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Autor : |
JEFERSON KLEIN |
Orientador : |
PROF DR JOÃO DOMINGOS RODRIGUES |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
EFEITO DE PROTETOR FÍSICO COM DIFERENTES FILTROS NA GERMINAÇÃO,
NO DESENVOLVIMENTO INICIAL E NAS TROCAS GASOSAS DE CANAFÍSTULA
[PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENG.) TAUB] PROVENIENTES DA SEMEADURA DIRETA |
Palavras-chave : |
FITOCROMO; FOTOSSÍNTESE; PROTETOR FÍSICO; RE-VEGETAÇÃO;
SEMEADURA DIRETA |
Defesa : |
27/02/09 |
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Resumo : |
A LUZ PODE SER CONSIDERADA UM DOS PRINCIPAIS FATORES AMBIENTAIS NO CONTROLE DA GERMINAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES ESPÉCIES, PRINCIPALMENTE EM PLANTAS NATIVAS. TENDO EM VISTA A IMPORTÂNCIA
DA ESPÉCIE PELTOPHORUM DUBIUM PARA A UTILIZAÇÃO NO RE-POVOAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS, ARBORIZAÇÃO E
PAISAGISMO, AVALIOU-SE O COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE SUAS SEMENTES ANALISANDO A INFLUÊNCIA DA LUZ E O
EFEITO DE UM PROTETOR FISICO COM DIFERENTS FILTROS NO PROCESSO GERMINATIVO, EMERGÊNCIA, CRESCIMENTO INICIAL
E TROCAS GASOSAS DE SUAS PLÂNTULAS. PARA TANTO, FRUTOS MADUROS DE CANAFÍSTULA FORAM COLETADAS EM DIVERSAS
MATRIZES EM SETEMBRO DE 2007. APÓS A COLETA, OS FRUTOS FORAM LEVADOS PARA O LABORATÓRIO DE INTERAÇÕES
TRÓFICAS DO DEPARTAMENTO DE BATÂNICA DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIA DA UNESP/BOTUCATU ONDE FORAM
BENEFICIADAS E ESCARIFICADAS. DESTA FORMA, INSTALOU-SE OS SEGUINTES TRATAMENTOS: T1– GERBOX TRANSPARENTE;
T2– GERBOX TRANSPARENTE + CELOFANE TRANSPARENTE; T3– GERBOX PRETO; T4– GERBOX PRETO + CELOFANE
TRANSPARENTE; T5– GERBOX TRANSPARENTE + CELOFANE AZUL E T6– GERBOX TRANSPARENTE + CELOFANE VERMELHO.
FORAM AVALIADAS AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO, IVG, COMPRIMENTOS DE RADÍCULA,
DE EPICÓTILO, DE COTILÉDONE E DA PLÂNTULA, MASSA SECA, CLOROFILAS A, B, TOTAIS E RELAÇÃO A/B. EM UM SEGUNDO
EXPERIMENTO REALIZADO NA ÁREA ABERTA DO DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA (22º 52’ DE LATITUDE, 48 º 26’ DE
LONGITUDE), NO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS, UNESP, BOTUCATU – SP, UTILIZANDO-SE UM PROTETOR FÍSICO CONSTITUIDO
POR GARRAFAS DO TIPO P.E.T. (POLIETILENO TERAFTALATO) COM VOLUME DE 2500 ML SEM FUNDO E SEM TAMPA.
DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDAS LUMINOSAS FORAM OBTIDOS ACOPLANDO AS GARRAFAS DO TIPO P.E.T. COM
DUAS CAMADAS DE PAPEL CELOFANE COM DIFERENTES TONALIDADES (TRANSPARENTE, AZUL E VERMELHO). DESTA FORMA,
OBTIVERAM-SE OS SEGUINTES TRATAMENTOS: T1, AUSÊNCIA DE PROTETOR FÍSICO (APF); T2, PROTETOR FÍSICO
TRANSPARENTE (PFT); T3, PROTETOR FÍSICO TRANSPARENTE + CELOFANE AZUL (PFA)E T4, PROTETOR FÍSICO TRANSPARENTE
+ CELOFANE VERMELHO (PFV). O DELINEAMENTO UTILIZADO FOI INTEIRAMENTE CASUALIZADO COM 4 TRATAMENTOS X 6
ÉPOCAS DE AVALIAÇÕES E 5 REPETIÇÕES. FORAM AVALIADAS AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: IVE, EMERGÊNCIA DE
PLÂNTULAS, SOBREVIVÊNCIA, ALTURA DA PLANTA, ÁREA FOLIAR E DIÂMETRO DO COLO DE PLÂNTULAS DE CANAFÍSTULA ATÉ 48
DAS. EM UM TERCEIRO EXPERIMENTO REALIZADO NA MESMA ÁREA ABERTA DO DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA COM OS
MESMOS TRATAMENTOS BUSCOU-SE AVALIAR O CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE CANAFÍSTULA POR MEIO DE SEIS
ÉPOCAS DE AVALIAÇÃO. EM CADA COLETA FORAM DETERMINADAS A ALTURA DA PLANTA, DIÂMETRO, ÁREA FOLIAR, MATÉRIA
SECA DE FOLHAS, DE CAULE E DA PARTE AÉREA. DURANTE O MESMO EXPERIMENTO FORAM REALIZADAS MEDIDAS DE
TROCAS GASOSAS. AS DETERMINAÇÕES DAS TROCAS GASOSAS FORAM REALIZADAS POR MEIO DE SISTEMA ABERTO PORTÁTIL
DE FOTOSSÍNTESE, INFRA-RED GAS ANALYZER (IRGA), MODELO LI-6400, LI-COR, LINCOLN, NE, USA, SEMPRE NA
REGIÃO MEDIANA DO SEGUNDO PAR DE FOLHAS NOVAS, COMPLETAMENTE EXPANDIDAS E TOTALMENTE EXPOSTAS À
RADIAÇÃO SOLAR. DETERMINAÇÕES DAS TAXAS DE ASSIMILAÇÃO LÍQUIDA DE CO2 (A, ΜMOL CO2 M-2S-1), CONDUTÂNCIA
ESTOMÁTICA (GS, MMOL H2O M-2S-1), TRANSPIRAÇÃO (E, MMOL H2O M-2S-1 ) E CONCENTRAÇÃO INTERNA DE CO2 NA
CÂMARA SUBESTOMÁTICA (CI, ΜMOL CO2 M-2S-1), FORAM REALIZADAS ENTRE 8 E 11 H. A EFICIÊNCIA DO USO DE ÁGUA
(EUA, MOL M-2S-1) CORRESPONDEU À RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DE CO2 ASSIMILADO POR UNIDADE DE ÁGUA
PERDIDA POR TRANSPIRAÇÃO. INDEPENDENTEMENTE DO EXPERIMENTO OS RESULTADOS OBTIDOS FORAM SUBMETIDOS À
ANALISE DE VARIÂNCIA E AS MÉDIAS DOS TRATAMENTOS COMPARADAS PELO TESTE TUKEY, UTILIZANDO-SE O NÍVEL DE 5%
DE SIGNIFICÂNCIA. FORAM AJUSTADAS CURVAS DE RESPOSTA POR MEIO DE ANÁLISE DE REGRESSÃO QUANDO NECESSÁRIO.
OS RESULTADOS OBTIDOS NO PRIMEIRO EXPERIMENTO, MOSTRARAM QUE A ESPÉCIE GERMINOU INDIFERENTEMENTE EM
TODOS OS AMBIENTES PROPORCIONADOS. ENTRETANTO, MAIORES VALORES BIOMÉTRICOS FORAM OBTIDOS EM PLÂNTULAS
DE MENOR QUALIDADE DE LUZ, OU SEJA, NO ESCURO QUE ESTIMULOU O ESTIOLAMENTO. TODOS OS PIGMENTOS
AVALIADOS SOFRERAM INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DA LUMINOSIDADE, SENDO QUE OS MENORES VALORES FORAM OBTIDOS
NOS TRATAMENTOS COM MENOR QUALIDADE DE LUZ. OS RESULTADOS OBTIDOS NO SEGUNDO EXPERIMENTO, MOSTRARAM
QUE A ESPÉCIE APRESENTOU, DE MODO GERAL MÉDIAS MAIORES PARA O IVE, TAXA DE SOBREVIVÊNCIA NOS
TRATAMENTOS QUE CONTINHAM UM PROTETOR FÍSICO INDIFERENTEMENTE DE SUA COLORAÇÃO. DA MESMA FORMA QUE O
PRIMEIRO EXPERIMENTO, OS MAIORES VALORES BIOMÉTRICOS FORAM OBTIDOS EM PLÂNTULAS DE MENOR QUALIDADE DE
LUZ, OU SEJA, EM PFA E PFV. NO ENTANTO, O DIÂMETRO DO COLO NÃO FOI INFLUENCIA DO PELA QUALIDADE DA
LUMINOSIDADE. OS RESULTADOS OBTIDOS NO TERCEIRO EXPERIMENTO, MOSTRARAM QUE A ESPÉCIE APRESENTOU
CRESCIMENTO LINEAR TANTO PARA A ALTURA COMO O DIÂMETRO DE COLO. JÁ A ÁREA FOLIAR, MASSA SECA DE FOLHA, CAULE
E PARTE AÉREA DAS PLÂNTULAS DE CANAFÍSTULA APRESENTARAM AJUSTE POLINOMIAL EXPONENCIAL PARA TODOS OS
TRATAMENTOS EXCETO PFV QUE PARA ÁREA FOLIAR E MASSA SECA DE FOLHA APRESENTOU AJUSTE POLINOMEAL DE
SEGUNDO GRAU. EM RELAÇÃO AS TROCAS GASOSAS PODE-SE OBSERVAR QUE OS PROTETORES FÍSICOS AUMENTARAM A
CONDUTÂNCIA ESTOMATICA DAS FOLHAS DAS PLÂNTULAS DA ESPÉCIE INDEPENDENTEMENTE DE SUA COLORAÇÃO. DESTA FORMA VALORES ELEVADOS DE TRANSPIRAÇÃO TAMBÉM FORAM OBSERVADOS NESTES TRATAMENTOS. NO ENTANTO, APÓS A
RETIRADA DEFINITIVA DOS PROTETORES FÍSICOS NOTOU-SE QUEDA DAS FOLHAS E REDUÇÃO NAS TROCAS GASOSAS DESTAS
PLÂNTULAS. OS TRATAMENTOS QUE MELHOR RESPONDERAM A INFLUÊNCIA DE PROTETORES FÍSICOS FORAM OS TRATAMENTOS
APF E PFT. |
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Autor : |
JEFFERSON MONTEIRO HENRIQUES |
Orientador : |
CLAUDIO DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR (DNA BARCODE) DOS
PEIXES DA BACIA DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE E DOS
RIOS COSTEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO |
Palavras-chave : |
BACIA RIBEIRA DE IGUAPE; BARCODE; COX 1; RIOS COSTEIROS;
PEIXES |
Defesa : |
26/02/10 |
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Resumo : |
O RIO RIBEIRA DE IGUAPE E OS RIOS LITORÂNEOS DRENAM UMA IMPORTANTE FAIXA DE TERRAS
DA REGIÃO LESTE DE SÃO PAULO E SUA ICTIOFAUNA DE ÁGUA DOCE TEM ALGUMAS SEMELHANÇAS E
MUITAS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO ÀS DRENAGENS CONTINENTAIS. OS LEVANTAMENTOS
ICTIOFAUNÍSTICOS REALIZADOS NESSES RIOS, COMO NAS OUTRAS GRANDES BACIAS HIDROGRÁFICAS
BRASILEIRAS, SÃO AINDA INCOMPLETOS. ALÉM DISSO, NÃO EXISTE CONSENSO ACERCA DO STATUS
TAXONÔMICO DE MUITAS ESPÉCIES LISTADAS NESSES LEVANTAMENTOS. AS ESTIMATIVAS DISPONÍVEIS
SUGEREM QUE EXISTAM CERCA DE 100 ESPÉCIES DE ÁGUA DOCE NA BACIA DO RIBEIRA DE IGUAPE
E 50 NOS RIOS LITORÂNEOS. ESTUDOS RECENTES TÊM PROPOSTO O USO DO GENE MITOCONDRIAL
CITOCROMO OXIDASE SUBUNIDADE I (COX 1) COMO UM SISTEMA GLOBAL DE IDENTIFICAÇÃO PARA AS
PLANTAS E ANIMAIS. ESSAS SEQUÊNCIAS TÊM SIDO INTERPRETADAS COMO UM CÓDIGO DE BARRAS
(BARCODE), COM AS ESPÉCIES SENDO DELIMITADAS POR UMA SEQUÊNCIA PARTICULAR OU POR UM
CONJUNTO DE SEQUÊNCIAS MUITO SIMILARES. FORAM OBTIDAS E ANALISADAS 400 SEQUÊNCIAS DO
GENE CITOCROMO OXIDASE SUBUNIDADE I (COX1) DE 68 ESPÉCIES PARA A BACIA DO RIBEIRA DE
IGUAPE E 315 SEQUÊNCIAS DE 58 ESPÉCIES PERTENCENTES AOS RIOS COSTEIROS DO ESTADO DE
SÃO PAULO. A DISTÂNCIA K2P MÉDIA ENCONTRADA ENTRE INDIVÍDUOS DENTRO DAS ESPÉCIES DO
RIBEIRA DE IGUAPE FOI DE 0,41%, E 6,32% ENTRE ESPÉCIES DENTRO DE UM MESMO GÊNERO,
SIMILAR AO ENCONTRADO NOS RIOS COSTEIROS ONDE A DISTÂNCIA K2P FOI DE 0,77% DENTRO DE
ESPÉCIES, EM COMPARAÇÃO À 6,16% ENTRE ESPÉCIES DENTRO DE UM MESMO GÊNERO. TODAS
AS ESPÉCIES PUDERAM SER DIFERENCIADAS POR SUA SEQUÊNCIA COX1, EMBORA ALGUNS
INDIVÍDUOS ISOLADOS DE ESPÉCIES DISTINTAS APRESENTARAM HAPLÓTIPOS CARACTERÍSTICOS DE UMA
ESPÉCIE DO MESMO GÊNERO. O PRESENTE ESTUDO EVIDENCIOU QUE AS ESPÉCIES DE PEIXES
ANALISADAS PUDERAM SER IDENTIFICADAS DE FORMA EFICIENTE ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DO BARCODE,
E PODE SER USADA PARA APLICAÇÕES SUBSEQUENTES EM ECOLOGIA E SISTEMÁTICA. |
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Autor : |
JESICA RUIZ SILVA |
Orientador : |
ADRIANE PINTO WASKO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE ELEMENTOS TRANSPONÍVEIS EM ESPÉCIES DO GÊNERO BRYCON (CHARACIDAE, BRYCONINAE) |
Palavras-chave : |
BRYCON AMAZONICUS; BRYCON ORBIGNYANUS; FAMÍLIA REX; HIBRIDAÇÃO IN SITU; PCR; RETROTRANSPOSONS. |
Defesa : |
20/04/12 |
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Resumo : |
GRANDE PARTE DO GENOMA DOS EUCARIOTOS É COMPOSTA DE MÚLTIPLAS CÓPIAS DE DNA, CONHECIDAS COMO DNAS REPETITIVOS, CUJA FUNÇÃO EM RELAÇÃO À MANUTENÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO GENOMA AINDA PRECISA SER MELHOR INVESTIGADA. OS DNAS REPETITIVOS CLASSIFICADOS COMO ELEMENTOS TRANSPONÍVEIS VÊM SENDO CONSIDERADOS COMO UM DOS PRINCIPAIS REPRESENTANTES DO GENOMA DE VERTEBRADOS E, DE MANEIRA PARTICULAR, OS PEIXES TÊM CHAMADO ATENÇÃO EM RELAÇÃO À GRANDE DIVERSIDADE DE CLASSES DESTES ELEMENTOS ENCONTRADAS EM SEUS GENOMAS. VISANDO AMPLIAR OS DADOS ACERCA DE ELEMENTOS TRANSPONÍVEIS EM PEIXES, O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVOS O ISOLAMENTO E A CARACTERIZAÇÃO DE RETROTRANSPOSONS DA FAMÍLIA REX EM DUAS ESPÉCIES DE CHARACIDAE - BRYCON AMAZONICUS E B. ORBIGNYANUS - E REALIZAR INFERÊNCIAS ACERCA DE SUA ORGANIZAÇÃO E DINÂMICA EVOLUTIVA. DESTA FORMA, AMOSTRAS DE DNA FORAM UTILIZADAS EM PCR (POLYMERASE CHAIN REACTION) PARA AMPLIFICAR SEGMENTOS DOS RETROELEMENTOS REX1, REX3 E REX6 E OS FRAGMENTOS OBTIDOS FORAM CLONADOS E SEQUENCIADOS. ADICIONALMENTE, ESTES SEGMENTOS DE DNA FORAM UTILIZADOS COMO SONDAS EM EXPERIMENTOS DE HIBRIDAÇÃO IN SITU VISANDO IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO CROMOSSÔMICA DESTES RETROTRANSPOSONS. A IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS REX EM B. CEPHALUS E B. ORBIGNYANUS DEMONSTROU A PRESENÇA DESTES RETROTRANSPOSONS NÃO-LTR (LONG TERMINAL REPETITION) EM UM MAIOR NÚMERO DE ESPÉCIES DE CHARACIFORMES E, ESPECIFICAMENTE, NO GRUPO CHARACIDAE. OS SEGMENTOS ANALISADOS DE REX1 E REX3 CORRESPONDEM AOS DOMÍNIOS CODIFICANTES 3-7 E 1, 2, 2A, A E B DO GENE DA TRANSCRIPTASE REVERSA (RT), RESPECTIVAMENTE. O FRAGMENTO DE DNA RELATIVO AO RETROELEMENTO REX6 ISOLADO CODIFICA A PORÇÃO C-TERMINAL DE UMA ENDONUCLEASE. COMPARAÇÕES ENTRE SEQUÊNCIAS NUCLEOTÍDICAS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE PEIXES LEVARAM À OBSERVAÇÃO DE QUE TAIS REGIÕES APRESENTAM UM ALTO GRAU DE CONSERVAÇÃO ENTRE GRUPOS DIVERSOS. EMBORA OS DADOS OBTIDOS PARA B. AMAZONICUS TENHAM APONTADO PARA UMA MAIOR SIMILARIDADE ENTRE REX1 E REX3 DE CHARACIDAE E LORICARIIDAE, O QUE PODE SER REFLEXO DO MAIOR GRAU DE RELAÇÃO ENTRE ESTAS DUAS FAMÍLIAS, AMBAS INCLUÍDAS EM OSTARIOPHYSI, AS DEMAIS COMPARAÇÕES ENTRE B. AMAZONICUS, B. ORBIGNYANUS E OUTRAS ESPÉCIES DE PEIXES NÃO REFLETIRAM CORRELAÇÕES FILOGENÉTICAS. DE FORMA SIMILAR AO PADRÃO DESCRITO PARA OUTRA ESPÉCIE DE CHARACIFORMES (ERYTHRINUS ERYTHRINUS), B. AMAZONICUS E B. ORBIGNYANUS MOSTRARAM REPETIÇÕES REX1 E REX3 ORGANIZADAS EM DIVERSOS CLUSTERS EM DIFERENTES CROMOSSOMOS, TENDO PREFERENCIALMENTE UM PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DISPERSA DESTES ELEMENTOS. COMPARAÇÕES ENTRE DIFERENTES PEIXES INDICARAM QUE ESPÉCIES DE UM MESMO TÁXON APRESENTAM PADRÕES SIMILARES DE DISTRIBUIÇÃO DESTES ELEMENTOS REPETITIVOS NOS CROMOSSOMOS. OS DADOS APONTAM PARA A PROPOSIÇÃO DE QUE A AQUISIÇÃO DE ELEMENTOS REPETITIVOS DA FAMÍLIA REX EM PEIXES PROVAVELMENTE ESTÁ ASSOCIADA À TRANSFERÊNCIA HORIZONTAL E SUA DISTRIBUIÇÃO NOS CROMOSSOMOS SEGUE UM PADRÃO SIMILAR ENTRE ESPÉCIES DE GRUPOS MAIS CORRELACIONADOS FILOGENETICAMENTE, O QUE SUGERE UM MECANISMO NÃO ALEATÓRIO DE INTEGRAÇÃO, MANUTENÇÃO E EVOLUÇÃO DESTES ELEMENTOS NO GENOMA DESTES VERTEBRADOS |
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Autor : |
JESSICA ELEONORA PEDROSO SANCHES SILVEIRA |
Orientador : |
LUIZ CLAUDIO DI STASI |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS IN VITRO DE ESPÉCIES VEGETAIS COMO
POTENCIAIS ATIVOS DESPIGMENTANTES |
Palavras-chave : |
ESPÉCIES VEGETAIS |
Defesa : |
30/10/07 |
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Resumo : |
O acúmulo anormal da melanina em partes específicas do corpo como manchas (melasma,
sardas, efélides, manchas senis etc) tem se tornado um problema estético. Em adição, o
crescente interesse por terapias complementares gera demanda para tratamentos
despigmentantes, utilizando-se de fontes naturais, especialmente de origem vegetal,
considerados seguros e eficazes. Na melanogênese estão envolvidos uma série de
mediadores, dentre os quais se destacam as citocinas; como a interleucina 1 alfa (IL-1 ) e
o fator de necrose tumoral alfa (TNF-); o hormônio melanócito estimulante alfa (-MSH)
e a tirosinase. Neste estudo, o efeito de 12 extratos vegetais foi investigado a fim de se
encontrar agentes com potencial ação e uso como despigmentante. Como triagem, os
métodos de lipoperoxidação e DPPH foram adotados para avaliar o potencial antioxidante e
o ensaio anti-tirosinase in vitro foi importante na seleção das plantas para a avaliação em
cultura de células, na qual os extratos de Rheum rhaponticum L. e Coccoloba uvifera L.,
ambas da família Polygonaceae, foram escolhidos. Os melanócitos em cultura celular foram
submetidos ou não à radiação ultravioleta e estudou-se a atividade da tirosinase e a
produção de IL-1 , TNF- e -MSH nestas condições. Ambos os extratos escolhidos
apresentaram efeitos inibidores da atividade da tirosinase, tanto nos grupos expostos ou não
à radiação solar, diminuição da produção do hormônio -MSH, nas maiores concentrações
estudadas nos grupos também expostos ou não à radiação ultravioleta, diminuição da
produção de IL-1 em células expostas ou não à luz solar e também diminuição da
produção de TNF- pelos melanócitos expostos à radiação ultravioleta. Os extratos
estudados mostraram-se eficazes como fortes candidatos para aplicação cosmética como
agentes clareadores da pele. |
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Autor : |
JÉSSICA MARIA COUTINHO ROTERN |
Orientador : |
JOÃO DOMINGOS RODRIGUES |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
Reguladores vegetais na germinação e desenvolvimento de duas
espécies de Passiflora. |
Palavras-chave : |
passion plants, cytokinins, gibberellins, auxins, scarification, growth. |
Defesa : |
23/02/07 |
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Resumo : |
O trabalho objetivou verificar o efeito de reguladores vegetais no processo da
germinação e no crescimento de plantas de duas espécies de maracujá (Passiflora cincinnata
Mast. e P. setacea DC.). Na germinação as sementes foram tratadas com: testemunha (água);
escarificação mecânica com lixa; GA4+7 + FMAP 800, 1000, 1200 e 1400 mg L-1;
escarificação + GA4+7 + FMAP 800, 1000, 1200 e 1400 mg L-1. O experimento foi
inteiramente casualizado com 4 repetições de 40 sementes cada, sendo as sementes mantidas à
temperatura constante de 25oC, por um período de 30 dias. Foram avaliados os efeitos dos
reguladores vegetais na porcentagem e velocidade média de germinação. No desenvolvimento
das plantas jovens de maracujá, estas foram replantadas em sacos de polietileno, contendo
terra adubada e irrigadas quando necessário. Sessenta dias após o transplantio, estas foram
tratadas com os seguintes reguladores vegetais através de pulverização foliar: testemunha
(água); IBA 100 mg L–1 + GA3 100 mg L–1; IBA 100 mg L–1 + BA 100 mg L–1; GA3 100 mg
L–1 + BA 100 mg L–1; IBA 100 mg L-1 + CCC 100 mg L-1; GA3 a 100 mg L-1 + CCC 100 mg
L-1; BA a 100 mg L-1 + CCC 100 mg L-1; IBA 100 mg L–1 + GA3 100 mg L–1 + BA 100 mg L-1
e IBA 100 mg L–1 + GA3 100 mg L–1 + BA 100 mg L–1 + CCC 100 mg L-1. As aplicações
foram realizadas aos 60, 80,100,120,140 e 160 dias após o transplantio. As características
avaliadas foram: altura da planta (cm) e diâmetro do caule (mm), realizadas antes da aplicação
dos reguladores vegetais e a intervalos de 20 dias, totalizando 5 avaliações. Na última
avaliação também avaliou-se a massa seca de folhas, caule e raiz e o número de folhas. O
resultado obtido quanto à germinação mostrou que o tratamento que proporcionou maior
porcentagem de germinação, em ambas as espécies, foi GA4+7 + FMAP a 800 mg L–1. No
desenvolvimento das plantas o melhor resultado quanto à altura das plantas foi IBA + GA3 +
BA + CCC a 100 mg L– 1; o tratamento com IBA + GA3 + BA + CCC a 100 mg L-1 promoveu
maior acúmulo de massa seca no caule e GA3 + BA a 100 mg L-1 e IBA + GA3 + BA a 100
mg L-1 promoveram maior desenvolvimento de folhas em Passiflora cincinnata Mast. e
Passiflora setacea DC.
Palavras-chave: maracujá, citocininas, giberelinas, auxinas, escarificação, crescimento.
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Autor : |
JOANA LADEIRA MEYER |
Orientador : |
CLÁUDIA APARECIDA RAINHO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE METILAÇÃO DE REGIÕES PROMOTORAS DOS GENES ESR1,
ESR2 E PGR NA ENDOMETRIOSE PROFUNDA INTESTINAL. |
Palavras-chave : |
ENDOMETRIOSE; ILHA CPG; METILAÇÃO DO DNA; MS-PCR. |
Defesa : |
08/07/11 |
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Resumo : |
A ENDOMETRIOSE É UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA ESTRÓGENO-DEPENDENTE QUE AFETA DE
5 A 10% DAS MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA. É CARACTERIZADA PELA PRESENÇA DE
TECIDO ENDOMETRIAL FORA DA CAVIDADE UTERINA E ESTÁ ASSOCIADA À DISMENORREIA,
DOR PÉLVICA E INFERTILIDADE. OS NÍVEIS DE EXPRESSÃO DOS RECEPTORES NUCLEARES
SF1 (FATOR ESTEROIDOGÊNICO 1), ESTRÓGENO E PROGESTERONA ESTÃO ALTERADOS NO
TECIDO ENDOMETRIÓTICO COMPARADO AO ENDOMÉTRIO NORMAL. ESTUDOS PRÉVIOS
RELATARAM QUE OS GENES CODIFICADORES DOS RECEPTORES DOS HORMÔNIOS ESTERÓIDES
ESR1 (RECEPTOR DE ESTRÓGENO 1), ESR2 (RECEPTOR DE ESTRÓGENO 2) E
PROGESTERONA (PGR) APRESENTAM PROMOTORES ALTERNATIVOS QUE SÃO MODULADOS
EPIGENETICAMENTE POR ALTERAÇÕES NA METILAÇÃO DO DNA, QUE OCORRE
PREFERENCIALMENTE NAS ILHAS CPG PRESENTES NESTAS REGIÕES. EM CÉLULAS
ENDOMETRIAIS NORMAIS FOI OBSERVADA UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE A PRESENÇA DE
METILAÇÃO E AUSÊNCIA DE EXPRESSÃO DOS GENES SF1 E ESR2 (RECEPTOR DE
ESTRÓGENO Â) ENQUANTO A PERDA DA METILAÇÃO FOI CORRELACIONADA COM NÍVEIS
AUMENTADOS DE EXPRESSÃO GÊNICA NA ENDOMETRIOSE PERITONEAL E OVARIANA. COM
BASE NESTAS EVIDÊNCIAS, O PRESENTE TRABALHO INVESTIGOU O PADRÃO DE METILAÇÃO
DOS GENES PGR (PROMOTORES A E B), ESR1 (PROMOTORES A E B) E UMA REGIÃO
INTRAGÊNICA AO ESR2. O PROMOTOR B DO GENE PGR E A ILHA CPG LOCALIZADA NA
5’UTR DO GENE ESR2 FORAM AVALIADAS EM 44 AMOSTRAS DE ENDOMETRIOSE
PROFUNDA INTESTINAL PELA TÉCNICA DE MSP (METHYLATION-SPECIFIC POLYMERASE
CHAIN REACTION). EM SETE DESTAS, TAMBÉM FOI POSSÍVEL A INVESTIGAÇÃO NA
AMOSTRA PAREADA DE ENDOMÉTRIO EUTÓPICO. O PADRÃO DE METILAÇÃO DOS
PROMOTORES A E B DO GENE ESR1 E O PROMOTOR A DO GENE PGR FOI INVESTIGADO
EM 37 AMOSTRAS DE ENDOMETRIOSE. A ABORDAGEM DE MSP CONSISTE NA
MODIFICAÇÃO DO DNA PELO BISSULFITO DE SÓDIO, QUE CONVERTE CITOSINAS NÃO
METILADAS EM URACILA. POSTERIORMENTE, A REGIÃO DE INTERESSE FOI AMPLIFICADA PELA
PCR UTILIZANDO-SE OLIGONUCLEOTÍDEOS ESPECÍFICOS PARA ALELOS METILADOS E NÃO
METILADOS. O PADRÃO DE METILAÇÃO FOI ANALISADO COM BASE NA PRESENÇA E/OU
AUSÊNCIA DO PRODUTO DETECTADO APÓS ELETROFORESE EM GEL DE POLIACRILAMIDA A 6%
E COLORAÇÃO COM NITRATO DE PRATA. TODAS AS AMOSTRAS MOSTRARAM A PRESENÇA DE
ALELOS METILADOS E NÃO METILADOS PARA OS GENES ESR1 E ESR2. PARA O
PROMOTOR A DO GENE PGR, 19% (7/37) DAS AMOSTRAS APRESENTARAM-SE
HIPERMETILADAS, ENQUANTO QUE PARA O PROMOTOR B A METILAÇÃO FOI DETECTADA EM
39% (17/44) DAS AMOSTRAS. A ANÁLISE COMPARATIVA CONDUZIDA EM SETE AMOSTRAS
PAREADAS DE ENDOMÉTRIO EUTÓPICO E ECTÓPICO PROVENIENTES DA MESMA PACIENTE
REVELOU QUE O GANHO DE METILAÇÃO NA REGIÃO PROMOTORA DO GENE PGR, ISOFORMA
B, ESTAVA RESTRITO AO ENDOMÉTRIO ECTÓPICO (4/7 AMOSTRAS). ESTES DADOS ESTÃO DE
ACORDO COM UM ÚNICO RELATO DA LITERATURA E SUGEREM QUE A METILAÇÃO ABERRANTE
DO PROMOTOR B DO GENE PGR É UMA MARCA EPIGENÉTICA ESPECÍFICA DAS LESÕES
ENDOMETRIÓTICAS. PESQUISAS FUTURAS DEVEM INVESTIGAR A RELAÇÃO ENTRE A
HIPERMETILAÇÃO DO GENE PGR E A RESISTÊNCIA A PROGESTERONA, BEM COMO O USO
POTENCIAL DESSES PADRÕES ANORMAIS DE METILAÇÃO DO DNA COMO BIOMARCADORES
DIAGNÓSTICOS NESTA DOENÇA COMPLEXA. |
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Autor : |
JOÃO ALFREDO CARRARA |
Orientador : |
WESLEY AUGUSTO CONDE GODOY |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
DINÂMICA POPULACIONAL, ACOPLAMENTO E
VARIAÇÃO SAZONAL EM DÍPTEROS CALIFORÍDEOS |
Palavras-chave : |
DÍPTEROS NECRÓFAGOS. ABUNDÂNCIA. DIVERSIDADE. DINÂMICA
POPULACIONAL. MIGRAÇÃO LOCAL. |
Defesa : |
14/03/08 |
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Resumo : |
A FAUNA DE CALIFORÍDEOS NO BRASIL TEM SIDO INFLUENCIADA PELA INTRODUÇÃO DAS
ESPÉCIES EXÓTICAS DO GÊNERO CHRYSOMYA, QUE OBTIVERAM SUCESSO NA INVASÃO,
DISPERSÃO E COLONIZAÇÃO HÁ CERCA DE TRINTA ANOS ATRÁS. A TRAJETÓRIA DAS
POPULAÇÕES DE INSETOS, PARTICULARMENTE DÍPTEROS CALIFORÍDEOS, PODE SER
CARACTERIZADA POR FLUTUAÇÕES INFLUENCIADAS POR DIFERENTES FATORES, ENDÓGENOS E
EXÓGENOS. A INVESTIGAÇÃO DA VARIAÇÃO EM VALORES DEMOGRÁFICOS QUE GOVERNAM O
CRESCIMENTO POPULACIONAL É FUNDAMENTAL PARA A COMPREENSÃO DO EQUILÍBRIO DE
UMA DADA POPULAÇÃO, PODENDO RESULTAR EM TRANSIÇÕES NO COMPORTAMENTO
DINÂMICO, DESDE O EQUILÍBRIO ESTÁVEL, PASSANDO POR OSCILAÇÕES PERIÓDICAS ATÉ
OSCILAÇÕES APERIÓDICAS. DENTRE OS FATORES ESSENCIAIS PARA A COMPREENSÃO DOS
MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELO COMPORTAMENTO DINÂMICO DE POPULAÇÕES
NATURAIS, DESTACA-SE A COMPLEXIDADE INTRODUZIDA PELA MIGRAÇÃO ENTRE POPULAÇÕES
LOCAIS. A CONEXÃO ENTRE POPULAÇÕES LOCAIS PODE ESCLARECER POSSÍVEIS RELAÇÕES
ENTRE O NÍVEL DE DISPERSÃO, A DEPENDÊNCIA DA DENSIDADE E O PAPEL ESTABILIZADOR
DA DISPERSÃO EM MODELOS POTENCIALMENTE CAÓTICOS, COM REPERCUSSÃO PARA A
PROBABILIDADE DE EXTINÇÃO LOCAL E GLOBAL. ALÉM DA MIGRAÇÃO AS INTERAÇÕES
INTERESPECÍFICAS E TRÓFICAS SÃO TAMBÉM DE IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL, POIS
INTERFEREM NA DINÂMICA DE CADA ESPÉCIE. A FINALIDADE DESTE ESTUDO FOI INVESTIGAR,
TEÓRICA E EXPERIMENTALMENTE, A DINÂMICA POPULACIONAL DE ESPÉCIES DE DÍPTEROS
CALIFORÍDEOS COLETADOS EM TRÊS LOCALIDADES PRÓXIMAS, CARACTERIZADAS POR
DIFERENTES PERFIS DE URBANIZAÇÃO. COLETAS MENSAIS FORAM FEITAS NA ÁREA URBANA
9
DE TRÊS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO: BAURU, PIRATININGA E AGUDOS,
DURANTE DOZE MESES, UTILIZANDO-SE ARMADILHAS SUSPENSAS. A VARIAÇÃO NA
ABUNDÂNCIA AO LONGO DOS DOZE MESES DE ESTUDO FOI AVALIADA POR MEIO DE
ANOVA. O COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON TAMBÉM FOI APLICADO PARA
ESTIMAR A CORRELAÇÃO ENTRE A TEMPERATURA OU PRECIPITAÇÃO (MÉDIAS MENSAIS) E A
ABUNDÂNCIA NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE MAIO DE 2006 E ABRIL DE 2007. A
ANÁLISE DE ASSOCIAÇÃO INTERESPECÍFICA FOI BASEADA NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DE
ESPÉCIES NAS UNIDADES AMOSTRAIS (ARMADILHAS) COM APLICAÇÕES DO MODELO NULO.
O MODELO DE POPULAÇÕES ACOPLADAS APLICADO FOI ESTRUTURADO PARA INVESTIGAR A
MIGRAÇÃO ENTRE TRÊS POPULAÇÕES LOCAIS, A FIM DE SIMULAR A DINÂMICA
METAPOPULACIONAL NAS LOCALIDADES PROPOSTAS PARA O ESTUDO. AS ESPÉCIES
ENCONTRADAS EM TODOS OS MUNICÍPIOS FORAM C. ALBICEPS, C. MEGACEPHALA, C.
PUTORIA E L. EXIMIA. A VARIAÇÃO NA DIVERSIDADE DE CALIFORÍDEOS FOI DEVIDO AO
ENCONTRO DE EXEMPLARES DE L. CUPRINA EM BAURU E DE L. SERICATA EM PIRATININGA.
CHRYSOMYA MEGACEPHALA FOI A ESPÉCIE MAIS ABUNDANTE NAS TRÊS LOCALIDADES
SEGUIDA POR C. ALBICEPS, C. PUTORIA E L. EXIMIA, EXCETO EM PIRATININGA, ONDE L.
EXIMIA SUPEROU C. PUTORIA. LUCILIA CUPRINA E L. SERICATA FORAM AS ESPÉCIES MENOS
ABUNDANTES EM BAURU E PIRATININGA, RESPECTIVAMENTE. OS DÍPTEROS CALIFORÍDEOS
FORAM OS MAIS ABUNDANTES DENTRE A COMUNIDADE DE INSETOS NECRÓFAGOS
COLETADOS. CONTUDO, A ABUNDÂNCIA ENTRE ESPÉCIES E A DIVERSIDADE DE FAMÍLIAS
SOFRERAM VARIAÇÕES ENTRE OS TRÊS MUNICÍPIOS. A FUNÇÃO PICO DE EDGEWORTH-
CRAMER FOI AJUSTADA AOS DADOS OBTIDOS INDICANDO TENDÊNCIAS OSCILATÓRIAS PARA AS
ESPÉCIES MAIS ABUNDANTES, C. MEGACEPHALA E C. ALBICEPS, COM TRAJETÓRIAS
10
BIMODAIS. AS ANÁLISES DE CORRELAÇÃO DE PEARSON PARA C. MEGACEPHALA E C.
ALBICEPS SUGERIRAM QUE AS FLUTUAÇÕES ENTRE ESPÉCIES ESTÃO CORRELACIONADAS NOS
TRÊS MUNICÍPIOS. A ANÁLISE DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA REVELOU QUE AS ESPÉCIES
C. MEGACEPHALA, C. ALBICEPS, C. PUTORIA E L. EXIMIA EXIBEM UM PADRÃO
AGREGADO, DESCRITO PELA DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL NEGATIVA. ENTRETANTO, DIFERENTES
NÍVEIS DE AGREGAÇÃO FORAM ENCONTRADOS PARA AS ESPÉCIES. OS TESTES DE COOCORRÊNCIA
EMPREGADOS PELA APLICAÇÃO DA TEORIA DE MODELOS NULOS NÃO
REVELARAM COMUNIDADES ESTRUTURADAS NAS TRÊS LOCALIDADES INVESTIGADAS. A
DINÂMICA POPULACIONAL DAS DUAS ESPÉCIES MAIS ABUNDANTES, C. MEGACEPHALA E
C. ALBICEPS, FOI INVESTIGADA COM MODELAGEM, RESULTANDO EM COMPORTAMENTOS
POPULACIONAIS FORTEMENTE INFLUENCIADOS PELOS VALORES DEMOGRÁFICOS, DECORRENTES,
PROVAVELMENTE, DA AÇÃO DOS FATORES ENDÓGENOS DAS ESPÉCIES COMBINADOS AOS
FATORES EXÓGENOS E SAZONAIS DAS LOCALIDADES. A MIGRAÇÃO EXERCEU EFEITO
ESTABILIZADOR SOBRE AS POPULAÇÕES NAS DUAS ESPÉCIES. A ESTOCASTICIDADE
DEMOGRÁFICA INFLUENCIOU A EXTINÇÃO LOCAL E OS PONTOS DE VULNERABILIDADE FORAM
MOSTRADOS. A COMBINAÇÃO DE MODELOS E A INSERÇÃO DA DIMENSÃO INTERATIVA PELA
PROPOSIÇÃO DE LOTKA VOLTERRA MOSTROU ESPAÇOS PARAMÉTRICOS IMPORTANTES SOB O
ASPECTO DE EXCLUSÃO COMPETITIVA E DINÂMICA DE PERSISTÊNCIA. OS RESULTADOS DO
PRESENTE ESTUDO LEVANTAM INTERESSANTES QUESTÕES SOBRE A DINÂMICA DE
COMUNIDADES, SUGERINDO FUTUROS ESTUDOS COM ÊNFASE EM METACOMUNIDADES.
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Autor : |
JOÃO ÂNDERSON FULAN |
Orientador : |
DR. RAOUL HENRY |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ESTUDO COMPARATIVO DE LARVAS DE ODONATA JUNTO À SALVINIA AURICULATA EM
AMBIENTES AQUÁTICOS CONTRASTANTES: RIOS PARANAPANEMA E GUAREÍ E LAGOAS DOS
CAVALOS E COQUEIRAL |
Palavras-chave : |
LARVAS, LAGO, RIO, MACROINVERTEBRADOS, ODONATA |
Defesa : |
17/12/09 |
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Resumo : |
O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI COMPARAR SIMULTANEAMENTE, NO PERÍODO DE MARÇO DE 2006 A
FEVEREIRO DE 2007, A DISTRIBUIÇÃO DE LARVAS DE ODONATA JUNTAS À MACRÓFITA SALVINIA
AURICULATA EM QUATRO AMBIENTES COM CARACTERÍSTICAS LIMNOLÓGICAS DISTINTAS: RIO
PARANAPANEMA, RIO GUAREÍ, LAGOA DOS CAVALOS E LAGOA DO COQUEIRAL. TAMBÉM FEZ
PARTE DOS OBJETIVOS VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DAS ÁGUAS DOS QUATRO
AMBIENTES E INVESTIGAR SEUS EFEITOS NO PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS LARVAS DE
ODONATA. AS SEGUINTES VARIÁVEIS FORAM MEDIDAS NA SUPERFÍCIE DA ÁGUA: OXIGÊNIO
DISSOLVIDO, PH, CONDUTIVIDADE, MATERIAL EM SUSPENSÃO E TEMPERATURA. A PROFUNDIDADE
LOCAL E A TEMPERATURA DO AR FORAM TAMBÉM MEDIDAS. DADOS DE PRECIPITAÇÕES MENSAIS
FORAM OBTIDOS. FOI TAMBÉM DETERMINADA A BIOMASSA TOTAL DA MACRÓFITA. PARA
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS, FORAM UTILIZADAS UMA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS
(ACP), UMA ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA CANÔNICA (ACC), UMA ANÁLISE DE VARIÂNCIA
(ANOVA) E CORRELAÇÃO DE SPEARMAN. A ACC MOSTROU QUE OS FATORES QUE MAIS ATUARAM
SOBRE A DENSIDADE DOS MACROINVERTEBRADOS FORAM PROFUNDIDADE NO RIO PARANAPANEMA,
OXIGÊNIO E PROFUNDIDADE NO RIO GUAREÍ E NA LAGOA DO COQUEIRAL E TEMPERATURA DE
SUPERFÍCIE DA ÁGUA NA LAGOA DOS CAVALOS. A DIVERSIDADE DE LARVAS DE ODONATA FOI
SEMPRE MAIOR NO RIO GUAREÍ, EXCETO EM ABRIL, AGOSTO E DEZEMBRO DE 2006. A LAGOA DO
COQUEIRAL FOI O AMBIENTE COM AS MAIORES DENSIDADES E RIQUEZAS DE LARVAS DE ODONATA.
CONCLUÍMOS QUE APESAR DOS QUATRO AMBIENTES APRESENTAREM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E
QUÍMICAS DE SUAS ÁGUAS DISTINTAS, A COMPOSIÇÃO DE GÊNEROS DE ODONATA FOI SEMELHANTE
NESSES ECOSSISTEMAS. ENTRETANTO, A DIVERSIDADE DE ODONATA FOI MAIOR NO RIO GUAREÍ,
APESAR DE SER UM AMBIENTE COM UMA FORTE AÇÃO ANTRÓPICA. NÃO EVIDENCIAMOS
COMPOSIÇÃO DIFERENTE DE LARVAS DE ODONATA NOS AMBIENTES LÓTICOS E LÊNTICOS ESTUDADOS, APESAR DE ALGUNS TAXA DE CALOPTERYGIDAE TEREM OCORRIDO EXCLUSIVAMENTE EM UM DOS
AMBIENTES LÓTICOS. |
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Autor : |
JOÃO FILGUEIRAS BRAGA |
Orientador : |
GISELA FERREIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
REGULADORES VEGETAIS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE ATEMÓIA
(Annona cherimola Mill. x Annona squamosa L.) CV GEFNER |
Palavras-chave : |
GERMINAÇÃO, REGULADORES VEGETAIS, ATEMÓIA, DESENVOLVIMENTO DE MUDAS. |
Defesa : |
15/02/08 |
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Resumo : |
Objetivou-se estudar o efeito dos reguladores vegetais na germinação de sementes e no desenvolvimento de plantas de atemóia (Annona cherimola Mill. x A. squamosa L.) cv Gefner. Na primeira etapa o delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 repetições de 25 sementes por parcela e 40 tratamentos. As sementes receberam GA3 (0; 50; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; 1500 e 3000 mg L-1i.a.), (Promalin®) GA4+7 + N-(fenilmetil)-aminopurina (0; 12,5; 25; 50; 75; 100; 200; 300; 400; 500; 1000; 1500; 2000; 2500 e 3000 mg L-1 i.a.) e (Stimulate®) CK+GA+AX (0, 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 e 10 mL Kg-1 de semente). As médias obtidas nas variáveis foram submetidas a teste F e ajustadas por regressão. Conclui-se que GA3 e GA4+7+ N-(fenilmetil)-aminopurina foram mais efetivos do que CK+GA+AX no processo germinativo de sementes de atemóia, cv. Gefner. Na segunda etapa, o delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4x5, com 6 repetições de 5 plantas por parcela. Os reguladores aplicados nas sementes foram Água (testemunha), GA3 (500 mg L-1), GA4+7 + N-(fenilmetil)-aminopurina (300 mg L-1), CK+GA+AX (3 mL Kg-1 de semente). Para aplicação via foliar foram utilizados água, GA3 (100 mg L-1), GA4+7 +N-(fenilmetil)-aminopurina (50 mg L-1), CK+GA+AX (1 mL L-1) e cloreto de chlormequat (10 mL L-1). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade e ajustadas por regressão. Conclui-se que o pré-tratamento das sementes e pulverização foliar com reguladores vegetais favorece o desenvolvimento das plântulas, com os maiores valores de altura e diâmetro obtidos com aplicação de GA3 via foliar e no tratamento da semente e na matéria seca de raiz com aplicação de CK+GA+AX em sementes e via foliar.
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Autor : |
JOÃO PAULO MORSELLI |
Orientador : |
RICARDO CARDOSO BENINE |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
SISTEMÁTICA DAS ESPÉCIES BRASILEIRAS DE LUTOSA WALKER,
1869 (ORTHOPTERA, STENOPELMATOIDEA, ANOSTOSTOMATIDAE) |
Palavras-chave : |
ANOSTOSTOMATIDAE; ENSIFERA; FILOGENIA; LUTOSA; ORTHOPTERA;
TAXONOMIA |
Defesa : |
22/10/10 |
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Resumo : |
A FAMÍLIA GONDWÂNICA ANOSTOSTOMATIDAE (ORTHOPTERA, ENSIFERA,
STENOPELMATOIDEA) FOI ATÉ RECENTEMENTE OBJETO DE POUCO ENTENDIMENTO
TAXONÔMICO. NA NEOTROPICA, OCORREM QUATRO SUBFAMÍLIAS DE ANOSTOSTOMATIDAE
(ORTHOPTERA, ENSIFERA, STENOPELMATOIDEA), DENTRE AS QUAIS, LUTOSINAE, CUJO
GÊNERO-TIPO É LUTOSA WALKER, 1869.
ESPÉCIES DO GÊNERO LUTOSA PROVENIENTES DE VÁRIOS PONTOS DA MATA ATLÂNTICA
BRASILEIRA - SOBRETUDO NA REGIÃO COSTEIRA - NOS ESTADOS DA BAHIA, MINAS GERAIS,
ESPÍRITO SANTO, RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO, PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO
GRANDE DO SUL FORAM ANALISADAS DO PONTO DE VISTA TAXONÔMICO E FILOGENÉTICO
COM BASE NA MORFOLOGIA CORPORAL EXTERNA, DO COMPLEXO FÁLICO E ESPERMATECA.
DAS VINTE E NOVE ESPÉCIES ESTUDADAS, TRÊS JÁ HAVIAM SIDO DESCRITAS, AS
DEMAIS RECEBERAM NOMES PROVISÓRIOS PARA A FACILIDADE DE REFERÊNCIA.
ATRAVÉS DO MÉTODO CLADÍSTICO, UMA ANÁLISE FILOGENÉTICA DAS ESPÉCIES FOI
REALIZADA.
UMA CHAVE DICOTÔMICA DE IDENTIFICAÇÃO É PROPOSTA PARA TODAS AS ESPÉCIES
EXAMINADAS E DADOS PRELIMINARES SOBRE HÁBITOS, ECOLOGIA E COMPORTAMENTO DE
ESPÉCIES DE LUTOSA SÃO FORNECIDOS. |
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Autor : |
JOÃO PAULO NALDI SILVA |
Orientador : |
DR. CLAUDIO JOSÉ BARBEDO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
MECANISMOS DE CONTROLE DE TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM
SEMENTES DE CAESALPINIA ECHINATA LAM. (PAU-BRASIL) E CAESALPINIA
PELTOPHOROIDES BENTH. (SIBIPIRUNA) |
Palavras-chave : |
TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES, CARBOIDRATOS SOLÚVEIS,
CICLITOIS, C. ECHINATA, C. PELTOPHOROIDES |
Defesa : |
22/02/10 |
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Resumo : |
A AQUISIÇÃO DA TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO OCORRE DURANTE A MATURAÇÃO DA SEMENTE,
APÓS ACÚMULO DE RESERVAS E ANTES DO INÍCIO DO PROCESSO NATURAL DE SECAGEM, PORÉM, COM O
AVANÇO DA GERMINAÇÃO A SENSIBILIDADE A DESSECAÇÃO AUMENTA. ESTRESSES HÍDRICOS PODEM
INDUZIR OU RESTABELECER A TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES, PORÉM, NÃO SE SABE EM QUAIS
PROCESSOS ELE ATUA, COMO NA ATIVAÇÃO DE GENES. O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI AVALIAR A
AQUISIÇÃO E PERDA DE TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES DE CAESALPINIA ECHINATA LAM.
(PAU-BRASIL), E A POSSIBILIDADE DE INDUÇÃO DESTE PROCESSO AVALIANDO AS MODIFICAÇÕES NOS
CARBOIDRATOS SOLÚVEIS E DE CICLITÓIS, NOS NÍVEIS ENDÓGENOS DE ABA E NA EXPRESSÃO DE
AQUAPORINAS. FORAM OBSERVADAS DIFERENÇAS NA AQUISIÇÃO DE TOLERÂNCIA EM SEMENTES IMATURAS
DE MESMA IDADE, PRODUZIDAS NAS MESMAS MATRIZES EM 2007 E 2008, COM DIFERENTES
COMPOSIÇÕES DE CARBOIDRATOS SOLÚVEIS. SEMENTES MADURAS PERDEM A TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO
LOGO APÓS PROTRUSÃO DA RAIZ PRIMÁRIA, EM COMPRIMENTOS DEPENDENTES DO GRAU DE DETERIORAÇÃO
DA SEMENTE. SEMENTES IMATURAS E MADURAS TOLERANTES DE C. ECHINATA SUPORTARAM A
DESIDRATAÇÃO DE FORMAS DIFERENTES, UTILIZANDO RESERVAS DE AMIDO E CICLITÓIS, COM PAPEL DA
SACAROSE QUANDO SECAS. ESSES RESULTADOS FORAM COMPARADOS COM SEMENTES DE CAESALPINIA
PELTOPHOROIDES BENTH (SIBIPIRUNA), DEMONSTRANDO COMPORTAMENTOS FISIOLÓGICOS DISTINTOS,
PROVAVELMENTE RELACIONADOS COM O TIPO DE RESERVA QUE ACUMULAM. |
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Autor : |
JONATHAS HENRIQUE GEORG DE OLIVEIRA |
Orientador : |
DENISE MARIA TROMBERT DE OLIVEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
MORFOLOGIA, ANATOMIA E DESENVOLVIMENTO DO FRUTO E SEMENTE DE MANIHOT CAERULESCENS POHL. E M. TRIPARTITA
MÜLL. ARG. (EUPHORBIACEAE) |
Palavras-chave : |
MORFOLOGIA, ANATOMIA, ONTOGÊNESE, FRUTO, PERICARPO, SEMENTE, MANIHOT. |
Defesa : |
26/02/07 |
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Resumo : |
O PRESENTE TRABALHO DESCREVE OS ASPECTOS ESTRUTURAIS E ONTOGENÉTICOS DOS FRUTOS E SEMENTES DE MANIHOT CAERULESCENS POHL. E M. TRIPARTITA MÜLL. ARG. (EUPHORBIACEAE, CROTONOIDEAE), ESPÉCIES ARBUSTIVAS QUE OCORREM FREQÜENTEMENTE NO CERRADO SENSU LATO. OS OBJETIVOS DESTE TRABALHO SÃO: DESCREVER A MORFOLOGIA, A ANATOMIA E O DESENVOLVIMENTO DOS FRUTOS E SEMENTES DE M. CAERULESCENS E M. TRIPARTITA; IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS RELACIONADAS AO PROCESSO DE DEISCÊNCIA DOS FRUTOS E À DISPERSÃO DAS SEMENTES; E VERIFICAR A OCORRÊNCIA DE PADRÕES ESTRUTURAIS COMUNS ÀS ESPÉCIES ESTUDADAS, COMPARANDO-AS COM AS DEMAIS EUPHORBIACEAE REGISTRADAS NA LITERATURA. PARA TANTO, FORAM ADOTADOS PROCEDIMENTOS USUAIS EM ANATOMIA VEGETAL. NO ESTUDO DO PERICARPO, FOI POSSÍVEL O ENQUADRAMENTO EM QUATRO ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO, TÍPICOS DOS FRUTOS SECOS: I – OVÁRIO; II – FRUTOS BEM JOVENS, COM ATIVIDADE MERISTEMÁTICA ACENTUADA; III – FRUTOS JOVENS ATÉ SEU TAMANHO DEFINITIVO, CARACTERIZADO PELO EVIDENTE ALONGAMENTO CELULAR; E IV – FASE DE AMADURECIMENTO E LIGNIFICAÇÃO DO ESTRATO ESCLERENQUIMÁTICO. VERIFICOU-SE QUE, NO ESTÁGIO I, AS DUAS ESPÉCIES ESTUDADAS APRESENTAM OVÁRIO TÍPICO DE EUPHORBIACEAE, COM ALGUMAS DIFERENÇAS SUTIS ENTRE ELAS, COMO, POR EXEMPLO, O ASPECTO ANGULOSO DE M. CAERULESCENS, DEVIDO À PRESENÇA DE SEIS PROJEÇÕES LONGITUDINAIS; EM M. TRIPARTITA, SÃO OBSERVADOS INÚMEROS TRICOMAS TECTORES UNICELULARES E O OVÁRIO EM SECÇÃO TRANSVERSAL É MAIS CIRCULAR. NO ESTÁGIO II, INICIA-SE A DIFERENCIAÇÃO DE DIVERSOS FEIXES LATERAIS NO MESOCARPO MEDIANO; EM SUA PORÇÃO MAIS INTERNA, DESTACA-SE UM ESTRATO DE CÉLULAS ALONGADAS TANGENCIAL E OBLIQUAMENTE. DIVISÕES PERICLINAIS INTENSAS INDICAM A PRESENÇA DE UM MERISTEMA SUBADAXIAL, QUE FORMA O MESOCARPO INTERNO, E DE UM MERISTEMA ADAXIAL, QUE PRODUZ O ENDOCARPO DE AMBAS AS ESPÉCIES. NO ESTÁGIO III, DEFINE-SE O TAMANHO FINAL DOS FRUTOS; A REGIÃO MAIS INTERNA DO MESOCARPO MEDIANO E O MESOCARPO INTERNO DIFERENCIAM CÉLULAS QUE COMPÕEM O ESTRATO ESCLERENQUIMÁTICO EM M. CAERULESCENS; EM M. TRIPARTITA, ALÉM DESTAS DUAS FAIXAS DE CÉLULAS ESCLERENQUIMÁTICAS, A PORÇÃO EXTERNA DO ENDOCARPO TAMBÉM SE DIFERENCIA EM ESCLERÊNQUIMA. NO ESTÁGIO DE MATURAÇÃO DE AMBAS AS ESPÉCIES (ESTÁGIO IV), OCORRE LIGNIFICAÇÃO DO ESTRATO ESCLERENQUIMÁTICO, PRODUZINDO FIBROESCLEREÍDES GELATINOSAS E BRAQUIESCLEREÍDES. OCORRE TAMBÉM O ENRUGAMENTO DAS CÉLULAS DELGADAS DO MESOCARPO EXTERNO E MEDIANO DE M. CAERULESCENS E A RUPTURA DOS TECIDOS DE SEPARAÇÃO EM M. TRIPARTITA, PROMOVENDO A DEISCÊNCIA DESTA ÚLTIMA. VERIFICA-SE, PORTANTO, QUE A PRIMEIRA ESPÉCIE PRODUZ CÁPSULA INDEISCENTE E A SEGUNDA FORMA CÁPSULA SEPTI-LOCULICIDA. NAS DUAS ESPÉCIES, AS SEMENTES SÃO ELÍPTICAS, ANÁTROPAS E ALBUMINOSAS, AMBAS APRESENTANDO ENVOLTÓRIO ESPESSO, COMPOSTO PELO EXOTÉGMEN LIGNIFICADO, PELA ENDOPAQUICALAZA E POR REMANESCENTES DA TESTA; EM M. CAERULESCENS, O EXOTÉGMEN CHEGA A SER QUATRO VEZES MAIS ESPESSO QUE EM M. TRIPARTITA. O ENDOSPERMA TEM FORMAÇÃO MISTA, NÚCLEO-CELULAR, PROCESSO REGISTRADO PELA PRIMEIRA VEZ NA LITERATURA PELO PRESENTE TRABALHO; APRESENTA AMPLA RESERVA LIPÍDICA E PROTÉICA, ESTA CONSTITUÍDA POR GRÃOS DE ALEURONA. O EMBRIÃO DAS DUAS ESPÉCIES EXIBE AS CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DAS EUPHORBIACEAE, COM EIXO HIPOCÓTILO-RADÍCULA CURTO E CÔNICO, PLÚMULA INDIFERENCIADA E COTILÉDONES LARGOS E FOLIÁCEOS.
PALAVRAS-CHAVE: MORFOLOGIA, ANATOMIA, ONTOGÊNESE, FRUTO, PERICARPO, SEMENTE, MANIHOT. |
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Autor : |
JORGE LAÇO PORTINHO |
Orientador : |
MARCOS GOMES NOGUEIRA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ASSEMBLÉIAS ZOOPLANCTÔNICAS (CLADOCERA, COPEPODA E ROTIFERA) E CONDIÇÕES LIMNOLÓGICAS NO GRADIENTE LONGITUDINAL BARRAGEM-JUSANTE DO RESERVATÓRIO DE ITAIPU, RIO PARANÁ (BRASIL, PARAGUAI E ARGENTINA) |
Palavras-chave : |
DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL; RESERVATÓRIOS; RIOS; VARIÁVEIS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS; ZOOPLÂNCTON |
Defesa : |
18/03/11 |
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Resumo : |
O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI ANALISAR A DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL E OS ATRIBUTOS ECOLÓGICOS DAS ASSEMBLÉIAS ZOOPLANCTÔNICAS (COPEPODA, CLADOCERA E ROTIFERA) E AS VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS NA ZONA LACUSTRE DO RESERVATÓRIO DE ITAIPU, TRECHO DO RIO PARANÁ A JUSANTE E DESEMBOCADURA DOS RIOS IGUAÇU E MONDAY, OS QUAIS NÃO SOFREM INFLUÊNCIA DE BARRAGEM. PARA TANTO, FORAM REALIZADAS COLETAS EM DOIS PERÍODOS DISTINTOS: PERÍODO SECO (INVERNO 2009) E PERÍODO CHUVOSO (VERÃO 2010), EM NOVE ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM: UMA EM AMBIENTE LÊNTICO, A MONTANTE DA BARRAGEM DE ITAIPU, SEIS NO RIO PARANÁ, UMA NA FOZ RIO DO MONDAY – PARAGUAI, E OUTRA NA FOZ DO RIO IGUAÇU – BRASIL/ARGENTINA. FORAM OBTIDAS AMOSTRAS DE QUALITATIVAS, ATRAVÉS DE ARRASTOS HORIZONTAIS, E QUANTITATIVAS (TRÉPLICAS), ATRAVÉS DE ARRASTOS VERTICAIS DE 20 M (1.143 LITROS), AMBAS COM REDE DE 50 ΜM. OS SEGUINTES PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA FORAM MEDIDOS NA REGIÃO DE SUPERFÍCIE E MEIO DO CANAL DOS RIOS: TRANSPARÊNCIA, TEMPERATURA, VELOCIDADE, PH, OXIGÊNIO DISSOLVIDO, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA, TURBIDEZ, MATERIAL EM SUSPENSÃO (FRAÇÕES ORGÂNICAS E INORGÂNICAS), NITROGÊNIO TOTAL, FÓSFORO TOTAL, SILICATO DISSOLVIDO E BIOMASSA FITOPLANCTÔNICA (CLOROFILA A). PARA AUXILIAR NA INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DETERMINOU-SE A RIQUEZA DE ESPÉCIES (S), O ÍNDICE DE SHANNON-WIENER (H‟), A EQUITABILIDADE DE PIELOU (J‟). FORAM FEITAS AINDA ANÁLISES DE COMPONENTES PRINCIPAIS (ACPS), DE CORRESPONDÊNCIA CANÔNICA (ACCS), DE AGRUPAMENTO POR SIMILARIDADE (UPGMA) E DE VARIÂNCIA ANOVA “TWO-WAY”, TODAS ESTAS BASEADAS NA ABUNDÂNCIA E COMPOSIÇÃO DOS MICROCRUSTÁCEOS E ROTÍFEROS. AS ACPS INDICARAM A SEPARAÇÃO DOS PONTOS ENTRE OS PERÍODOS (SECO E CHUVOSO) E AS VARIÁVEIS LIMNOLÓGICAS ATUANTES NA DIFERENCIAÇÃO. A REGIÃO A JUSANTE DA BARRAGEM DE ITAIPU, NO RIO PARANÁ, FOI DISTINTA DOS RIOS IGUAÇU E MONDAY. OBSERVOU-SE QUE ESTES DOIS ÚLTIMOS PONTOS CONTRIBUEM COM OS VALORES DE CARGAS DE NUTRIENTES E SEDIMENTOS PARA O RIO PARANÁ, PRINCIPALMENTE NO PERÍODO SECO. QUANTO À COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA, FORAM REGISTRADOS 71 TÁXONS, ENTRE ROTIFERA (38), CLADOCERA (20) E COPEPODA (13). FORMAS JOVENS (NÁUPLIOS E COPEPODITOS) DE COPEPODA EXIBIRAM MAIOR ABUNDÂNCIA EM AMBOS OS PERÍODOS DE ESTUDOS. EM GERAL, A MAIOR DIVERSIDADE (H‟) FOI ENCONTRADA NOS PONTOS A JUSANTE DA BARRAGEM DE ITAIPU. A EQUITABILIDADE (J‟) SUGERIU TRATAREM-SE DE ASSEMBLÉIAS RELATIVAMENTE UNIFORMES NA MAIORIA DOS PONTOS E PERÍODO AMOSTRADOS. A RIQUEZA DE ESPÉCIES DIFERIU SIGNIFICATIVAMENTE (P<0,05) ENTRE OS PERÍODOS AMOSTRADOS PARA COPEPODA E CLADOCERA (ANOVA “TWO-WAY), JÁ ENTRE OS PONTOS DE AMOSTRAGEM TODOS OS TRÊS GRUPOS APRESENTARAM DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS. QUANTO À ABUNDÂNCIA, A MAIORIA DOS TÁXONS DE COPEPODA, CLADOCERA E RORIFERA DIFERIRAM SIGNIFICATIVAMENTE ENTRE OS PERÍODO E PONTOS AMOSTRADOS. A ANÁLISE DE AGRUPAMENTO (“CLUSTER”) SEPAROU OS RIOS IGUAÇU E MONDAY (AMBIENTES LÓTICOS), DAS REGIÕES A MONTANTE E A JUSANTE DA BARRAGEM DE ITAIPU NO RIO PARANÁ. ATRAVÉS DAS ACCS DETECTOU CORRELAÇÕES ENTRES OS PERÍODOS DE AMOSTRAGEM COM OS AMBIENTES ESTUDADOS, COMO TAMBÉM A SEPARAÇÃO ENTRE OS GRUPOS DO ZOOPLÂNCTON ADAPTADOS A AMBIENTES LÊNTICOS E LÓTICOS. POR FIM, UM DOS PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIARAM NA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL E ESTRUTURAÇÃO DA COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA ESTUDADA FOI A MUDANÇA NAS CONDIÇÕES HIDROLÓGICAS, TENDO EM VISTA QUE O AUMENTO NO NÍVEL DO RESERVATÓRIO E DA VAZÃO DEFLUENTE, FAVORECE A EXPORTAÇÃO DE ESPÉCIES A JUSANTE, PROVENIENTES DE DIFERENTES COMPARTIMENTOS DO RESERVATÓRIO. |
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Autor : |
JOSÉ CARLOS DA SILVA |
Orientador : |
ADILSON FRANSOZO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
BIOLOGIA E ECOLOGIA DOS CAMARÕES DE ÁGUA
DOCE MACROBRACHIUM AMAZONICUM (HELLER 1862) E MACROBRACHIUM JELSKII
(MIERS 1778) (CRUSTACEA: CARIDEA: PALAEMONOIDEA) NO RIO
GRANDE, REGIÃO DE PLANURA, MG |
Palavras-chave : |
BIOLOGIA, ECOLOGIA, CRISTÁCEOS DE ÁGUA DOCE E CARIDEA |
Defesa : |
22/01/10 |
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Resumo : |
. |
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Autor : |
JOSÉ CARLOS PANSONATO ALVES |
Orientador : |
PROF. DR. FAUSTO FORESTI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ESTUDOS CITOGENÉTICOS NO GÊNERO CHARACIDIUM (TELEOSTEI, CHARACIFORMES, CHRENUCHIDAE), COM ANÁLISE ESTRUTURAL E MOLECULAR DO SISTEMA ZZ-ZW DE CROMOSSOMOS SEXUAIS |
Palavras-chave : |
CHARACIDIUM; CROMOSSOMOS B; CROMOSSOMOS SEXUAIS; MICRODISSECÇÃO CROMOSSÔMICA |
Defesa : |
19/02/10 |
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Resumo : |
FORAM ANALISADAS ONZE ESPÉCIES DE PEIXES DO GÊNERO CHARACIDIUM, CHARACIDIUM CF. ZEBRA,
CHARACIDIUM CF. GOMESI, CHARACIDIUM LAUROI, CHARACIDIUM OITICICAI, CHARACIDIUM LANEI,
CHARACIDIUM PTEROSTICTUM, CHARACIDIUM SCHUBARTI, CHARACIDIUM ALIPIOI, CHARACIDIUM SP1,
CHARACIDIUM SP2 E CHARACIDIUM SP3 DE DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS, COM O USO
DE TÉCNICAS CITOGENÉTICAS BÁSICAS (COLORAÇÃO COM GIEMSA, LOCALIZAÇÃO DAS RONS PELA
MARCAÇÃO COM NITRATO DE PRATA E BANDAMENTO C) E MOLECULARES (MARCAÇÃO POR FLUOROCROMOS
BASE-ESPECÍFICOS, HIBRIDAÇÃO IN SITU FLUORESCENTE COM SONDAS DE DNAR 18S E 5S, COM SONDAS
TELOMÉRICAS (TTAGGG)N E COM SONDAS PARA HISTONA H1 E TAMBÉM MICRODISSECÇÃO,
AMPLIFICAÇÃO E HIBRIDAÇÃO IN SITU FLUORESCENTE COM SONDAS PRODUZIDAS A PARTIR DO CROMOSSOMO
SEXUAL W E DOS CROMOSSOMOS B). TODAS AS ESPÉCIES APRESENTARAM NÚMERO DIPLÓIDE DE 2N=50
CROMOSSOMOS, COM PREDOMINÂNCIA DOS CROMOSSOMOS DOS TIPOS META E SUBMETACÊNTRICOS, ALÉM
DA OCORRÊNCIA DE CROMOSSOMOS SUPRANUMERÁRIOS EM C. PTEROSTICTUM, C. OITICICAI, C. CF.
GOMESI E CHARACIDIUM SP3. FOI OBSERVADA TAMBÉM A OCORRÊNCIA DE UM SISTEMA ZZ-ZW DE
CROMOSSOMOS SEXUAIS REPRESENTADO PELO PAR HETEROMÓRFICO NÚMERO 2 EM TODAS AS ESPÉCIES,
COM EXCEÇÃO APENAS DE CHARACIDIUM CF. ZEBRA, QUE NÃO APRESENTOU CROMOSSOMOS SEXUAIS
DIFERENCIADOS. O DNAR 5S FOI LOCALIZADO EM DIFERENTES CROMOSSOMOS ENTRE ESTAS ESPÉCIES,
MAS SEMPRE EM POSIÇÃO INTERSTICIAL DOS CROMOSSOMOS, REFORÇANDO A IDÉIA DE QUE ESTA
LOCALIZAÇÃO CROMOSSÔMICA PODERIA REPRESENTAR ALGUMA VANTAGEM RELACIONADA À ORGANIZAÇÃO
DESTES GENES NO GENOMA. AS RONS, IDENTIFICADAS PELA PRATA, PELA CMA3 E PELA SONDA DE
DNAR 18S, FORAM SEMPRE LOCALIZADAS EM COMPARTIMENTOS CROMOSSÔMICOS DISTINTOS DO DNAR
5S E ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS AO PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO DOS CROMOSSOMOS Z E W,
DESEMPENHANDO IMPORTANTE PAPEL EVOLUTIVO, POIS PODERIAM INFLUENCIAR NO PAREAMENTO DESSES
CROMOSSOMOS E, CONSEQUENTEMENTE, CONTRIBUIR PARA A MANUTENÇÃO DAS PERMUTAS
CROMOSSÔMICAS OCORRIDAS DURANTE A PRÓFASE MEIÓTICA. A ANÁLISE DA HETEROCROMATINA
CONSTITUTIVA, ATRAVÉS DO BANDAMENTO C, REVELOU QUE OS CROMOSSOMOS SEXUAIS E OS
CROMOSSOMOS B SÃO HETEROCROMÁTICOS. NO ENTANTO, EM ALGUMAS ESPÉCIES, A HETEROCROMATINA
DESSES CROMOSSOMOS TAMBÉM APRESENTA AFINIDADE PELOS FLUOROCROMOS DAPI E CMA3. A
TÉCNICA DE PINTURA CROMOSSÔMICA, USANDO SONDAS PRODUZIDAS A PARTIR DE CROMOSSOMOS
MICRODISSECADOS, FOI REALIZADA PARA TESTAR A HOMOLOGIA DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS Z E W
ENCONTRADOS EM DEZ ESPÉCIES DE CHARACIDIUM, BEM COMO TESTAR A HOMOLOGIA DOS
CROMOSSOMOS B PRESENTES EM ALGUMAS ESPÉCIES. FOI PRODUZIDA UMA SONDA A PARTIR DO
CROMOSSOMO W DE CHARACIDIUM CF. GOMESI, OBTIDA POR MICRODISSECÇÃO CROMOSSÔMICA E DOP-PCR, IDENTIFICADA COMO CGW. ESSA SONDA EVIDENCIOU SINAIS DE HIBRIDAÇÃO NOS CROMOSSOMOS
Z E W DE TODAS AS ESPÉCIES ANALISADAS, EVIDENCIANDO HOMOLOGIAS ENTRE OS CROMOSSOMOS
SEXUAIS EXISTENTES E UMA POSSÍVEL ORIGEM COMUM DESTE SISTEMA DE DIFERENCIAÇÃO SEXUAL. POR
OUTRO LADO, EM CHARACIDIUM CF. ZEBRA, A HIBRIDAÇÃO COM A SONDA CGW REVELOU APENAS
MARCAÇÕES TELOMÉRICAS NOS CROMOSSOMOS, APONTANDO PARA A INEXISTÊNCIA DE HOMOLOGIA ENTRE O
CROMOSSOMO W E OS CROMOSSOMOS AUTOSSÔMICOS DESTA ESPÉCIE. A PARTIR DOS CROMOSSOMOS B
DE C. CF. GOMESI, C. PTEROSTICTUM E C. OITICICAI FORAM PRODUZIDAS SONDAS ESPECÍFICAS PARA OS B
DE CADA ESPÉCIE, ATRAVÉS DE MICRODISSECÇÃO E AMPLIFICAÇÃO POR DOP-PCR. AS SONDAS
PRODUZIDAS, IDENTIFICADAS NESTAS ESPÉCIES COMO CGB, CPB E COB, RESPECTIVAMENTE, FORAM
HIBRIDIZADAS SOBRE CROMOSSOMOS METAFÁSICOS DESTAS TRÊS ESPÉCIES. OS RESULTADOS MOSTRARAM
QUE OS CROMOSSOMOS B DE C. CF. GOMESI E C. PTEROSTICTUM POSSUEM HOMOLOGIA ENTRE SI E COM
ALGUNS CROMOSSOMOS DO COMPLEMENTO A, SUGERINDO UMA ORIGEM INTRA-ESPECÍFICA,
POSSIVELMENTE RELACIONADA AO PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS NESTAS
ESPÉCIES. POR OUTRO LADO, OS CROMOSSOMOS B DE C. OITICICAI NÃO APRESENTAM HOMOLOGIA COM OS
CROMOSSOMOS DO COMPLEMENTO A E NEM COM OS CROMOSSOMOS B DE C. CF. GOMESI E C.
PTEROSTICTUM, SUGERINDO UMA ORIGEM INDEPENDENTE PARA ESTES CROMOSSOMOS NESTA ESPÉCIE.
ESTUDOS DESTA NATUREZA, ALÉM DE TRAZEREM INFORMAÇÕES ACERCA DA ESTRUTURAÇÃO DO MATERIAL
GENÉTICO PRESENTE NOS CROMOSSOMOS B E NOS SEXUAIS, FORNECEM TAMBÉM SUBSÍDIOS PARA O
ENTENDIMENTO DO PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO CROMOSSÔMICA NAS ESPÉCIES DE CHARACIDIUM
ESTUDADAS. |
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