O Corpo Humano |
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Silvia Mitiko Nishida Silke Anna Theresa Weber Felipe Augusto K de Oliveira JulianaTroll |
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Sentido da Audição |
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Como ouvimos o som?
O sistema auditivo consiste de três partes anatômicas: orelha externa, orelha média e orelha interna. Graças a ele discriminamos várias características sonoras do ambiente como a intensidade (se o som é forte ou fraco), a freqüência (se o som é agudo ou grave) e o timbre (se a mesma nota musical é de um violão ou de um piano).
Quais são as funções de cada orelha?
Orelha externa: é constituída pelo pavilhão auricular e do meato acústico. O pavilhão funciona como um pré-amplificador natural e quanto maior a sua área, maior energia mecânica captada. Os idosos que apresentam deficiência auditiva (presbioacusia) colocam a mão em forma de concha aumentando a área efetiva do pavilhão auricular e assim, otimizam a captação do som. O meato funciona como se fosse um tubo ressonador para sons da fala humana (2 a 5 KHz). Quando a onda sonora chega na membrana timpânica ela ressona e transfere a energia mecânica para a orelha média.
Orelha Média: faz o limite com a orelha externa através da membrana timpânica que está em contato com três ossículos articulados entre si (martelo, bigorna e estribo). Quando tímpano vibra os ossículos também vibram e funcionam como um sistema de alavancas amplificadoras do som (Figura 3). Adicionalmente, o fato de a área do tímpano ser maior do que a base do estribo, colabora para que a pressão sonora incidente dentro do liquido coclear seja ainda maior e, assim, superando a impedância.
Orelha Interna: é um labirinto membranoso que fica dentro do osso temporal que formam a cóclea e o sistema vestibular. A cóclea possui as células sensoriais auditivas situadas no órgão de Corti. Quando as ondas mecânicas chegam para dentro da cóclea, propagam-se pelo líquido coclear e deformam mecanicamente a membrana basilar onde as células sensoriais estão assentadas. A deformação mecânica da membrana repercute nas células sensoriais como uma reação elétrica correspondente e serve de estimulo para o nervo auditivo que envia os impulsos nervosos para o cérebro. Finalmente, no córtex auditivo, as informações acústicas são interpretadas permitindo que reconheçamos as diferenças entre os sons da fala e de um instrumento musical; um ruído de avião de um latido de cão, etc.
Veja animações que ilustram a propagação do som da orelha externa até a orelha interna e como os impulsos auditivos são gerados http://telecom.inescn.pt/research/audio/cienciaviva/index_aaudicao.htm (Escolha Principio de Funcionamento) http://www.sumanasinc.com/webcontent/anisamples/neurobiology/soundtransduction.html
Como conseguimos ouvir uma gama tão grande de sons diferentes? Cada região da membrana basilar ressona com determinada freqüência sonora: à medida que se afasta da janela oval, a membrana ressona com freqüências mais baixas e as fibras do nervo auditivo também são tono tonotopicamente especificas. Veja uma animação: http://www.blackwellpublishing.com/matthews/ear.html
O ouvido humano está adaptado para escutar sons entre 20 e 20.000 Hz e os sons cuja intensidade está acima dos 90dB (decibéis) são prejudiciais a saúde auditiva. Os sons muito intenso causam danos permanentes às células sensoriais, acarretando em déficits sensoriais.
Questões para serem refletidas O que aconteceria se houvesse um acúmulo de cera no meato acústico? Por que os trabalhadores que usam britadeira ou que trabalham em aeroportos precisam usar protetores auriculares? O que são ultra e infra-sons? |
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