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Autor : |
DANIELA DIAS PINTO |
Orientador : |
PROFA. DRA. DENISE MARIA TROMBERT DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
MORFOANATOMIA E ONTOGÊNESE DE MACHAERIUM PERS. (FABACEAE: FABOIDEAE): FRUTO, SEMENTE E PLÂNTULA |
Palavras-chave : |
ANATOMIA; DESENVOLVIMENTO PÓS-SEMINAL; EMBRIÃO; MORFOLOGIA;
PERICARPO; TEGUMENTO |
Defesa : |
27/02/09 |
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Resumo : |
FABACEAE APRESENTA AMPLA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E COMPREENDE CERCA DE 727
GÊNEROS E APROXIMADAMENTE 19.320 ESPÉCIES, SENDO CONSIDERADA A MAIOR FAMÍLIA DEPOIS DE
ASTERACEAE E ORCHIDACEAE. FABOIDEAE COMPÕE A MAIOR DAS SUBFAMÍLIAS E POSSUI AS
CARACTERÍSTICAS MAIS DERIVADAS. DALBERGIEAE É UMA DAS TRIBOS BASAIS DE FABOIDEAE E APRESENTA
17 GÊNEROS NOS TRÓPICOS, CONCENTRADOS NA AMÉRICA TROPICAL; MACHAERIUM ESTÁ INCLUÍDO NESTA
TRIBO E SENDO O MAIOR NÚMERO DE ESPÉCIES LOCALIZADAS NO BRASIL, EM DIVERSAS FORMAÇÕES
VEGETAIS. O PRESENTE TRABALHO DESCREVE A MORFOLOGIA, ANATOMIA E ONTOGÊNESE DOS FRUTOS E
SEMENTES DE MACHAERIUM BRASILIENSE, M. HIRTUM, M. NYCTITANS, M. STIPITATUM E M. VILLOSUM,
COMPARANDO AS ESPÉCIES ENTRE SI E COM A LITERATURA; VERIFICA-SE, AINDA, A MORFOLOGIA DAS
PLÂNTULAS DE M. BRASILIENSE, M. HIRTUM E M. VILLOSUM, BEM COMO É APRESENTADA A ANÁLISE
ANATÔMICA COMPARADA DE COTILÉDONES, EOFILOS E METAFILOS. O MATERIAL COLETADO FOI PROCESSADO
SEGUNDO TÉCNICAS USUAIS EM MICROSCOPIA DE LUZ, UTILIZANDO-SE PRINCIPALMENTE, INCLUSÃO EM
METACRILATO; PARA ESTUDO DA VENAÇÃO, EOFILOS E METAFILOS FORAM DIAFANIZADOS. AS CINCO ESPÉCIES
ESTUDADAS APRESENTAM O OVÁRIO TÍPICO DAS LEGUMINOSAS, OCORRENDO INÚMEROS TRICOMAS TECTORES
EM TODA A PERIFERIA, ALÉM DE TRICOMAS GLANDULARES EM M. HIRTUM; O OVÁRIO APRESENTA SECÇÃO
TRANSVERSAL OVADA A ELÍPTICA, DESTACANDO-SE A OCORRÊNCIA DE IDIOBLASTOS FENÓLICOS JUNTO AOS
FEIXES VASCULARES. APÓS A FECUNDAÇÃO, SÃO RECONHECIDAS GRANDES VARIAÇÕES, OCORRENDO
INÚMERAS DIVISÕES CELULARES, AS QUAIS SÃO MAIS NUMEROSAS NO ENDOCARPO EXTERNO. DURANTE A
FASE DE ALONGAMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULARES, DESTACA-SE A FORMAÇÃO DO SEED CUSHION,
CONSTITUÍDO POR LONGOS TRICOMAS PLURICELULARES VOLTADOS PARA O INTERIOR EXCETO EM M. VILLOSUM
QUE O ENDOCARPO INTERNO É PARENQUIMÁTICO, FORMANDO UM TECIDO QUE PREENCHE A CAVIDADE
SEMINAL. A FASE DE AMADURECIMENTO DOS FRUTOS É MARCADA POR LIGNIFICAÇÃO EM PARTE DO
MESOCARPO E ENDOCARPO, OBSERVANDO-SE A FORMAÇÃO DE ESCLEREÍDES MESOCÁRPICAS E A
LIGNIFICAÇÃO DAS FIBRAS DO ENDOCARPO EXTERNO EM TODAS AS ESPÉCIES. FORMAM-SE SÂMARAS
TÍPICAS, CUJAS PECULIARIDADES ESTRUTURAIS SÃO CARACTERÍSTICAS DOS FRUTOS DE DALBERGIEAE,
CORROBORANDO DADOS DA LITERATURA. OS ÓVULOS SÃO CAMPILÓTROPOS E BITEGUMENTADOS, TÍPICOS DE
FABOIDEAE, FORMANDO-SE SEMENTES CAMPILÓTROPAS, UNITEGUMENTADAS E EXALBUMINOSAS NAS CINCO
ESPÉCIES. APRESENTAM TESTA RELATIVAMENTE DELGADA E IMPREGNADA POR COMPOSTOS FENÓLICOS,
SENDO RESULTANTE DO COALESCIMENTO DO TEGUMENTO INTERNO AO EXTERNO; A CAMADA PALIÇÁDICA E AS CÉLULAS EM AMPULHETA, ESTRUTURAS TÍPICAS DAS SEMENTES DE LEGUMINOSAS, ENCONTRAM-SE POUCO
DIFERENCIADAS. O EMBRIÃO É ÚNICO NAS SEMENTES DE TODAS AS ESPÉCIES, EXCETO EM M. NYCTITANS,
ONDE SE OBSERVOU POLIEMBRIONIA. O EMBRIÃO EXIBE CARACTERÍSTICAS TÍPICAS FABOIDEAE,
APRESENTANDO O EIXO EMBRIONÁRIO CURVO E PLÚMULA DIFERENCIADA, COM EXCEÇÃO DE M. HIRTUM,
CUJO EIXO EMBRIONÁRIO É LEVEMENTE CURVO E A PLÚMULA É POUCO DIFERENCIADA. OS COTILÉDONES
SÃO PLANO-CONVEXOS, CARNOSOS E LIGEIRAMENTE ASSIMÉTRICOS EM SECÇÃO TRANSVERSAL. AS PLÂNTULAS
EXIBEM RÁPIDO DESENVOLVIMENTO, SENDO FANERO-EPÍGEAS EM M. BRASILIENSE E M. VILLOSUM E
CRIPTO-HIPÓGEAS EM M. HIRTUM. O NÚMERO DE FOLÍOLOS DO PRIMEIRO PAR DE EOFILOS É VARIÁVEL,
SENDO UNIFOLIOLADO EM M. BRASILIENSE, PLURIFOLIOLADO EM M. HIRTUM E TRIFOLIOLADO EM M.
VILLOSUM. OS COTILÉDONES SÃO CARNOSOS E APRESENTAM MESOFILO HOMOGÊNEO. OS EOFILOS E
METAFILOS EXIBEM PRINCIPALMENTE ESTÔMATOS PARACÍTICOS APENAS NA FACE ABAXIAL DO LIMBO, QUE
APRESENTA MESOFILO DORSIVENTRAL, COM MAIOR PROPORÇÃO DE PARÊNQUIMA LACUNOSO. O PADRÃO DE
VENAÇÃO DOS EOFILOS E METAFILOS É DO TIPO BROQUIDÓDROMO PARA M. BRASILIENSE E M. VILLOSUM E
CRASPEDÓDROMO PARA M. HIRTUM. DIANTE DO EXPOSTO, CONCLUI-SE QUE O PERICARPO E SEMENTE DAS
ESPÉCIES DE MACHAERIUM ESTUDADAS EXIBEM CARACTERÍSTICAS BEM HOMOGÊNEAS, COMPONDO O
PADRÃO TÍPICO DE FABACEAE. A HETEROGENEIDADE OBSERVADA NO TIPO DE PLÂNTULA JÁ FOI DESCRITA
PREVIAMENTE PARA ESPÉCIES DE MACHAERIUM, SENDO COMUM EM DALBERGIEAE. |
|
Autor : |
DANIELA PRISCILA MARCHI SALVADOR |
Orientador : |
MARCOS ROBERTO DE MATTOS FONTES |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ESTUDOS ESTRUTURAIS COM
FOSFOLIPASES A2 E FOSFOLIPASES A2
HOMÓLOGAS NATIVAS E COMPLEXADAS
COM BROMETO DE p-BROMOFENACILA |
Palavras-chave : |
ASP49-PLA2 ; BROMETO DE P-BROMOFENACILA; CRISTALOGRAFIA DE
RAIOS-X; LYS49-PLA2; VENENO DE SERPENTES. |
Defesa : |
06/03/08 |
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Resumo : |
Neste trabalho estão descritos experimentos de cristalização, coleta de dados de
difração de raios-X, elucidação e análise estrutural de cinco PLA2s: duas Asp49-PLA2s
básicas (crotoxina B, isolada do veneno de Crotalus durissus terrificus e BthTX-II, do veneno
de Bothrops jararacussu) e três Lys49-PLA2s básicas (PrTX-I, veneno de B. pirajai e BthTXI,
veneno de B. jararacussu modificadas quimicamente pelo brometo de p-bromofenacila
(BPB) e MjTX-I, veneno de B. moojeni). O modelo tetramérico da crotoxina B é formado
pela associação de duas isoformas (CB1 e CB2). Diversos experimentos (eletroforese,
espalhamento dinâmico de luz e análises cristalográficas) indicaram que a conformação
oligomérica da crotoxina B é biologicamente significante e pode estar correlacionada com o
desencadeamento da atividade neurotóxica exercida por esta toxina. Os modelos
cristalográficos dos complexos PrTX-I-BPB e BthTX-I-BPB apresentaram todas as His48
modificadas pelo BPB. Análise estrutural da PrTX-I-BPB indicou que a alquilação da His48
pelo BPB não alterou, significativamente, a estrutura oligomérica desta proteína. No entanto a
distorção ocorrida no loop de C-terminal pode estar relacionada com o deslocamento do loop
de ligação de Ca2+ causado pela presença do BPB. A análise estrutural e comparativa do
dímero da BthTX-II indicou o deslocamento do loop de ligação de Ca2+, sugerindo que esta
modificação estrutural pode estar associada à baixa atividade catalítica exercida por esta
enzima. Ainda, nos possibilitou propor que a atividade catalítica exercida pela BthTX-II pode
ocorrer através de um mecanismo catalítico alternativo. A estrutura tridimensional da MjTX-I
é constituída por quatro moléculas unidade assimétrica, formação oligomérica inédita para as
Lys49-PLA2s.
Palavras chave: cristalização de proteínas; cristalografia de raios-X; Asp49-PLA2s; Lys49-
PLA2s; brometo de p-bromofenacila; Bothrops jararacussu; Bothrops pirajai; Crotalus
durissus terrificus; veneno de serpentes. |
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Autor : |
DANIELA ZIMBARDI |
Orientador : |
PROFA. DRA. CLÁUDIA APARECIDA RAINHO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
IDENTIFICAÇÃO DE PERFIS DIFERENCIAIS DE
METILAÇÃO DO DNA NA ENDOMETRIOSE |
Palavras-chave : |
ENDOMETRIOSE; ILHA CPG; METILAÇÃO; MICROARRAY;
MS-AP-PCR. |
Defesa : |
31/05/10 |
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Resumo : |
A ENDOMETRIOSE CONSTITUI UMA DOENÇA DE ETIOLOGIA INCERTA, CARACTERIZADA
PELA PRESENÇA DE TECIDO ENDOMETRIÓTICO FORA DA CAVIDADE UTERINA. É UMA CAUSA
COMUM DE MORBIDADE, ATINGINDO 5 A 10% DAS MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA. A
METILAÇÃO ANORMAL NA REGIÃO PROMOTORA DE GENES ESPECÍFICOS E OS NÍVEIS DE
EXPRESSÃO ALTERADOS DAS DNA METILTRANSFERASES (DNMTS) COMPÕEM O CONJUNTO DE
EVIDÊNCIAS RECENTES INDICANDO A ENDOMETRIOSE COMO UMA DOENÇA EPIGENÉTICA. O
PRESENTE ESTUDO PROPÔS A INVESTIGAÇÃO DO PERFIL DIFERENCIAL DE METILAÇÃO DO DNA NA
ENDOMETRIOSE, UTILIZANDO UMA ABORDAGEM GENÔMICA DE ALTA RESOLUÇÃO BASEADA NA
METODOLOGIA DE MICROARRAYS. PARA ISSO, FORAM COLETADAS AMOSTRAS PAREADAS DE
ENDOMÉTRIO EUTÓPICO E DE ENDOMETRIOSE INTESTINAL PROFUNDA DE 18 PACIENTES. FORAM
SELECIONADAS DEZ AMOSTRAS PAREADAS PARA A HIBRIDAÇÃO DO DNA: CINCO CASOS FORAM
SUBMETIDOS AO ENRIQUECIMENTO DAS SEQUÊNCIAS NÃO METILADAS (DIGERIDO COM A
ENZIMA DE RESTRIÇÃO DEPENDENTE DE METILAÇÃO MCRBC ) E NOVE AO ENRIQUECIMENTO
DAS SEQUÊNCIAS METILADAS (DIGERIDO COM O COQUETEL DE ENZIMAS SENSÍVEIS À
METILAÇÃO DO DNA ACII, HINP1I, HPYCH4IV E HPAII). OS ENSAIOS FORAM REALIZADOS EM
DUPLICATAS TOTALIZANDO 28 HIBRIDAÇÕES INDEPENDENTES NA PLATAFORMA DISPONÍVEL
COMERCIALMENTE HUMAN CPG ISLAND CHIP-ON-CHIP SET 244K (AGILENT TECHNOLOGIES).
ESTE PROTOCOLO FOI PREVIAMENTE PADRONIZADA UTILIZANDO-SE O DNA DAS LINHAGENS
DERIVADAS DE CARCINOMAS DE CÓLON HCT116 E DKO (CÉLULAS HCT116 DUPLO KNOCKOUT
PARA AS DNMT1 E DNMT3B) USANDO MARCAÇÃO REVERSA (DYE SWAP). OS DADOS FORAM
AVALIADOS NO SOFTWARES AGILENT TECHNOLOGIES GENOMIC WORKBENCH (DNA ANALYTICS
5.0) E GENESPRING 7.3 (AGILENT TECHNOLOGIES). ESTRE OS 925 GENES QUE APRESENTARAM
METILAÇÃO DIFERENCIAL, 55 FORAM RECORRENTES EM DOIS OU MAIS CASOS. VÁRIOS DESTES
GENES MOSTRAM-SE INTERESSANTES POR EXERCEREM FUNÇÕES RELACIONADAS A FATORES DE
TRANSCRIÇÃO (MSX1, EMX2, HOXB13, HOXD8 E HOXD9), REMODELADORES DA
CROMATINA (MAD1L1, WDR5 E BCOR) OU POR ATUAREM NA REGULAÇÃO DO CICLO CELULAR
E/OU APOPTOSE (BMP4). EM PARALELO, DUAS AMOSTRAS PAREADAS ADICIONAIS DE
ENDOMÉTRIO EUTÓPICO E ECTÓPICO DE MULHERES COM ENDOMETRIOSE INTESTINAL PROFUNDA
FORAM AVALIADAS PELA METODOLOGIA DE MS-AP-PCR (METHYLATION-SENSITIVE ARBITRARILY
PRIMED POLYMERASE CHAIN REACTION). NESTA ABORDAGEM, O DNA FOI DIGERIDO COM A
ENZIMA DE RESTRIÇÃO HPAII E SUA ISOSQUIZÔMERA MSPI, SEGUIDO DE AMPLIFICAÇÃO PELA
PCR USANDO-SE UM OLIGONUCLEOTÍDEO RANDÔMICO. A DETECÇÃO DE FRAGMENTOS
DIFERENCIALMENTE METILADOS OCORREU PELA COMPARAÇÃO DIRETA DO CONJUNTO DE
FRAGMENTOS AMPLIFICADOS A PARTIR DO ENDOMÉTRIO EUTÓPICO COM O CONJUNTO DE FRAGMENTOS AMPLIFICADOS A PARTIR DO TECIDO ENDOMETRIÓTICO PAREADO APÓS A SEPARAÇÃO
POR ELETROFORESE EM GEL DE POLIACRILAMIDA E DETECÇÃO NÃO ISOTÓPICA. UM TOTAL DE TRÊS
FRAGMENTOS DIFERENCIALMENTE METILADOS NA ENDOMETRIOSE FORAM IDENTIFICADOS (DOIS
DELES MOSTRANDO GANHO DE METILAÇÃO), RECUPERADOS, CLONADOS E SEQUENCIADOS. ESTES
FRAGMENTOS CORRESPONDERAM AOS GENES COL6A2 (COLLAGEN, TYPE VI, ALPHA2)
MAPEADO EM 21Q22.3, GPX3 (GLUTATHIONE PEROXIDASE 3) EM 5Q23 E NXN
(NUCLEOREDOXIN) EM 17P13.3. NOS DOIS ÚLTIMOS, OS FRAGMENTOS MAPEARAM EM REGIÕES
INTRÔNICAS. O FRAGMENTO DO GENE COL6A2 (PROVAVELMENTE HIPERMETILADO NA
ENDOMETRIOSE) MOSTROU IDENTIDADE COM A REGIÃO PROMOTORA DESSE GENE, CONTENDO
UM ELEVADO CONTEÚDO DE CG E MUITO PRÓXIMO A UMA ILHA CPG. NOSSOS DADOS
SUGEREM QUE A HIPERMETILAÇÃO DA REGIÃO PROMOTORA DO GENE COL6A2 PODE CONSTITUIR
UM MECANISMO DE INATIVAÇÃO DESTE GENE NA ENDOMETRIOSE. FINALMENTE, ESTES
ACHADOS INDICAM QUE ALTERAÇÕES NA METILAÇÃO DO DNA SÃO ADQUIRIDAS DURANTE O
DESENVOLVIMENTO DA ENDOMETRIOSE E PODEM LEVAR À IDENTIFICAÇÃO DE NOVOS
BIOMARCADORES PARA A DOENÇA. |
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Autor : |
DANIELE PRISCILA MARCHI SALVADOR |
Orientador : |
MARCOS ROBERTO DE MATTOS FONTES |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ESTUDOS ESTRUTURAIS COM LYS49 E ASP49
FOSFOLIPASES A2 NATIVAS E COMPLEXADAS
COM BROMETO DE p-BROMOFENACILA |
Palavras-chave : |
ASP49-PLA2 ; BROMETO DE P-BROMOFENACILA; CRISTALOGRAFIA DE
RAIOS-X; LYS49-PLA2; VENENO DE SERPENTES |
Defesa : |
04/03/05 |
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Resumo : |
Neste trabalho estão descritos experimentos de cristalização, coleta de dados de
difração de raios-X, elucidação e análise estrutural de cinco PLA2s: duas Asp49-PLA2s
básicas (crotoxina B, isolada do veneno de Crotalus durissus terrificus e BthTX-II, do veneno
de Bothrops jararacussu) e três Lys49-PLA2s básicas (PrTX-I, veneno de B. pirajai e BthTXI,
veneno de B. jararacussu modificadas quimicamente pelo brometo de p-bromofenacila
(BPB) e MjTX-I, veneno de B. moojeni). O modelo tetramérico da crotoxina B é formado
pela associação de duas isoformas (CB1 e CB2). Diversos experimentos (eletroforese,
espalhamento dinâmico de luz e análises cristalográficas) indicaram que a conformação
oligomérica da crotoxina B é biologicamente significante e pode estar correlacionada com o
desencadeamento da atividade neurotóxica exercida por esta toxina. Os modelos
cristalográficos dos complexos PrTX-I-BPB e BthTX-I-BPB apresentaram todas as His48
modificadas pelo BPB. Análise estrutural da PrTX-I-BPB indicou que a alquilação da His48
pelo BPB não alterou, significativamente, a estrutura oligomérica desta proteína. No entanto a
distorção ocorrida no loop de C-terminal pode estar relacionada com o deslocamento do loop
de ligação de Ca2+ causado pela presença do BPB. A análise estrutural e comparativa do
dímero da BthTX-II indicou o deslocamento do loop de ligação de Ca2+, sugerindo que esta
modificação estrutural pode estar associada à baixa atividade catalítica exercida por esta
enzima. Ainda, nos possibilitou propor que a atividade catalítica exercida pela BthTX-II pode
ocorrer através de um mecanismo catalítico alternativo. A estrutura tridimensional da MjTX-I
é constituída por quatro moléculas unidade assimétrica, formação oligomérica inédita para as
Lys49-PLA2s.
Palavras chave: cristalização de proteínas; cristalografia de raios-X; Asp49-PLA2s; Lys49-
PLA2s; brometo de p-bromofenacila; Bothrops jararacussu; Bothrops pirajai; Crotalus
durissus terrificus; veneno de serpentes. |
|
Autor : |
DANILLO PINHAL |
Orientador : |
CESAR MARTINS |
Programa : |
Biometria |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DNA RIBOSSOMAL 5S: SEQÜÊNCIA NUCLEOTÍDICA,
ORGANIZAÇÃO GENÔMICA E POTENCIAL COMO
BIOMARCADOR PARA ANÁLISES MOLECULARES EM
ESPÉCIES DE TUBARÕES |
Palavras-chave : |
RESUMO
XII
RESUMO
NOS EUCARIOTOS SUPERIORES, O DNA RIBOSSOMAL 5S (DNAR 5S) ESTÁ ORGANIZADO EM
UNIDADES REPETIDAS EM TANDEM, CADA QUAL FORMADA POR UMA REGIÃO CODIFICANTE, ALTAMENTE
CONSERVADA, E POR UMA SEQÜÊNCIA ESPAÇADORA NÃO TRANSCRITA (NTS) BASTANTE VARIÁVEL. ESSE
ARRANJO FAZ DO DNAR 5S UMA EXCELENTE FERRAMENTA PARA A COMPREENSÃO DA EVOLUÇÃO DAS
FAMÍLIAS MULTIGÊNICAS E UM PROMISSOR MARCADOR MOLECULAR. EMBORA O DNAR 5S VENHA SENDO
INVESTIGADO EM DIVERSOS VERTEBRADOS, INCLUINDO PEIXES TELEÓSTEOS, SÃO ESCASSAS AS INFORMAÇÕES
ACERCA DOS PEIXES CARTILAGINOSOS, SOBRETUDO DOS TUBARÕES. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO FOI
AVALIAR O POTENCIAL DO DNAR 5S COMO MARCADOR MOLECULAR PARA DISCRIMINAÇÃO DE VÁRIAS
ESPÉCIES DE TUBARÕES DA COSTA BRASILEIRA BEM COMO A ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E DINÂMICA
EVOLUTIVA DESTAS SEQUÊNCIAS NOS TUBARÕES RHIZOPRIONODON LALANDII E RHIZOPRIONODON POROSUS.
A AMPLIFICAÇÃO POR PCR DO DNAR 5S PRODUZIU PADRÕES DE BANDAS DISTINTOS EM GEL DE
AGAROSE, REPRESENTADOS POR TAMANHOS DE FRAGMENTOS VARIADOS, QUE PERMITIRAM A DISCRIMINAÇÃO
DAS ESPÉCIES ALOPIAS SUPERCILIOSUS, ISURUS OXYRINCHUS, GALEOCERDO CUVIER, SPHYRNA LEWINI,
CARCHARHINUS ACRONOTUS, C. LEUCAS, C. LIMBATUS E C. OBSCURUS. PELA PRIMEIRA VEZ, UMA
METODOLOGIA BASEADA UNICAMENTE EM PCR E ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE FOI SUFICIENTE PARA
DISCRIMINAR VÁRIAS ESPÉCIES DE TUBARÕES. OS RESULTADOS OBTIDOS PARA R. LALANDII E R. POROSUS
EVIDENCIARAM A PRESENÇA DE DUAS CLASSES DO DNAR 5S DE TAMANHO VARIÁVEL NESSES ANIMAIS:
UMA MAIOR DENOMINADA CLASSE I DE ~465 PARES DE BASES (PB) E OUTRA MENOR DENOMINADA CLASSE
II DE ~185 PB, AS QUAIS EXIBIRAM SEQÜÊNCIAS CODIFICANTES E ESPAÇADORAS DISTINTAS. ATRAVÉS DE
ANÁLISES COMPARATIVAS DO GENE RNAR 5S DOS TUBARÕES COM SEQÜÊNCIAS DE VÁRIOS GRUPOS DE
VERTEBRADOS FOI VERIFICADO QUE A CLASSE II NOS TUBARÕES REPRESENTA A ESTRUTURA ANCESTRAL
AMPLAMENTE DIFUNDIDA NO GENOMA DOS CHONDRICHTHYES E OSTEICHTHYES. POR OUTRO LADO, A CLASSE
I APRESENTOU CARACTERÍSTICAS RESTRITAS AOS ELASMOBRÂNQUIOS, GRUPO QUE SE ENCONTRA NA BASE
EVOLUTIVA DOS VERTEBRADOS. PORTANTO, CONCLUÍMOS QUE O DNAR 5S REPRESENTA UM MARCADOR EM
POTENCIAL PARA A DISCRIMINAÇÃO DE ESPÉCIES DE TUBARÕES BEM COMO POSSUI CONSIDERÁVEL VALOR
NO ESCLARECIMENTO DA COMPLEXA HISTÓRIA EVOLUTIVA DOS VERTEBRADOS.
PALAVRAS CHAVE: DNA RIBOSSOMAL 5S; RHIZOPRIONODON; TUBARÕES; EVOLUÇÃO MOLECULAR;
IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES; CONSERVAÇÃO; ELASMOBRÂNQUIOS.
|
Defesa : |
26/02/07 |
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Resumo : |
RESUMO
XII
RESUMO
NOS EUCARIOTOS SUPERIORES, O DNA RIBOSSOMAL 5S (DNAR 5S) ESTÁ ORGANIZADO EM
UNIDADES REPETIDAS EM TANDEM, CADA QUAL FORMADA POR UMA REGIÃO CODIFICANTE, ALTAMENTE
CONSERVADA, E POR UMA SEQÜÊNCIA ESPAÇADORA NÃO TRANSCRITA (NTS) BASTANTE VARIÁVEL. ESSE
ARRANJO FAZ DO DNAR 5S UMA EXCELENTE FERRAMENTA PARA A COMPREENSÃO DA EVOLUÇÃO DAS
FAMÍLIAS MULTIGÊNICAS E UM PROMISSOR MARCADOR MOLECULAR. EMBORA O DNAR 5S VENHA SENDO
INVESTIGADO EM DIVERSOS VERTEBRADOS, INCLUINDO PEIXES TELEÓSTEOS, SÃO ESCASSAS AS INFORMAÇÕES
ACERCA DOS PEIXES CARTILAGINOSOS, SOBRETUDO DOS TUBARÕES. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO FOI
AVALIAR O POTENCIAL DO DNAR 5S COMO MARCADOR MOLECULAR PARA DISCRIMINAÇÃO DE VÁRIAS
ESPÉCIES DE TUBARÕES DA COSTA BRASILEIRA BEM COMO A ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E DINÂMICA
EVOLUTIVA DESTAS SEQUÊNCIAS NOS TUBARÕES RHIZOPRIONODON LALANDII E RHIZOPRIONODON POROSUS.
A AMPLIFICAÇÃO POR PCR DO DNAR 5S PRODUZIU PADRÕES DE BANDAS DISTINTOS EM GEL DE
AGAROSE, REPRESENTADOS POR TAMANHOS DE FRAGMENTOS VARIADOS, QUE PERMITIRAM A DISCRIMINAÇÃO
DAS ESPÉCIES ALOPIAS SUPERCILIOSUS, ISURUS OXYRINCHUS, GALEOCERDO CUVIER, SPHYRNA LEWINI,
CARCHARHINUS ACRONOTUS, C. LEUCAS, C. LIMBATUS E C. OBSCURUS. PELA PRIMEIRA VEZ, UMA
METODOLOGIA BASEADA UNICAMENTE EM PCR E ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE FOI SUFICIENTE PARA
DISCRIMINAR VÁRIAS ESPÉCIES DE TUBARÕES. OS RESULTADOS OBTIDOS PARA R. LALANDII E R. POROSUS
EVIDENCIARAM A PRESENÇA DE DUAS CLASSES DO DNAR 5S DE TAMANHO VARIÁVEL NESSES ANIMAIS:
UMA MAIOR DENOMINADA CLASSE I DE ~465 PARES DE BASES (PB) E OUTRA MENOR DENOMINADA CLASSE
II DE ~185 PB, AS QUAIS EXIBIRAM SEQÜÊNCIAS CODIFICANTES E ESPAÇADORAS DISTINTAS. ATRAVÉS DE
ANÁLISES COMPARATIVAS DO GENE RNAR 5S DOS TUBARÕES COM SEQÜÊNCIAS DE VÁRIOS GRUPOS DE
VERTEBRADOS FOI VERIFICADO QUE A CLASSE II NOS TUBARÕES REPRESENTA A ESTRUTURA ANCESTRAL
AMPLAMENTE DIFUNDIDA NO GENOMA DOS CHONDRICHTHYES E OSTEICHTHYES. POR OUTRO LADO, A CLASSE
I APRESENTOU CARACTERÍSTICAS RESTRITAS AOS ELASMOBRÂNQUIOS, GRUPO QUE SE ENCONTRA NA BASE
EVOLUTIVA DOS VERTEBRADOS. PORTANTO, CONCLUÍMOS QUE O DNAR 5S REPRESENTA UM MARCADOR EM
POTENCIAL PARA A DISCRIMINAÇÃO DE ESPÉCIES DE TUBARÕES BEM COMO POSSUI CONSIDERÁVEL VALOR
NO ESCLARECIMENTO DA COMPLEXA HISTÓRIA EVOLUTIVA DOS VERTEBRADOS.
PALAVRAS CHAVE: DNA RIBOSSOMAL 5S; RHIZOPRIONODON; TUBARÕES; EVOLUÇÃO MOLECULAR;
IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES; CONSERVAÇÃO; ELASMOBRÂNQUIOS.
|
|
Autor : |
DANILO AUGUSTO DE OLIVEIRA NALIATO |
Orientador : |
PROF. DR. MARCOS GOMES NOGUEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DOS PULSOS DE VAZÃO TURBINADA DOS RESERVATÓRIOS
DO BAIXO RIO PARANAPANEMA (SP/PR) SOBRE OS SISTEMAS
DE JUSANTE – VARIÁVEIS FÍSICAS, QUÍMICAS E ASSEMBLÉIAS
ZOOPLANCTÔNICAS (CLADOCERA E COPEPODA) |
Palavras-chave : |
CLADOCERA; COPEPODA; RESERVATÓRIOS; RIO PARANAPANEMA;
VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS |
Defesa : |
06/03/09 |
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Resumo : |
EM MUITOS RESERVATÓRIOS BRASILEIROS HÁ UMA SIGNIFICATIVA VARIAÇÃO DIÁRIA DA VAZÃO
TURBINADA ACOPLADA À VARIAÇÃO NA DEMANDA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. O OBJETIVO
DESTE ESTUDO FOI AVALIAR OS EFEITOS DA VARIAÇÃO DA VAZÃO NAS USINAS HIDROELÉTRICAS DE
CAPIVARA E TAQUARUÇU SOBRE AS VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS NAS REGIÕES ADJACENTES À JUSANTE. OS
RESERVATÓRIOS DE CAPIVARA E TAQUARUÇU SÃO O NONO E DÉCIMO EM UMA SÉRIE DE ONZE
RESERVATÓRIOS CONSTRUÍDOS EM CASCATA NO RIO PARANAPANEMA (SUDESTE DO BRASIL) PARA GERAÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA. APESAR DE PRESENTES EM UM MESMO RIO, OS RESERVATÓRIOS APRESENTAM
GRANDES DIFERENÇAS DE TROFIA, TEMPO DE RESIDÊNCIA DA ÁGUA, ALTURA DA TOMADA D’ÁGUA PARA AS
TURBINAS E PROCESSOS DE ESTRATIFICAÇÃO E CIRCULAÇÃO DA ÁGUA. CAPIVARA É UM RESERVATÓRIO
PROFUNDO, COM ALTO TEMPO DE RESIDÊNCIA DA ÁGUA, MESO-EUTRÓFICO, TOMADA D’ÁGUA PARA AS
TURBINAS PRÓXIMAS AO HIPOLÍMNIO, COM A VAZÃO VARIANDO DE 500 ATÉ 1400 M3 S-1 DURANTE UM
CICLO DE 24 HORAS. TAQUARUÇU É MENOS PROFUNDO, BAIXO TEMPO DE RESIDÊNCIA DA ÁGUA,
CONSIDERADO OLIGO-MESOTRÓFICO, TOMADA D’ÁGUA PARA AS TURBINAS À 7 M DA SUPERFÍCIE E COM A
VAZÃO VARIANDO DE 500 ATÉ 2000 M3 S-1 EM UM MESMO DIA. NO VERÃO E INVERNO, OBTEVE-SE
DADOS LIMNOLÓGICOS EM PERFIS DA COLUNA D’ÁGUA NA ZONA DE BARRAGEM DOS DOIS RESERVATÓRIOS
A MONTANTE (CAPIVARA E TAQUARUÇU), E A CADA 04 HORAS, A JUSANTE DESSES LOCAIS,
COMPLETANDO UM CICLO NICTEMERAL PARA CADA PERÍODO. DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS FORAM
VERIFICADAS DEVIDO A VARIAÇÃO DA VAZÃO, PRINCIPALMENTE PARA TURBIDEZ, NUTRIENTES TOTAIS E
SÓLIDOS EM SUSPENSÃO (ORGÂNICOS E INORGÂNICOS). AS CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS DE
MONTANTE, COMO ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA E ALTURA DA TOMADA D’ÁGUA PARA AS TURBINAS FORAM
DETERMINANTES PARA AS CONDIÇÕES LIMNOLÓGICAS ENCONTRADAS A JUSANTE. EM CAPIVARA, FOI
VERIFICADA ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA DURANTE O VERÃO E INVERNO, PORÉM APENAS NO VERÃO A MASSA
D’ÁGUA DO HIPOLÍMNIO COM CARACTERÍSTICAS REDUTORAS (O.D. <5.0 MG L-1) FOI CORRESPONDENTE
A PROFUNDIDADE DA TOMADA DE ÁGUA PARA AS TURBINAS, DESTA FORMA, SENDO ESCOADA A JUSANTE. |
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Autor : |
DANY BRUNO BORELLA DOS SANTOS GROSSKLAUSS |
Orientador : |
JOEL MESA HORMAZA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ESTUDO DE DENSITOMETRIA ÓSSEA DE CÃES SRD COM AS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS |
Palavras-chave : |
DENSIDADE MINERAL ÓSSEA; CÃES SRD; DENSITOMETRIA ÓPTICA |
Defesa : |
31/10/11 |
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Resumo : |
EXISTEM ENFERMIDADES EM ANIMAIS VERTEBRADOS ASSOCIADAS À ESTRUTURA DO TECIDO ÓSSEO QUE AFETAM DIRETAMENTE O SISTEMA LOCOMOTOR DO ANIMAL. TRATANDO-SE DE UM ENDO-ESQUELETO, O DIAGNÓSTICO DESSAS PATOLOGIAS TORNA-SE ABSTRUSO IN VIVO. A CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA ESTRUTURA DO TECIDO ÓSSEO DE ANIMAIS SADIOS TORNA-SE UMA GRANDE FERRAMENTA NO DIAGNÓSTICO COMPARATIVO DE ANIMAIS VIVOS. EXISTEM VÁRIAS TÉCNICAS PARA DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA, E UMA DELAS QUE MERECE DESTAQUE É A DENSITOMETRIA ÓPTICA; QUE VEM DESENVOLVENDO MUITO COM O AVANÇO DA INFORMÁTICA E POSSUI UM BAIXO CUSTO.
O OBJETIVO DESSE TRABALHO FOI AVALIAR E DISCUTIR A METODOLOGIA DA DENSITOMETRIA ÓPTICA, REALIZANDO UMA COMPARAÇÃO COM O MÉTODO DE IMERSÃO EM ÁGUA. O MÉTODO DE IMERSÃO EM ÁGUA TAMBÉM FOI UTILIZADO PARA AVALIAR OS EFEITOS DO PESO, SEXO E IDADE DO GRUPO DE ANIMAIS NA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE CÃES SEM RAÇA DEFINIDA (SRD).
AS AMOSTRAS FORAM CEDIDAS PELO DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE BOTUCATU-SP E PELO CANIL MUNICIPAL DA CIDADE DE ARARAS, SENDO DE CÃES MACHOS E FÊMEAS. FORAM UTILIZADAS AS PARTES DOS MEMBROS ANTERI-ORES DIREITOS DA REGIÃO DA ARTICULAÇÃO ÚMERO-RÁDIO-ULNAR DE CADA ANIMAL E SUBMETIDAS AOS MÉTODOS CITADOS ACIMA PARA OBTENÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA. POSTERIORMENTE AS AMOSTRAS FORAM MOÍDAS PARA A REALIZAÇÃO DA ANÁLISE QUÍMICA PARA A DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE CÁLCIO NESSAS AMOSTRAS E DETERMINAR-SE UMA POSSÍVEL CORRELAÇÃO COM A DENSIDADE ÓSSEA.
O TRABALHO APRESENTOU PARA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA MÉDIA EM CÃES SRD UM VA-LOR DE 3,080 ± 0,582 MILÍMETROS DE ALUMÍNIO PARA O MÉTODO DE DENSITOMETRIA ÓPTICA E DE 1,630 ± 0,125 G/CM3 PARA O MÉTODO DE IMERSÃO, SENDO A CORRELAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DADA PELA SEGUINTE EQUAÇÃO: Y = 0,197X + 0,824, SENDO A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MILÍMETROS DE ALUMÍNIO REPRESENTADO POR Y É A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM EM G/CM3 PELA VARIÁVEL X.
O MÉTODO DE IMERSÃO EM ÁGUA APESAR DE SER POUCO UTILIZADO NA ÁREA DE DENSIDA-DE ÓSSEA, DEMONSTROU SER DE GRANDE UTILIDADE PARA PESQUISA E ACOMPANHAMENTO DE OU-TROS MÉTODOS COMO CALIBRAÇÃO E CHECAGEM DE RESULTADOS.
ESTE MÉTODO PODE SER EXTREMAMENTE ÚTIL QUANDO SE DESEJA ESTUDAR TAMBÉM PE-QUENAS VARIAÇÕES DE DENSIDADE MINERAL ÓSSEA, POIS O MESMO APRESENTA EXCELENTE PRECI-SÃO, E TEM UMA APLICAÇÃO SIMPLES E RÁPIDA E APRESENTA UM BAIXO CUSTO. |
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Autor : |
DAVI BUTTURI-GOMES |
Orientador : |
MIGUEL PETRERE JUNIOR |
Programa : |
Biometria |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AGREGAÇÃO E VIÉS EM MEDIDAS DE DIVERSIDADE: UMA
ABORDAGEM COMPUTACIONAL INTENSIVA |
Palavras-chave : |
MODELOS DE ESPÉCIE/ABUNDÂNCIA, AMOSTRAGEM POR QUADRATINS, JACKKNIFE E BOOTSTRAP , ENTROPIA DE TSALLIS |
Defesa : |
25/02/11 |
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Resumo : |
É BASTANTE COMUM NO ESTUDO DE ECOLOGIA DE COMUNIDADES O USO DE
ÍNDICES DE DIVERSIDADE. HISTORICAMENTE, OS PRINCIPAIS ÍNDICES SÃO OS DERIVADOS
POR SHANNON E POR SIMPSON. ATUALMENTE, EXISTE UMA FAMÍLIA DE ÍNDICES, DERIVADA
DA ENTROPIA DE TSALLIS, QUE INCLUI OS ÍNDICES SUPRACITADOS. IGUALMENTE
IMPORTANTES PARA DESCREVER OS PADRÕES OBSERVADOS NA NATUREZA, SÃO OS MODELOS
DE DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIE/ABUNDÂNCIA. SABE-SE TAMBÉM QUE A AMOSTRAGEM EM
COMUNIDADES NATURAIS GERALMENTE É REALIZADA POR QUADRATINS E QUE AS
POPULAÇÕES DAS ESPÉCIES NA NATUREZA EXIBEM UM PADRÃO AGREGADO DE
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL, AO INVÉS DE UMA DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA. ESTA DISSERTAÇÃO
TEM COMO OBJETIVO CENTRAL AVALIAR OS POSSÍVEIS EFEITOS QUE A ESTRUTURA DA
COMUNIDADE IMPOSTA POR MEIO DE MODELOS CLÁSSICOS, COMO AS SÉRIES LOGARÍTMICA
E GEOMÉTRICA E A DISTRIBUIÇÃO LOGNORMAL, QUE A AGREGAÇÃO POPULACIONAL E QUE O
MÉTODO DE AMOSTRAGEM (POR QUADRATINS OU ALEATÓRIA DE INDIVÍDUOS) PODEM TER
SOBRE A ESTIMAÇÃO DOS ÍNDICES DA FAMÍLIA DE TSALLIS. FORAM REALIZADAS SIMULAÇÕES
BASEADAS NO MÉTODO MODIFICADO DE THOMAS (SEGUINDO OUTROS ESTUDOS NA ÁREA),
NAS QUAIS FORAM GERADOS DIFERENTES CENÁRIOS, REPRESENTANDO COMUNIDADES
NATURAIS, COM OS TRÊS TRATAMENTOS: (I) DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIE/ABUNDÂNCIA, (II)
NÍVEL DE AGREGAÇÃO POPULACIONAL E (III) MÉTODO DE AMOSTRAGEM. ENTÃO FOI VERIFICADO O DESEMPENHO DOS MÉTODOS DE ESTIMAÇÃO DE MÁXIMA
VEROSSIMILHANÇA (EMV), JACKKNIFE E BOOTSTRAP . O DESEMPENHO DESSES MÉTODOS
FOI MEDIDO PELO VIÉS PERCENTUAL CALCULADO EM RELAÇÃO AO PARÂMETRO
POPULACIONAL, PELA AMPLITUDE DO INTERVALO DE CONFIANÇA E TAMBÉM PELA
PORCENTAGEM DE CASOS EM QUE O INTERVALO DE CONFIANÇA COBRIU O VERDADEIRO
VALOR DO PARÂMETRO POPULACIONAL. FOI OBSERVADO QUE O EMV, EM TODOS OS
CENÁRIOS, PRODUZIU ESTIMATIVAS MAIS ENVIESADAS DO QUE OS MÉTODOS INTENSIVOS
DE ESTIMAÇÃO. TAMBÉM SE NOTOU QUE A DISTRIBUIÇÃO GEOMÉTRICA É O MODELO DE
ESPÉCIE/ABUNDÂNCIA, ENTRE OS AVALIADOS, QUE MENOS CAUSA EFEITO SOBRE O VIÉS NAS
ESTIMATIVAS, SOBRETUDO NA ESTIMAÇÃO DA RIQUEZA DE ESPÉCIES. COM RELAÇÃO AOS
NÍVEIS DE AGREGAÇÃO POPULACIONAL, OBSERVOU-SE QUE RAIOS DE DISPERSÃO
INTERMEDIÁRIOS FORAM AQUELES ENVIESARAM MENOS OS ESTIMADORES. POR FIM, A
ANÁLISE DA FORMA DE AMOSTRAGEM DEMONSTROU FRACO EFEITO DO TAMANHO DO
QUADRATIM SOBRE O VIÉS NAS ESTIMATIVAS DE DIVERSIDADE, PORÉM TAL FORMA DE
AMOSTRAGEM FERE CONSIDERAVELMENTE O PRESSUPOSTO DE AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DE
INDIVÍDUOS. DE MANEIRA GERAL, O MÉTODO JACKKNIFE SE MOSTROU MAIS PRECISO DO
QUE O MÉTODO BOOTSTRAP E, PARA ÍNDICES QUE ABORDAM A RIQUEZA DE ESPÉCIES,
TAMBÉM SE MOSTROU MAIS ACURADO. ENTRETANTO, PARA ÍNDICES DE DIVERSIDADE QUE
ENFOCAM A DOMINÂNCIA DENTRO DAS COMUNIDADES, É BASTANTE RECOMENDADO O USO
DO MÉTODO BOOTSTRAP |
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Autor : |
DEBORA APARECIDA RODRIGUEIRO |
Orientador : |
DANILO MORETTI FERREIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL: ANÁLISE
INTRAFAMILIAL DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS,
PSICOLÓGICAS, FONOAUDIOLÓGICAS E
MOLECULARES
DEBORA APARECIDA RODRIGUEIRO
BOTUCATU
2006 |
Palavras-chave : |
ASPECTOS CLÍNICOS; FONOAUDIOLOGIA; GENE FMR1; PSICOLOGIA;
SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL; |
Defesa : |
10/11/06 |
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Resumo : |
A Síndrome do cromossomo X frágil (SXF) é a segunda maior causa de
deficiência mental conhecida, afetando cerca de 1 em 4000 nascidos vivos,
afetando a todas as populações e todos os grupos étnicos. A SXF apresenta um
variado espectro de envolvimento, variando de problemas emocionais ou de
aprendizado leves, até todos os níveis de deficiência mental. Os achados clínicos
são consistentes mas não exclusivos, fato este que muitas vezes torna difícil seu
reconhecimento através do exame físico. A SXF é, em hipótese, devida à
ausência do produto gênico de FMR1. O mecanismo da mutação que dá origem à
síndrome em praticamente a totalidade dos casos é a variação do número de
cópias de uma repetição instável de trinucleotídeos CGG na extremidade 5’ não
traduzida do gene FMR1, e que tende a aumentar a cada geração, principalmente
através das meioses femininas. O que ocorre é a metilação das repetições
expandidas correlacionadas com a regulação da transcrição de FMR1. O presente
trabalho teve por objetivo analisar a segregação do gene FMR1 em uma grande
genealogia com 325 indivíduos, comparar os achados clínicos, psicológicos,
fonoaudiológicos e moleculares entre os indivíduos afetados e não afetados pela
SXF na genealogia. Foram realizados exames físicos em 98 indivíduos, testes
psicológicos em 65, fonoaudiológicos em 82 e moleculares em 86. Foram
confirmados 8 casos de mutação completa (FM) e 7 casos de pré-mutação (PM)
no gene FMR1 em 6 dos 63 núcleos familiares. A análise estatística nesta
genealogia revelou uma associação entre a presença de PM no gene FMR1 e o
comprometimento fonoaudiológico, e associação entre a FM no gene FMR1 e
presença de palato alto, deficiência mental e comprometimento fonoaudiológico.
25
IInttrroduçção |
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Autor : |
DÉBORA CRISTINA VIDAL DE OLIVEIRA |
Orientador : |
VERA LÚCIA MORES RALL |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
PRODUÇÃO DE BIOFILME POR SALMONELLA SP. ISOLADA DE FRANGO |
Palavras-chave : |
SALMONELLA, FRANGO, PRODUÇÃO DE BIOFILME, GENES AGF E ADRA, MORFOLOGIA RDAR |
Defesa : |
02/12/11 |
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Resumo : |
BACTÉRIAS DO GÊNERO SALMONELLA ESTÃO ENTRE AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ENFERMIDADES TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (ETA), SENDO QUE OS DE ORIGEM ANIMAL SÃO OS MAIORES RESPONSÁVEIS PELA VEICULAÇÃO DESSE MICRO-ORGANISMO, PRINCIPALMENTE FRANGOS QUE SÃO PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE ALGUNS SOROTIPOS PATOGÊNICOS PARA O HOMEM.
A INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 70 (2003), DO PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PATÓGENOS DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO CONFERE UM CONTROLE MINUCIOSO SOBRE O PROCESSO DE ABATE, GARANTINDO A HIGIENE CORRETA DOS ALIMENTOS E SUA SEGURANÇA EM TODOS OS ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO. PORÉM, A PRESENÇA DE MICRO-ORGANISMOS FORMADORES DE BIOFILMES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS, COMO A SALMONELLA, É MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO PELAS FALHAS QUE PODEM OCORRER NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO.
AS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE UMA SUPERFÍCIE PODEM EXERCER INFLUÊNCIA SOBRE A ADESÃO DOS MICRO-ORGANISMOS, OS QUAIS ADEREM MAIS FACILMENTE ÀS SUPERFÍCIES HIDROFÓBICAS (PVCS) DO QUE ÀS HIDROFÍLICAS (VIDRO OU METAIS COMO AÇO INOX).
ASSIM COMO OUTRAS BACTÉRIAS PATOGÊNICAS, AS SALMONELAS POSSUEM FÍMBRIAS E PRODUZEM CELULOSE, QUE VÃO INFLUENCIAR NA SUA ADESÃO ÀS SUPERFÍCIES E ESTÃO ENTRE OS PRINCIPAIS COMPONENTES DA MATRIZ EM BIOFILMES. OS GENES AGF (AGREGATIVE FÍMBRIAS) ESTÃO ENVOLVIDOS NA BIOSSÍNTESE DE FÍMBRIAS, ENQUANTO O SEGUNDO COMPONENTE, A CELULOSE, É PRODUZIDA PELOS GENES BCSA, BCSB, BCSZ E BCSC (SÍNTESE DE CELULOSE BACTERIANA). A PRODUÇÃO DE FÍMBRIAS, CO-REGULADA PELO REGULADOR TIPO LUXR, O AGFD, VAI REGULAR INDIRETAMENTE A PRODUÇÃO DE CELULOSE ATUANDO NO GENE ADRA. A EXPRESSÃO DOS DOIS COMPONENTES LEVA À FORMAÇÃO DESSA MATRIZ.
SENDO ASSIM, O PRESENTE TRABALHO TEVE POR OBJETIVO A PESQUISA DA PRESENÇA DESSES GENES NAS CEPAS DE SALMONELLA SP., ISOLADAS DE FRANGO E O COMPORTAMENTO DESSAS CEPAS QUANTO À PRODUÇÃO DE BIOFILME EM DIFERENTES TEMPERATURAS (16º, 20º, 28º E 35ºC) E MATERIAIS (VIDRO, PVC E AÇO INOXIDÁVEL) ALÉM DA ANÁLISE DA MORFOLOGIA CARACTERÍSTICA EXPRESSA A 28ºC, MELHOR TEMPERATURA PARA A PRODUÇÃO DE BIOFILME. |
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Autor : |
DEBORA KESTRING KLEIN |
Orientador : |
MARCELO NOGUEIRA ROSSI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
COMPORTAMENTO GERMINATIVO E PREDAÇÃO DE SEMENTES EM Mimosa
bimucronata (DC.) KUNTZE (FABACEAE: MIMOSOIDEAE): DINÂMICA DE
GERMINAÇÃO, HIPOXIA E QUALIDADE NUTRICIONAL |
Palavras-chave : |
ECOLOGIA DE POPULAÇÕES; GERMINAÇÃO; MIMOSA BIMUCRONATA;
QUALIDADE NUTRICIONAL, ALAGAMENTO. |
Defesa : |
31/07/07 |
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Resumo : |
Por ser uma planta invasora muito freqüente em baixadas úmidas e em solos que
sofrem inundações periódicas, no presente estudo objetivou-se estudar a relação entre o
comportamento de embebição e a taxa de germinação das sementes de M. bimucronata,
testando a hipótese de que suas sementes devem apresentar um desempenho germinativo
satisfatório, mesmo após permanecerem em condição de alagamento por períodos
prolongados. Para a realização dos experimentos foram usados frutos maduros de Mimosa
bimucronata (DC.) Kuntze (Fabaceae: Mimosoideae) coletados em duas áreas distintas. Área
1, localizada na Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Estadual Paulista –
Unesp/Campus de Botucatu; área 2, localizada nas proximidades da Universidade Estadual
Paulista – Unesp/Campus de Botucatu, Distrito de Rubião Júnior. Em ambas as áreas as
coletas foram realizadas nos meses de maio e junho de 2006. Uma parte dos frutos foi
submersa em água, e a outra parte permaneceu sem a imersão em água (controle). Os frutos
imersos foram submetidos a 1, 2, 7, 15, 30, 60 e 120 dias de alagamento. Após cada período
de alagamento, tanto os frutos controle como os alagados foram dissecados manualmente,
separando-se as sementes sadias das inviáveis. O delineamento experimental adotado foi o
esquema fatorial 2 x 2 x 7 (5 réplicas), com dois níveis de alagamento, aplicação ou não de
escarificação química, e sete períodos de alagamento. As sementes sadias foram então
submetidas ao teste de germinação e o cálculo do Índice de Velocidade de Germinação (IVG)
também foi aplicado. Para o estudo do teor de embebição das sementes, o esquema fatorial 2
x 2 (4 réplicas), com dois tipos de sementes, mortas ou vivas, e sementes com ou sem
escarificação, foi adotado. Apesar do aumento da perda de viabilidade das sementes ao longo
do tempo, a porcentagem de germinação e o IVG das sementes em alagamento foram bem
expressivos, corroborando com a hipótese de que as sementes desta espécie apresentam um
desempenho germinativo satisfatório, mesmo após permanecerem em condição de alagamento
por períodos prolongados. Ainda, pode-se inferir que M. bimucronata pode utilizar o meio
aquático como um dos mecanismos de dispersão de suas sementes. Observou-se que as
sementes de M. bimucronata possuem tegumento semipermeável, sendo que as sementes
vivas escarificadas têm mais rápida absorção de água, passando para a fase III a partir de 10
horas após o contato com a água, comparando-se com as sementes vivas não escarificadas.
Palavras-chave: Mimosa bimucronata, hipoxia, alagamento, germinação, dispersão de
sementes. |
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Autor : |
DÉBORA KESTRING KLEIN |
Orientador : |
MARCELO NOGUEIRA ROSSI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ECOLOGIA DO BANCO DE SEMENTES DE UM TRECHO DE
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PELTOPHORUM DUBIUM
(SPRENGE) TAUBERT (FABACEAE: CAESALPINIOIDEA) EM
DIFERENTES CONDIÇÕES DE ALAGAMENTO |
Palavras-chave : |
ABSORÇÃO DE ÁGUA; ALAGAMENTO; CANAFÍSTULA; ESCARIFICAÇÃO; GERMINAÇÃO;
HIDROCORIA. |
Defesa : |
09/11/11 |
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Resumo : |
SABE-SE QUE A ÁGUA É FUNDAMENTAL PARA A DISPERSÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES DE PLANTAS, AS
QUAIS GERALMENTE POSSUEM SEMENTES COM ALTA TOLERÂNCIA AO ALAGAMENTO. A SATURAÇÃO
HÍDRICA DO SOLO, INCLUSIVE, É UM DOS PRINCIPAIS FATORES DE SELEÇÃO DAS ESPÉCIES DE PLANTAS
QUE OCORREM ASSOCIADAS A CURSOS D’ÁGUA. EM REGIÕES TROPICAIS, AINDA POUCO SE CONHECE
SOBRE A DINÂMICA DE GERMINAÇÃO DE MUITAS ESPÉCIES DE PLANTAS PIONEIRAS QUE VIVEM ÀS
MARGENS DE RIOS E EM ÁREAS PROPENSAS A INUNDAÇÕES. NO PRESENTE ESTUDO, PRIMEIRAMENTE
O POTENCIAL DE GERMINAÇÃO (PORCENTAGEM) DE PELTOPHORUM DUBIUM FOI INVESTIGADO EM
DIFERENTES CONDIÇÕES DE ALAGAMENTO JÁ QUE SEMENTES DESTA ESPÉCIE APRESENTAM
DORMÊNCIA POR IMPERMEABILIDADE DO TEGUMENTO À ÁGUA. EM SEGUIDA, O PADRÃO DE
EMBEBIÇÃO DAS SEMENTES DE P. DUBIUM FOI COMPARADO ENTRE SEMENTES ESCARIFICADAS E NÃO
ESCARIFICADAS. TESTES DE GERMINAÇÃO, COMPARANDO A PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO ENTRE
SEMENTES SUBMETIDAS OU NÃO A AERAÇÃO INDUZIDA (USO DE UM COMPRESSOR DE AR), FORAM
REALIZADOS APÓS 1, 2, 7, 15, 30, 60, 90 E 120 DIAS DE ALAGAMENTO. EM CADA TESTE FORAM
UTILIZADAS SEMENTES ESCARIFICADAS E NÃO ESCARIFICADAS. PARA OS FRUTOS SUBMETIDOS À
AERAÇÃO INDUZIDA, NOVOS TESTES DE GERMINAÇÃO FORAM FEITOS APÓS 210, 360, 420 E 480
DIAS DE ALAGAMENTO. CONSTATOU-SE, NA MAIORIA DOS CASOS, QUE NÃO HOUVE EFEITO
SIGNIFICATIVO PARA O TIPO DE AERAÇÃO (INDUZIDA OU NÃO) IMPOSTA ÀS SEMENTES. JÁ PARA A
ESCARIFICAÇÃO, DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS FORAM ENCONTRADAS ENTRE SEMENTES SUBMETIDAS OU
NÃO A ESCARIFICAÇÃO PARA TODOS OS DIAS DE ALAGAMENTO. A PORCENTAGEM MÉDIA DE
GERMINAÇÃO DAS SEMENTES NÃO ESCARIFICADAS SOFREU UM DECRÉSCIMO GRADUAL AO LONGO DOS
DIAS DE ALAGAMENTO. NO ENTANTO, NOS PERÍODOS DE ALAGAMENTO DE 210, 360, 420 E 480
DIAS (SEMENTES COM AERAÇÃO INDUZIDA), A PORCENTAGEM MÉDIA DE GERMINAÇÃO DAS
SEMENTES NÃO ESCARIFICADAS AUMENTOU, COM A PORCENTAGEM MÉDIA DE GERMINAÇÃO DAS
SEMENTES ESCARIFICADAS SENDO SIGNIFICATIVAMENTE MAIOR DO QUE AS NÃO ESCARIFICADAS.
COM RELAÇÃO AO PADRÃO DE EMBEBIÇÃO, AS SEMENTES ESCARIFICADAS ABSORVERAM ÁGUA MAIS
RAPIDAMENTE DO QUE AS NÃO ESCARIFICADAS, APRESENTANDO UM PADRÃO NÃO LINEAR, E AS
SEMENTES NÃO ESCARIFICADAS APRESENTARAM UM PADRÃO LINEAR, OCORRENDO UMA ABSORÇÃO
MAIS LENTA. |
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Autor : |
DEBORA MANZANO MOLIZANE |
Orientador : |
CLÁUDIO JOSÉ BARBEDO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ESTABELECIMENTO E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM
SEMENTES DE ERYTHRINA SPECIOSA ANDREWS |
Palavras-chave : |
ERYTHRINA SPECIOSA, DORMÊNCIA FÍSICA, ÁCIDO SULFÚRICO, TEGUMENTO, HILO, LENTE,
MATURAÇÃO. |
Defesa : |
10/10/12 |
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Resumo : |
DURANTE O PROCESSO DE MATURAÇÃO, ALGUMAS ESPÉCIES DESENVOLVEM TEGUMENTO
IMPERMEÁVEL A ÁGUA, FATO MUITO COMUM NA FAMÍLIA DAS LEGUMINOSAS. ESSA IMPERMEABILIDADE
CARACTERIZA UM TIPO DE DORMÊNCIA DENTRE OS MENOS COMPREENDIDOS DA BIOLOGIA DAS SEMENTES.
O TEGUMENTO IMPERMEÁVEL À ÁGUA E GASES É O PRINCIPAL MODULADOR NA INTERAÇÃO ENTRE OS
TECIDOS INTERNOS DA SEMENTE E O MEIO E É CLASSIFICADO COMO DORMÊNCIA EXÓGENA-FÍSICA. AS
SEMENTES COM ESSE TIPO DE ENTRAVE NÃO INICIAM O PROCESSO DE GERMINAÇÃO SEM ALGUM TIPO DE
FACILITADOR PARA A ENTRADA DE ÁGUA, QUE NESTE ESTUDO FOI REALIZADO COM ÁCIDO SULFÚRICO. POUCO
SE SABE A RESPEITO DOS EFEITOS DELETÉRIOS DA AÇÃO DESSE ÁCIDO NO TEGUMENTO DA SEMENTE.
ERYTHRINA SPECIOSA É UMA ESPÉCIE COMUM DA MATA ATLÂNTICA CUJAS SEMENTES APRESENTAM
TEGUMENTO IMPERMEÁVEL À ABSORÇÃO DE ÁGUA. NESTE TRABALHO, FORAM COLETADOS FRUTOS E
SEMENTES DE SEIS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO, EM DOIS ANOS CONSECUTIVOS, E ANALISADOS QUANTO AO
ESTABELECIMENTO E SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA, PELA IMERSÃO DAS SEMENTES EM ÁCIDO SULFÚRICO
CONCENTRADO POR ATÉ 60 MINUTOS, AVALIANDO-SE AS SEMENTES FÍSICA, FISIOLÓGICA E
ANATOMICAMENTE. SEMENTES DOS DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO APRESENTARAM PROGRESSIVA
REDUÇÃO DO TEOR DE ÁGUA E AUMENTO DA MASSA SECA, SEGUINDO OS PADRÕES DAS SEMENTES
ORTODOXAS. O AUMENTO OBSERVADO NO TEMPO MÉDIO DE GERMINAÇÃO DEMONSTROU QUE A
DORMÊNCIA SE INSTALA LENTAMENTE. DIFERENÇAS ANATÔMICAS MAIS EVIDENTES FORAM OBSERVADAS
ENTRE OS ESTÁDIOS 2 E 3, OS QUAIS CORRESPONDEM À FASE EM QUE O CRESCIMENTO DA SEMENTE CESSA E
HÁ DEPOSIÇÃO DE LIGININA PARA A FORMAÇÃO DAS PAREDES SECUNDÁRIAS. DIFERENÇAS TAMBÉM FORAM
OBSERVADAS NOS ESTÁDIOS FINAIS DE MATURAÇÃO, QUANDO HÁ DIMINUIÇÃO EXPRESSIVA DO TEOR DE
ÁGUA, PARA OS QUAIS VERIFICOU-SE AUMENTO DOS ESPAÇOS INTERCELULARES. A IMPERMEABILIDADE DO
TEGUMENTO À ÁGUA SE INSTALOU NO ÚLTIMO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO, COM ENRIJECIMENTO DA CAMADA
DE MACROESCLEREIDES. EM TODOS OS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO FOI POSSÍVEL OBSERVAR A LINHA LÚCIDA,
ABAIXO DA CUTÍCULA E ENTRE AS DUAS CAMADAS PALIÇAS DO HILO. SEMENTES COLHIDAS EM ANOS
DIFERENTES APRESENTARAM COMPORTAMENTO DISTINTO QUANTO À SENSIBILIDADE AOS PROCESSOS DE
SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA, DEMONSTRANDO A INFLUÊNCIA DO MEIO DURANTE A FORMAÇÃO DASSEMENTES. DIFERENÇAS OBSERVADAS NA CUTÍCULA E NA LENTE DAS SEMENTES, ENTRE OS DOIS ANOS,
PODEM ESTAR RELACIONADAS À SENSIBILIDADE AOS TRATAMENTOS DE SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA. |
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Autor : |
DENIS PIOLI DOS SANTOS |
Orientador : |
MAELI DAL PAI SILVA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
Influência do hormônio de crescimento sobre a
expressão dos fatores de regulação miogênica no
músculo estriado esquelético de ratos com
insuficiência cardíaca |
Palavras-chave : |
HORMÔNIO |
Defesa : |
29/04/08 |
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Resumo : |
ESTE ESTUDO AVALIOU A INFLUÊNCIA DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO (GH) SOBRE A MORFOMETRIA
E A EXPRESSÃO DOS FATORES DE REGULAÇÃO MIOGÊNICA NO MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO DE RATOS
COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA INDUZIDA POR ESTENOSE AÓRTICA, ASSIM COMO A DOSAGEM
SÉRICA DE IGF-1. FORAM UTILIZADOS RATOS WISTAR, MACHOS, COM PESO CORPORAL INICIAL DE 70 A 80G,
MANTIDOS EM GAIOLAS INDIVIDUAIS, À TEMPERATURA DE 23ºC, COM CICLOS DE LUMINOSIDADE DE 12H E
FORAM ALIMENTADOS DURANTE TODO O PERÍODO EXPERIMENTAL COM RAÇÃO E ÁGUA AD LIBITUM. PARA A
INDUÇÃO DA ESTENOSE AÓRTICA, OS ANIMAIS FORAM SUBMETIDOS À TRICOTOMIA E TORACOTOMIA MEDIANA,
APÓS ANESTESIA COM CLORIDRATO DE CETAMINA (50 MG/KG INTRAMUSCULAR) E CLORIDRATO DE XILIDINO
(10MG/KG INTRAMUSCULAR). A SEGUIR, A AORTA ASCENDENTE FOI DISSECADA E UM CLIPE DE PRATA, COM
0,6 MM DE DIÂMETRO INTERNO, FOI COLOCADO A APROXIMADAMENTE 3 MM DE SUA RAIZ. QUANDO
APRESENTARAM TAQUIPNÉIA, QUE SUGERE UMA DISFUNÇÃO VENTRICULAR NA FASE DE HIPERTROFIA
COMPENSADA, CARACTERIZANDO O ESTÁGIO DE REMODELAÇÃO CARDÍACA, OBSERVADO EM MÉDIA NA 25
SEMANA PÓS INDUÇÃO DE ESTENOSE AÓRTICA E SUBMETIDOS AO ECOCARDIOGRAMA UTILIZADO PARA O
CÁLCULO DO ESTÁGIO DA REMODELAÇÃO CARDÍACA PELA TÉCNICA DE FISHER. UTILIZOU-SE 21 ANIMAIS
DIVIDIDOS EM TRÊS GRUPOS: CONTROLE (C: N=7), ESTENOSE AÓRTICA + PLACEBO (EAO: N=7) E ESTENOSE
AÓRTICA + HORMÔNIO DE CRESCIMENTO (EAO+GH: N=7). O GH HUMANO FOI ADMINISTRADO POR VIA
SUBCUTÂNEA NA DOSE DE 2 MG/KG/DIA, DURANTE 14 DIAS. APÓS O SEGUNDO ECOCARDIOGRAMA,
REALIZADO APÓS 14 DIAS DE TRATAMENTO COM GH, OS ANIMAIS FORAM EUTANASIADOS, PESADOS E O
SANGUE FOI RETIRADO PARA A DOSAGEM DO IGF-1. APÓS A RETIRADA E PESAGEM DO MÚSCULO SÓLEO,
FRAGMENTOS FORAM CONGELADOS EM NITROGÊNIO LÍQUIDO. CORTES HISTOLÓGICOS COM 8 MM, OBTIDOS EM
CRIOSTATO A –20 ºC, E SUBMETIDOS À COLORAÇÃO HE E PICROSÍRIOS-RED. ESSE MATERIAL FOI UTILIZADO
PARA O CÁLCULO NA ÁREA DAS FIBRAS, E ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO COLÁGENO. A AVALIAÇÃO DA
EXPRESSÃO GÊNICA DOS FATORES DE REGULAÇÃO MIOGÊNICA (MRFS) MIOGENINA E MYOD FOI REALIZADA
PELA REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE APÓS TRANSCRIÇÃO REVERSA (RT - PCR). O PESO DOS
ANIMAIS FOI SEMELHANTE ENTRE OS GRUPOS ESTUDADOS. A RAZÃO DO PESO DO MÚSCULO SÓLEO/PC
APRESENTOU-SE IGUAL EM TODOS OS GRUPOS. A ÁREA DAS FIBRAS DO MÚSCULO SÓLEO FOI
SIGNIFICATIVAMENTE MENOR NO GRUPO EAO EM RELAÇÃO AO C. NO GRUPO EAO+GH OBSERVOU-SE
AUMENTO SIGNIFICATIVO NA ÁREA DAS FIBRAS EM RELAÇÃO AO GRUPO EAO, NÃO ENCONTRADA ENTRE OS
GRUPOS C E EAO+GH. OS ÍNDICES DE FIBROSE FORAM SIGNIFICATIVAMENTE MAIORES NO GRUPO EAO,
TRATADOS OU NÃO COM GH, EM RELAÇÃO AO C. NO GRUPO EAO+GH HOUVE REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DE
(20,9%) DA FIBROSE NO MÚSCULO EM RELAÇÃO AO GRUPO EAO. OS NÍVEIS DE IGF-1 NO SORO
MOSTRARAM-SE DIMINUÍDOS NO GRUPO EAO QUANDO COMPARADOS AO GRUPO C. A EXPRESSÃO GÊNICA
DA MIOGENINA FOI SEMELHANTE ENTRE OS GRUPOS ESTUDADOS, PORÉM A EXPRESSÃO GÊNICA DA MYOD
AUMENTOU SIGNIFICATIVAMENTE NO GRUPO EAO+GH EM RELAÇÃO AO EAO, NÃO SENDO SIGNIFICATIVO
QUANDO COMPARADO AO GRUPO C. NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA A REDUÇÃO DA EXPRESSÃO DO FATOR DE
REGULAÇÃO MIOGÊNCIA E MYOD É ACOMPANHADA DA ATROFIA DO MÚSCULO SÓLEO E FIBROSE MUSCULAR.
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Autor : |
DENISE DUTRA MENEZES LEAL |
Orientador : |
LUCIA HELENA O. DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
Ocorrência de hemoparasitas do Gênero Trypanosoma
(Kinetoplastida: Tripanosomatidae) e hemogregarinas em Anuros
dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul |
Palavras-chave : |
ANUROS, HEMOGREGARINAS, TRYPANOSOMA, HEMOPARASITAS.
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Defesa : |
27/04/07 |
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Resumo : |
OS ANIMAIS SILVESTRES ESTÃO EXPOSTOS A INÚMEROS PATÓGENOS, DENTRE ELES ESTÃO OS
HEMOPARASITAS. PODEM-SE DESTACAR ESPÉCIES DO GÊNERO TRYPANOSOMA E DO GRUPO DAS
HEMOGREGARINAS, QUE OCORREM COM FREQÜÊNCIA PARASITANDO ANUROS (RÃS, PERERECAS E SAPOS).
NORMALMENTE, A DESCRIÇÃO DESTES HEMOPARASITAS É FEITA ATRAVÉS DA MORFOLOGIA DOS ESTÁGIOS
OBSERVADOS NO SANGUE PERIFÉRICO DO HOSPEDEIRO E AS PESQUISAS SOBRE O CICLO BIOLÓGICO
DESSES HEMOPARASITAS SÃO ESCASSAS. OS OBJETIVOS DO PRESENTE ESTUDO FORAM AVALIAR A
PRESENÇA DE HEMOGREGARINAS E TRYPANOSOMA SPP. EM ANUROS CAPTURADOS NOS ESTADOS DE SÃO
PAULO E MATO GROSSO DO SUL E FAZER A CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MORFOMÉTRICA DOS SEUS
HEMOPARASITAS. AS ESPÉCIES DE ANUROS EXAMINADAS FORAM: DENDROPSOPHUS NANUS, D.
MINUTUS, LEPTODACTYLUS CHAQUENSIS, L. PODICIPINUS, L. LABYRINTHICUS, L. FUSCUS, BUFO
GRANULOSUS, B. SCHNEIDERI, PHYLLOMEDUSA HYPOCONDRIALIS, TRACHICEPHALUS VENULOSUS, SCINAX
FUSCOVARIUS E HYPSIBOAS ALBOPUNCTATUS. DOS 40 ANIMAIS ESTUDADOS, FORAM ENCONTRADOS
QUATRO (10%) POSITIVOS PARA HEMOGREGARINAS E OITO (20%) POSITIVOS PARA TRYPANOSOMA SPP.
FORAM OBSERVADOS GAMONTES DE HEMOGREGARINAS COM MORFOLOGIA VARIÁVEL E, ALÉM DAS
FORMAS INTRA-ERITROCÍTICAS, TAMBÉM FORAM OBSERVADOS GAMONTES FORA DAS HEMÁCIAS, O QUE É
INCOMUM NO SANGUE DE HOSPEDEIROS VERTEBRADOS. AS FORMAS DE TRYPANOSSOMA ENCONTRADAS
ERAM MUITO POLIMÓRFICAS, COMO DESCRITO NA LITERATURA, SENDO NA SUA MAIORIA, LARGA E OVAL.
PORÉM, OS PARASITAS OBSERVADOS APRESENTAVAM OUTRAS DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS ENTRE ELES
COMO PRESENÇA OU NÃO DE CINETOPLASTO, PRESENÇA OU NÃO DE FLAGELO LIVRE E MEMBRANA
ONDULANTE, E EM ALGUNS PARASITOS FORAM OBSERVADAS ESTRIAS NO CITOPLASMA. NÃO FOI POSSÍVEL
CARACTERIZARMOS AS ESPÉCIES DE TRYPANOSOMA, POIS, NÃO FOI POSSÍVEL SABER SE AS DIFERENTES
FORMAS ENCONTRADAS REPRESENTAM REALMENTE ESPÉCIES DIFERENTES OU DIFERENTES ESTÁGIOS DE
DESENVOLVIMENTO DE UMA MESMA ESPÉCIE.
PALAVRAS-CHAVE: ANUROS, HEMOGREGARINAS, TRYPANOSOMA, HEMOPARASITAS.
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