O ciclo do A. aegypti varia de 11 a 18 dias, e assim,   é possível compreender o por quê de no Brasil a circulação do vírus da dengue e da febre amarela acontecer de forma intensa e rápida.

Logo depois de se acasalarem, as fêmeas do A. aegypti vão picar o Homem para nutrir seus ovos, que são depositados em recipientes onde há acúmulo de água. Em temperaturas abaixo de 23ºC as fêmeas quase não se alimentam e são completamente inativas a 20ºC,   razão de não haver transmissão do vírus em locais frios.

Depositados nas paredes de recipientes, barrancos ou folhas de bromélias, próximos à superfície da água, os ovos podem resistir por meses. Quando chegam as chuvas ou regas de plantas que os levam para dentro da água, as larvas eclodem.

Elas vivem de se alimentar de algas e outras partículas suspensas na água, até se transformarem em pupas, que darão origem aos adultos. Os adultos dessa espécie são rajados em preto e branco e facilmente reconhecidos pela presença de um desenho claro no dorso negro, que lembra o formato de uma lira.

 

 

Aedes aegypti