Conceitos Básicos
Você,
como a maioria dos animais, consegue viver graças à
ENERGIA que adquire a partir dos alimentos que consome.
Esta energia dá a capacidade ao seu corpo de executar todas
as funções necessárias para sua sobrevivência. Esta energia
é transferida ao longo de uma cadeia ou de uma
teia alimentar.
Alguns
exemplos de transferência de energia que ocorrem em um
riacho são apresentados abaixo. Nestes exemplos você tem “o
que é comido” (o alimento) ligado a “quem o consome”
através de setas, que indicam o caminho que segue a
energia, ou seja, “do que para quem”.
A
Cadeia alimentar
é
linear, simples e com transferência unidirecional de
energia. A
Teia alimentar
é não linear, mais complexa, semelhante a uma "teia de
aranha", com transferência de energia em várias direções.
Você
saberia dizer qual dos exemplos abaixo representa uma
CADEIA alimentar e qual representa uma TEIA
alimentar?
As
cadeias e teias podem ser de dois tipos:
Cadeia de pastejo
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Cadeia de dedritos
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Cadeia ou teia de pastejo,
onde a base, ou a energia que sustenta a cadeia,
são as plantas (autótrofos), consumidas por
herbívoros pastadores, por sua vez consumidos
por carnívoros.
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Cadeia ou teia de detritos,
onde a base é a matéria orgânica não viva,
decorrente da decomposição de corpos de vegetais
e de animais e seus excrementos. Esta matéria é
processada por microorganismos decompositores
(fungos e bactérias), que a liberam na forma de
nutrientes para as plantas, ou na forma de
detritos que serão consumidos por organismos
detritívoros, por sua vez consumidos por
carnívoros. |
Normalmente, na
natureza estes dois tipos estão interligados.
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TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
Como
dissemos anteriormente, ENERGIA é definida como a
capacidade de executar trabalho. O comportamento da energia
na natureza segue duas LEIS NATURAIS, que se aplicam
a todos os sistemas biológicos.
Leis
da termodinâmica
(http://nautilus.fis.uc.pt/molecularium/pt/histerm/index.html)
1ª Lei
da conservação de energia:
a energia pode ser transformada de uma forma para outra, mas
não pode ser criada nem destruída. Por exemplo, a luz é uma
forma de energia que pode ser transformada em trabalho, em
calor ou em alimento, mas nunca pode ser destruída, seja no
seu estado natural, seja nos estados em que é transformada.
2ª Lei
da entropia
(em = “em”, trope = “transformação”): o
processo de transformação da energia de um estado para outro
não é 100% eficiente, ou seja, na transformação parte da
energia de origem é dispersada sob a forma de energia
térmica (calor, não disponível para consumo).
Veja as
duas leis no exemplo abaixo:
A fonte
de energia que sustenta a transferência de energia em toda
as cadeias e teias alimentares é produzida pelo SOL e
é transferida para os diferentes NÍVEIS TRÓFICOS
através das relações alimentares entre os animais. Qualquer
"quebra" nesta transferência pode causar um desequilíbrio na
estrutura da teia, ou seja, os elos de ligação entre os
níveis tróficos são frágeis.
Pense: Como o homem pode
interferir na transferência de energia?
O
nível trófico corresponde a uma posição na teia (ou
cadeia) alimentar. A posição da base da teia, correspondendo
ao 1º nível trófico, é ocupada por produtores (em uma
CADEIA DE
PASTEJO) ou
por matéria orgânica (em uma CADEIA
DE DETRITOS).
O 2º nível é ocupado pelos consumidores primários,
que são herbívoros na cadeia de pastejo e detritívoros na
cadeia de detritos. O 3º e próximos níveis são ocupados por
carnívoros consumidores secundários,
terciários, etc.
Veja nos
exemplos abaixo os níveis tróficos e como um mesmo organismo
pode pertencer a diferentes níveis, dependendo da cadeia
trófica em que está envolvido. Usamos como exemplo o
homem,
que é onívoro, ou seja, pode consumir alimentos de
origem vegetal e animal, inserido em duas
cadeias de
pastejo
e uma
cadeia de detritos.
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