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Autor : |
MARCIO DE CARVALHO |
Orientador : |
IVAN DE GODOY MAIA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ESTUDO DO PAPEL DA TCTP (TRANSLATIONALLY CONTROLLED TUMOUR PROTEIN) NA RESPOSTA AOS ESTRESSES BIÓTICOS E ABIÓTICOS EM PLANTAS |
Palavras-chave : |
TCTP; ESTRESSES BIÓTICOS; ESTRESSES ABIÓTICOS |
Defesa : |
28/09/10 |
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Resumo : |
O GENE QUE CODIFICA A TCTP (TRANSLATIONALLY CONTROLLED TUMOUR PROTEIN) ESTÁ
PRESENTE EM TODOS OS EUCARIONTES E O SEU PRODUTO ESTÁ ENVOLVIDO EM DIFERENTES PROCESSOS
CELULARES. EMBORA BEM CARACTERIZADA EM MAMÍFEROS, POUCOS SÃO OS TRABALHOS DISPONÍVEIS NA
LITERATURA RELACIONADOS À ANÁLISE DA TCTP EM PLANTAS. NO PRESENTE TRABALHO, A EXPRESSÃO DO
GENE QUE CODIFICA A TCTP EM TOMATEIROS FOI ANALISADA EM SITUAÇÕES DE ESTRESSE BIÓTICO E
ABIÓTICO. NO ESTRESSE ABIÓTICO, AS PLANTAS DE TOMATE FORAM SUBMETIDAS A DANO MECÂNICO NAS
FOLHAS, E ESSAS COLETADAS APÓS 4, 8 E 12 HORAS. NO ESTRESSE BIÓTICO, DUAS ESPÉCIES VIRAIS FORAM
INOCULADAS MECANICAMENTE NAS PLANTAS DE TOMATE, O CUCUMBER MOSAIC VIRUS (CMV) E O
PEPPER YELLOW MOSAIC VIRUS (PEPYMV), RESPECTIVAMENTE, E AS FOLHAS SISTEMICAMENTE
INOCULADAS FORAM COLETADAS APÓS 25 DIAS. UM AUMENTO NA EXPRESSÃO DA TCTP FOI CONSTATADO
EM RESPOSTA AO ESTRESSE BIÓTICO, SENDO DE 1,3X EM RELAÇÃO AO CONTROLE NÃO INOCULADO NA
INFECÇÃO PELO CMV, E DE 1,4X NA INFECÇÃO PELO PEPYMV. NO ESTRESSE MECÂNICO, O PICO DE
EXPRESSÃO OCORREU APÓS 4 HORAS COM UM AUMENTO DE 3,4X EM RELAÇÃO AO CONTROLE NÃO TRATADO,
COM POSTERIOR REDUÇÃO NOS DEMAIS TEMPOS. ADICIONALMENTE, PLANTAS TRANSGÊNICAS DE TABACO
CAPAZES DE SUPEREXPRESSAR A TCTP DE TOMATE FORAM GERADAS A FIM DE DETERMINAR O PAPEL DESSA
PROTEÍNA NA INFECÇÃO PELO PEPYMV. QUANDO AS LINHAGENS TRANSGÊNICAS GERADAS FORAM
INOCULADAS COM O PEPYMV OBSERVOU-SE, AOS 14 DIAS APÓS A INOCULAÇÃO (DAI), UM AUMENTO NA
CONCENTRAÇÃO VIRAL (1,8X) EM RELAÇÃO ÀS PLANTAS DE TABACO NÃO TRANSFORMADAS, SENDO O MESMO
VERIFICADO AOS 21 DAI (1,6X). ESSA DIFERENÇA, ENTRETANTO, NÃO FOI MAIS OBSERVADA AOS 28 DAI.
ESSES DADOS CONFIRMAM A RELAÇÃO FUNCIONAL DA TCTP COM A RESPOSTA DE DEFESA DAS PLANTAS AOS
ESTRESSES BIÓTICOS E ABIÓTICOS. |
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Autor : |
MARCIO LUIS ACENCIO |
Orientador : |
NEY LEMKE |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DA REDE INTEGRADA DE INTERAÇÕES ENTRE GENES HUMANOS ENVOLVIDA COM A REGULAÇÃO DA TRANSIÇÃO G1/S DO CICLO CELAULAR PELA ADESÃO A MATRIZ EXTRACELULAR |
Palavras-chave : |
APRENDIZADO DE MÁQUINA; BIOINFORMÁTICA; BIOLOGIA SISTÊMICA; CÂNCER; CICLO CELULAR; METÁSTASE, REDES COMPLEXAS |
Defesa : |
29/03/11 |
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Resumo : |
EXTRACELULAR. ESSA CAPACIDADE, CUJA BASE MOLECULAR ESTA NA REGULACAO ANORMAL DA TRANSICAO G1/S DO CICLO CELULAR PELA ADESAO, E UMA DAS PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DAS C´ELULAS CANCEROSAS E TAMBEM REQUISITO PARA QUE ESSAS CELULAS ADQUIRIAM SUA CAPACIDADE METASTATICA. COMO AS METASTASES CORRESPONDEM A APROXIMADAMENTE 90% DAS MORTES POR CANCER, A ELUCIDACAO DOS MECANISMOS MOLECULARES SUBJACENTES A REGULACAO DA TRANSICAO G1/S DO CICLO CELULAR PELA ADESA A MATRIZ EXTRACELULAR ´E, PORTANTO, ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE DROGAS QUE POSSAM INIBIR A FORMACAO DAS METASTASES. COM O INTUITO DE ELUCIDAR ESSES MECANISMOS, NOS ADOTAMOS NESTE TRABALHO UMA ABORDAGEM ESTRITAMENTE COMPUTACIONAL BASEADA EM TEORIA DAS REDES E APRENDIZADO DE MAQUINA ATRAVES DO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS METODOS DE (I) CONSTRUCAO DE REDES QUE REPRESENTAM A PROVAVEL REGULACAO ENTRE DOIS DIFERENTES PROCESSOS (NESSE CASO, REGULACAO DA TRANSICAO G1/S PELA ADESAO A MATRIZ EXTRACELULAR), (II) PREDICAO DE INTERACOES ONCOGENICAS, (III) DETERMINACAO DE SUB-REDES DE VIAS DE SINALIZACAO ONCOGENICA ENTRE DOIS GENES DE INTERESSE EM UMA REDE (BATIZADO DE GRAPH2SIG) E (IV) PREDICAO DE POTENCIAIS ALVOS DE DROGAS. A REDE POTENCIALMENTE ENVOLVIDA NA REGULACAO DA TRANSICAO G1/S DO CICLO CELULAR PELA MATRIZ EXTRACELULAR CONSTRUIDA (GCCAM) POSSUI 2000 GENES E 20.000 INTERACOES E REPRESENTA 78% DOS PROCESSOS BIOLOGICOS CONHECIDAMENTE ENVOLVIDOS NESSA REGULACAO. A APLICACAO DO GRAPH2SIG NA GCCAM, SENDO OS GENES DE INTERESSE O EGFR E O CDC6, GENES CUJAS PROTEINAS CODIFICADAS PARECEM EXERCER UM IMPORTANTE PAPEL NA PROLIFERACAO INDEPENDENTE DE ADESAO A MATRIZ EXTRACELULAR, NOS PERMITIU LEVANTAR A SEGUINTE HIPOTESE SOBRE A PROLIFERACAO DAS CELULAS CANCEROSAS SEM ADESAO A MATRIZ EXTRACELULAR: PARTE DESSA CAPACIDADE, PELO MENOS PARA CELULAS CANCEROSAS QUE CARREGAM A PROTEINA EGFR CONTINUAMENTE ATIVADA, DEVE-SE `A ESTABILIZAC¸ ˜AO DA PROTEINA CDC6 PELA CDKN1A. A APLICACAO DO METODO DE PREDICAO DE ALVOS DE DROGA NA GCCAM, MAIS SPECIFICAMENTE SOBRE A SUB-REDE DE VIAS DE SINALIZACAO ONCOGENICA GERADA ENTRE OS GENES EGFR E CDC6 PELO GRAPH2SIG, NOS PERMITIU, POR SUA VEZ, INDICAR OS GENES CDKN1A, JUN, SMAD3, SMAD4, CAV1, CCND1 E CTNNB1 COMO POTENCIAIS ALVOS TERAPEUTICOS NO TRATAMENTO CONTRA O CANCER. |
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Autor : |
MARCIO PEREZ BOLFARINI |
Orientador : |
FRANCISCO DE ASSIS GANEO DE MELO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
“Novos táxons de Grylloidea provenientes de um ponto
localizado na vertente leste da Serra da Mantiqueira
paulista (Orthoptera, Ensifera, Gryllidea)”. |
Palavras-chave : |
AMÉRICA DO SUL; ENSIFERA; GRYLLOIDEA; NOVOS TÁXONS; ORTHOPTERA |
Defesa : |
27/02/07 |
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Resumo : |
O presente trabalho teve por meta analisar e descrever novos táxons de
Grylloidea (Orthoptera) de uma localidade da Mata Atlântica situada na vertente
oriental da Serra da Mantiqueira, mais precisamente, no distrito de São Francisco
Xavier, São José dos Campos, Estado de São Paulo.
Dezesseis espécies novas foram descritas de dez gêneros pertencentes às
famílias Eneopteridae (Tafaliscinae, Neometrypini), Gryllidae (Gryllinae,
Modicogryllini), Phalangopsidae (Phalangopsinae, Strogulomorphini & Luzarinae,
grupos B e C) e Trigonidiidae (Nemobiinae, Pteronemobiini).
Os gêneros novos são: A- Anomaloterga (Strogulomorphini), monotípico,
com A. mantiqueirae sp. n; B- Adenopygus (Luzarinae, grupo C), com A. heiko e
A. friederickeae spp. n.; C- Kevanemobius (Pteronemobiini), com K. paulistorum
sp. n.
As novas espécies, pertencentes a gêneros previamente estabelecidos,
são: 1- Neometrypus velutinus, N. pubescens & N. glabrous; 2- Endecous lhanoi;
3- Strinatia gnaspinii & S. martinsis; 4- Endophallusia gelhausii; 5- Zucchiella
xavierensis; 6- Amanayara mariamartae, A. langei & A. fuscocephala; 7-
Paranurogryllus carmenae.
Os resultados corroboram o fato de que a fauna de Grylloidea da Neotropica
continua muito pouco conhecida.
Palavras-chave: Orthoptera; Ensifera; Grylloidea; Novos táxons; América do Sul.
VII |
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Autor : |
MARCIO ROBERTO BONJOVANI |
Orientador : |
CLAUDIO JOSÉ BARBEDO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
ARMAZENAMENTO DE EMBRIÕES DE Inga vera ssp. affinis (DC.) T.D. PENNINGTON
(LEGUMINOSAE) SOB BAIXA TEMPERATURA |
Palavras-chave : |
CONSERVAÇÃO, ESPÉCIE ARBÓREA TROPICAL, ARMAZENAMENTO DE SEMENTES, RECALCITRANTE.
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Defesa : |
28/05/07 |
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Resumo : |
A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INCLUI MÉTODOS IN SITU E EX SITU, O PRIMEIRO NORMALMENTE
DEMANDANDO GRANDES ÁREAS. A CONSERVAÇÃO EX SITU DEMANDA MENOR QUANTIA DE RECURSOS FINANCEIROS DO
QUE A CONSERVAÇÃO IN SITU E INCLUI A MANUTENÇÃO DE BANCOS DE SEMENTES COMO MEIO DE CONSERVAÇÃO DA
DIVERSIDADE GENÉTICA. ESTE MÉTODO, PORÉM, SÓ É POSSÍVEL PARA AS SEMENTES DENOMINADAS ORTODOXAS, OU
SEJA, AS TOLERANTES À DESSECAÇÃO. MUITAS ESPÉCIES APRESENTAM COMPORTAMENTO DIFERENTE, SENDO
INTOLERANTES À DESSECAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, APRESENTAM CURTA LONGEVIDADE NATURAL. A CONSERVAÇÃO
DESTAS SEMENTES EM ARMAZENAMENTO TEM SIDO O GRANDE DESAFIO PARA OS FISIOLOGISTAS DE SEMENTES,
PRINCIPALMENTE PELA COMPREENSÃO DE SUA SENSIBILIDADE E DO DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA SUA
PRESERVAÇÃO. ATUALMENTE, NOVAS TECNOLOGIAS DE RE-INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO EM SEMENTES
ORTODOXAS E ESTUDOS DE TOLERÂNCIA AO CONGELAMENTO TÊM APRESENTADO ALGUMA PERSPECTIVA PARA A
CONSERVAÇÃO DE SEMENTES RECALCITRANTES, MAS MUITO POUCO TEM SIDO DESENVOLVIDO PARA AS ESPÉCIES
ARBÓREAS TROPICAIS. NO PRESENTE TRABALHO, SEMENTES DE INGA VERA SSP. AFFINIS, INTOLERANTES À DESSECAÇÃO,
FORAM ANALISADAS EM RELAÇÃO À SUA SENSIBILIDADE A ESTRESSES AMBIENTAIS, BEM COMO AOS BENEFÍCIOS
DESSES ESTRESSES À AMPLIAÇÃO DA TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO E AO CONGELAMENTO. FOI POSSÍVEL VERIFICAR QUE
O ESTRESSE HÍDRICO REDUZIU A SENSIBILIDADE DESSAS SEMENTES À DESSECAÇÃO E QUE SECAGENS BRANDAS PODEM
MELHORARA A TOLERÂNCIA AO CONGELAMENTO. OS RESULTADOS OBTIDOS REAVIVAM A IDÉIA DE INDUÇÃO DE
TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO E AO CONGELAMENTO DAS SEMENTES RECALCITRANTES E TRAZ NOVAS PERSPECTIVAS PARA O
ARMAZENAMENTO A LONGO PRAZO DESSAS SEMENTES.
PALAVRAS-CHAVE: CONSERVAÇÃO, ESPÉCIE ARBÓREA TROPICAL, ARMAZENAMENTO DE SEMENTES, RECALCITRANTE.
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Autor : |
MARCIO ROBERTO BONJOVANI |
Orientador : |
CLÁUDIO JOSÉ BARBEDO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
TAXA RESPIRATÓRIA EM SEMENTES RECALCITRANTES DE
INGA VERA WILLD. SUBSP. AFFINIS (DC.) T.D. PENNINGTON |
Palavras-chave : |
RESPIRAÇÃO, OXIDAÇÃO, ESTRESSE, ABA, CONSERVAÇÃO DE SEMENTES RECALCITRANTE |
Defesa : |
29/07/11 |
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Resumo : |
O ELEVADO METABOLISMO DAS SEMENTES RECALCITRANTES DE INGA VERA WILLD. SUBSP.
AFFINIS (DC.) T.D. PENNINGTON, É UM DOS PRINCIPAIS FATORES QUE DIFICULTAM SUA CONSERVAÇÃO.
UMA FORMA DE DIMINUIR OS EFEITOS DO INTENSO METABOLISMO DESSAS SEMENTES PODERIA SER A
REDUÇÃO DA TEMPERATURA DO AMBIENTE, POIS A TEMPERATURA DETERMINA A VELOCIDADE DAS REAÇÕES
ENZIMÁTICAS, AFETANDO AS TAXAS RESPIRATÓRIAS. CONTUDO, AS SEMENTES RECALCITRANTES SÃO
INTOLERANTES À DESSECAÇÃO E FREQÜENTEMENTE NÃO PODEM TER SEU TEOR DE ÁGUA REDUZIDO ATÉ NÍVEIS
QUE PERMITAM A REDUÇÃO DA TEMPERATURA SEM QUE OCORRAM DANOS PELO CONGELAMENTO DA ÁGUA.
DEVIDO À FALTA DE INFORMAÇÕES SOBRE O METABOLISMO RESPIRATÓRIO DESSAS SEMENTES EM
DIFERENTES CONDIÇÕES DE ESTRESSE O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO VERIFICAR AS TAXAS
RESPIRATÓRIAS DESSES EMBRIÕES COM DIFERENTES NÍVEIS DE HIDRATAÇÃO E APÓS APLICAÇÃO DE ÁCIDO
ABSCÍSICO E ESTRESSE OSMÓTICO EM DIFERENTES TEMPERATURAS. OS RESULTADOS POSSIBILITARAM
OBSERVAR A PRESENÇA DE REAÇÕES OXIDATIVAS QUE NÃO ÀS DA RESPIRAÇÃO, DEVIDO AO CONSUMO
ELEVADO DE OXIGÊNIO, E QUE AS ALTERAÇÕES NOS NÍVEIS DE HIDRATAÇÃO E TEMPERATURA DE INCUBAÇÃO
ASSIM COMO A APLICAÇÃO DE ÁCIDO ABSCÍSICO E ESTRESSE OSMÓTICO PROMOVERAM ALTERAÇÕES NESSE
METABOLISMO OXIDATIVO. OS RESULTADOS OBTIDOS TRAZEM NOVAS PERSPECTIVAS PARA A CONSERVAÇÃO
DAS SEMENTES RECALCITRANTES. |
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Autor : |
MARCO AURÉLIO DE AGUIAR E SILVA |
Orientador : |
LUIS FERNANDO BARBISAN |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DO TREINAMENTO AERÓBIO NA
HEPATOCARCINOGÊNESE QUÍMICA EM RATOS WISTAR
ALIMENTADOS COM DIETA BASAL OU HIPERLIPÍDICA |
Palavras-chave : |
EXERCÍCIO FÍSICO; FÍGADO; HEPATOCARCINOGÊNESE QUÍMICA; TREINAMENTO AERÓBIO |
Defesa : |
28/02/12 |
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Resumo : |
A ATIVIDADE FÍSICA MOSTRA-SE EFICIENTE NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES OBESOS E/OU COM CÂNCER, E TEM MOSTRADO EFEITOS BENÉFICOS CONTRA A CARCINOGÊNESE DE CÓLON E MAMA EM MODELOS DE ROEDORES. DESTA FORMA, O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO AVALIAR O EFEITO BENÉFICO DO TREINAMENTO AERÓBICO SOBRE A ETAPA DE PROMOÇÃO DA HEPATOCARCINOGÊNESE QUÍMICA EM RATOS WISTAR ALIMENTADOS OU NÃO COM DIETA HIPERLIPÍDICA. OS ANIMAIS RECEBERAM DOSE ÚNICA I.P. DE 200 MG/KG DE DIETILNITROSAMINA NO INÍCIO DO EXPERIMENTO PARA INICIAÇÃO DA HEPATOCARCINOGÊNESE. DUAS SEMANAS DEPOIS, OS ANIMAIS RECEBERAM QUATRO DOSES ORAIS DE 200 MG/KG DE 2-ACETILAMINOFLUORENO (2-AAF) E MAIS DUAS DOSES DE 75 MG/KG DE 2-AAF, DOIS E QUATRO DIAS APÓS HEPATECTOMIA PARCIAL DE 70%. NA SEXTA SEMANA DO EXPERIMENTO, OS ANIMAIS RECEBERAM DIETA PADRÃO (DP, GRUPOS 1 E 2) OU DIETA HIPERLIPÍDICA (HP, GRUPOS 3 E 4) ATÉ O FINAL DA 22A SEMANA DO EXPERIMENTO. OS ANIMAIS DOS GRUPOS 2 E 4 FORAM SUBMETIDOS A CINCO SEÇÕES SEMANAIS DE NATAÇÃO (TREINADOS) DA 14A A 22A SEMANA DO EXPERIMENTO. AO FINAL DA 22A SEMANA, OS ANIMAIS FORAM EUTANASIADOS E AMOSTRAS DE FÍGADO FORAM COLETADAS PARA ANÁLISE (HISTOLÓGICA, IMUNOISTOQUÍMICA, BIOQUÍMICA E MOLECULAR). AO FINAL DO PERÍODO EXPERIMENTAL, OS VALORES MÉDIOS DO PESO CORPORAL DOS GRUPOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO DE NATAÇÃO FORAM INFERIORES AOS RESPECTIVOS GRUPOS NÃO TREINADOS ALIMENTADOS COM DIETA BASAL OU HIPERLIPÍDICA, EMBORA SEM DIFERENÇA SIGNIFICATIVA. O GRUPO QUE RECEBEU DIETA HIPERLIPÍDICA (G3) APRESENTOU MAIOR TEOR DE GORDURA CORPÓREA E DE COLESTEROL TOTAL, MAS COM REDUÇÃO SIGNIFICATIVA NO GRUPO TREINADO (P <0,05). A CONCENTRAÇÃO DE HIDROPERÓXIDO LIPÍDICO NÃO DIFERIU ENTRE OS GRUPOS NÃO TREINADOS E ALIMENTADOS COM DIETA BASAL OU HIPERLIPÍDICA. NO ENTANTO, UMA REDUÇÃO SIGNIFICATIVA (P <0,05) NOS NÍVEIS DE MALONALDEÍDO (MDA) FOI OBSERVADO NO GRUPO DA DIETA BASAL E SUBMETIDOS AO TREINAMENTO DE NATAÇÃO QUANDO COMPARADOS AO SEU RESPECTIVO GRUPO CONTROLE (G1), INDICANDO A ATENUAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO NO FÍGADO. OS NÍVEIS PROTÉICOS DE PCNA, CASPASE-3 E BCL-2 FORAM ANALISADOS NO FÍGADO PELA TÉCNICA DE WESTERN BLOTTING. HOUVE UMA REDUÇÃO SIGNIFICATIVA (P <0,05) DOS NÍVEIS DE PCNA NO GRUPO DA DIETA BASAL E SUBMETIDOS A TREINAMENTO DE NATAÇÃO (G2) EM RELAÇÃO AO SEU RESPECTIVO GRUPO CONTROLE (G1). ALÉM DISSO, UMA REDUÇÃO SIGNIFICATIVA (P <0,001) NOS NÍVEIS DE BCL-2 E AUMENTO SIGNIFICATIVO (P <0,05) NOS NÍVEIS DE CASPASE-3 CLIVADA NOS GRUPOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO DE NATAÇÃO (G2 E G3) FORAM OBSERVADOS EM RELAÇÃO AOS RESPECTIVOS GRUPOS NÃO TREINADOS (G1 E G4). APÓS AS ANÁLISES HISTOPATOLÓGICAS, A PRINCIPAL LESÃO PRÉ-NEOPLÁSICA (PNL) OBSERVADA NOS DIFERENTES GRUPOS TRATADOS FOI CARACTERIZADA POR FOCOS DE HEPATÓCITOS ALTERADOS (AFH), MOSTRANDO OS DIFERENTES TIPOS DE FENÓTIPOS: CÉLULAS CLARAS/EOSINOFÍLICAS (AS MAIS FREQÜENTES) OU CÉLULAS BASOFÍLICAS. AS LESÕES NEOPLÁSICAS FORAM CARACTERIZADAS POR ADENOMAS HEPATOCELULARES (AH), MOSTRANDO CÉLULAS COM FENÓTIPO EOSINOFÍLICO. A INCIDÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE PNL E HA NÃO DIFERIRAM ENTRE OS GRUPOS, MAS O NÚMERO MÉDIO DE AH POR ÁREA HEPÁTICA FOI SIGNIFICATIVAMENTE REDUZIDA (P <0,02) NO GRUPO DA DIETA BASAL E SUBMETIDOS A TREINAMENTO DE NATAÇÃO (G2), QUANDO COMPARADO AO RESPECTIVO GRUPO CONTROLE NÃO TREINADOS (G1) (P <0,05). OS RESULTADOS DO PRESENTE ESTUDO SUGEREM QUE O TREINAMENTO AERÓBIO APRESENTOU EFEITO BENÉFICO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE LESÕES PRÉ-NEOPLÁSICAS DE FENÓTIPO PERSISTENTE E DE ADENOMAS HEPÁTICOS APENAS NO GRUPO ALIMENTADO COM DIETA PADRÃO. |
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Autor : |
MARCO ROSSELLINI |
Orientador : |
REINALDO JOSÉ DA SILVA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
CARACTERIZAÇÃO DA HELMINTOFAUNA DE
Helicops leopardinus (SERPENTES, COLUBRIDAE) DO
PANTANAL SUL, MATO GROSSO DO SUL |
Palavras-chave : |
HELICOPS LEOPARDINUS; HELMINTOFAUNA; PANTANAL; SERPENTES |
Defesa : |
02/03/07 |
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Resumo : |
A fauna brasileira é extremamente rica e diversificada, devido a presença de diversos
ecossistemas distintos. Somente no Pantanal, uma grande área alagadiça sob influência Bacia
do alto Rio Paraguai na fronteira do Brasil com a Bolívia e Paraguai, existe 95 espécies de
mamíferos, 665 de aves, 162 de répteis, 40 de anfíbios e 260 de peixes. Poucos estudos têm
sido conduzidos quanto à helmintofauna desses animais, especialmente para os répteis. Para
Helicops leopardinus, espécie muito abundante na região do Pantanal, existe apenas um
registro sobre parasitismo por Ophiotaenia sanbernardinensis. O objetivo do presente estudo
foi avaliar a helmintofauna dessa serpente aquática. A prevalência de helmintos foi de 89,8%
nas 49 serpentes estudadas. Nematódeos foi o grupo dominante, com prevalência de 93,2%;
cestódeos ocorreram em 12,2% e trematódeos em 8,1% dos exemplares. Formas adultas de
uma espécie ainda não descrita de nematódeo foram recuperadas somente no esôfago, com
prevalência de 32,6%. Este novo táxon foi descrito como Camallanus serpentis sp. n. Larvas
de outros nematódeos foram encontradas no esôfago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso, musculatura e saco aéreo. A ocorrência de cistos de nematódeos foi relativamente alta
(40,8%) e pode sugerir que a espécie H. leopardinus, na região estudada, atua como um
hospedeiro intermediário e paratênico. Os cestódeos foram coletados todos no intestino
delgado e sua identificação não foi possível por se encontrar em estados juvenis de
desenvolvimento. Os trematódeos, identificados como Infidum similis, foram coletados na
vesícula biliar, sendo relatados pela primeira vez nesse hospedeiro.
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Autor : |
MARCOS BRANDALISE |
Orientador : |
IVAN DE GODOY MAIA |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE PROMOTORES TECIDO- ESPECÍFICOS DE RAIZ E FOLHA DE Coffea arabica |
Palavras-chave : |
ISOLAMENTO; CARACTERIZAÇÃO |
Defesa : |
31/08/07 |
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Resumo : |
Promotores são seqüências regulatórias capazes de direcionar a expressão gênica para órgãos e tecidos específicos. A busca por seqüências promotoras que regulam a expressão tecido-específica de genes é uma das prioridades para o setor biotecnológico vegetal. No presente trabalho foram realizadas análises in silico a partir das informações disponíveis no Banco de Dados do Projeto Genoma Café, visando identificar genes com expressão tecido-especifica. Foram selecionadas 13 e 15 etiquetas de seqüências expressas (EST) com expressão específica em raiz e folha, respectivamente. A validação, via RT-PCR, dos candidatos selecionados revelou a expressão tecido-específica de dois destes, sendo um específico de folha e outro de raiz. As regiões imediatamente a montante dos ESTs validados foram isoladas via genome walking e fragmentos de 2,0 kb (raiz) e ~0,9 kb (folha) foram obtidos. Vários elementos regulatórios foram identificados em ambas seqüências amplificadas, incluindo elementos envolvidos no controle da expressão tecido-específica e resposta a estresses. Os promotores isolados foram fusionados ao gene repórter uidA e testados em experimentos de expressão transiente em plântulas de café. Análises histoquímicas confirmaram a funcionalidade e a órgão/tecido-especificidade da expressão modulada pelos promotores isolados. Plantas de tabaco transformadas via Agrobacterium tumefaciens com os cassetes acima descritos foram obtidas e análises histoquímicas de gus revelaram que além de tecido-específicas, as seqüências regulatórias investigadas são altamente induzidas por estresse biótico e abiótico.
7
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Autor : |
MARCOS CORRÊA DIAS |
Orientador : |
LUIS FERNANDO BARBISAN |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
“INFLUÊNCIA DO EXTRATO DE Ginkgo biloba SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DE LESÕES HEPÁTICAS PRÉ-
NEOPLÁSICAS INDUZIDAS PELA DIETILNITROSAMINA EM
RATOS WISTAR MACHOS.” |
Palavras-chave : |
EXTRATO |
Defesa : |
26/02/07 |
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Resumo : |
Os efeitos benéficos potenciais do extrato de Ginkgo biloba (EGb) sobre o
desenvolvimento de hepatócitos iniciados e de lesões hepáticas pré-neoplásicas induzidas
pela dietilnitrosiamina (DEN) e expressando a enzima glutationa-S-transferase forma
placentária (GST-P) foram investigados. Dois protocolos experimentais foram
desenvolvidos de acordo com a investigação das propriedades anti-carcinogênicas do EGb,
onde ratos Wistar machos com 6 semanas de idade foram iniciados para a
hepatocarcinogênese pela administração de uma dose única i.p. da DEN e alimentados com
dieta basal ou suplementada com EGb durante os estágios de iniciação ou pós-iniciação.
Para a análise de atividade anti-iniciadora (estudo de curta duração), os animais foram
alimentados com dieta basal ou suplementada com 500 ou 1000ppm de EGb duas semanas
antes a 24 horas após dose única de 100 mg/Kg de DEN (segunda semana experimental).
Os animais foram sacrificados 24 horas após a DEN ou duas semanas depois (quarta
semana experimental) e amostras hepáticas foram coletadas para a análise
imunoistoquímica de hepatócitos isolados e mini-focos GST-P positivos, expressão do fator
de crescimento e transformação alfa (TGF-) e cálculo dos índices de marcação para o
antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA), p53 e apoptose. Para a análise de
atividade anti-promotora (estudo de média duração), os animais foram alimentados com
dieta basal ou suplementada com 500 ou 1000ppm de EGb administradas duas semanas
após dose única de 200 mg/Kg de DEN e mantidos por 6 semanas. Todos os animais foram
submetidos à hepatectomia parcial de 70% e sacrificados nas semanas 3 e 8,
respectivamente. Amostras de tecido hepático foram coletadas para análises do número,
tamanho médio e área agregada de focos GST-P positivos. O tratamento com EGb
(1000ppm) mostrou efeitos benéficos quando administrados antes ou concomitantemente a
4
DEN, como demonstrado pela redução dos hepatócitos isolados e mini-focos GST-P
positivos (P< 1,001), expressão de TGF- e nos índices de proliferação celular, p53 e
apoptose (P= 0,003; P= 0,049; P= 0.001, respectivamente). Por outro lado, a administração
do EGb durante a etapa de pós-iniciação não foi eficaz contra o desenvolvimento de focos
GST-P positivos induzidos pelo tratamento com a DEN. Esses dados sugerem que o EGb
(1000ppm) pode inibir a iniciação por DEN mas não a etapa posterior da
hepatocarcinogênese química no rato. Os mecanismos envolvidos na quimioprevenção da
hepatocarcinogênese precisam ser ainda explorados. |
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Autor : |
MARCOS NAKAMURA ISHINO |
Orientador : |
MARCELO NOGUEIRA ROSSI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITO DA ASSIMETRIA FLUTUANTE NOS PADRÕES DE HERBIVORIA
DE UM MINADOR FOLIAR EM Erythroxylum tortuosum MART. (ERYTHROXYLACEAE) |
Palavras-chave : |
Assimetria flutuante; Erythroxylum tortuosum; Herbivoria;
Interações inseto-planta; Minador foliar; Qualidade da planta |
Defesa : |
28/06/07 |
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Resumo : |
A assimetria flutuante (AF), uma pequena e aleatória variação da simetria em caracteres bilaterais
simétricos, tem sido utilizada como indicativo de estresse e suscetibilidade à herbivoria em plantas. O Cerrado é
um bioma que por possuir uma diversidade biológica elevada e, conseqüentemente, um alto potencial de
ocorrência de interações populacionais entre plantas e insetos, fornece sistemas propícios para estudos de
herbivoria. No presente trabalho foram investigados diversos aspectos ecológicos da interação entre
Erythroxylum tortuosum Mart. (Erythroxylaceae), uma planta típica de Cerrado, e Evippe sp.2 (Lepidoptera:
Gelechiidae), um inseto minador foliar. Estudou-se a relação entre AF das folhas e as seguintes variáveis: (1)
intensidade de infestação do minador; (2) qualidade da planta; (3) preferência de oviposição; (4) quantidade de
recurso (área foliar); (5) nível de dano da planta (área minada); (6) efeito de borda. Também foi estudada a
fenologia reprodutiva e vegetativa de E. tortuosum, a morfologia da mina, a atividade dos minadores, bem como
as fases de ocorrência do minador e das diferentes espécies de parasitóides. Plantas de E. tortuosum foram
marcadas em fragmento de cerrado pertencente à reserva particular “Fazenda Palmeira-da-Serra”, Pratânia-SP. A
partir de fotografias digitais de cada folha, medições para determinação da AF, da área foliar e da área minada
foram feitas em software de análise de imagem. A infestação foi obtida pela porcentagem de folhas minadas,
registrando-se o número de minas em ramos selecionados aleatoriamente. A qualidade nutricional foi avaliada
pelo conteúdo de água, nitrogênio e taninos das folhas. Para a preferência de oviposição, foi feita a comparação
de todas as variáveis entre folhas com e sem postura. Folhas minadas foram coletadas periodicamente,
fotografadas para a avaliação de AF e do nível de dano, e armazenadas para registro de emergência de minadores
e parasitóides. O efeito de borda foi avaliado comparando-se a AF e as outras variáveis entre plantas localizadas
no interior e na borda do fragmento. A fenologia de E. tortuosum foi estudada pelo método de Fournier
adaptado. As observações sobre a morfologia da mina e a atividade do minador basearam-se em registros a olho
nu feitos no campo e no laboratório. Os minadores preferiram folhas maiores com baixo teor de água e menor
nível de AF. Os minadores não causaram AF nas folhas, sendo outros fatores responsáveis pelo estresse das
plantas. A AF mostrou ser um indicador da tolerância da planta ao estresse. |
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Autor : |
MARIA CAROLINA DE CARVALHO |
Orientador : |
MARCELO NOGUEIRA ROSSI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
FRUGIVORIA POR MORCEGOS EM FLORESTA ESTACIONAL
SEMIDECÍDUA: DIETA, RIQUEZA DE ESPÉCIES E GERMINAÇÃO DE
SEMENTES APÓS PASSAGEM PELO SISTEMA DIGESTIVO |
Palavras-chave : |
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL; FRUGIVORIA; GERMINAÇÃO;
INGESTÃO DE SEMENTES; MORCEGOS |
Defesa : |
26/09/08 |
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Resumo : |
Devido à reconhecida importância dos morcegos frugívoros para a
dispersão e reprodução das plantas e, conseqüentemente, para a regeneração das
florestas, o presente estudo teve como objetivo: (1) conhecer a riqueza e abundância das
espécies de morcegos na área de estudo; (2) identificar as espécies vegetais cujos frutos
servem de alimento para as principais espécies de morcegos frugívoros, as quais têm
suas sementes dispersas por eles e (3) caracterizar a fenologia reprodutiva das espécies
vegetais cujos frutos servem de alimento para os morcegos. Este estudo foi realizado na
Fazenda Experimental Edgardia, município de Botucatu, Estado de São Paulo, em um
fragmento de floresta secundária tardia alta, denominado “Mata da Bica”. Os morcegos
foram capturados mensalmente com redes neblina, durante um ano. As sementes
encontradas nas fezes dos morcegos foram separadas, lavadas, secadas naturalmente e
identificadas. Foi feito o acompanhamento mensal da fenologia reprodutiva de dez
espécies vegetais, possíveis fontes de alimento para os morcegos. A maioria das
espécies teve seu período de frutificação durante a estação chuvosa e apenas três
frutificaram na estação seca. Foram capturados 309 morcegos, sendo que 78,9% eram
espécies frugívoras, num total de 14 espécies dentro de três famílias. Carollia
perspicillata e Sturnira lilium foram as espécies mais abundantes. Pelo menos 22
espécies diferentes de plantas foram utilizadas como recurso, e houve também o
consumo de insetos e pólen. S. granuloso-leprosum foi o recurso mais importante, pois
seus frutos foram consumidos por praticamente todas as espécies de morcegos
frugívoros capturados. No geral, C. perspicillata e S. lilium demonstraram um padrão de
consumo baseado em suas reais preferências (frutos de Piper e Solanum,
respectivamente), já A. lituratus mostrou um comportamento mais oportunista, pois
consumiu o recurso mais abundante na área em virtude da baixa disponibilidade de
frutos da espécie de sua preferência. |
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Autor : |
MARIA CAROLINA DE CARVALHO RICARDO |
Orientador : |
MARCELO NOGUEIRA ROSSI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
GERMINAÇÃO DE SEMENTES E IMPORTÂNCIA RELATIVA DA QUALIDADE,
DISPONIBILIDADE E MORFOLOGIA DE FRUTOS NA DIETA DE CAROLLIA PERSPICILLATA
(CHIROPTERA: PHYLLOSTOMIDAE) |
Palavras-chave : |
GERMINAÇÃO, PIPER, CAROLLIA, EXPERIMENTOS EM CAMPO |
Defesa : |
25/01/13 |
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Resumo : |
AO REMOVER GRANDES QUANTIDADES DE SEMENTES OS MORCEGOS PODEM CONTRIBUIR SIGNIFICATIVAMENTE NÃO SÓ PARA A DISPERSÃO DAS SEMENTES, MAS TAMBÉM PARA SUA GERMINAÇÃO. NESTE ESTUDO TESTAMOS SE E COMO A INGESTÃO DE SEMENTES DE TRÊS ESPÉCIES DE PIPER POR CAROLLIA PERSPICILLATA INFLUENCIA AS TAXAS DE GERMINAÇÃO E TAMBÉM SE EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE OS RESULTADOS DE EXPERIMENTOS DE GERMINAÇÃO REALIZADOS EM CAMPO E SOB CONDIÇÕES CONTROLADAS EM LABORATÓRIO. O ESTUDO FOI CONDUZIDO NA FAZENDA EXPERIMENTAL EDGARDIA, BOTUCATU, SP. FORAM ESTUDADAS TRÊS ESPÉCIES: P. GLABRATUM, P. HISPIDINERVUM E P. AMALAGO. FORAM ESTABELECIDOS TRÊS TRATAMENTOS: SEMENTES DOS FRUTOS LIMPAS; SEMENTES INGERIDAS POR C. PERSPICILLATA E SEMENTES DO FRUTO COM POLPA, EM CAMPO E LABORATÓRIO. EM LABORATÓRIO, TODAS AS ESPÉCIES APRESENTARAM PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO DAS SEMENTES QUE FORAM INGERIDAS OU MANUALMENTE LIMPAS MAIOR QUE DAS SEMENTES COM POLPA. ASSIM, A REMOÇÃO DA POLPA DO FRUTO É O PRIMEIRO PASSO QUE FACILITA A GERMINAÇÃO, LIMITANDO OU PREVENINDO O CRESCIMENTO DE FUNGOS. EM CAMPO APENAS P. HISPIDINERVUM APRESENTOU PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO MAIOR NAS SEMENTES INGERIDAS DO QUE NAS SEMENTES COM POLPA, CONFIRMANDO OS RESULTADOS ENCONTRADOS EM LABORATÓRIO. EM LABORATÓRIO, P. AMALAGO E P. HISPIDINERVUM APRESENTARAM GERMINAÇÃO MAIS TARDIA NAS SEMENTES COM POLPA, POIS O IG DESTE TRATAMENTO FOI MAIOR, OU SEJA, HOUVE UMA ACELERAÇÃO NA GERMINAÇÃO COM A RETIRADA DA POLPA. A PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO NA METADE DO PERÍODO CONFIRMOU ESTA ACELERAÇÃO. AINDA EM LABORATÓRIO, P. GLABRATUM NÃO APRESENTOU DIFERENÇA ENTRE OS TRATAMENTOS PARA O IG, PORTANTO NÃO HOUVE INFLUÊNCIA NA VELOCIDADE DE GERMINAÇÃO. JÁ A PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO NA METADE DO PERÍODO INDICOU UMA ACELERAÇÃO NA GERMINAÇÃO DEVIDO À INGESTÃO DAS SEMENTES. EM CAMPO NÃO HOUVE ALTERAÇÃO NA VELOCIDADE DE GERMINAÇÃO. O MESMO OCORREU COM A PORCENTAGEM DE GERMINAÇÃO NA METADE DO PERÍODO PARA P. AMALAGO E P. GLABRATUM. MAS, P. HISPIDINERVUM APRESENTOU ACELERAÇÃO NA GERMINAÇÃO DAS SEMENTES INGERIDAS, CONFIRMANDO OS RESULTADOS ENCONTRADOS EM LABORATÓRIO. |
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Autor : |
MARIA CECILIA BARBOSA TOLEDO |
Orientador : |
REGINALDO JOSÉ DONATELLI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
Análise das áreas verdes urbanas
em diferentes escalas visando a
conservação da avifauna |
Palavras-chave : |
Avifauna urbana, ecologia de
aves, áreas verdes, paisagem |
Defesa : |
31/01/08 |
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Resumo : |
O objetivo deste capítulo foi analisar variáveis locais para explicar
a diversidade de aves nas áreas urbanas. Para tanto foi realizado um
levantamento de aves qualitativo e outro quantitativo, sendo utilizados os
métodos: exaustivo e pontos fixos, respectivamente. Também foram
realizados levantamento e classificação da vegetação arbórea (acima de 2 m
de altura). Foram selecionadas 40 áreas amostrais divididas em áreas verdes
e urbanas. Para análise dos resultados foi utilizado teste א² e correlação de
Pearson. Também foram realizadas análises de ordenação de dados, como
CCA, PCA e CA. As variáveis ambientais locais foram: tamanho da área e
características da vegetação (número de espécies e número de indivíduos) e
as variáveis dependentes foram: diversidade (H’), abundância e freqüência de
ocorrência das espécies de aves. Quanto aos resultados obtidos para
diversidade, nenhuma correlação com tamanho da área, abundância e
número de espécies arbóreas. Em nível de população observou-se uma forte
correlação entre Eupetomena macroura e tamanho da área e presença de
vegetação arbórea. Outro resultado importante foi a significativa influencia
do grau de urbanização na diversidade de aves. Sendo que as áreas mais
urbanizadas apresentaram menores índices de diversidade quando
comparados às áreas menos. Os resultados indicam que a presença de
vegetação arbórea é a que melhor explica a diversidade de aves urbanas. No
entanto, esse resultado não foi expressivo indicando que outras variáveis
tanto em escala de paisagem quanto em nível de espécie poderiam também
contribuir para diversidade de aves em centros urbanos. |
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Autor : |
MARIA CRISTINA PRADO VASQUES |
Orientador : |
CARMEN SILVIA FERNANDES BOARO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Botânica |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
INFLUÊNCIA DO MAGNÉSIO NO DESENVOLVIMENTO, TROCAS
GASOSAS E RENDIMENTO DE ÓLEO ESSENCIAL DE Mentha piperita L.
CULTIVADA EM SOLUÇÃO NUTRITIVA |
Palavras-chave : |
EFICIÊNCIA FOTOSSINTÉTICA; LAMIACEAE; MACRONUTRIENTES;
MENTA; NUTRIÇÃO MINERAL; |
Defesa : |
31/07/07 |
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Resumo : |
O aumento de interesse das indústrias de cosméticos, alimentícia, e
principalmente farmacêutica, pelo óleo essencial da hortelã pimenta (Mentha piperita
L.) vem agregando valor econômico a essa planta medicinal. Por esse motivo, seus
produtores têm mostrado desempenho em aumentar sua produtividade, tanto em
biomassa como em óleo essencial. Tal produtividade, dependente de fatores do
ambiente, pode variar com a nutrição mineral, constituída de alguns elementos minerais
e entre eles, do magnésio, que é o átomo central da clorofila e atua como ativador
enzimático em muitas reações metabólicas, incluindo as que ocorrem na fotossíntese e
síntese protéica, entre outras. O presente estudo objetivou avaliar a influência da
variação dos níveis de magnésio no desenvolvimento, fotossíntese e rendimento de óleo
essencial de Mentha piperita L. cultivada em solução nutritiva. O experimento foi
conduzido em casa de vegetação do Departamento de Botânica do Instituto de
Biociências da Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, SP. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições, quatro
tratamentos, constituídos por quatro níveis de magnésio e cinco colheitas para avaliação
do desenvolvimento e rendimento de óleo. As trocas gasosas, no entanto, com o mesmo
delineamento, foram determinadas em quatro épocas. Para tanto, as plantas foram
cultivadas em solução nutritiva completa no 2 de Hoagland & Arnon (1950), contendo
48,6 mg L-1 de magnésio e na mesma solução com sua redução em 50%, 24,3 mg L-1,
75%, 12,1 mg L-1 e 95%, 2,4 mg L-1, onde permaneceram até as datas de colheitas,
realizadas aos 21, 49, 63, 77 e 92 dias após o transplante das mudas para a solução
nutritiva, para a determinação do comprimento de parte aérea, área foliar, matéria seca
de lâminas foliares, de caules mais pecíolos, de raízes e total das plantas. A análise de
crescimento foi realizada nas mesmas épocas, por meio dos índices fisiológicos, taxa de
crescimento relativo (TCR), taxa assimilatória líquida (TAL), razão de área foliar (RAF)
e área foliar específica (AFE). As colheitas para a análise do rendimento de óleo
essencial foram realizadas aos 45, 60, 75, 90 e 105 dias após o transplante das mudas
para a solução nutritiva. O óleo essencial foi extraído da parte aérea das plantas,
constituída pelos caules, pecíolos e lâminas foliares, por hidrodestilação em aparelho
tipo Clevenger, durante uma hora e meia. Após a destilação, o rendimento do óleo foi
medido em g 50 g -1 de matéria fresca. Quatro avaliações de trocas gasosas foram
realizadas aos 9, 34, 91 e 109 dias após transplante das mudas para os tratamentos,
utilizando-se IRGA 6400 LICOR (“Infra Red Gás Analyser”). O comprimento de parte
aérea, a área foliar, a matéria seca de lâminas foliares, de caules mais pecíolos, de raízes e
total das plantas, os índices fisiológicos RAF, AFE, TAL e TCR, as taxas de trocas gasosas,
assimilação líquida de CO2, concentração interna de CO2, condutância estomática e
transpiração, além do rendimento de óleo essencial foram influenciados pela redução do
nível de magnésio na solução nutritiva. No entanto, essas variáveis apresentaram resultados
satisfatórios quando as plantas foram cultivadas com 24,3 mg L-1 de magnésio e, portanto,
com redução de 50% do nutriente. Por outro lado, de maneira geral, a redução do nível de
magnésio para 12,1 e 2,4 mg L-1 prejudicou o desenvolvimento, fotossíntese e o rendimento
de óleo essencial. Com base nos resultados pode-se sugerir nível excessivo de magnésio na
1
solução completa contendo 48,6 mg L-1. Deve-se ressaltar que a época de colheita das
plantas, além dos níveis de magnésio influenciaram o rendimento de óleo essencial. Na
dependência da idéia econômica que se faça, ou seja, comercialização de parte aérea ou
de óleo essencial, níveis de magnésio diferentes podem ser utilizados o que, no entanto,
não exclui a necessidade da análise de sua composição. |
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Autor : |
MARIA DE LOURDES DA GRAÇA MACORIS |
Orientador : |
PAULO EDUARDO MARTINS RIBOLLA |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DE AEDES AEGYPTI L. (DIPTERA: CULICIDAE) A INSETICIDAS |
Palavras-chave : |
CONTROLE DE VETOR; DENGUE; RESISTÊNCIA A INSETICIDAS |
Defesa : |
22/02/11 |
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Resumo : |
A NECESSIDADE DE SE CONTROLAR DENGUE COM USO DE INSETICIDAS TEM ACARRETADO O DESENVOLVIMENTO DE RESISTÊNCIA AOS PRODUTOS MAIS UTILIZADOS EM ÂMBITO MUNDIAL. NO BRASIL, O MINISTÉRIO DA SAÚDE MONITORA ANUALMENTE O NÍVEL DE SUSCEPTIBILIDADE DE POPULAÇÕES DE AEDES AEGYPTI AOS INSETICIDAS. ESTE ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR OS DADOS DISPONÍVEIS PARA O ESTADO DE SÃO PAULO VISANDO AVALIAR NÃO SÓ O IMPACTO DAS ESTRATÉGIAS DE MANEJO ADOTADAS NOS NÍVEIS DE RESISTÊNCIA DAS POPULAÇÕES, MAS TAMBÉM O PAPEL DE RESISTÊNCIA METABÓLICA COMO UM MECANISMO DA RESISTÊNCIA DETECTADA EM LARVAS.
FORAM ANALISADOS OS DADOS DO PERÍODO DE 1996 A 2009, RELATIVOS À CARACTERIZAÇÃO BIOLÓGICA DA RESISTÊNCIA DE LARVAS E INSETOS ADULTOS E OS RESULTADOS DE PROVAS DE EFETIVIDADE EM CAMPO. PARA AVALIAÇÃO DO PAPEL ATIVIDADE DE ENZIMAS METABÓLICAS NA RESISTÊNCIA OBSERVADA EM LARVAS, FOI FEITO UM EXPERIMENTO EM LABORATÓRIO COM MEDIDA DE ATIVIDADE ENZIMÁTICA DURANTE O PROCESSO DE INCREMENTO DA RESISTÊNCIA EM POPULAÇÃO ORIGINADA DO CAMPO. OS DADOS FORAM CONFRONTADOS COM OS RESULTADOS DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DAS POPULAÇÕES DE CAMPO.
OS DADOS DO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DEMONSTRARAM AO LONGO DO TEMPO UM AUMENTO DO NÚMERO DE POPULAÇÕES RESISTENTES AO PRINCIPAL LARVICIDA UTILIZADO (TEMEPHOS); QUE A RESISTÊNCIA A ADULTICIDAS DA CLASSE DOS PIRETRÓIDES É DISSEMINADA EM TODO O ESTADO DESDE 2000 E QUE HÁ COMPROMETIMENTO DO CONTROLE EM CAMPO NAS POPULAÇÕES RESISTENTES. ENZIMAS DO GRUPO DAS ESTERASES FORAM CARACTERIZADAS COMO ENVOLVIDAS NO MECANISMO DE RESISTÊNCIA A TEMEPHOS, EMBORA TENHAM SIDO CARACTERIZADAS ALTERAÇÕES EM OUTRAS CLASSES DE ENZIMAS EM POPULAÇÕES RESISTENTES DIFICULTANDO A INTERPRETAÇÃO PONTUAL DE ATIVIDADE ENZIMÁTICA. A CARACTERIZAÇÃO DO VÍNCULO GENÉTICO APONTOU PARA UM BAIXO FLUXO GÊNICO ENTRE AS POPULAÇÕES JUSTIFICANDO A MANUTENÇÃO DA AVALIAÇÃO E MANEJO DAS SENTINELAS INDEPENDENTE DE SUAS PROXIMIDADES GEOGRÁFICA.
CONCLUI-SE QUE HÁ UMA TENDÊNCIA GERAL DE PERDA DE SUSCEPTIBILIDADE AOS PRODUTOS UTILIZADOS PARA O CONTROLE DE AEDES AEGYPTI. AS ESTRATÉGIAS DE MANEJO UTILIZADAS NÃO FORAM SUFICIENTES, ATÉ O PRESENTE, PARA REVERTER RESISTÊNCIA. AS AÇÕES DE CONTROLE EM CAMPO SÃO COMPROMETIDAS EM POPULAÇÕES CARACTERIZADAS COMO “RESISTENTES” EM LABORATÓRIO INDICANDO QUE O MANEJO DEVA SER ADOTADO PARA POPULAÇÕES QUE APRESENTEM “SUSCEPTIBILIDADE DIMINUÍDA”. O USO DE INSETICIDAS É UMA FERRAMENTA AUTO LIMITADA E QUE DEVE SER PRESERVADA. |
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