZADO EM P.
ARGENTEUS E EM TODOS OS PROCHILODUS OS QUAIS EXIBIRAM UM PADRÃO DE SINTENIA. A
DISTRIBUIÇÃO DA HETEROCROMATINA CONSTITUTIVA (BANDA C) NOS PERMITIU DIFERENCIAR
EXEMPLARES DE P. LINEATUS DAS QUATRO ESPÉCIES RESTANTES ANALISADAS. EM P.
ARGENTEUS, P. BREVIS, P. COSTATUS E P. NIGRICANS FORAM OBSERVADAS MARCAÇÕES NAS
REGIÕES CENTROMÉRICAS ALÉM DE UM GRANDE BLOCO CONSPÍCUO HETEROCROMÁTICO NO
BRAÇO LONGO DO QUINTO PAR DE CROMOSSOMO SUBMETACÊNTRICO, ENTRETANTO, EM P.
LINEATUS SOMENTE FORAM OBSERVADAS MARCAÇÕES CENTROMÉRICAS. PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO SOBRE A HERANÇA DOS SUPRANUMERÁRIOS REALIZOU-SE UM ESTUDO DO
PADRÃO DE TRANSMISSÃO DOS CROMOSSOMOS B POR MEIO DE CRUZAMENTOS CONTROLADOS
UTILIZANDO-SE EXEMPLARES DE P. LINEATUS. ANÁLISES CITOGENÉTICAS DA GERAÇÃO FILIAL
REVELARAM UM COMPORTAMENTO MEIÓTICO REGULAR PARA OS ELEMENTOS B, OU SEJA, O
PADRÃO DE TRANSMISSÃO FOI DE 0.48, CONSISTENTE COM TAXA DE TRANSMISSÃO
MENDELIANA, CONFIRMANDO UM ESTÁGIO DE NEUTRALIZAÇÃO JÁ PROPOSTA PARA ESTA ESPÉCIE
EM ANÁLISES ANTERIORES. NO ESTUDO DO CONHECIMENTO DA ESTRUTURA E MAPEAMENTO DOS
CROMOSSOMOS B EM PROCHILODUS PORTADORES (P. LINEATUS E P. NIGRICANS) FORAM
UTILIZADAS SONDAS DE DNA REPETITIVO REX1 E DAS HISTONAS H3 E H4. O PADRÃO DE
DISTRIBUIÇÃO DE REX1 E DA HISTONA H3 FOI DISPERSO POR TODO O GENOMA NAS DUAS
ESPÉCIES ANALISADAS, CONSIDERADA, DESTA FORMA, UMA CARACTERÍSTICA CONSERVADA PARA
ESTE GÊNERO. ENTRETANTO, TODOS OS CROMOSSOMOS SUPRANUMERÁRIOS NAS MAIS VARIADAS
FREQUÊNCIAS FORAM MARCADOS PELA SONDA REX1, PORÉM, EM GRAUS DIFERENCIADOS DE
HOMOLOGIA. ENTRETANTO, APÓS O EMPREGO DA SONDA H3 FORAM EVIDENCIADAS MARCAÇÕES
NA MAIORIA DOS B, MAS NEM TODOS OS SUPRANUMERÁRIOS FORAM HIBRIDADOS. MESMO
DIANTE DO EVIDENTE COMPARTILHAMENTO DESTAS DUAS SONDAS ENTRE OS CROMOSSOMOS A E
B UMA ANÁLISE APURADA SOBRE SUA ORIGEM PARTINDO DESTES DOIS GENES TORNA-SE
INVIÁVEL DEVIDO AO ALTO GRAU DE DISPERSÃO DESTAS SEQUÊNCIAS AO LONGO DO GENOMA
DESTAS ESPÉCIES. A LOCALIZAÇÃO DA HISTONA H4 DEU-SE NO BRAÇO CURTO DO QUARTO
CROMOSSÔMICO. MARCAÇÕES REFERENTES A ESTA SONDA NÃO FORAM EVIDENCIADAS NOS
SUPRANUMERÁRIOS DE AMBAS AS ESPÉCIES PORTADORAS. PARA O ESTUDO DA ORIGEM DOS
SUPRANUMERÁRIOS EM PROCHILODUS FORAM CONSTRUÍDAS DUAS SONDAS ESPECÍFICAS DE
SUPRANUMERÁRIOS (UMA A PARTIR DO CROMOSSOMO B DE P. LINEATUS (BPL) E OUTRA DO
CROMOSSOMO B DE P. NIGRICANS (BPN)) POR MEIO DA TÉCNICA DE MICRODISSECÇÃO
CROMOSSÔMICA ASSOCIADA À FISH SIMPLES E CRUZADA. OS RESULTADOS DESTAS
HIBRIDAÇÕES DEMONSTRARAM HOMOLOGIA DESTAS SONDAS SOMENTE COM OS CROMOSSOMOS
B EM AMBAS AS ESPÉCIES. PORÉM ESTA HOMOLOGIA COM AS CROMÁTIDES DOS
SUPRANUMERÁRIOS EXIBIU DISTINTOS GRAUS, DEMONSTRANDO AS PARTICULARIDADES GENÉTICAS
PRESENTES NOS SUPRANUMERÁRIOS. DIANTE DISSO, LEVANTAMOS VÁRIAS HIPÓTESES SOBRE AS
SUPOSTAS ORIGENS INTRA-ESPECÍFICAS E INTERESPECÍFICAS PARA OS MICROCROMOSSOMOS B
NESTE GÊNERO. POR FIM, FOI REALIZADO OUTRO ESTUDO CONCERNENTE A ORIGEM DOS B POR
MEIO DE AMPLIFICAÇÕES DO DNA GENÔMICO E DO DNA DOS SUPRANUMERÁRIOS OBTIDOS
POR MICRODISSECÇÃO CROMOSSÔMICA A PARTIR DE PRIMERS DE SEQUÊNCIAS REPETITIVAS
(45S, 5S, H3 E H4) ONDE SE OBSERVOU QUE O GENE RIBOSSÔMICO COMPARTILHAVASEQUÊNCIAS ENTRE OS CROMOSSOMOS A E SEU RESPECTIVO CROMOSSOMO B EM P.
NIGRICANS; ALGO NÃO OBSERVADO PARA P. LINEATUS. DIANTE DESTE RESULTADO PODERÍAMOS
ASSOCIAR A ORIGEM DOS CROMOSSOMOS B EM PROCHILODUS AO GENE RIBOSSÔMICO, PORÉM
NÃO DESCARTAMOS A HIPÓTESE DE QUE OS B PODERIAM TER SURGIDO INDEPENDENTEMENTE
NESTAS DUAS ESPÉCIES. ALÉM DISSO, O COMPARTILHAMENTO DE GENES ENTRE
CROMOSSOMOS A E B TAMBÉM PODE SIGNIFICAR UMA ASSOCIAÇÃO DE ELEMENTOS
SALTATÓRIOS AO GENE RIBOSSÔMICO OCORRIDO AO ACASO |
|
Autor : |
TATIANA CRISTINA MOÇO |
Orientador : |
LUCIA HELENA O. DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
Prevalência de Hepatozoon spp. em serpentes
e caracterização morfológica, morfométrica e
molecular de Hepatozoon spp. (Apicomplexa,
Hepatozoidae) de Crotalus durissus terrificus
(Serpentes, Viperidae) naturalmente infectadas |
Palavras-chave : |
HEPATOZOON, SERPENTES, PREVALÊNCIA |
Defesa : |
28/02/08 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
HEPATOZOON SPP. SÃO OS MAIS COMUNS PROTOZOÁRIOS INTRACELULARES ENCONTRADOS EM
SERPENTES. TENDO EM VISTA A FALTA CONSIDERÁVEL DE ESTUDOS SOBRE ESSES PARASITAS E A IMPORTÂNCIA
DESSA INFECÇÃO NA ECOLOGIA E NA MANUTENÇÃO DE SERPENTES EM CATIVEIRO, O OBJETIVO DO PRESENTE
ESTUDO FOI DETERMINAR A PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR HEPATOZOON SPP. EM SERPENTES DA REGIÃO
DE BOTUCATU, SÃO PAULO. FORAM INVESTIGADAS 906 SERPENTES RECÉM CAPTURADAS E DOADAS AO
CEVAP – UNESP, BOTUCATU, SÃO PAULO. DESTAS, 722 (79,7%) ERAM PEÇONHENTAS E 184
(20,3%) NÃO PEÇONHENTAS. AS ESPÉCIES PEÇONHENTAS MAIS REPRESENTATIVAS FORAM CROTALUS
DURISSUS (N=556), BOTHROPS JARARACA (N=87) E BOTHROPS PAULOENSIS (= BOTHROPS NEUWIEDII
PAULOENSIS) (N=47) E AS NÃO PEÇONHENTAS FORAM OXYRHOPUS GUIBEI (N=49), BOA CONSTRICTOR
AMARALI (N=42) E WAGLEROPHIS MERREMI (N=16). ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS FORAM CONFECCIONADOS
COM SANGUE OBTIDO DA VEIA CAUDAL. A INFECÇÃO POR HEPATOZOON SPP. FOI DETECTADA EM 125
(13,8%) SERPENTES. AS PREVALÊNCIAS DA INFECÇÃO EM SERPENTES PEÇONHENTAS E NÃO PEÇONHENTAS
FORAM 15,1% E 8,7%, RESPECTIVAMENTE. AS ESPÉCIES COM TAXAS DE INFECÇÃO MAIS SIGNIFICATIVAS
FORAM 21,8% EM B. JARARACA, 19,1% EM B. CONSTRICTOR AMARALI E 15,8% EM C. DURISSUS. OS
MUNICÍPIOS ONDE OCORRERAM MAIORES TAXAS DE INFECÇÃO FORAM CONCHAS, ITATINGA E PARDINHO
COM, RESPECTIVAMENTE, 47,6%, 26,7% E 17,1% DE POSITIVIDADE PARA HEPATOZOON SPP.
PALAVRAS- CHAVE: HEPATOZOON, SERPENTES, PREVALÊNCIA. |
|
Autor : |
TATIANA CRISTINA MOÇO |
Orientador : |
LUCIA HELENA ODWYER DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, MORFOMÉTRICA E MOLECULAR DE HEPATOZOON SPP.
(APICOMPLEXA, HEPATOZOIDAE) DE SERPENTES BRASILEIRAS NATURALMENTE INFECTADAS |
Palavras-chave : |
CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR; HEPATOZOON; MORFOLOGIA;
MORFOMETRIA; SERPENTES BRASILEIRAS. |
Defesa : |
02/03/12 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
HEPATOZOON SPP. SÃO OS PROTOZOÁRIOS INTRACELULARES MAIS FREQUENTEMENTE ENCONTRADOS EM
SERPENTES. TENDO EM VISTA A VARIEDADE DE FORMAS PARASITANDO TAIS ANIMAIS E AS DIVERGÊNCIAS DOS DADOS
ENCONTRADOS EM LITERATURA, O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI TENTAR SEPARAR ESPÉCIES DE HEPATOZOON DE
SERPENTES, TESTANDO OLIGONUCLEOTÍDEOS QUE AMPLIFIQUEM REGIÕES GENÔMICAS MENOS CONSERVADAS,
DETECTANDO DIFERENÇAS ENTRE AS ESPÉCIES, BEM COMO REALIZAR AS CARACTERIZAÇÕES MORFOLÓGICAS,
MORFOMÉTRICAS E MOLECULARES DE HEPATOZOON SPP. DE SERPENTES NATURALMENTE INFECTADAS. PARA TAL, FORAM
UTILIZADAS SERPENTES DOADAS AO CENTRO DE ESTUDOS DE VENENOS E ANIMAIS PEÇONHENTOS (CEVAP) DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA DE BOTUCATU QUE, EM EXAMES DE ROTINA, MOSTRARAM-SE POSITIVOS PARA TAIS
PARASITAS. O SANGUE FOI COLETADO POR PUNÇÃO DA VEIA CAUDAL, FORAM CONFECCIONADOS ESFREGAÇOS
SANGUÍNEOS E UMA ALÍQUOTA FOI CONGELADA A -20°C, PARA POSTERIOR EXTRAÇÃO DO DNA. AS CARACTERIZAÇÕES
MORFOLÓGICAS E MORFOMÉTRICAS FORAM REALIZADAS UTILIZANDO UM SOFTWARE ESPECIALIZADO PARA ANÁLISE DE
IMAGENS. DOS 215 ESPÉCIMES INVESTIGADOS, FORAM ELEITOS CINCO EXEMPLARES DE CROTALUS DURISSUS
TERRIFICUS, NOS QUAIS FOI VISUALIZADO UM TIPO DE GAMONTE EM CADA ESPÉCIME. PELA ANÁLISE MORFOLÓGICA E
MORFOMÉTRICA, ESTES GAMONTES FORAM AGRUPADOS EM TRÊS POPULAÇÕES. AS ALTERAÇÕES PROVOCADAS POR TAIS
PARASITAS, NAS HEMÁCIAS, TAMBÉM FORAM ANALISADAS. PARA A CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DAS ESPÉCIES DE
HEPATOZOON ATRAVÉS DE SEQUENCIAMENTO GENÉTICO, FORAM TESTADOS SETE PARES DE OLIGONUCLEOTÍDEOS QUE
AMPLIFICAM REGIÕES DISTINTAS DO GENE RDNA UTILIZANDO-SE A TÉCNICA DA PCR. OS TESTES REALIZADOS
APONTARAM OS PARES DE OLIGONUCLEOTÍDEOS HEPF300/HEP900 E HEMO1/HEMO2 COMO EFICIENTES EM
AMPLIFICAR E CARACTERIZAR REGIÕES GENÔMICAS HEPATOZOON SPP. DE SERPENTES. O MELHOR RESULTADO FOI
OBTIDO QUANDO AS SEQUÊNCIAS GERADAS POR AMBOS PARES DE OLIGONUCLEOTÍDEOS FORAM AGRUPADAS E
ASSOCIADAS ÀS ANÁLISES MORFOLÓGICAS E MORFOMÉTRICAS, PERMITINDO SEPARAR POSSÍVEIS TRÊS ESPÉCIES DE
HEPATOZOON PARASITAS NAS SERPENTES ESTUDADAS. |
|
Autor : |
TATIANA KAZUE SILVA |
Orientador : |
ANA CATARINA CATÂNEO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AÇÃO DO ÓXIDO NÍTRICO SOBRE O ESTRESSE DE
ALUMÍNIO NA GERMINAÇÃO DE ARROZ (Oryza sativa L.):
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS
Tatiana Kazue Silva
Botucatu – SP
2007
Dissertação apresentada ao Instituto de
Biociências de Botucatu, da Universidade
Estadual Paulista – UNESP, para obtenção do
título de Mestre em Ciências Biológicas
(Botânica), Área de Concentração: Fisiologia
Vegetal |
Palavras-chave : |
ÓXIDO NÍTRICO, ALUMÍNIO, GERMINAÇÃO, ARROZ, SOJA |
Defesa : |
26/02/07 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O alumínio é um metal pesado que causa problemas em 30-40% das terras
cultiváveis do planeta, mais comumente nos trópicos, onde os solos são ácidos, e possui
efeito tóxico direto sobre o metabolismo vegetal. Estudos recentes demonstram a
atividade citoprotetora do radical livre óxido nítrico (NO) em plantas. O óxido nítrico
(NO) participa em vários processos fisiológicos nas plantas, além de neutralizar a
toxicidade de espécies reativas do metabolismo do oxigênio (ERMO) geradas em
diversas situações de estresses abióticos, dentre os quais, elevadas concentrações de
alumínio nos solos. Diante do exposto, os objetivos deste trabalho foram: I - Verificar a
ação citoprotetora do NO em condições de estresse de alumínio durante a germinação
de sementes de arroz (Oryza sativa L.) cultivar Talento, onde foram utilizadas para os
tratamentos soluções de diferentes concentrações de nitroprussiato de sódio (SNP),
como doadora de NO e para a simulação de estresse de alumínio foram utilizadas
soluções de diferentes concentrações de sulfato de alumínio. O experimento foi
conduzido em duas etapas. Para os tratamentos da primeira etapa do experimento foi
utilizado solução de SNP nas concentrações 50, 100, 250, 500, 1000 e 1500 mmol.L-1 e
soluções de sulfato de alumínio nas concentrações 10, 20, 30, 40, e 50 mmol.L-1 . Para o
controle foi utilizado água destilada. Na segunda etapa do experimento foram utilizadas
soluções de SNP 50 mmol.L-1 e de sulfato de alumínio 30 mmol.L-1 . As sementes foram
submetidas a uma incubação por 18 h em água destilada (Grupo I) ou em solução de
SNP (Grupo II) e em seguida foram transferidas para água destilada, solução de SNP ou
solução de sulfato de alumínio. Foram realizadas avaliações de germinação diariamente,
IV
por 4 dias. Pode ser concluído que o NO causa estímulo da germinação de arroz nas
fases iniciais deste processo, sendo mais evidente no período de 48 h de embebição. O
maior incremento da germinação foi observado na concentração de 50 μmol.L-1 de SNP,
ao passo que as concentrações de SNP acima de 500 μmol.L-1 causaram redução da
germinação. Também foi possível detectar que o NO foi capaz de reduzir a inibição da
germinação como efeito do estresse de alumínio. II - Avaliar o efeito do NO sobre a
atividade de enzimas antioxidantes durante a germinação de sementes de soja (Glycine
max L.) cultivar Perdiz, sob condições de estresse de alumínio. Para atingir este objetivo
foram realizados dois experimentos, um para as avaliações de germinação e outro para a
determinação da atividade das enzimas antioxidantes, peroxidase (POD) e superóxido
dismutase (SOD). Para os tratamentos foram utilizadas soluções de nitroprussiato de
sódio (SNP) 250 mmol.L-1 como doadora de NO e solução de sulfato de alumínio 30
mmol.L-1 para simulação de estresse de alumínio. As sementes foram incubadas por 18
h em água destilada (Grupo I) ou em solução de SNP (Grupo II). Em seguida as
sementes de cada grupo foram transferidas para novos rolos de papel “germitest”
umedecidos com água destilada, solução de SNP ou solução de sulfato de alumínio. As
avaliações da germinação foram realizadas diariamente, por 4 dias. As determinações
das atividades da POD e SOD foram realizadas no eixo embrionário das sementes nos
períodos de 12 e 36 h após a transferência para os tratamentos. Foi verificado que o NO
foi capaz de reduzir a inibição da germinação de soja, como efeito do estresse de
alumínio. A ação do NO pode ser, em parte, atribuído à sua capacidade de remoção de
ERMO, principalmente na forma de H2O2, diminuindo o efeito negativo do alumínio
sobre a germinação. |
|
Autor : |
TATIANE CASAGRANDE MARIGUELA |
Orientador : |
CLAUDIO DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ANÁLISE DAS RELAÇÕES FILOGENÉTICAS ENTRE OS
GÊNEROS DE CHEIRODONTINAE (OSTARIOPHYSI:
CHARACIFORMES: CHARACIDAE) UTILIZANDO
SEQUÊNCIAS DE DNA MITOCONDRIAL E NUCLEAR |
Palavras-chave : |
CITOCROMO B; 16SRRNA; MYH6; PEIXES NEOTROPICAIS; RAG1;
RAG2; SISTEMÁTICA MOLECULAR |
Defesa : |
26/02/10 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
OS CHARACIFORMES SÃO PEIXES EXCLUSIVAMENTE DE ÁGUA DOCE E
ENCONTRAM-SE DISTRIBUÍDOS NAS AMÉRICAS E NA ÁFRICA, ATINGINDO MAIOR
DIVERSIDADE NAS PRINCIPAIS DRENAGENS NEOTROPICAIS. A FAMÍLIA CHARACIDAE É O
GRUPO MAIS ESPECIOSO ENTRE OS CHARACIFORMES, PORÉM, A RELAÇÃO DESSA FAMÍLIA
COM OUTRAS FAMÍLIAS É AINDA INCERTA. SÃO CONHECIDAS CERCA DE 1000 ESPÉCIES
DE CHARACIDAE DAS QUAIS CERCA DE UM TERÇO ESTÃO DISTRIBUÍDAS EM 14
SUBFAMÍLIAS, E AS DEMAIS NÃO TEM UMA POSIÇÃO FILOGENÉTICA CLARA, SENDO
INCLUÍDAS EM UM GRANDE GRUPO CONSIDERADO INCERTAE SEDIS EM CHARACIDAE. A
SUBFAMÍLIA CHEIRODONTINAE COMPREENDE CERCA DE 60 ESPÉCIES, SENDO UM
GRUPO DE CHARACÍDEOS AMPLAMENTE DISTRIBUÍDOS NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA
AMÉRICA DO SUL E CENTRAL, INCLUINDO ESPÉCIES TRANS-ANDINAS. OS GENÊROS DE
CHEIRODONTINAE ATUALMENTE ESTÃO DIVIDIDOS EM TRÊS TRIBOS: CHEIRODONTINI,
COMPSURINI E ODONTOSTILBINI. NO PRESENTE ESTUDO, O PRINCIPAL OBJETIVO FOI
INVESTIGAR AS RELAÇÕES DE CHEIRODONTINAE COM AS SUBFAMÍLIAS DE CHARACIDAE E
AS RELAÇÕES INTERNAS DOS MEMBROS DE CHEIRODONTINAE ATRAVÉS DA ANÁLISE DE
SEQUÊNCIAS DE DNA MITOCONDRIAL (16S E CITOCROMO B) E NUCLEAR (RAG1, RAG2
E MYH6). AS ANÁLISES MOSTRARAM QUE SPINTHEROBOLUS NÃO PERTENCE À
SUBFAMÍLIA E CHEIRODON STENODON, QUE ERA CONSIDERADO INCERTAE SEDIS EM
CHARACIDAE, DEVE FAZER PARTE DA MESMA. DIVERSOS GÊNEROS APARECERAM
POLIFILÉTICOS, PRINCIPALMENTE ODONTOSTILBE. AS ESPÉCIES TRANS-ANDINAS E
ANDINAS, SÃO AS ESPÉCIES MAIS ANTIGAS DA SUBFAMÍLIA. AS RELAÇÕES OBSERVADAS
NAS ANÁLISES SÃO BASTANTE DIFERENTES DAS CORRENTEMENTE ACEITAS PARA
CHEIRODONTINAE E ASSIM É PROPOSTA UMA NOVA CLASSIFICAÇÃO PARA O GRUPO. O
GÊNERO HOLOSHESTHES É CONSIDERADO VÁLIDO E PERTENCENTE A UM CLADO
JUNTAMENTE COM O GÊNERO APHYOCHEIRODON E ACINOCHEIRODON. ODONTOSTILBE
FORMA UM CLADO MONOFILÉTICO COM AS ESPÉCIES ANTES PERTENCENTES À
SERRAPINNUS, UMA ESPÉCIE NOVA E COMPSURA HETERURA. AS TRIBOS
CHEIRODONTINI, COMPSURINI E ODONTOSTILBINI SÃO MANTIDAS, COM DIFERENTES
COMPOSIÇÕES E UMA TRIBO ADICIONAL É SUGERIDA (PSEUDOCHEIRODONTINI). |
|
Autor : |
TESE DE DOUTORADO |
Orientador : |
PROF. DR. EDMIR DANIEL CARVALHO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ESTRATÉGIA REPRODUTIVA DOS
PEIXES MIGRADORES FRENTE ÀS
ESCADAS DO COMPLEXO CANOAS
(RIO PARANAPANEMA, BACIA DO
ALTO PARANÁ). |
Palavras-chave : |
ESCADAS PARA PEIXES; MIGRAÇÃO; PARANAPANEMA; REPRODUÇÃO;
RESERVATÓRIOS |
Defesa : |
19/02/09 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS E FORMAÇÃO DE LAGOS ARTIFICIAIS ACARRETA UMA SÉRIE DE
IMPACTOS COM DANOS SOBRE A FAUNA E FLORA, E EM ESPECIAL, SOBRE AS COMUNIDADES
DE PEIXES. DECORRENTE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EXISTE A POLÊMICA EXIGÊNCIA DE
CONSTRUÇÃO DE MEIOS PARA TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES (ESCADAS E OUTROS ARTEFATOS)
NESTAS BARRAGENS. TEORICAMENTE, ESTA INCLUSÃO VISA À MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE
OU A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES COM ESTRATÉGIA REPRODUTIVA ENVOLVENDO A MIGRAÇÃO
DE LONGAS DISTÂNCIAS, AS QUAIS SÃO EFETIVAMENTE IMPACTADAS PELOS BARRAMENTOS.
ESSES MECANISMOS SÃO CONCEBIDOS PARA FORNECER CONDIÇÕES ECOLÓGICAS FAVORÁVEIS
À MANUTENÇÃO DE POPULAÇÕES VIÁVEIS, POSSIBILITANDO ROTAS MIGRATÓRIAS ALTERNATIVAS.
NESSE SENTIDO, FORAM CONSTRUÍDAS ESCADAS PARA PEIXES NAS USINAS HIDRELÉTRICAS
CANOAS I E CANOAS II, SITUADAS NO TRECHO MÉDIO-INFERIOR DO RIO PARANAPANEMA,
BACIA DO ALTO PARANÁ. COM O OBJETIVO DE AVALIAR A ESTRATÉGIA REPRODUTIVA DE PEIXES
MIGRADORES FRENTE À EFICIÊNCIA DESTAS ESCADAS NA TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES, FORAM
REALIZADAS AMOSTRAGENS, DURANTE CINCO PERÍODOS REPRODUTIVOS, ENTRE OS ANOS DE
2001 E 2006. OS ESTUDOS IMPLEMENTADOS ABORDARAM AS POPULAÇÕES DE PEIXES QUE
FIZERAM USO DESTES MECANISMOS DE TRANSPOSIÇÃO, COM ENFOQUE QUALI-QUANTITATIVO
SOBRE AS ESPÉCIES MIGRADORAS DE LONGA DISTÂNCIA. ALÉM DISSO, DA AVALIAÇÃO DO
DESLOCAMENTO DOS PEIXES RIO ACIMA APÓS ESSAS TRANSPOSIÇÕES, UTILIZANDO A TÉCNICA
DE MARCAÇÃO E RECAPTURA E A VERIFICAÇÃO DO SUCESSO REPRODUTIVO DAS ESPÉCIES
MIGRADORAS REGISTRADAS NAS ESCADAS. PARA TANTO, FORAM REALIZADAS COLETAS DE OVOS,
LARVAS E JUVENIS DE PEIXES, NOS RESERVATÓRIOS A MONTANTE. NO PERÍODO DE ESTUDO
VERIFICOU-SE UMA REDUÇÃO DO NÚMERO DE ESPÉCIES, INCLUSIVE DAS MIGRADORAS DE
LONGA DISTÂNCIA, E TAMBÉM UMA ACENTUADA REDUÇÃO QUANTITATIVA NA CAPTURA,
INDICANDO A OCORRÊNCIA DE ALGUM IMPACTO SOBRE AS POPULAÇÕES À JUSANTE DOS
EMPREENDIMENTOS. EM ESPECIAL, DADOS SOBRE AS RECAPTURAS DEMONSTRARAM QUE AS
ESCADAS SÃO, VIA DE REGRA, UNIDIRECIONAIS ASCENDENTES, COM TRANSPOSIÇÃO
DESCENDENTE PRATICAMENTE NULA. TAMBÉM MOSTRARAM QUE APÓS SUBIREM AS
ESCADAS E ATINGIREM AS ÁREAS LACUSTRES, OS PEIXES ORIENTAM-SE NORMALMENTE PARA
OS TRECHOS LIVRES À MONTANTE, PORÉM COM POSSÍVEL FRAGMENTAÇÃO DOS GRUPOS
MIGRANTES. CONCLUI-SE QUE AMBAS AS CONDIÇÕES SÃO DESFAVORÁVEIS À REPRODUÇÃO E
A MANUTENÇÃO DAS POPULAÇÕES MIGRADORAS. A ABORDAGEM REPRODUTIVA INDICA QUE, A
MIGRAÇÃO ASCENDENTE PROPORCIONA A MATURAÇÃO DAS GÔNADAS DAS ESPÉCIES
MIGRADORAS. POR OUTRO LADO, NA AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE OVOS, LARVAS E JUVENIS,
NOS RESERVATÓRIOS DE CANOAS I E CANOAS II VERIFICOU-SE A AUSÊNCIA DE PEIXES DAS
ESPÉCIES TIPICAMENTE MIGRADORAS QUE FORAM REGISTRADAS EM SUAS ESCADAS. A
INTEGRAÇÃO DOS RESULTADOS MOSTRA QUE AS ESCADAS SÃO EFICIENTES QUANTO À
TRANSPOSIÇÃO DE DIFERENTES ESPÉCIES DE PEIXES E GARANTEM UMA ROTA MIGRATÓRIA
UNIDIRECIONAL ASCENDENTE NO MÉDIO RIO PARANAPANEMA. PORÉM, CONSTATA-SE QUE A
ESTRATÉGIA REPRODUTIVA DAS ESPÉCIES ALVO (MIGRADORAS) NÃO É EFICIENTE FRENTE ÀS
RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELOS BARRAMENTOS, MESMO COM ESTA NOVA VIA DE ACESSO. EM
SUMA, CONCLUI-SE QUE ESTES MECANISMOS DE TRANSPOSIÇÕES PROMOVEM DANOS
ADITIVOS À ICTIOFAUNA, JÁ AFETADA POR OUTRAS AÇÕES ANTRÓPICAS, COMO O PRÓPRIO
BARRAMENTO E A INTRODUÇÃO DE PEIXES ALÓCTONES. |
|
Autor : |
THAIS BALBÃO CLEMENTE |
Orientador : |
PROF. DR. JOÃO DOMINGOS RODRIGUES |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DA APLICAÇÃO DE ÁCIDO GIBERÉLICO NA
SUSCEPTIBILIDADE DE CYPERUS ROTUNDUS L. AO GLIFOSATO. |
Palavras-chave : |
CYPERUS ROTUNDUS,TIRIRICA, ÁCIDO GIBERÉLICO, GLIFOSATO |
Defesa : |
14/05/09 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A TIRIRICA É CONSIDERADA COMO UMA DAS MAIS IMPORTANTES PLANTAS DANINHAS
TERRESTRES DO MUNDO PELA SUA DISTRIBUIÇÃO PAN-TROPICAL E OS PREJUÍZOS QUE CAUSA A
INÚMEROS CULTIVOS AGRÍCOLAS. O CONTROLE DESTA PLANTA SEMPRE FOI UM DESAFIO,
ESPECIALMENTE PELO SEU PECULIAR SISTEMA REPRODUTIVO QUE TORNA DIFÍCIL A ERRADICAÇÃO,
INCLUSIVE DE APENAS UMA PLANTA. O DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS DE TIRIRICA TEM UM FORTE
CONTROLE HORMONAL, SENDO POSSÍVEL QUE APLICAÇÕES EXÓGENAS DE FITORREGULADOR POSSAM
ALTERÁ-LO E FACILITAR O CONTROLE POR HERBICIDAS QUE ATUAM SOBRE A PLANTA. ASSIM, ESTE
TRABALHO FOI CONDUZIDO COM O OBJETIVO DE AVALIAR OS EFEITOS DA APLICAÇÃO DO ÁCIDO
GIBERÉLICO 1000 PPM SOBRE O CONTROLE PROPORCIONADO PELO GLIFOSATO NESTA PLANTA
DANINHA. COMO VARIÁVEIS FORAM UTILIZADAS SETE ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO
(28, 21, 14, 7 E 0 DIAS ANTES DA APLICAÇÃO DO GLIFOSATO E 1 E 2 DIAS DEPOIS DA APLICAÇÃO DO
GLIFOSATO) E DUAS DOSES DO HERBICIDA (0,96 E 1,92 KG HÁ -1). ESTE GRUPO DE TRATAMENTOS FOI
ARRANJADO EM ESQUEMA FATORIAL. AINDA HOUVE DOIS TRATAMENTOS ADICIONAIS EM QUE AS DUAS
DOSES DE GLIFOSATO FORAM APLICADAS EM PLANTAS NÃO SUBMETIDAS À APLICAÇÃO DO
FITOREGULADOR.
AS PLANTAS FORAM CULTIVADAS EM VASOS DE CINCO LITROS PREENCHIDOS COM SUBSTRATO
PLANTMAX® ENRIQUECIDOS COM 200 PPM DE N, 300 PPM DE P E 150 PPM DE K. COMO
PROPÁGULOS FORAM PLANTADOS TRÊS MANIFESTAÇÕES EPÍGEAS COM 2-5 FOLHAS POR VASO. O
FITORREGULADOR FOI APLICADO ATÉ O ESCORRIMENTO E O HERBICIDA FOI APLICADO COM
PULVERIZADOR COSTAL A PRESSÃO DE CO2 (25 P.S.I.) MUNIDO DE BICO LEQUE E CONSUMO DE
CALDA DE 200 L HÁ -1. AS AVALIAÇÕES DE CONTROLE FORAM REALIZADAS AOS 7, 14, 21 E 35 DIAS
DEPOIS DA APLICAÇÃO DO GLIFOSATO. NAS CONDIÇÕES EM QUE FOI CONDUZIDO O PRESENTE
TRABALHO DE PESQUISA FOI POSSÍVEL CONCLUIR QUE A APLICAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO EM
PLANTAS DE CYPERUS ROTUNDUS EM CRESCIMENTO PROMOVEU E ALTURA DE MANIFESTAÇÕES
EPÍGEAS; INCREMENTOU O CONTROLE FINAL DE CYPERUS ROTUNDUS COM O HERBICIDA GLIFOSATO
INDEPENDENTE DA ÉPOCA DE APLICAÇÃO, PRINCIPALMENTE POR PREVENIR A REBROTA DAS PLANTAS;
MAS NÃO AFETOU O NÚMERO, BIOMASSA E VIABILIDADE DOS TUBÉRCULOS REMANESCENTES AO CONTROLE. A ÉPOCA DE APLICAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO EM RELAÇÃO À ÉPOCA DE APLICAÇÃO DO
GLIFOSATO INFLUENCIOU A VELOCIDADE DE DESENVOLVIMENTO DOS SINTOMAS, MAS NÃO A EFICÁCIA
FINAL DE CONTROLE; |
|
Autor : |
THAIS DE LIMA CARVALHO |
Orientador : |
LIGIA SOUZA LIMA SILVEIRA DA MOTA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 5’
FLANQUEADORA DO GENE DUFFY EM Bos indicus e Bos taurus |
Palavras-chave : |
ANTÍGENO DUFFY; BABESIOSE; BOVINOS; SNP |
Defesa : |
25/04/07 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O antígeno Duffy é receptor único para o Plasmodium vivax, hemoparasita do filo
Apicomplexa causador da malária vivax em humanos. A resistência a este parasita
pela maior parte dos indivíduos negros africanos e seus descendentes é devido a
uma mutação na região promotora do gene que impede a sua transcrição nos
eritrócitos. Em relação à babesiose bovina, sabe-se que animais de raças taurinas
são mais susceptíveis à infecção pelo parasita quando comparados aos animais de
raças zebuínas. Com o objetivo de verificar se o mesmo processo de resistência dos
humanos ocorre entre bovinos, a região 5’ flanqueadora do gene Duffy foi isolada e
caracterizada em Bos indicus e Bos taurus. Foram identificados e genotipados 4
polimorfismos de nucleotídeo único (SNP1: -500 C>T; SNP2: -186 C>T; SNP3: -158
A>G e SNP4: -3 A>G) que apresentaram diferenças significativas de freqüências (P
0,001) entre 99 animais de cada espécie (n=198). A caracterização da região isolada
revelou a presença de 6 haplótipos putativos, 14 genótipos formados pelos
haplótipos e numerosos sítios putativos para fatores de transcrição. Apenas as
timinas nos SNPs 1 e 2, mais comuns em B. indicus, alteram alguns desses sítios.
Porém, a análise por PCR em tempo real de animais com genótipos homozigotos
mais comuns em cada espécie e contrastantes para todos os polimorfismos, revelou
não haver diferença de expressão do gene Duffy entre os mesmos. Dessa forma,
conclui-se que os polimorfismos identificados, a princípio, não seriam úteis como
marcadores moleculares em programas de melhoramento para a característica de
resistência à babesiose.
VI |
|
Autor : |
THAIS GRAZIELA DONEGÁ FRANÇA |
Orientador : |
PROFA. DRA. ALEXANDRINA SARTORI |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITO DA DESNUTRIÇÃO PROTÉICO-CALÓRICA EXPERIMENTAL NA RESPOSTA
IMUNE E NA SUSCEPTIBILIDADE À INFECÇÃO POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS |
Palavras-chave : |
CAMUNDONGOS BALB/C; DESNUTRIÇÃO; INFECÇÃO; RESPOSTA
IMUNE; STAPHYLOCOCCUS AUREUS |
Defesa : |
27/02/09 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A DESNUTRIÇÃO DIMINUI A EFICÁCIA DA RESPOSTA IMUNE AUMENTANDO A SUSCEPTIBILIDADE
AOS AGENTES INFECCIOSOS. O PRINCIPAL TIPO DE DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL É A DESNUTRIÇÃO
PROTÉICO-CALÓRICA (DPC). A RESTRIÇÃO ALIMENTAR EXPERIMENTAL É UTILIZADA COMO MODELO DE
ESTUDO PARA A DPC. NESTE CONTEXTO, OS OBJETIVOS PRINCIPAIS DESTE TRABALHO FORAM
CARACTERIZAR UM MODELO MURINO DE DPC E AVALIAR SEU EFEITO NA SUSCEPTIBILIDADE E NA
IMUNIDADE PROTETORA AO STAPHYLOCOCCUS AUREUS. FORAM TESTADOS TRÊS PERCENTUAIS DE
RESTRIÇÃO ALIMENTAR (10, 20 E 30%) EM CAMUNDONGOS BALB/C E A RESTRIÇÃO DE 20%
DETERMINOU AS SEGUINTES ALTERAÇÕES AS QUAIS SÃO CONDIZENTES COM UM ESTADO DE SUBNUTRIÇÃO:
QUEDA SIGNIFICATIVA DE PESO CORPORAL E NÚMERO DE LINFÓCITOS, ALTERAÇÃO NA PRODUÇÃO DE
CITOCINAS E ATROFIA NO TIMO E EPITÉLIO INTESTINAL. A COMPARAÇÃO DO GRAU DE SUSCEPTIBILIDADE E
DA CAPACIDADE DE MONTAR UMA RESPOSTA IMUNE PROTETORA AO S. AUREUS FOI REALIZADA ATRAVÉS
DE DUAS METODOLOGIAS: DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS (UFC)
EM ALGUNS ÓRGÃOS E ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA DO TECIDO PULMONAR. OS RESULTADOS FORAM
DISTINTOS DEPENDENDO DA METODOLOGIA EMPREGADA. QUANTO À SUSCEPTIBILIDADE AO PATÓGENO, A
TÉCNICA DE UFC INDICOU SUSCEPTIBILIDADE SIMILAR NOS GRUPOS NORMAL E SUBNUTRIDO, ENQUANTO
QUE A ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA INDICOU MAIOR QUANTIDADE DE BACTÉRIAS NO PULMÃO DOS ANIMAIS
NORMAIS. O PROCESSO DE IMUNIZAÇÃO CONTROLOU EFICAZMENTE A MULTIPLICAÇÃO BACTERIANA NO
PULMÃO DOS ANIMAIS NORMAIS, MAS NÃO DOS ANIMAIS SUBNUTRIDOS. A ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA
TAMBÉM MOSTROU PERFIS INFLAMATÓRIOS DISTINTOS NESTES 2 GRUPOS: CAMUNDONGOS NORMAIS
APRESENTARAM INFLAMAÇÃO PULMONAR SÓ APÓS INFECÇÃO COM S. AUREUS, COMO ESPERADO, E A
IMUNIZAÇÃO PRÉVIA COM ANTÍGENOS DE S. AUREUS PREVENIU ESTA INFLAMAÇÃO. POR OUTRO LADO,
CAMUNDONGOS SUBNUTRIDOS JÁ APRESENTAVAM INFLAMAÇÃO PULMONAR ANTES DA INFECÇÃO E O
ASPECTO DESTE INFILTRADO INFLAMATÓRIO NÃO FOI ALTERADO PELA INFECÇÃO COM S. AUREUS OU PELA
IMUNIZAÇÃO REALIZADA ANTES DESTA INFECÇÃO.
A ANÁLISE CONJUNTA DESTES DADOS MOSTRA QUE CAMUNDONGOS BALB/C SUBMETIDOS A
UMA RESTRIÇÃO ALIMENTAR DE 20% DESENVOLVEM ALTERAÇÕES CONDIZENTES COM
IMUNODEFICIÊNCIA ASSOCIADA COM SUBNUTRIÇÃO. ALÉM DISTO, OS DADOS SUGEREM QUE A ANÁLISE
HISTOPATOLÓGICA FEITA PELA COLORAÇÃO DE GRAM EM TECIDOS INDICARIA DE FORMA MAIS FIDEDIGNA
O GRAU DE MULTIPLICAÇÃO BACTERIANA. NESTE CASO, A ANÁLISE DO TECIDO PULMONAR MOSTROU
MENOR CARGA BACTERIANA NOS ANIMAIS SUBNUTRIDOS. |
|
Autor : |
THAIS IRENE SOUZA RIBACK |
Orientador : |
PROF. DR. WESLEY AUGUSTO CONDE GODOY |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ESTRATÉGIAS ADAPTATIVAS DE AEDES AEGYPTI E AEDES ALBOPICTUS EM
RESPOSTA A TEMPERATURA E QUALIDADE DE CRIADOUROS |
Palavras-chave : |
AEDES AEGYPTI; AEDES ALBOPICTUS; COMPETIÇÃO INTRA E
INTERESPECÍFICA; MODELO MATEMÁTICO; TEMPERATURA |
Defesa : |
31/07/09 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
AEDES AEGYPTI E A. ALBOPICTUS SÃO ESPÉCIES INTRODUZIDAS NO BRASIL, COM AMPLA
DISTRIBUIÇÃO; A. AEGYPTI É ENCONTRADO PREDOMINANTEMENTE EM AMBIENTES URBANOS,
ENQUANTO A. ALBOPICTUS EM AMBIENTES RURAIS, SEMI-SILVESTRES E SILVESTRES. A COMPETIÇÃO
INTRA E INTERESPECÍFICA SÃO FATORES DE ESTRESSE RELEVANTE PARA AMBAS AS ESPÉCIES UMA VEZ
QUE AS LARVAS SE DESENVOLVEM EM RESERVATÓRIOS NATURAIS E/OU ARTIFICIAIS, QUE VARIAM EM
TAMANHO, DISPONIBILIDADE DE ALIMENTO AO LONGO DO TEMPO E DENSIDADE POPULACIONAL, QUE
PODE LEVAR A UMA LIMITAÇÃO NA QUANTIDADE DE ALIMENTO DISPONÍVEL, E ESTIMULANDO OS
INDIVÍDUOS A COMPETIREM PELOS RECURSOS. FORAM REALIZADOS EXPERIMENTOS DE COMPETIÇÃO
INTRA E INTERESPECÍFICA, COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES ALIMENTARES COM A FINALIDADE DE
OBSERVAR SE EXISTEM DIFERENÇAS PARA O TEMPO DE DESENVOLVIMENTO LARVAL, LONGEVIDADE E
TAMANHO DE ADULTOS DE ACORDO COM O AMBIENTE ONDE FORAM DESENVOLVIDOS. FOI OBSERVADO
QUE AMBAS AS ESPÉCIES APRESENTARAM AUMENTO PARA O TEMPO DE DESENVOLVIMENTO LARVAL E
DIMINUIÇÃO DA LONGEVIDADE DE ADULTOS PARA A MENOR CONCENTRAÇÃO ALIMENTAR E COM O
AUMENTO NO NÚMERO DE COMPETIDORES. PARA OS EXPERIMENTOS DE COMPETIÇÃO
INTERESPECÍFICA, O TEMPO DE DESENVOLVIMENTO LARVAL FOI SEMELHANTE QUANDO DESENVOLVIDOS
EM IGUALDADE COMPETITIVA, E A. AEGYPTI APRESENTOU MAIOR TEMPO DE DESENVOLVIMENTO
LARVAL QUE A. ALBOPICTUS QUANDO EM SITUAÇÃO DE VANTAGEM OU DESVANTAGEM COMPETITIVA. A.
ALBOPICTUS APRESENTOU MENOR LONGEVIDADE E TAMANHO DE ADULTOS PARA TODAS AS SITUAÇÕES DE
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICAS ANALISADAS. OS RESULTADOS OBTIDOS DURANTE OS EXPERIMENTOS
COM BAIXA DENSIDADE SUGEREM QUE OS EXPERIMENTOS DE COMPETIÇÃO INTRAESPECÍFICA
RETRATARAM OS MESMOS PADRÕES JÁ OBSERVADOS PARA AS ESPÉCIES, COM INFLUÊNCIA DA
CONCENTRAÇÃO ALIMENTAR E AUMENTO DO NÚMERO DE COMPETIDORES PARA O TEMPO DE
DESENVOLVIMENTO LARVAL E LONGEVIDADE DE ADULTOS. PARA OS EXPERIMENTOS DE COMPETIÇÃO
INTERESPECÍFICA, O PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO LARVAL TAMBÉM FOI SEMELHANTE AO OBSERVADO
NA LITERATURA, COM A. AEGYPTI APRESENTANDO MAIOR TEMPO MÉDIO DE DESENVOLVIMENTO. PARA
A LONGEVIDADE DE ADULTOS, A. ALBOPICTUS APRESENTOU AS MENORES LONGEVIDADES MÉDIAS PARA
TODAS AS DENSIDADES E CONCENTRAÇÕES ALIMENTARES PROPOSTAS. |
|