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Autor : |
CARLOS LEANDRO FIRMO |
Orientador : |
PROF. DR.WESLEY AUGUSTO CONDE GODOY |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
INVENTÁRIO DE ARACHNIDA DE SOLO DO NÚCLEO CABUÇU
DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA, GUARULHOS, SÃO
PAULO, BRASIL (ARTHROPODA, ARACHNIDA) |
Palavras-chave : |
INVENTÁRIO DE ARANEAE; ESTIMATIVA DE RIQUEZA DE ESPÉCIES; PARQUE ESTADUAL
DA CANTAREIRA; ARANEAE; ARACHNIDA. |
Defesa : |
30/06/09 |
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Resumo : |
ATUALMENTE, O CONHECIMENTO DA BIODIVERSIDADE TEM SIDO VALORIZADO PELA SOCIEDADE POR
SEU VALOR INTRÍNSECO. PORÉM, NO CASO DOS ARACNÍDEOS AINDA NÃO FORAM PROPOSTOS MÉTODOS
OBJETIVOS PARA A UTILIZAÇÃO DESTA INFORMAÇÃO NA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E COMO INDICADORES
AMBIENTAIS. ATUALMENTE, HÁ GRANDES ESFORÇOS PARA SE IMPLANTAR METODOLOGIAS EFICIENTES PARA
QUE OS ESTUDOS SEJAM BEM SUCEDIDOS OS ESTUDOS ARACNOLÓGICOS SEMPRE FORAM REALIZADOS SEM
UMA METODOLOGIA QUE PERMITISSE A COMPARAÇÃO ENTRE INVENTÁRIOS REALIZADOS EM DIFERENTES
REGIÕES E POR DIFERENTES PESQUISADORES. O ESFORÇO DE COLETA, A PADRONIZAÇÃO DAS AMOSTRAS E AS
TÉCNICAS DE CAPTURA VARIAVAM MUITO E RARAS VEZES FORAM DESCRITAS. OS DADOS DESTE ESTUDO
PERTENCEM AO PROJETO TEMÁTICO DO GRUPO DE ESTUDOS EM ARACHNIDA DA UNIVERSIDADE
GUARULHOS INTITULADO “BIODIVERSIDADE DE ARACHNIDA (ARTHROPODA, CHELICERATA), EXCETO ACARI,
DOS NÚCLEOS ÁGUAS CLARAS, CABUÇU E ENGORDADOR DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA, SÃO
PAULO, BRASIL” PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE COLETA E TRANSPORTE DO IBAMA N.º
02027.0127772/02-20, E AUTORIZADO PELO CONSELHO TÉCNICO DO INSTITUTO FLORESTAL N.º
42.474/2002. ESTE PROJETO TEMÁTICO É DE RESPONSABILIDADE DO PESQUISADOR CARLOS LEANDRO
FIRMO (COORDENADOR DO G.E.A/UNG) E AGORA ALUNO DESTA INSTITUIÇÃO. PARA AS COLETAS FORAM
UTILIZADAS ARMADILHAS DE QUEDA OU “PITFALL TRAPS”. NELAS, O PERÍODO DE COLETA OU, O TEMPO
DECORRIDO DA INSTALAÇÃO DAS ARMADILHAS ATÉ A SUA RETIRADA, FOI DE UMA SEMANA (7 DIAS),
TOTALIZANDO 112 DIAS DE AMOSTRAGENS EM CAMPO DURANTE A REALIZAÇÃO DESTE PROJETO. DURANTE A
SEMANA EM QUE AS ARMADILHAS ESTIVERAM MONTADAS, HOUVE UM MONITORAMENTO A CADA DOIS DIAS
PARA VERIFICAR SUAS CONDIÇÕES (OBSTRUÇÕES DIVERSAS, TRANSBORDAMENTO EM PERÍODOS DE CHUVA) E
PARA EVITAR A DEPREDAÇÃO. A TRIAGEM, IDENTIFICAÇÃO E O TRABALHO COM OS DADOS, FORAM REALIZADOS
NO LABORATÓRIO DO G.E.A/UNG ENTRE CADA COLETA SEMESTRAL. AS ÁREAS ESTUDADAS FORAM DEFINIDAS
COMO ÁREA 01, ÁREA 02, ÁREA 03 E ÁREA 04. ÁREA 01, COM VEGETAÇÃO EM MÉDIO ESTÁGIO DE
REGENERAÇÃO, SITUADA PRÓXIMA A UM ANTIGO FORNO DE CARVÃO. COORDENADAS S 23º 23’ 41.6’’/ W
46º 32’ 04.7’’ E S 23º 23’ 43.1’’/WO 46º 32’ 02.4’’; ÁREA 02 MELHOR PRESERVADA DE TODAS (EM
ESTAGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO), LOCALIZADA AO LONGO DE UMA TRILHA, DENOMINADA “TRILHA DA
CACHOEIRA”. COORDENADAS S 23º 23’ 42.0’’/WO 46º 31’ 54.3’’; ÁREA 03 LOCALIZADA NA MARGEM
ESQUERDA DA REPRESA DO CABUÇU. CONSTITUÍDA DE MATA SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO INICIAL DE
REGENERAÇÃO E POR EXEMPLARES ESPARSOS DE PINUS SP. COORDENADAS S 23º 23’ 50.7’’/WO 46º
31’ 49.2’’; ÁREA 04 LOCALIZADA A MARGEM DIREITA DA REPRESA DO CABUÇU. CONSTITUÍDA DE UM FAIXA
DE PINUS SP. SEGUIDA DE UMA ÁREA DE MATA SECUNDÁRIA. COORDENADAS S 23º 23’ 50.2’’/WO 46º
31’ 47.6’’. AS ARMADILHAS DE QUEDA ERAM CONSTITUÍDAS DE POTES PLÁSTICOS DE 500ML E 10CM DE
DIÂMETRO, ENTERRADAS NO SOLO ATÉ A ALTURA DE SUA ABERTURA. ESTE MÉTODO CAPTURA OS ARACNÍDEOS
QUE CAMINHAM SOBRE O SOLO DURANTE SEU FORRAGEIO. EM CADA ÁREA, FORAM INSTALADAS 50
ARMADILHAS POSICIONADAS A UM METRO DE DISTÂNCIA UMA DA OUTRA. O PERÍODO DE CAPTURA UTILIZADO
FOI DE UMA SEMANA NOS MESES DE JANEIRO DE 2004 E 2005 E JULHO DE 2004 E 2005 –
CARACTERIZANDO DUAS FASES DE CAMPO NAS ESTAÇÕES QUENTE-ÚMIDA E FRIA-SECA; CADA ARMADILHA
CONSTITUINDO UMA UNIDADE AMOSTRAL. FORAM MONTADAS 200 AMOSTRAS POR PERÍODO DE COLETA,
TOTALIZANDO 800 DURANTE ESTE ESTUDO. ESTIMATIVAS DE BIODIVERSIDADE FORAM CALCULADAS,
BASEADAS NO ACÚMULO DE ESPÉCIES EM RELAÇÃO AO AUMENTO DO ESFORÇO DE COLETA (MÉTODO DE
MICHAELIS-MENTEN) E BASEADAS NA PROPORÇÃO DE ESPÉCIES RARAS E ABUNDANTES, OU QUE OCORREM
EM UMA OU MAIS UNIDADES AMOSTRAIS (JACKNIFE 1; JACKNIFE 2; CHAO 1; CHAO 2; ACE; ICE E
BOOTSTRAP). AS ANÁLISES DE BIODIVERSIDADE FORAM REALIZADAS COM O PROGRAMA ESTIMATES, VERSÃO
8.0 DESENVOLVIDO POR COLWELL (2007). FORAM COLETADOS 799 AMOSTRAS; DAS QUAIS 607 (75.96%)
ERAM AMOSTRAS VÁLIDAS COM PELO MENOS UM EXEMPLAR ADULTO E 192 (24.04%) AMOSTRAS
INVÁLIDAS, CONTENTO ESPÉCIMES JOVENS. ISTO RESULTOU EM 3754 ESPÉCIMES DE ARANHAS, SENDO
2777 (73.97%) ADULTOS E 977 JUVENIS (26.03%). NOS ESPÉCIMES JUVENIS FORAM REALIZADASOBSERVAÇÕES DETALHADAS, A FIM DE VERIFICAR EPÍGENO EM DESENVOLVIMENTO E INCLUÍ-LOS NAS
ANÁLISES DE ESPÉCIMES ADULTOS. AS FAMÍLIAS QUE APRESENTARAM MAIORES QUANTIDADES DE
MORFOTIPOS FORAM SALTICIDAE (15), THERIDIIDAE (8) E CTENIDAE (6). O NÚMERO DE ESPÉCIMES
COLETADOS POR FAMÍLIA FOI ARANEIDAE (289 ESPÉCIMES), SALTICIDAE (278), AMAUROBIIDAE (273),
ZORIDAE (236) E CTENIDAE (207). TODOS OS MÉTODOS DE ESTIMATIVAS DE RIQUEZA FORAM
INFLUENCIADOS PELO TAMANHO TOTAL DA AMOSTRA E PELA DISTRIBUIÇÃO DOS ESPÉCIMES AO LONGO DO
PERÍODO DE AMOSTRAGEM, POIS TODOS OS MÉTODOS ATINGIRAM UM PATAMAR ESTÁVEL. TAL ESTABILIDADE
NUNCA FOI OBSERVADA EM OUTRO TRABALHO SOBRE ARANEAE. A ESTABILIDADE DAS CURVAS DE RIQUEZA AO
LONGO DESTE ESTUDO, NÃO SOFREU INFLUENCIA SIGNIFICATIVA DO MÉTODO ESCOLHIDO OU DAS ÁREAS
SELECIONADAS, MAS DO NÚMERO DE AMOSTRAGENS E DO PERÍODO AMOSTRADO. UMA VEZ QUE QUANTO
MAIOR A AMOSTRAGEM, MAIOR O NÚMERO DE ESPÉCIMES DENTRO DE UMA ESPÉCIE, A PRESENÇA DE
ESPÉCIES RARAS OU POUCO FREQÜENTES TORNA-SE NULA, EVIDENCIANDO A RIQUEZA TOTAL E NÃO UMA
RIQUEZA ESTIMADA. AS RIQUEZAS ESTIMADAS PELO TOTAL DE AMOSTRAS (N=799), COM APENAS AS
AMOSTRAGENS VÁLIDAS (N=607) E COM O TOTAL AMOSTRAL DAS ÁREAS (N=16), NÃO DEMONSTRARAM
QUAISQUER VARIAÇÕES NOS RESULTADOS (N=78 ESPÉCIES). UM PROTOCOLO MÍNIMO DE COLETAS COM
ARMADILHAS DE PITFALL EM ÁREAS ONDE AS CONDIÇÕES SÃO SIMILARES AS DO NÚCLEO CABUÇU DO
PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA, É PROPOSTO COMO 400 AMOSTRAS DISTRIBUÍDAS EM ESTAÇÕES
CHUVOSAS E SECAS. TAL SUGESTÃO PODE SER CORROBORADA NAS ESTIMATIVAS ENTRE O PRIMEIRO ANO DE
AMOSTRAGEM (ESPÉCIES ESTIMADAS ENTRE 78 E 79) E O SEGUNDO ANO (ESPÉCIES ESTIMADAS ENTRE 76 E
78). |
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Autor : |
CAROLINA ALMEIDA DO CARMO |
Orientador : |
EDSON LUIS MAISTRO |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CLASTOGENICIDADE E/OU ANEUGENICIDADE DO HORMÔNIO
ANDROGÊNICO NANDROLONA (DECA-DURABOLIN®) EM CAMUNDONGOS |
Palavras-chave : |
CLASTOGENICIDADE; NANDROLONA; DECA-DURABOLIN®; TESTE DO COMETA; TESTE DO MICRONÚCLEO |
Defesa : |
29/01/10 |
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Resumo : |
OS ANABOLIZANTES ESTERÓIDES TÊM SIDO AMPLAMENTE UTILIZADOS POR PROFISSIONAIS E ATLETAS DE ELITE PARA MELHORAR SUA APARÊNCIA E HABILIDADES ATLÉTICAS. ALÉM DISSO, ELES APRESENTAM UM IMPORTANTE PAPEL QUIMIOTERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE VÁRIOS TIPOS DE DISTÚRBIOS METABÓLICOS, HOMEOSTÁTICOS E SEXUAIS, EM AMBOS OS SEXOS. TENDO EM VISTA QUE MUITAS DROGAS ESTERÓIDES TÊM APRESENTADO DIFERENTES RESULTADOS CONSIDERANDO EFEITOS GENOTÓXICOS E MUTAGÊNICOS, O OBJETIVO DESSE TRABALHO FOI AVALIAR O POTENCIAL GENOTÓXICO DO HORMÔNIO NANDROLONA (DECA-DURABOLIN®) IN VIVO EM CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA E DO SANGUE PERIFÉRICO DE CAMUNDONGOS, USANDO O TESTE DO MICRONÚCLEO E O ENSAIO DO COMETA, RESPECTIVAMENTE. OS ANIMAS RECEBERAM INJEÇÃO INTRADÉRMICA DE 3 CONCENTRAÇÕES DO HORMÔNIO ESTERÓIDE (1.0, 2.5 E 5.0 MG/KG PESO CORPORAL). AS CÉLULAS FORAM COLETADAS 24 H APÓS O TRATAMENTO HORMONAL PARA O TESTE DO MICRONÚCLEO (AVALIAÇÃO DA CLASTOGENICIDADE) E O TESTE DO COMETA (AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE). O TESTE DO MICRONÚCLEO EVIDENCIOU QUE AS DUAS MAIORES DOSES TESTADAS DA NANDROLONA INDUZIRAM AUMENTOS ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVOS DE CÉLULAS MICRONUCLEADAS E O TESTE DO COMETA NÃO EVIDENCIOU AUMENTO SIGNIFICATIVO DE DANOS NO DNA NOS LINFÓCITOS DO SANGUE PERIFÉRICO. SOB ESTAS CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS, CONCLUI-SE QUE O HORMÔNIO ESTERÓIDE NANDROLONA APRESENTOU EFEITO CLASTOGÊNICO E/OU ANEUGÊNICO E, POR OUTRO LADO, NÃO FORAM OBSERVADOS EFEITOS GENOTÓXICOS QUANDO O MESMO FOI ADMINISTRADO INTRADERMICAMENTE EM CAMUNDONGOS. |
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Autor : |
CAROLINA DOS SANTOS COSTA |
Orientador : |
IVAN DE GODOY MAIA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CARACTERIZAÇÃO DE PROMOTORES DE EUCALIPTO COM
EXPRESSÃO TECIDO-ESPECÍFICA: RAIZ E FOLHA |
Palavras-chave : |
EUCALYPTUS GRANDIS; PROMOTORES; TECIDO-ESPECIFICIDADE;
TRANSPORTADORES DE POTÁSSIO DE ALTA AFINIDADE |
Defesa : |
07/10/11 |
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Resumo : |
A IDENTIFICAÇÃO DE PROMOTORES COM EXPRESSÃO TECIDO-ESPECÍFICA É UMA ALTERNATIVA
VIÁVEL PARA SUBSTITUIÇÃO DOS PROMOTORES COM EXPRESSÃO UBÍQUA GERALMENTE UTILIZADOS EM
TRANSGENIA. NESSE CONTEXTO, O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVOS CARACTERIZAR
FUNCIONALMENTE O PROMOTOR DE UM GENE DE EUCALIPTO QUE CODIFICA UM TRANSPORTADOR DE
POTÁSSIO COM EXPRESSÃO ESPECÍFICA EM RAIZ BEM COMO ISOLAR E CARACTERIZAR A REGIÃO
PROMOTORA DE UM GENE DE EUCALIPTO SELECIONADO COMO APRESENTANDO EXPRESSÃO
ESPECÍFICA EM FOLHA. PLANTAS TRANSGÊNICAS DE TABACO (NICOTIANA TABACUM SR1) CONTENDO
UM CASSETE DE EXPRESSÃO COMPOSTO PELO PROMOTOR DE RAIZ FUSIONADO AO GENE REPÓRTER
GUS (QUE CODIFICA A Β-GLUCORONIDASE) FORAM USADAS EM ENSAIOS HISTOQUÍMICOS E
HISTOLÓGICOS PARA INVESTIGAR A ESPECIFICIDADE DA EXPRESSÃO DETERMINADA PELO PROMOTOR
EM ESTUDO. OS RESULTADOS EVIDENCIARAM QUE O PROMOTOR INVESTIGADO DIRIGE A EXPRESSÃO
DO GENE REPÓRTER EM TECIDO VASCULAR DE FOLHAS E RAÍZES. A EXPRESSÃO EM FEIXES VASCULARES
DE FOLHAS E RAÍZES FOI CONFIRMADA EM CORTES HISTOLÓGICOS. VISANDO AVALIAR A RESPOSTA
DESTE PROMOTOR A BAIXAS CONCENTRAÇÕES DE POTÁSSIO, DUAS LINHAGENS DA GERAÇÃO T2 FORAM
SUBMETIDAS À DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO, E A EXPRESSÃO RELATIVA DO GENE REPÓRTER GUS FOI
DETERMINADA POR PCR EM TEMPO REAL. NAS LINHAGENS SUBMETIDAS A ESTRESSE DE POTÁSSIO
OBSERVOU-SE UM AUMENTO DA EXPRESSÃO RELATIVA DO GENE REPÓRTER GUS EM FUNÇÃO DA
PRIVAÇÃO DO ELEMENTO. EM PARALELO, UM GENE SELECIONADO IN SILICO COMO APRESENTANDO
EXPRESSÃO EM FOLHA DE EUCALIPTO TEVE SEU PERFIL DE EXPRESSÃO VALIDADO POR RT-PCR. A
CONSTRUÇÃO DE UM CASSETE DE EXPRESSÃO CONTENDO O REFERIDO PROMOTOR FUSIONADO AO GENE
REPÓRTER GUS FOI EMPREENDIDA VISANDO FUTURAS VALIDAÇÕES FUNCIONAIS. |
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Autor : |
CAROLINA GONÇALVES PALANCH DE LIMA |
Orientador : |
DRA. PATRÍCIA JACQUELINE THYSSEN |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DETECÇÃO E ESTUDO SOBRE O EFEITO DA
METANFETAMINA E DO ECSTASY NO
DESENVOLVIMENTO DE IMATUROS DE TRÊS ESPÉCIES
DE CHRYSOMYA (DIPTERA: CALLIPHORIDAE) DE
IMPORTÂNCIA FORENSE |
Palavras-chave : |
BIOLOGIA DE NECRÓFAGOS; CALLIPHORIDAE; ECSTASY; ENTOMOLOGIA
FORENSE; METANFETAMINA |
Defesa : |
24/09/09 |
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Resumo : |
A ENTOMOLOGIA FORENSE UTILIZA DADOS DE DESENVOLVIMENTO E ASPECTOS ECOLÓGICOS
DE INSETOS QUE SE ALIMENTAM DE CORPOS EM DECOMPOSIÇÃO COM O OBJETIVO DE AUXILIAR A
RESOLUÇÃO DE CASOS NA ÁREA FORENSE. UMA DAS PRINCIPAIS APLICAÇÕES, ENTRE OUTRAS, É A
ESTIMATIVA DO INTERVALO PÓS-MORTE (IPM) QUE PODE SER BASEADA NO CICLO BIOLÓGICO DE UMA
DADA ESPÉCIE. PORÉM, A FALTA DE INFORMAÇÃO OU CONHECIMENTO SOBRE AS VARIÁVEIS QUE
INTERFEREM DE FORMA DIRETA OU INDIRETA SOBRE A TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES
ESPÉCIES PODE GERAR DADOS IMPRECISOS EM RELAÇÃO À IDADE DO INSETO E, CONSEQUENTEMENTE,
AO IPM. RECENTEMENTE, DEVIDO AO AUMENTO NO NÚMERO DE ÓBITOS RELACIONADOS AO ABUSO
DE DROGAS, ANÁLISES TOXICOLÓGICAS TÊM SIDO DIRECIONADAS A INSETOS NECRÓFAGOS, VISANDO
COMPLEMENTAR INFORMAÇÕES ACERCA DA CAUSA DA MORTE, ASSIM COMO GARANTIR MAIOR
ACURÁCIA AO CÁLCULO DO IPM, UMA VEZ QUE CERTAS SUBSTÂNCIAS INGERIDAS ANTES DO ÓBITO
PODEM ALTERAR A TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE ALGUMAS ESPÉCIES QUE SE ALIMENTAM DOS
TECIDOS DE CADÁVERES. ESSE RAMO MAIS RECENTE DA ENTOMOLOGIA FORENSE É CONHECIDO COMO
ENTOMOTOXICOLOGIA. NO PRESENTE ESTUDO OBJETIVOU-SE OBSERVAR O EFEITO DE DIFERENTES
CONCENTRAÇÕES DE METANFETAMINA E ECSTASY, DERIVADOS ANFETAMÍNICOS QUE TIVERAM SEU
CONSUMO AUMENTADO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS NO BRASIL, NA TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE
IMATUROS DOS CALIFORÍDEOS CHRYSOMYA ALBICEPS (WIEDEMANN), CHRYSOMYA MEGACEPHALA
(FABRICIUS) E CHRYSOMYA PUTORIA (WIEDEMANN), QUANDO ACRESCIDOS EM DIETA ARTIFICIAL
APROPRIADA. A ANFETAMINA, METABÓLITO DA METANFETAMINA, NÃO AFETOU DE FORMA
SIGNIFICATIVA O DESENVOLVIMENTO LARVAL DE C. MEGACEPHALA, NO ENTANTO, AUMENTOU O TEMPO
DE DESENVOLVIMENTO DE IMATUROS DE C. PUTORIA, EM ESPECIAL A FASE DE PUPA. O MDMA,
PRINCIPAL COMPONENTE DO ECSTASY, NÃO ALTEROU A TAXA DE DESENVOLVIMENTO LARVAL DE C.
ALBICEPS E C. PUTORIA, MAS ACELEROU CONSIDERAVELMENTE A DE C. MEGACEPHALA. ATRAVÉS DO
MÉTODO DE IMUNOHISTOQUÍMICA TENTOU-SE FAZER A DETECÇÃO DE ANFETAMINA EM LARVAS DE C.
MEGACEPHALA E C. PUTORIA, PORÉM OS RESULTADOS MOSTRARAM-SE INCONCLUSIVOS. |
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Autor : |
CAROLINA MUNARI RODRIGUES |
Orientador : |
MARCOS ANTONIO MACHADO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA A COBRE E ZINCO SOBRE O CRESCIMENTO E
EXPRESSÃO GÊNICA EM XYLELLA FASTIDIOSA EM CONDIÇÕES DE
BIOFILME
BOTUCATU
ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
2007 |
Palavras-chave : |
COMPOSTOS ANTIMICROBIANOS; RT-QPCR E EPS |
Defesa : |
27/07/07 |
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Resumo : |
Baseado nas informações geradas após o seqüenciamento do genoma, foi
desenvolvido uma série de meios de cultura de composição definida (XDM1, XDM2,
XDM3, XDM4 e XDM5). Portanto, um dos objetivos do presente trabalho foi
estabelecer a curva de crescimento da X. fastidiosa no meio definido XDM2. Foi
utilizada a estirpe 9a5c de X. fastidiosa mantida nesse mesmo meio de cultura. A
medida da taxa de crescimento bacteriano foi realizada através de leituras de
densidade óptica durante dezesseis dias com intervalos de 48 horas. A avaliação da
viabilidade celular foi realizada através da contagem de unidade formadora de
colônia (UFC) por diluição seriada. As duas avaliações apresentaram uma alta
correlação (R2= 0,91) verificada através de regressão exponencial. O início da fase
estacionária foi obtido após 10 dias de crescimento. De posse dos dados de UFC, foi
possível calcular o tempo de geração da X. fastidiosa no meio XDM2, de
aproximadamente 21 horas. Comparando o tempo de geração obtido na curva de
crescimento em meio PW (11,37h), foi comprovado que a bactéria apresenta um
crescimento mais rápido em meio PW do que no meio definido XDM2.
Outro aspecto interessante revelado no estudo do genoma funcional da X.
fastidiosa está relacionado à expressão de genes associados à patogenicidade. O
principal mecanismo de patogenicidade é a formação de biofilme no xilema da planta
hospedeira conduzindo ao bloqueio dos vasos do xilema. Análise da expressão
diferencial de genes desse fitopatógeno em condição de virulência e durante a
formação do biofilme revela padrões de genes associados à adaptação e
competitividade no ambiente do hospedeiro. Esses genes possivelmente são ativados
no biofilme maduro e são essenciais para sua manutenção na planta. Além disso,
sabe-se que bactérias que formam biofilme apresentam resistência crescente a
compostos antimicrobianos, tais como, antibióticos, metais pesados e toxinas, à
medida que o biofilme se estrutura. Baseado nessas informações esse trabalho
avaliou a resposta de resistência a cobre e zinco de X. fastidiosa com crescimento em
ix
biofilme comparado ao planctônico, e também a expressão de genes possivelmente
associados à resistência dessa bactéria submetidos a diferentes concentrações desses
metais. Os genes avaliados pertencem a famílias de RND (resistance-nodulationdivision),
transportadores ABC (ATP-binding cassete), “P-type ATPase” e
facilitadora de difusão de cátions (CDF). Além desses, outros genes pertencentes ao
operon cut, que provavelmente estão envolvidos na homeostase de cobre, também
foram analisados. A expressão foi avaliada utilizando PCR quatitativo em tempo
real. Foram utilizados biofilmes tratados com diferentes concentrações de cobre e
zinco. Esses biofilmes foram formados em dois meios de cultura (definido e
indefinido) para cada metal avaliado. Esse procedimento foi adotado para verificar se
os níveis de expressão podem variar de acordo com o meio em que o biofilme é
formado.
Em relação à análise da resistência do biofilme comparada às células
planctônicas, os resultados demonstraram que a X. fastidiosa em biofilme apresenta
maior resistência ao cobre e zinco. Além dessa análise, também foi medida a
quantidade exopolissacarídeo (EPS) produzida pelas células de X. fastidiosa nas duas
condições de crescimento, e em diferentes meios de cultura. Como resultado foi
verificado que o biofilme de X. fastidiosa apresentou uma quantidade
significativamente maior (P£0,05) de EPS em relação às células planctônicas,
indicando que essa substância possivelmente é de grande importância na resistência a
substâncias nocivas. Adicionalmente, após análise da expressão gênica, foi
verificado que os genes demonstraram uma indução significativa na presença de
cobre e zinco na maioria dos genes avaliados. Os maiores níveis de expressão foram
observados nos meio complexos, tanto para cobre (PW) quanto para zinco (BCYE).
Em XDM2, para ambos os compostos antimicrobianos testados, houve uma
diminuição na indução dos genes em relação aos meios indefinidos.
Provavelmente, a ação conjunta desses genes e mais a proteção física conferida
pelo EPS promovem a resistência de X. fastidiosa aos compostos antimicrobianos,
tendo um papel fundamental na sobrevivência das células e sugerindo que um
eventual controle dessa bactéria por algum componente bactericida possa ser ainda
mais difícil quando biofilmes são formados no interior do xilema.
Palavras-chave: compostos antimicrobianos, RT-qPCR, EPS. |
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Autor : |
CAROLINA MUNARI RODRIGUES |
Orientador : |
MARCOS ANTONIO MACHADO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
EXPRESSÃO DIFERENCIAL DE GENES EM LARANJA DOCE (CITRUS SINENSIS
L. OSB) E EM TANGERINA (CITRUS RETICULATA BLANCO) EM RESPOSTA À
INFECÇÃO POR XYLELLA FASTIDIOSA |
Palavras-chave : |
CVC; GENE EXPRESSION; DEFENSE GENES PLANT; RNA-SEQ; SIGNALING
PATHWAYS. |
Defesa : |
08/12/11 |
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Resumo : |
A CITRICULTURA BRASILEIRA RESPONDE POR 85% DAS EXPORTAÇÕES DE SUCO CONCENTRADO
DO MUNDO, MESMO ENFRENTANDO GRAVES PROBLEMAS DE ORDEM FITOSSANITÁRIA. DENTRE AS
DOENÇAS QUE MAIS AFETAM SUA PRODUTIVIDADE ENCONTRA-SE A CLOROSE VARIEGADA DO CITROS
(CVC), CAUSADA PELA XYLELLA FASTIDIOSA. CULTIVARES DENTRO DAS ESPÉCIES DE CITRUS
APRESENTAM RESPOSTAS DIFERENTES EM RELAÇÃO À SUSCEPTIBILIDADE À CVC. ENQUANTO
CULTIVARES DE LARANJA DOCE (CITRUS SINENSIS L. OSB) SÃO BASTANTE SUSCETÍVEIS, AS TANGERINAS
(CITRUS RETICULATA BLANCO) POR SUA VEZ SÃO CONSIDERADAS TOLERANTES. RESULTADOS PRÉVIOS
DO NOSSO GRUPO SUGEREM QUE A RESISTÊNCIA DEVE ESTAR EFETIVAMENTE ENVOLVIDA COM A
ATIVAÇÃO DE VIAS DE SINALIZAÇÃO, NÃO SENDO SOMENTE CONSEQUÊNCIA DE MENOR BLOQUEIO DOS
VASOS DO XILEMA. PORTANTO, A HIPÓTESE DESSE TRABALHO É QUE A RESISTÊNCIA DA TANGERINA
PONCAN E A SUSCETIBILIDADE DE LARANJA DOCE À CVC PODE SER COMPARADA ATRAVÉS DA
AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DIFERENCIAL DE GENES DURANTE O PROCESSO DE INFECÇÃO. DESSE
MODO, O OBJETIVO DO TRABALHO FOI AVALIAR A EXPRESSÃO DE GENES DESSAS DUAS ESPÉCIES
SUBMETIDAS À INFECÇÃO PELA BACTÉRIA.
PARA TANTO PLANTAS DE LARANJA PERA E TANGERINA PONCAN FORAM DESAFIADAS COM X.
FASTIDIOSA E AS COLETAS DAS FOLHAS INFECTADAS E SEUS RESPECTIVOS CONTROLES FEITAS EM
DIFERENTES TEMPOS (1, 7, 14 E 21 DIAS). ESSE MATERIAL FOI UTILIZADO PARA EXTRAÇÃO DE DNA
TOTAL QUE FOI USADO NA CONFIRMAÇÃO, POR RT-QPCR, DA PRESENÇA DA BACTÉRIA. APÓS ESSA
VERIFICAÇÃO, O RNA FOI EXTRAÍDO EM POOLS PARA A CONSTRUÇÃO DAS BIBLIOTECAS SUBTRATIVAS
SUPRESSIVAS (SSHS). FORAM FEITAS SEIS BIBLIOTECAS, PORÉM, NÃO FORAM OBTIDAS SEQUENCIAS
DE QUALIDADE.
EM FUNÇÃO DO BAIXO RENDIMENTO DAS SSHS, OPTOU-SE POR PROCEDER AS ANÁLISES
COM RNA-SEQ UTILIZANDO TECIDOS XILEMÁTICOS DE TANGERINA PONCAN, COM UM DIA APÓS
INFECÇÃO COM X. FASTIDIOSA. COMO RESULTADOS FORAM OBTIDOS 35.344.265 SEQUENCIAS DA
BIBLIOTECA NÃO INFECTADA E 37.326.339 DA BIBLIOTECA INFECTADA. ESSAS SEQUENCIAS FORAM
MAPEADAS UTILIZANDO O GENOMA DE CITRUS CLEMENTINE COMO REFERÊNCIA ATRAVÉS DO
SOFTWARE TOPHAT. OS CONTIGS GERADOS APÓS ESSA ANÁLISE FORAM UTILIZADOS PARA MEDIR A
EXPRESSÃO RELATIVA ENTRE A BIBLIOTECA INFECTADA COM A X. FASTIDIOSA E A BIBLIOTECA
CONTROLE. APÓS ANÁLISES NO PROGRAMA CUFFILINK, 1.569 TRANSCRITOS APRESENTARAM VARIAÇÃO
SIGNIFICATIVA NA EXPRESSÃO, ONDE 349 FORAM REPRIMIDOS E 225 INDUZIDOS, AMBOS COM FOLD
≥1.0, NAS PLANTAS DESAFIADAS COM O PATÓGENO. OS TRANSCRITOS DIFERENCIALMENTE EXPRESSOS IDENTIFICADOS NA BIBLIOTECA INFECTADA FORAM UTILIZADOS NAS BUSCAS POR PROTEÍNAS SIMILARES
NO GENBANK. ALÉM DISSO, ESSAS SEQUENCIAS FORAM AUTOMATICAMENTE ANOTADAS E
CATEGORIZADAS DE ACORDO COM AS CLASSES FUNCIONAIS DO GO (GENE ONTOLOGY). ENTRE OS
TRANSCRITOS INDUZIDOS, FORAM ENCONTRADOS GENES RELACIONADOS À SÍNTESE E ORGANIZAÇÃO DA
PAREDE CELULAR, COMO CELULOSE SINTASE E HPT, SUGERINDO UMA DEFESA FÍSICA CONTRA A X.
FASTIDIOSA. INTERESSANTEMENTE, UM GENE QUE CODIFICA PARA UMA PROTEÍNA SIMILAR A NBSLRR
TAMBÉM FOI EXPRESSO INDICANDO A PERCEPÇÃO DE ALGUM SINAL MOLECULAR DA BACTÉRIA
QUE ATIVA A CASCATA DE SINALIZAÇÃO PARA A EXPRESSÃO DE GENES DE DEFESA.
CONTUDO, A RESPOSTA MAIS INTERESSANTE FOI A INDUÇÃO DE GENES RELACIONADOS
SÍNTESE DE AUXINA, BEM COMO UM RECEPTOR PARA ESSE HORMÔNIO. ESSES RESULTADOS INDICAM
QUE A PLANTA PODE DESENCADEAR UMA RESPOSTA IMUNE VIA AUXINA. OUTRA OBSERVAÇÃO QUE
SUPORTA ESSA HIPÓTESE FOI A REPRESSÃO DO GENE EXPANSINA, O QUE REFORÇA A IDÉIA DE QUE A
AUXINA NÃO ESTÁ EXERCENDO A FUNÇÃO NA ELONGAÇÃO CELULAR, MAS SIM COMO UMA ATIVADORA
DA RESPOSTA IMUNE DA PLANTA. ADICIONALMENTE, FOI ENCONTRADO UM FATOR DE TRANSCRIÇÃO,
AP2, RELACIONADO À ATIVAÇÃO DA VIA DO ETILENO, INDICANDO QUE ESSA VIA TAMBÉM PODE SER
INDUZIDA NAS PLANTAS DE PONCAN, TALVEZ POR INTERAÇÃO COM A VIA DE AUXINA. TAMBÉM FOI
ENCONTRADO A INDUÇÃO DE GENES RELACIONADOS À RESPOSTA DE ESTRESSE, COMO HEAT SHOCK,
PEROXIDASE, P450 E OUTROS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NA DETOXIFICAÇÃO DAS CÉLULAS.
PARA A VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS DO TRANSCRIPTOMA DE TANGERINA PONCAN, ALGUNS
GENES FORAM AVALIADOS POR RT-QPCR. A CORRELAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS DAS DUAS TÉCNICAS
FOI DE 0.84, CONFIRMANDO OS RESULTADOS OBTIDOS NO RNA-SEQ.
ADICIONALMENTE, FORAM AVALIADOS ALGUNS GENES RELACIONADOS ÀS VIAS DO SA, JA E
ET, IDENTIFICADOS NO CITEST, ALÉM DE GENES SELECIONADOS A PARTIR DO TRANSCRIPTOMA DE
PONCAN EM TIME COURSE NAS DUAS ESPÉCIES DE CITROS. ANTES DE INICIAR AS ANÁLISES DE
EXPRESSÃO GÊNICA POR RT-QPCR, FORAM SELECIONADOS OS MELHORES NORMALIZADORES
UTILIZANDO O ALGORITMO GENORM. OS GENES AVALIADOS FORAM Β-TUBULINA, ETEF2,
UBIQUITINA, EGIDH E CICLOFILINA (HOMÓLOGOS EM CITROS). COMO RESULTADOS, OS GENES
UBIQUITINA E CICLOFILINA FORAM OS QUE APRESENTARAM MAIOR ESTABILIDADE EM TODAS AS
CONDIÇÕES AVALIADAS. CONTUDO, FORAM UTILIZADOS OS GENES CICLOFILINA E ETEF2, VISTO QUE,
ELES NÃO APRESENTARAM VARIAÇÕES SIGNIFICATIVAS NOS NÍVEIS DE EXPRESSÃO NAS ANÁLISES DO
TRANSCRIPTOMA DE TANGERINA PONCAN (XILEMA).
APÓS AS ANÁLISES DE EXPRESSÃO GÊNICA EM TIME COURSE, A TANGERINA PONCAN
APRESENTOU GENES INDUZIDOS RELACIONADOS ÀS VIAS DE AUXINA, JA E ET NOS PRIMEIROS
TEMPOS AVALIADOS. AOS 21 DIAS APÓS INOCULAÇÃO COM A BACTÉRIA, HOUVE UMA DIMINUIÇÃO DA EXPRESSÃO DESSES GENES, PORÉM, ALGUNS GENES DA VIA DO SA FORAM INDUZIDOS
SIGNIFICATIVAMENTE. ESSES RESULTADOS DEMONSTRAM A DINÂMICA DA RESPOSTA DE DEFESA DE
PONCAN DURANTE O PROCESSO INFECCIOSO E QUE PARECE SER ESSENCIAL PARA CONFERIR A
RESISTÊNCIA DESSA ESPÉCIE DE CITROS CONTRA O ATAQUE DE X. FASTIDIOSA.
OS RESULTADOS OBSERVADOS EM LARANJA DOCE FORAM CONTRÁRIOS AOS DE PONCAN, ONDE
NÃO FOI POSSÍVEL OBSERVAR ATIVAÇÃO DAS VIAS DE AUXINA E SA. NO ENTANTO, OBSERVA-SE A
INDUÇÃO DE GENES RELACIONADOS ÀS VIAS DE JA/ET, PORÉM MUITO MENOR QUE AQUELA
OBSERVADA EM TANGERINA. OS RESULTADOS DESSE ESTUDO CONFIRMAM A HIPÓTESE DE QUE EXISTE
EXPRESSÃO DIFERENCIAL DE GENES DE RESPOSTA DE DEFESA ENTRE AMBAS AS ESPÉCIES À INFECÇÃO
POR X. FASTIDIOSA. PORÉM AINDA NÃO É POSSÍVEL ESCLARECER TODAS AS ETAPAS DOS MECANISMOS
DE INTERAÇÃO ENTRE A BACTÉRIA E ESSES GENÓTIPOS. |
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Autor : |
CAROLINA REIGADA |
Orientador : |
PROF. DR. WESLEY AUGUSTO CONDE GODOY |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
DINÂMICA TRITRÓFICA EXPERIMENTAL EM POPULAÇÕES
DE MOSCAS VAREJEIRAS |
Palavras-chave : |
ESCOLHA DE HOSPEDEIROS; PARASITÓIDES DE DÍPTEROS
CALIFORÍDEOS; RELAÇÕES TRÓFICAS; RESPOSTA FUNCIONAL E NUMÉRICA |
Defesa : |
02/03/09 |
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Resumo : |
ESTE ESTUDO TEVE A FINALIDADE DE ANALISAR EMPÍRICA E TEORICAMENTE A DINÂMICA DE SISTEMAS BI
E TRITRÓFICOS CONSTITUÍDOS POR DÍPTEROS E PARASITÓIDES, SOB CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS. PARA
TANTO, CINCO CAPÍTULOS FORAM ORGANIZADOS PARA A APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS: (1)
SOBREVIVÊNCIA DA FAUNA DE PARASITÓIDES ASSOCIADA A MOSCAS VAREJEIRAS EM BOTUCATU, SÃO
PAULO, BRAZIL; (2) IMPLICAÇÕES DA ESCOLHA DO HOSPEDEIRO PARA PARASITÓIDES GENERALISTAS; (3)
O PAPEL DE PARASITÓIDES GENERALISTAS NA REGULAÇÃO DE HOSPEDEIROS: RESPOSTA FUNCIONAL E
NUMÉRICA; (4) RELAÇÕES TRÓFICAS E EFEITO CASCATA: PROPOSTA EXPERIMENTAL COM META-ANÁLISE E
(5) PREDAÇÃO INTRAGUILDA GOVERNA PERSISTÊNCIA MODULANDO CANIBALISMO E PARASITISMO EM
INTERAÇÕES TRITRÓFICAS. OS DÍPTEROS HOSPEDEIROS FORAM AS ESPÉCIES DA FAMÍLIA CALLIPHORIDAE
COCHILIOMYA MACELLARIA, CHRYSOMYA MEGACEPHALA, CHRYSOMYA PUTORIA, CHRYSOMYA
ALBICEPS E LUCILIA SERICATA. UM LEVANTAMENTO FAUNÍSTICO FOI REALIZADO PARA SE CONHECER OS
PARASITÓIDES ASSOCIADOS AOS DÍPTEROS CALIFORÍDEOS DA REGIÃO DE BOTUCATU. FORAM ENCONTRADAS
NOVE ESPÉCIES PARASITÓIDES DURANTE DOIS ANOS DE COLETA. DOS PARASITÓIDES AMOSTRADOS, QUATRO
ESPÉCIES FORAM SELECIONADAS PARA INVESTIGAR ASPECTOS ECOLÓGICOS DA INTERAÇÃO HOSPEDEIROPARASITÓIDE,
TAIS COMO: ESCOLHA DE HOSPEDEIROS, RESPOSTA FUNCIONAL E NUMÉRICA, RELAÇÕES
TRÓFICAS E POTENCIAL DOS PARASITÓIDES COMO AGENTES REGULADORES DA POPULAÇÃO DE
HOSPEDEIROS. UMA ANÁLISE DA DINÂMICA TRITRÓFICA FOI FEITA COM AUXÍLIO DE MODELAGEM
MATEMÁTICA ADEQUADA AOS DADOS OBTIDOS NA EXPERIMENTAÇÃO. AS RELAÇÕES ENTRE PREDADOR E
PRESA INTRAGUILDA, CANIBALISMO DO PREDADOR E AÇÃO DO PARASITÓIDE SOBRE PRESA E PREDADOR
INTRAGUILDA FORAM ANALISADOS SOB A ÓTICA EMPÍRICA E TEÓRICA, VALENDO-SE DE EXPERIMENTOS
LABORATORIAIS E MODELAGEM ECOLÓGICA. OS RESULTADOS APRESENTADOS NOS CINCO CAPÍTULOS
MOSTRAM ASPECTOS ECOLÓGICOS IMPORTANTES PARA A RELAÇÃO HOSPEDEIRO-PARASITÓIDE, ALÉM DE
TORNAR CONHECIDA PARTE PRINCIPAL DA FAUNA DE PARASITÓIDES ASSOCIADOS AOS DÍPTEROS
CALIFORÍDEOS. ALÉM DISSO, DESCREVEM SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS POR INTERMÉDIO DE SIMULAÇÕES
COMPUTACIONAIS, AUXILIANDO NA ELUCIDAÇÃO DE PADRÕES DE COMPORTAMENTO DINÂMICO INERENTES
DE SISTEMAS COMPLEXOS, SOBRETUDO NO TOCANTE À DINÂMICA DE PERSISTÊNCIA DE HOSPEDEIROS
FRENTE ÀS AÇÕES DO CANIBALISMO, PREDAÇÃO INTRAGUILDA E PARASITISMO. |
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Autor : |
CAROLINA STELLA GONÇALVES |
Orientador : |
MARCO ANTONIO PORTUGAL LUTTEMBARK BATALHA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
TRAÇOS FLORAIS E FILOGENIA EM SPECIES LENHOSAS DO
CERRADO |
Palavras-chave : |
CERRADO; DIVERSIDADE DE TRAÇOS; ECOLOGIA FILOGENÉTICA; MORFOLOGIA FLORAL;
NEOTRÓPICOS; POLINIZAÇÃO |
Defesa : |
26/02/13 |
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Resumo : |
CONJUNTOS DE TRAÇOS REFLETINDO ADAPTAÇÕES A CERTOS POLINIZADORES SÃO CONHECIDOS
COMO "SÍNDROMES DE POLINIZAÇÃO". ESTUDOS SOBRE MORFOLOGIA FLORAL E SÍNDROMES DE
POLINIZAÇÃO FUNDAMENTARAM O NOSSO CONHECIMENTO SOBRE AS INTERAÇÕES PLANTA-POLINIZADOR.
AINDA SABEMOS POUCO SOBRE COMO AS FORMAS FLORAIS MUDARAM NA EVOLUÇÃO, MAS ESTA LACUNA
PODE SER PREENCHIDA COM ABORDAGENS FILOGENÉTICAS. ESTUDAMOS TRAÇOS FLORAIS, SÍNDROMES DE
POLINIZAÇÃO, E FILOGENIA DE ESPÉCIES LENHOSAS DE CERRADO COM AS PERGUNTAS: (1) AS SÍNDROMES
DE POLINIZAÇÃO SÃO CONSISTENTE?; (2) QUAIS AS CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS A CADA SÍNDROME?; (3)
OS TRAÇOS FLORAIS APRESENTAM SINAL FILOGENÉTICO?; (4) HÁ PADRÕES GLOBAIS E LOCAIS NA FILOGENIA?;
(5) A DIVERSIDADE DE TRAÇOS ESTÁ EXPRESSA EM UM OU EM POUCOS NÓS DA FILOGENIA?; (6) A
DIVERSIDADE DE TRAÇOS ESTÁ AGRUPADA PERTO DA RAIZ OU DAS FOLHAS DA ÁRVORE? RESPONDENDO ÀS
PRIMEIRA E SEGUNDA PERGUNTAS, CORROBORAMOS A EXISTÊNCIA DE DUAS GRANDES SÍNDROMES DE
POLINIZAÇÃO: "ABELHAS", ASSOCIADA A MAIORES DIÂMETROS DA BASE DA COROLA, E "INSETOS
PEQUENOS", ASSOCIADA A GRANDES CONCENTRAÇÕES DE NÉCTAR. À TERCEIRA PERGUNTA, VERIFICAMOS QUE
TODAS OS TRAÇOS FLORAIS APRESENTAM SINAL FILOGENÉTICO, A MAIORIA DELES COM VALOR NEGATIVO. À
QUARTA QUESTÃO, ENCONTRAMOS TANTO PADRÕES GLOBAIS COMO LOCAIS DA EVOLUÇÃO DOS TRAÇOS.
FINALMENTE, ÀS QUINTA E SEXTA QUESTÕES, DESCOBRIMOS QUE A DIVERSIDADE DE TRAÇOS ESTÁ
CONCENTRADA EM ALGUNS NÓS AO LONGO DA ÁRVORE FILOGENÉTICA. AS INTERAÇÕES ENTRE FLORES E
POLINIZADORES PARECE TER TIDO UM PAPEL IMPORTANTE NA DIVERSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DO CERRADO. A
DIVERSIDADE DE TRAÇOS FLORAIS PODEM SER ATRIBUÍDOS, EM PARTE, À ADAPTAÇÃO DAS ANGIOSPERMAS
AOS PRIMEIROS POLINIZADORES DO CRETÁCEO E, EM PARTE, ÀS ADAPTAÇÕES AO AMBIENTE DE
POLINIZAÇÃO CERRADO |
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Autor : |
CAROLINA VIEIRA DA SILVA |
Orientador : |
RAOUL HENRY |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
COMPOSIÇÃO E ABUNDÂNCIA DA COMUNIDADE DE
MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS ASSOCIADOS À EICHHORNIA AZUREA
(SWARTZ) KUNTH E SUAS RELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS ABIÓTICAS EM
SEIS LAGOAS LATERAIS AO RIO PARANAPANEMA – SP |
Palavras-chave : |
ADJACENT LENTIC ECOSYSTEMS; PHYTOFAUNA; AQUATIC PLANTS. |
Defesa : |
25/02/11 |
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Resumo : |
O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI ANALISAR A COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E A DENSIDADE DE
MACROINVERTEBRADOS ASSOCIADOS À MACRÓFITA EICHHORNIA AZUREA (SWARTZ) KUNTH
EM SEIS LAGOAS LATERAIS AO RIO PARANAPANEMA EM SUA ZONA DE DESEMBOCADURA
NA REPRESA DE JURUMIRIM – SP. AS AMOSTRAGENS FORAM REALIZADAS EM MARÇO E
AGOSTO DE 2009, SUPOSTAMENTE MESES DE ESTAÇÕES CHUVOSA E SECA,
RESPECTIVAMENTE. EM CADA UMA DAS SEIS LAGOAS, FORAM SELECIONADOS TRÊS
BANCOS DISTINTOS DE E. AZUREA PARA COLETA DO MATERIAL BIOLÓGICO (MACRÓFITA E
FAUNA ASSOCIADA) E MEDIDA DAS VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS: PROFUNDIDADE,
TRANSPARÊNCIA, TEMPERATURA, PH, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E CONCENTRAÇÕES DE
OXIGÊNIO DISSOLVIDO E MATERIAL EM SUSPENSÃO. A AMOSTRAGEM DE E. AZUREA FOI
REALIZADA COM UM RETÂNGULO DE 0,1976 M2, UTILIZANDO-SE UMA TESOURA DE
JARDINAGEM PARA RETIRADA DO MATERIAL VEGETAL, QUE FOI LAVADO EM SOLUÇÃO DE
FORMOL E ÁGUA PARA REMOÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS ASSOCIADOS. ENTRE OS
PERÍODOS ESTUDADOS DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS (P<0,05) FORAM ENCONTRADAS TANTO
PARA AS VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS, QUANTO PARA A DENSIDADE DE ALGUNS DOS TAXA DE
MACROINVERTEBRADOS. NA COMPARAÇÃO DAS LAGOAS ENTRE SI EM MARÇO E AGOSTO,
COM RELAÇÃO AS VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS E DENSIDADE DOS TAXA DE
MACROINVERTEBRADOS (EM NÍVEIS DE GRANDES GRUPOS), O TESTE TUKEY APONTOU
MAIS DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS (P<0,05) PARA MARÇO, EMBORA ALGUNS DOS TAXA DE
MACROINVERTEBRADOS ASSOCIADOS À E. AZUREA NÃO TENHA APRESENTADO DIFERENÇA
SIGNIFICATIVA ENTRE AS LAGOAS EM NENHUM DOS PERÍODOS AMOSTRADOS. DE ACORDO
COM A ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS, O PH E OXIGÊNIO DISSOLVIDO SÃO AS
VARIÁVEIS QUE MELHOR EXPLICAM A ORDENAÇÃO DAS LAGOAS NOS PERÍODOS DE ESTUDO.
COM RELAÇÃO À FAUNA ASSOCIADA, EM AMBOS OS PERÍODOS A CLASSE INSECTA FOI A
MAIS ABUNDANTE (COM DESTAQUE A FAMÍLIA CHIRONOMIDAE), SEGUIDA PELO FILO
CRUSTACEA E PELA CLASSE CLITELLATA. NO ENTANTO, COMPARANDO-SE A RIQUEZA DOS
TAXA NOS MESES DE AMOSTRAGEM, VERIFICA-SE QUE VALORES MAIS ELEVADOS FORAM
REGISTRADOS EM AGOSTO, PERÍODO ESTE EM QUE OS NÍVEIS HIDROMÉTRICOS SE
ENCONTRAVAM MAIS ELEVADOS, EM FUNÇÃO DA CHEIA PROVOCADA PELA PRECIPITAÇÃO
INTENSA DO MÊS ANTERIOR. ISSO ACARRETOU EM UM MAIOR GRAU DE CONECTIVIDADE DAS
LAGOAS LATERAIS COM O RIO PARANAPANEMA, PODENDO ESTE PULSO DE INUNDAÇÃO TER
FUNCIONADO COMO UM DISPERSOR DE TAXA PARA ESTES HÁBITATS. |
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Autor : |
CAROLINE ARAÚJO DE SOUZA |
Orientador : |
FABIO PORTO FORESTI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DESENVOLVIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE MICROSSATÉLITES PARA PIRARARA – PHRACTOCEPHALUS HEMIOLIOPTERUS (SILURIFORMES, PIMELODIDAE) - PARA ANÁLISE DE VARIABILIDADE GENÉTICA |
Palavras-chave : |
GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO; MICROSSATÉLITES; PIMELODIDAE; VARIABILIDADE |
Defesa : |
01/03/12 |
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Resumo : |
A PIRARARA (PHRACTOCEPHALUS HEMIOLIOPTERUS) É UM BAGRE NATIVO DAS BACIAS DO RIO AMAZONAS E TOCANTINS-ARAGUAIA QUE PODE ATINGIR NA SUA FASE ADULTA CERCA DE 60 KG. A PIRARARA É COMERCIALIZADA COMO PEIXE ORNAMENTAL E É UM PEIXE ATRATIVO PARA A PESCA ESPORTIVA. A ESPÉCIE PERTENCE À FAMÍLIA PIMELODIDAE E TEM SIDO AMEAÇADA EM SEU HABITAT DEVIDO À CRESCENTE INTERFERÊNCIA ANTRÓPICA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS. O ACESSO AOS DADOS SOBRE A SITUAÇÃO DESTAS POPULAÇÕES CONSTITUI UM IMPORTANTE MEIO PARA O DELINEAMENTO DE PROJETOS DE MANEJO, A FIM DE CONSERVAR A ESPÉCIE E MANTER OS ESTOQUES DE REPRODUTORES PARA PISCICULTURA. PARA ESTE FIM, OS MARCADORES MICROSSATÉLITES SÃO INTERESSANTES PARA ESTUDOS GENÉTICOS DEVIDO A SUA NATUREZA CODOMINANTE E MULTIALÉLICA, CARACTERÍSTICAS IDEAIS PARA SEREM UTILIZADOS EM ESTUDOS DE MAPEAMENTO GENÉTICO, IDENTIFICAÇÃO E ELUCIDAÇÃO DE QUESTÕES SOBRE A GENÉTICA DE POPULAÇÕES DE DIFERENTES ORGANISMOS. NESTE CONTEXTO, O PRESENTE PROJETO TEVE POR OBJETIVO A IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO DE MARCADORES MOLECULARES TIPO MICROSSATÉLITES PARA INDIVÍDUOS DA ESPÉCIE PHRACTOCEPHALUS HEMIOLIOPTERUS, COLETADOS NOS RIOS ARAGUAIA E RIO DAS MORTES,E AVALIAR A ESTRUTURA E OS NÍVEIS DE DIVERSIDADE GENÉTICA NESSAS DUAS LOCALIDADES. INICIALMENTE, FORAM SEQÜENCIADAS 67 COLÔNIAS RECOMBINANTES, DOS QUAIS APENAS 32 CONTINHAM SEQUÊNCIAS REPETITIVAS DO TIPO MICROSSATÉLITE. DESTAS, 62,5% ERAM REPETIÇÕES DINUCLEOTÍDICAS E O RESTANTE COMPOSTO POR TRINUCLEOTÍDEOS E TETRANUCELOTÍDEOS REPETIDOS DE FORMA IMPERFEITA. DESTE TOTAL, FOI POSSÍVEL DESENHAR PRIMERS PARA 26 LOCI. APÓS A AMPLIFICAÇÃO POR PCR, 9 LOCI SE MOSTRARAM POLIMÓRFICOS E INFORMATIVOS, E FORAM TESTADOS EM SEIS ESPÉCIES PRÓXIMAS, PARA A INVESTIGAÇÃO DE REGIÕES NO DNA ALTAMENTE CONSERVADAS, COM SUCESSO DE AMPLIFICAÇÃO DE 81,4%. A HETEROZIGOSIDADE OBSERVADA VARIOU DE 0,421 A 0,947. AS DUAS LOCALIDADES APRESENTARAM DESVIOS SIGNIFICATIVOS DO EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG (HWE) (P<0,01) PARA ALGUNS LOCUS, O QUE PODE SER DEVIDO À PRESENÇA DE ALELOS NULOS OU PROBLEMAS NA AMPLIFICAÇÃO. OS TESTES PARA ESTRUTURAÇÃO POPULACIONAL [FST, RST, AMOVA E ANÁLISE DE FLUXO GÊNICO (NM)] FORAM SIGNIFICATIVOS (P<0,05), EVIDENCIANDO ESTRUTURAÇÃO POPULACIONAL PARA AS DUAS POPULAÇÕES ANALISADAS. |
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Autor : |
CATARINE MASSUCATO NISHIJIMA |
Orientador : |
PROFA. DRA. CLÉLIA AKIKO HIRUMA-LIMA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CARACTERIZAÇÃO DO EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO E ANTIHEMORRÁGICO
DOS EXTRATOS E FRAÇÕES ENRIQUECIDAS DE
ESPÉCIES VEGETAIS DO PROJETO TEMÁTICO BIOTA/FAPESP |
Palavras-chave : |
FSH, LH, ECG, TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES, SUPEROVULAÇÃO |
Defesa : |
19/02/10 |
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Resumo : |
ACIDENTE OFÍDICO É UM SÉRIO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. EMBORA A NEUTRALIZAÇÃO DO EFEITO TÓXICO SISTÊMICO SEJA ALCANÇADA PELA ADMINISTRAÇÃO DO SORO ANTIOFÍDICO, A INJÚRIA TECIDUAL LOCAL NÃO É EVITADA. EM MUITOS PAÍSES, PLANTAS MEDICINAIS SÃO TRADICIONALMENTE USADAS NO TRATAMENTO DE ENVENENAMENTO POR PICADA DE COBRA. NESSE TRABALHO, FOI INVESTIGADO O POTENCIAL EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO DE ALGUMAS ESPÉCIES VEGETAIS DA FLORA BRASILEIRA QUE APRESENTARAM CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO TOTAL CONTRA A HEMORRAGIA CAUSADA POR BOTHROPS JARARACA COMO: BYRSONIMA CRASSA NIEDENZU, MOURIRI PUSA GARDN., RHAMNIDIUM ELAEOCARPUM REISS. E DAVILLA ELLIPTICA ST. HILL. OS RESULTADOS OBTIDOS NESSE TRABALHO DEMONSTRARAM UMA IMPORTANTE AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA DE ALGUMAS ESPÉCIES, COM DESTAQUE PARA O EXTRATO METANÓLICO DAS CASCAS DE R. ELAEOCARPUM, QUE INIBIU A PRODUÇÃO DE NO E TNF-Α IN VITRO. ESSA ESPÉCIE POSSUI AINDA AÇÃO ANTI-NOCICEPTIVA MODULADA PELOS RECEPTORES SEROTONÉRGICOS E OPIÓIDES. JÁ O EXTRATO METANÓLICO DAS FOLHAS DE B. CRASSA NÃO APRESENTOU ATIVIDADE ANTI-NOCICEPTIVA NA INDUÇÃO DA NOCICEPÇÃO NO MODELO DA FORMALINA. O EXTRATO METANÓLICO DAS FOLHAS DE M. PUSA POSSUI AÇÃO ANTI-NOCICEPTIVA TANTO NA DOR NEUROGÊNICA COMO NA DOR INFLAMATÓRIA NA DOSE DE 500 MG/KG (P.O). EXTRATOS METANÓLICOS DE B. CRASSA (FOLHAS), R. ELAEOCARPUM (CASCAS) E D. ELLIPTICA APRESENTARAM IMPORTANTE AÇÃO ANTI-EDEMATOGÊNICA NAS DOSES DE 15.62 MG/KG (I.P) E 31.24 MG/KG (I.P). ADICIONALMENTE, A FRAÇÃO DE TANINOS DE D. ELLIPTICA (30 MG/KG, I.P) FORAM CAPAZES DE DIMINUIR EM 50 % O ROLAMENTO DE LEUCÓCITOS EM VASOS (´´ROLLING´´) DURANTE O PROCESSO INFLAMATÓRIO INDUZIDO PELA ADMINISTRAÇÃO TÓPICA DE LPS. A FRAÇÃO DE TANINOS E O EXTRATO DE D. ELLIPTICA DIMINUÍRAM DA ATIVIDADE DE MMP-9 ATIVA FRENTE A INOCULAÇÃO DE VENENO DE B. JARARACA E APRESENTARAM EFEITO ANTI-EDEMATOGÊNICO NO MODELO DA INDUÇÃO DE EDEMA PELA CARRAGENINA (EFEITOS NÃO OBSERVADOS COM A FRAÇÃO DE FLAVONÓIDES). ESSES RESULTADOS SUGEREM QUE OS TANINOS POSSUEM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA E ANTI-HEMORRÁGICA DESSES EXTRATOS E QUE ESSAS ESPÉCIES VEGETAIS PODERÃO SER ÚTEIS NO DESENVOLVIMENTO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS E NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS QUE SOFRERAM ENVENENAMENTO BOTRÓPICO |
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Autor : |
CATHARINE FERRAZOLI |
Orientador : |
CLELIA AKIKO HIRUMA LIMA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE
GASTROPROTETORA DO EXTRATO
METANÓLICO E FRAÇÕES DOS CAPÍTULOS
DE Eriocaulon ligulatum VELL.
(ERIOCAULACEAE) |
Palavras-chave : |
GASTROPROTETORA; EXTRATO |
Defesa : |
29/02/08 |
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Resumo : |
A espécie Eriocaulon ligulatum Vell. é uma sempre-viva conhecida como
botão dourado que pertence à família Eriocaulaceae. O gênero Eriocaulon
compreende 435 espécies distribuídas pela América, África, Ásia e Europa. No
Brasil são conhecidas 59 espécies distribuídas desde o Amazonas até o Rio
Grande do Sul. As propriedades etnofarmacológicas das Eriocaulaceas são pouco
descritas, mas alguns membros desta família apresentam significativos efeitos
sobre o trato gastrintestinal. Investigações fitoquímicas do extrato metanólico de E.
ligulatum demonstraram que as naftopiranonas e os flavonóides, são os
constituintes majoritários dos capítulos e escapos desta espécie. Com base no
interessante perfil fitoquímico desta espécie, este projeto teve o intuito de avaliar a
possível ação antiulcerogênica do extrato metanólico de seus escapos e capítulos
(EELe e EELc) em modelos experimentais in vivo. Ambos os extratos
apresentaram efeito gastroprotetor nos modelos experimentais de indução de
lesões gástricas por etanol acidificado e etanol absoluto. Porém, EELc foi mais
efetivo que EELe, não teve efeito anti-secretório, e sua ação gastroprotetora não
envolve ativação dos fatores endógenos óxido nítrico ou grupamentos sulfidrílicos.
A partir do fracionamento de EELc foram obtidas três diferentes frações,
denominadas: flavonóides glicosilados (FG), flavonóides agliconas (FA) e
flavonóides glicosilados + isocumarinas + flavonóides agliconas (ISO). As três
frações e o extrato foram avaliados frente ao estresse oxidativo causado pelo
etanol absoluto, a fim de se caracterizar uma possível atividade antioxidante. Para
tanto foram analisados: danos oxidativos de membrana (lipoperoxidação e
determinação de grupamentos sulfidrílicos) e atividade enzimática (determinação
da atividade da glutationa peroxidase, glutationa redutase e mieloperoxidase). O
EELc e as frações FA, FG e ISO apresentaram seu efeito gastroprotetor
relacionado a inibição da atividade da enzima mieloperoxidase. O fracionamento
do extrato demonstrou uma redução na ação gastroprotetora em comparação com
o extrato bruto de forma que o sinergismo entre os compostos, provavelmente seja
o responsável pela ação gastroprotetora desta espécie. |
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Autor : |
CÉSAR CRISTIANO BASSETTO |
Orientador : |
ALESSANDRO FRANCISCO TALAMINI DO AMARANTE |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
PROTEÇÃO DE BOVINOS CONTRA HAEMONCHUS PLACEI E
HAEMONCHUS CONTORTUS APÓS IMUNIZAÇÃO COM ANTÍGENOS
ORIUNDOS DA MEMBRANA INTESTINAL DE H. CONTORTUS |
Palavras-chave : |
BOVINO; HAEMONCHUS CONTORTUS; HAEMONCHUS PLACEI; PARASITA
GASTRINTESTINAL; VACINA |
Defesa : |
21/02/11 |
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Resumo : |
NESTE ESTUDO AVALIOU-SE A EFICÁCIA DE UMA VACINA CONSTITUÍDA DE GLICOPROTEÍNAS OBTIDAS DA MEMBRANA DO INTESTINO DE HAEMONCHUS CONTORTUS EM BEZERROS DESAFIADOS COM H. CONTORTUS OU HAEMONCHUS PLACEI. BEZERROS HOLANDESES MACHOS, CRIADOS LIVRES DE INFECÇÕES POR HELMINTOS, FORAM DISTRIBUÍDOS EM QUATRO GRUPOS COM NOVE ANIMAIS CADA. DOIS GRUPOS FORAM VACINADOS COM 50 ΜG DO IMUNÓGENO DILUÍDO NO ADJUVANTE QUILA, ENQUANTO OS OUTROS DOIS GRUPOS FORAM OS CONTROLES, RECEBERAM APENAS ADJUVANTE. A VACINA FOI ADMINISTRADA TRÊS VEZES COM INTERVALO DE 21 DIAS ENTRE AS APLICAÇÕES. OS BEZERROS FORAM ARTIFICIALMENTE INFECTADOS SETE DIAS APÓS A ÚLTIMA IMUNIZAÇÃO E SACRIFICADOS PARA CONTAGEM DOS VERMES 43 DIAS DEPOIS. OS BEZERROS DE UM DOS GRUPOS VACINADOS RECEBERAM 8000 LARVAS INFECTANTES (L3) DE H. CONTORTUS ENQUANTO OS DO OUTRO GRUPO FORAM INFECTADOS COM O MESMO NÚMERO DE L3 DE H. PLACEI. OS CONTROLES FORAM INFECTADOS NA MESMA OCASIÃO COM O MESMO NÚMERO DE L3 DE H. CONTORTUS OU H. PLACEI. A VACINAÇÃO REDUZIU SIGNIFICATIVAMENTE A CONTAGEM DE OVOS POR GRAMA DE FEZES (OPG) E A CARGA PARASITÁRIA (P<0,01). OS BEZERROS VACINADOS E DESAFIADOS COM H. CONTORTUS NÃO ELIMINARAM OVOS NAS AMOSTRAS DE FEZES, ENQUANTO OS CONTROLES APRESENTARAM MÉDIA MÁXIMA (± ERRO PADRÃO) DE 61,1 (±42,3) OPG 31 DIAS APÓS A INFECÇÃO. A PARTIR DESTE DIA, A CONTAGEM DE OPG DIMINUIU PROGRESSIVAMENTE NESTE GRUPO CONTROLE COM APENAS UM ANIMAL ELIMINANDO OVOS NAS FEZES 42 DIAS APÓS A INFECÇÃO. NOS CONTROLES DE H. PLACEI, O ÁPICE NA CONTAGEM DE OPG OCORREU 35 DIAS APÓS A INFECÇÃO (61,1 ± 21,7) E PERMANECEU RELATIVAMENTE CONSTANTE ATÉ O FINAL DO ESTUDO, ENQUANTO NO GRUPO VACINADO APENAS DOIS ANIMAIS ELIMINARAM OVOS NAS FEZES, NA ÚLTIMA COLETA. OS ANIMAIS CONTROLE INFECTADOS COM H. PLACEI TIVERAM CARGA PARASITÁRIA MÉDIA DE 551,1 (±93,7) PARASITAS, ENQUANTO OS ANIMAIS VACINADOS E INFECTADOS COM A MESMA ESPÉCIE APRESENTARAM EM MÉDIA 174,4 (±56,3) PARASITAS. A TAXA DE ESTABELECIMENTO DE H. CONTORTUS FOI MENOR QUE A DE H. PLACEI (P<0,01) COM MÉDIA DE 163,9 (±39,4) E 74,4 (±20,4) ESPÉCIMES NO GRUPO CONTROLE E NO VACINADO, RESPECTIVAMENTE. EM CONCLUSÃO, A VACINAÇÃO COM ANTÍGENOS OBTIDOS DE H. CONTORTUS PROTEGE BEZERROS CONTRA A INFECÇÃO POR H. PLACEI E H. CONTORTUS |
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Autor : |
CÍNTIA FERNANDES DA SILVA |
Orientador : |
CIRO MORAES BARROS |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITO DO ESTRESSE TÉRMICO CALÓRICO NA EXPRESSÃO DE ALGUNS GENES RELACIONADOS À IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EMBRIÕES NELORE (BOS INDICUS) E JERSEY (BOS TAURUS) PRODUZIDOS IN VITRO |
Palavras-chave : |
BOVINO; EMBRIÃO; ESTRESSE TÉRMICO; EXPRESSÃO GÊNICA; FIV. |
Defesa : |
28/07/11 |
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Resumo : |
OS EFEITOS DELETÉRIOS DO ESTRESSE TÉRMICO CALÓRICO (ETC) SOBRE A FERTILIDADE SÃO MENOS PRONUNCIADOS EM RAÇAS TOLERANTES AO CALOR, DEVIDO ÀS DIFERENÇAS NA CAPACIDADE DE TERMORREGULAÇÃO. PARA MELHOR COMPREENDER AS DIFERENÇAS ENTRE ZEBUÍNOS E TAURINOS EM RELAÇÃO AO ETC, OBJETIVOU-SE COM O PRESENTE TRABALHO COMPARAR A EXPRESSÃO DOS GENES COX2, CDX-2, 39 IFN-Τ, HSF1, HSP70 PLAC8, RELACIONADOS COM O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO INICIAL, EM EMBRIÕES BOVINOS PRODUZIDOS IN VITRO (ZEBUÍNOS VS. TAURINOS), SUBMETIDOS OU NÃO AO ETC. OÓCITOS DE VACAS NELORE (BOS INDICUS) E JERSEY (BOS TAURUS) FORAM OBTIDOS POR ASPIRAÇÃO FOLICULAR GUIADA POR ULTRASSON (OPU) E MATURADOS IN VITRO POR 24 HORAS. EM SEGUIDA, FORAM FERTILIZADOS IN VITRO (D=0) COM SÊMEN NELORE E JERSEY, RESPECTIVAMENTE. DOZE HORAS APÓS A FERTILIZAÇÃO, OS PROVÁVEIS ZIGOTOS (ZEBUÍNOS E TAURINOS) FORAM CULTIVADOS IN VITRO EM TEMPERATURA DE 38,5OC. NOVENTA E SEIS HORAS APÓS A FERTILIZAÇÃO, OS EMBRIÕES ≥ 16 CÉLULAS, DE AMBAS AS RAÇAS, FORAM DIVIDIDOS ALEATORIAMENTE EM DOIS GRUPOS EXPERIMENTAIS: CONTROLE, CULTIVADO CONTINUAMENTE A 38,5 OC, E ETC, EXPOSTO A 41 OC POR 6 HORAS, RETORNANDO A SEGUIR PARA 38,5 OC. NO D7, “POOLS” CONTENTO 5 BLASTOCISTOS PARA CADA GRUPO EXPERIMENTAL FORAM SUBMETIDOS À EXTRAÇÃO DE RNA TOTAL (RNAESAY-QIAGEN). A EXPRESSÃO GÊNICA DOS GENES-ALVO FOI ANALISADA POR RT-PCR EM TEMPO REAL COM OLIGO-DT NA TRANSCRIÇÃO RESERVA (RT) E PRIMERS BOVINOS ESPECÍFICOS NA PCR. A EXPRESSÃO DE CICLOFILINA A (CYC-A) FOI UTILIZADA COMO CONTROLE INTERNO. AS TAXAS DE PRODUÇAÃO DE EMBRIÕES FORAM ANALISADAS POR ANOVA, UTILIZANDO O PROC GLM DO SAS. AS MÉDIAS DOS NÍVEIS DE MRNA DOS GENES ALVO ENTRE OS GRUPOS FORAM COMPARADAS POR ANOVA PARAMÉTRICA, SEGUIDO DE CONTRASTE ORTOGONAL. O ETC REDUZIU SIGNIFICATIVAMENTE A PRODUÇÃO DE BLASTOCISTO NA RAÇA JERSEY (24,33% VS. 14,16%), MAS NÃO ALTEROU (P>0,05) NA RAÇA NELORE (33,09% VS. 28,33%). QUANTO OS NÍVEIS DE MRNA DOS GENES ANALISADOS, O ETC REDUZIU (P<0,05) A EXPRESSÃO DE MRNA DE CDX-2 E PLAC8 NAS DUAS RAÇAS, ALÉM DISSO A EXPRESSÃO DESTES GENES FOI MAIOR NA RAÇA NELORE COMPARADO COM A JERSEY. A EXPRESSÃO DE MRNA DE COX2 DIFERIU (P<0,05) ENTRE OS GRUPOS NELORE QUANDO COMPARADO AO GRUPO JERSEY SUBMETIDO AO ETC. JÁ A EXPRESSÃO DE MRNA DE HSF1 FOI MENOR (P<0,05) NO GRUPO NELORE SUBMETIDO AO ETC QUANDO COMPARADO AO CONTROLE, ENTRETANTO, NÃO HOUVE DIFERENÇA ENTRE OS GRUPOS DA RAÇA JERSEY. A EXPRESSÃO DE MRNA DE IFN-Τ E HSP70 FOI INCONSISTENTE NOS GRUPOS DE EMBRIÕES ANALISADOS. CONCLUÍ-SE QUE O ETC (41º C, 6H, 96HPI) REDUZ SIGNIFICATIVAMENTE A PRODUÇÃO DE BLASTOCISTO NA RAÇA JERSEY, MAS NÃO NA RAÇA NELORE. ALÉM DISSO, O ETC ALTERA O PERFIL DE EXPRESSÃO DOS GENES CDX-2, COX2, HSF1 E PLAC8, IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO INICIAL, PODENDO PREJUDICAR A VIABILIDADE DESTES EMBRIÕES. |
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Autor : |
CLAUDIA DANIELE BERTOLACINI |
Orientador : |
LUCILENE ARILHO RIBEIRO BICUDO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ANÁLISE MUTACIONAL DO GENE SONIC HEDGEHOG (SHH) EM
PACIENTES COM ANOMALIAS CRANIOFACIAIS |
Palavras-chave : |
ANOMALIAS |
Defesa : |
19/03/08 |
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Anomalias craniofaciais são alterações do desenvolvimento do crânio e da face
que podem ou não estar acompanhadas de malformações estruturais ou
funcionais do sistema nervoso central (SNC). Representam a quarta causa
mais freqüente de anomalias congênitas em recém-nascidos determinando a
seus portadores prognóstico reservado na maioria das vezes. O gene Sonic
Hedgehog (SHH) codifica uma molécula sinalizadora que desempenha um
papel central no desenvolvimento do sistema nervoso e esquelético. A inibição
da sinalização do SHH no crescimento do processo frontonasal de galinha inibe
o crescimento facial e causa fissura de lábio (Hu and Helmes, 1999).
Camundongos homozigotos para Shh mutado apresentam defeitos no
desenvolvimento da linha média, ausência de células ventrais no cérebro e
anomalias craniofaciais, incluindo ciclopia e probóscide, fenótipo consistente
com os defeitos vistos na holoprosencefalia humana. O objetivo desse trabalho
foi realizar a análise mutacional do gene Sonic Hedgehog em pacientes com
Anomalias Craniofaciais. A amostra foi composta por 136 indivíduos, sendo 90
com fissuras orais não sindrômicas, 9 com displasia frontonasal (DFN) e 37
apresentavam o espectro da Holoprosencefalia (HPE). Os resultados obtidos
mostraram que no grupo dos 90 pacientes portadores de fissuras orais não
sindrômica nenhuma variante foi encontrada. Dentre os 9 pacientes com DFN,
apenas um polimorfismo conhecido foi indentificado (c.630 C>T). Dos 37
indivíduos que apresentavam o espectro HPE, quatro variações no gene SHH
foram localizadas: 2 mutações missense e 2 polimorfismos. Uma das mutações
detectada (p.H100Q) foi descrita por Odent et al. (1999) e a outra mutação
missense (p.C198Y) é nova. Os 2 polimorfismos encontrados (p.L299L e
p.E136K) são novos. O grupo controle não apresentou nenhuma variante. Os
resultados sugerem que mutações no gene SHH em indivíduos portadores de
fissuras orais não sindrômicas e de DFN não são comuns e, possivelmente,
este gene não tenha participação na causalidade destes defeitos. Já as
mutações encontradas nos indivíduos com HPE mostram o papel do gene SHH
como contribuinte na causalidade das HPE.
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