|
Autor : |
PRISCILA CRISTINA PEREIRA |
Orientador : |
SANDRA CORDELLINI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DA OBESIDADE INDUZIDA POR DIETA SOBRE A RESPOSTA VASCULAR ADAPTATIVA AO ESTRESSE AGUDO EM RATOS |
Palavras-chave : |
OBESIDADE, DIETA HIPERCALÓRICA, ESTRESSE AGUDO, REATIVIDADE VASCULAR, ENDOTÉLIO. |
Defesa : |
03/03/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A OBESIDADE, ASSIM COMO O ESTRESSE, CONSTITUEM-SE EM FATORES DE RISCO PARA A MORTALIDADE E MORBIDADE CARDIOVASCULARES. EMBORA HAJA RELATOS SOBRE ALTERAÇÕES DE REATIVIDADE VASCULAR EM INDIVÍDUOS OBESOS E EXPOSTOS AO ESTRESSE, ISOLADAMENTE, TORNA-SE IMPRESCINDÍVEL, PARA A AVALIAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR, O CONHECIMENTO DA RESPOSTA VASCULAR ADAPTATIVA AO ESTRESSE EM CONDIÇÃO DE OBESIDADE ESTABELECIDA. ASSIM, O OBJETIVO FOI AVALIAR OS EFEITOS DA OBESIDADE INDUZIDA POR DIETA SOBRE A RESPOSTA VASCULAR ADAPTATIVA AO ESTRESSE AGUDO DE IMOBILIZAÇÃO EM RATOS ADULTOS. PARA TANTO, FORAM UTILIZADOS RATOS MACHOS WISTAR, SEPARADOS EM 4 GRUPOS: CONTROLE E ESTRESSE QUE RECEBERAM DIETA PADRÃO; E OBESO E OBESO/ESTRESSE QUE RECEBERAM DIETA HIPERCALÓRICA DURANTE 15 SEMANAS. A OBESIDADE FOI DETERMINADA PELO ÍNDICE DE ADIPOSIDADE: [(GORDURAS EPIDIDIMAL+RETROPERITONEAL+VISCERAL)/PESO CORPÓREO FINAL]X100. O PESO CORPÓREO FOI AVALIADO SEMANALMENTE. O CONSUMO DAS DIETAS FOI CALCULADO DIARIAMENTE PARA A DETERMINAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR, INGESTÃO CALÓRICA E EFICIÊNCIA ALIMENTAR. A PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FOI AFERIDA DURANTE O PROTOCOLO DE OBESIDADE. FOI REALIZADO TAMBÉM O TESTE DE TOLERÂNCIA À INSULINA E À GLICOSE. APÓS O PERÍODO DE 15 SEMANAS OS ANIMAIS DO GRUPO ESTRESSE E OBESO/ESTRESSE FORAM SUBMETIDOS AO ESTRESSE AGUDO DE IMOBILIZAÇÃO POR 2 HORAS. IMEDIATAMENTE APÓS O TÉRMINO DA SESSÃO DE ESTRESSE, OS ANIMAIS FORAM DECAPITADOS E A AORTA TORÁCICA, AS GORDURAS EPIDIDIMAL, RETROPERITONEAL E VISCERAL FORAM RETIRADAS. CURVAS À NORADRENALINA, NA PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE PRAZOSIN OU L-NAME, CURVAS AO KCL E CURVAS AO CÁLCIO FORAM OBTIDAS EM ANÉIS DE AORTA TORÁCICA, COM (+E) E SEM ENDOTÉLIO (-E). AVALIOU-SE A REATIVIDADE VASCULAR: RESPOSTA MÁXIMA (RM) E CONCENTRAÇÃO EFICAZ DE 50% (EC50). O ÍNDICE DE ADIPOSIDADE, A INGESTÃO CALÓRICA, A EFICIÊNCIA ALIMENTAR, E O PESO DAS GORDURAS EPIDIDIMAL, RETROPERITONEAL E VISCERAL FORAM MAIORES NOS ANIMAIS QUE INGERIRAM A DIETA HIPERCALÓRICA. A OBESIDADE NÃO DETERMINOU ALTERAÇÕES DE PRESSÃO ARTERIAL E DO PERFIL GLICÊMICO AVALIADO NO TESTE DE TOLERÂNCIA À INSULINA E À GLICOSE. O ESTRESSE, MAS NÃO A OBESIDADE, DETERMINOU DIMINUIÇÃO DA RM À NORADRENALINA EM AORTA +E, SEM ALTERAR OS VALORES DE EC50. A OBESIDADE E A PRESENÇA DE L-NAME, MAS NÃO A PRESENÇA DE PRAZOSIN, ABOLIRAM AS ALTERAÇÕES DE RM À NORADRENALINA INDUZIDAS PELO ESTRESSE. O ESTRESSE DETERMINOU RESPOSTA VASCULAR ADAPTATIVA, CARACTERIZADA POR HIPORREATIVIDADE À NORADRENALINA, DEPENDENTE DA INTEGRIDADE DO ENDOTÉLIO E ABOLIDA PELA OBESIDADE. ESTA RESPOSTA ADAPTATIVA RESULTOU, PROVAVELMENTE, DE UM AUMENTO DA ATIVIDADE DO SISTEMA ÓXIDO NÍTRICO ENDOTELIAL VIA ATIVAÇÃO DE ADRENOCEPTORES-2 PELA NORADRENALINA E ATIVAÇÃO DOS CANAIS DE KCA ENDOTELIAIS PELO ÓXIDO NÍTRICO. AINDA, O AUMENTO NA BIODISPONIBILIDADE DO ÓXIDO NÍTRICO PARECE RESULTAR EM UMA DIMINUIÇÃO DO CA2+ INTRACELULAR ATRAVÉS DA ESTIMULAÇÃO DA CA2+ ATPASE DO RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO INDEPENDENTE DE GMPC. A CAPACIDADE DE GERENCIAR A RESPOSTA VASCULAR AO ESTRESSE MOSTRA-SE COMPROMETIDA EM CONDIÇÃO DE OBESIDADE ESTABELECIDA O QUE PODE RESULTAR EM AUMENTO DO RISCO CARDIOVASCULAR NESSAS CONDIÇÕES EM ASSOCIAÇÃO. |
|
Autor : |
PRISCILA DANIELE RAMOS CIRILO |
Orientador : |
SILVIA REGINA ROGATTO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ALTERAÇÕES GENÔMICAS E PERFIL DE EXPRESSÃO
GÊNICA GLOBAL EM LEIOMIOMAS UTERINOS |
Palavras-chave : |
ANÁLISE FUNCIONAL; ANÁLISE INTEGRADA; BIOINFORMÁTICA; GENÉTICA; LEIOMIOMAS UTERINOS; MICROARRANJOS DE DNA; PERFIL DE EXPRESSÃO GÊNICA GLOBAL |
Defesa : |
22/06/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
OS LEIOMIOMAS UTERINOS (LU) SÃO OS TUMORES BENIGNOS MAIS COMUNS DO TRATO GENITAL
FEMININO AFETANDO ENTRE 25-30% DAS MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA. EMBORA COM
ETIOLOGIA POUCA CONHECIDA, ESTES TUMORES CONSTITUEM UM IMPORTANTE PROBLEMA DE
SAÚDE PÚBLICA, SENDO A PRINCIPAL INDICAÇÃO PARA HISTERECTOMIA. APROXIMADAMENTE 40-
50% DOS LU APRESENTAM ANORMALIDADES CITOGENÉTICAS NÃO RANDÔMICAS, PORTANTO, A
OUTRA METADE PODE CONTER ALTERAÇÕES SUBMICROSCÓPICAS, COMO AS ALTERAÇÕES NO NÚMERO
DE CÓPIAS DE DNA (CNVS). ESTUDOS DE EXPRESSÃO GÊNICA GLOBAIS TÊM REVELADO O
ENVOLVIMENTO DE GENES QUE PARTICIPAM DAS VIAS DE PROLIFERAÇÃO E CICLO CELULAR, DO ÁCIDO
RETINÓICO, SINALIZAÇÃO TGF-BETA E IGF-1 EM RESPOSTA AO ESTRÓGENO E A PROGESTERONA.
ENTRETANTO, POUCOS GENES MAPEADOS EM REGIÕES DE CNVS FORAM DIRETAMENTE ASSOCIADOS
COM O DESENVOLVIMENTO DOS LU. O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI INVESTIGAR ALTERAÇÕES NO
NÚMERO DE CÓPIAS DE DNA EM PACIENTES COM LU MÚLTIPLOS E ÚNICOS. UTILIZANDO A TÉCNICA
DE CGH ARRAY, FORAM AVALIADAS 80 AMOSTRAS DE LU OBTIDAS DE 56 PACIENTES. O PERFIL DE
EXPRESSÃO GÊNICA GLOBAL FOI INVESTIGADO EM 51 AMOSTRAS COM O OBJETIVO DE IDENTIFICAR
GENES DIFERENCIALMENTE EXPRESSOS EM RELAÇÃO AO MIOMÉTRIO ADJACENTE (MM).
POSTERIORMENTE, OS DADOS GENÔMICOS E TRANSCRIPTÔMICOS FORAM INTEGRADOS COM O
OBJETIVO DE IDENTIFICAR CNVS FUNCIONAIS QUE POSSAM ESTAR ASSOCIADAS AO FENÓTIPO
TUMORAL, SENDO ESTA ANÁLISE IMPORTANTE PARA A DESCRIÇÃO DE NOVOS MARCADORES
MOLECULARES E POSSÍVEIS ALVOS TERAPÊUTICOS. AMOSTRAS DE DNA E RNA FORAM OBTIDAS DOS
LU E MM DE PACIENTES NAS FASES PROLIFERATIVA E SECRETORA DO CICLO MENSTRUAL. AS 80
AMOSTRAS DE DNA TUMORAL E DNA REFERÊNCIA UNIVERSAL FORAM DIGERIDAS, MARCADAS E
HIBRIDADAS EM LÂMINAS AGILENT HUMAN 4X44K CGH MICROARRAYS. OS DADOS FORAM
ANALISADOS PELO PROGRAMA NEXUS V5.0 COM O ALGORITMO RANK SEGMENTATION E LIMIAR DE
SIGNIFICÂNCIA DE 1,00E-4. A CLASSIFICAÇÃO DE CNVS NÃO CASUAIS (P≤0,05) FOI BASEADA NA
PRESENÇA EM MAIS DE10% DOS CASOS E EXCLUSÃO DE CNVS PRESENTES EM MAIS DE 5% DA
POPULAÇÃO CONTROLE. CINQUENTA E UMA AMOSTRAS DE RNA FORAM CONVERTIDAS EM CRNA
MARCADOS E FORAM HIBRIDADOS EM LÂMINAS AGILENT WHOLE HUMAN GENOME 4X44K. FORAM
APLICADOS OS TESTES SAM, FDR<5%, 1000 PERMUTAÇÕES E AGRUPAMENTO HIERÁRQUICO NÃOSUPERVISIONADO
(HCL - CORRELAÇÃO DE PEARSON) PELO PROGRAMA TMEV V.4.5, PARA
IDENTIFICAR OS GENES DIFERENCIALMENTE EXPRESSOS EM RELAÇÃO AO MM. A CLASSIFICAÇÃO DOS
GENES COM AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DE EXPRESSÃO FOI BASEADA EM VALORES DE FOLD-CHANGE
COM CUT-OFF DE 1.5. A INTEGRAÇÃO DOS DADOS FOI REALIZADA PELO ALGORITMO CONEXIC, COM
UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE DE ENRIQUECIMENTO DE GENES (GSEA) PARA A CLASSIFICAÇÃO DE GENES
MODULADORES. FORAM IDENTIFICADAS 45 CNVS SIGNIFICATIVAS EM 77/80 AMOSTRAS (96%),
SENDO 25% DOS CASOS COM CNVS NÃO CASUAIS; 29 CNVS (64%) AINDA NÃO HAVIAM SIDO
DESCRITAS. OS GANHOS GENÔMICOS MAIS FREQUENTES FORAM EM 2Q35, 6P21.32, 7Q22.1 E
11Q12.3-Q13.2 E PERDAS EM 4Q28.3, 7Q22.1-Q22.2 E 7Q31.33. A ANÁLISE DE AGRUPAMENTO
HIERÁRQUICO (TESTE EXATO DE FISHER) REVELOU UMA TENDÊNCIA DE SEPARAÇÃO DE DOIS GRUPOS
DE AMOSTRAS COM TUMORES MÚLTIPLOS (GRUPO 1) E NÃO MÚLTIPLOS (GRUPO 2). FORAM
OBSERVADOS GANHOS EM 2Q35, 7Q22.1, 19P13.12-P13.11 E 19Q13.32-Q13.33 (P<0,01,
TUMORES MÚLTIPLOS) E PERDAS EM 7Q22.1-Q22.2 (P<0,01, TUMORES NÃO-MÚLTIPLOS). A
ANÁLISE FUNCIONAL DE REDES E VIAS DOS GENES MAPEADOS NAS REGIÕES SIGNIFICATIVAS
REALIZADAS PELO SISTEMA INGENUITY PATHWAY ANALYSIS (IPA) REVELOU FUNÇÕES ASSOCIADAS COM PROLIFERAÇÃO CELULAR, PROCESSOS FIBRÓIDES E EXPRESSÃO GÊNICA. A ANÁLISE FUNCIONAL
REVELOU QUE GENES DO GRUPO 1 (GANHOS) FORAM ASSOCIADOS COM PROCESSOS DE TRANSCRIÇÃO
E PROLIFERAÇÃO CELULAR E GENES DO GRUPO 2 (PERDAS), COM PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO E
CICLO CELULAR. A ANÁLISE DE EXPRESSÃO GÊNICA GLOBAL REVELOU 206 GENES DIFERENCIALMENTE
EXPRESSOS EM RELAÇÃO AO MM, NO QUAL 34% APRESENTARAM EXPRESSÃO AUMENTADA
(INCLUINDO COL3A1, COL4A1, COL17A1, IGF1) E 66% DIMINUÍDA (INCLUINDO CDKN2A, JUN,
FOS, PCNA). GENES COM EXPRESSÃO AUMENTADA ATUAM PRINCIPALMENTE NA PROLIFERAÇÃO E
MATRIZ EXTRACELULAR E GENES COM EXPRESSÃO DIMINUÍDA PARTICIPAM DOS PROCESSOS DE
RECOMBINAÇÃO CROMOSSÔMICA E REPARO A DANOS NO DNA. A ANÁLISE INTEGRADA DOS DADOS
REVELOU 75 GENES MODULADORES, ENTRE OS QUAIS 26 TIVERAM CORRELAÇÃO POSITIVA E 3
CORRELAÇÃO NEGATIVA. TRINTA E UM GENES COM CORRELAÇÃO INVERSA APRESENTARAM REGULAÇÃO
POR MIRNAS. A ANÁLISE GSEA REVELOU 32/75 GENES ASSOCIADOS A MÓDULOS DE GENES DE
CÂNCER. ENTRE ESTES GENES, FGFR1, DBN1, NUPR1, COL3A1, AOC3, IFITM1, CALCRL,
NOVA2, MVP, MFAP5, DIP2C APRESENTARAM CORRELAÇÃO POSITIVA E CENPF, RHOH E BICD1
APRESENTARAM CORRELAÇÃO NEGATIVA. A ANÁLISE FUNCIONAL DOS 75 GENES MODULADORES
REVELOU QUE ELES ATUAM PRINCIPALMENTE NO CICLO CELULAR E PROLIFERAÇÃO E CRESCIMENTO
CELULAR, CONFIRMANDO OS ACHADOS INDEPENDENTES DE CGH ARRAY E MICROARRAYS DE
EXPRESSÃO. OS GENES FGFR1 E IGFBP5 FORAM ASSOCIADOS COM VIAS DE PROLIFERAÇÃO E
CRESCIMENTO CELULAR, ENQUANTO QUE O COL3A1 FOI ASSOCIADO COM ORGANIZAÇÃO CELULAR.
ESTES GENES ESTAVAM LOCALIZADOS NA PERIFERIA DAS REDES E LIGADOS INDIRETAMENTE Á
FATORES DE TRANSCRIÇÃO, INDICANDO QUE PODEM ATUAR INDIRETAMENTE NA TRANSCRIÇÃO DE
GENES ALVOS. EM ADIÇÃO, OS GENES COL3A1, IGFBP5 E FGFR1 FORAM ASSOCIADOS À VIA
CANÔNICA DE PROLIFERAÇÃO DA FIBROSE HEPÁTICA E PODEM SER POTENCIAIS ALVOS TERAPÊUTICOS.
OS ACHADOS DESTE ESTUDO PERMITIRAM DESCREVER NOVAS REGIÕES DE CNVS, ALÉM DE
CONFIRMAR O ENVOLVIMENTO DE OUTRAS JÁ DESCRITAS EM LU. ESTAS CNVS ENVOLVEM GENES
ASSOCIADOS PRINCIPALMENTE COM MECANISMOS TRANSCRICIONAIS E CICLO CELULAR. A ANÁLISE DE
EXPRESSÃO GÊNICA GLOBAL REVELOU A DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE DE GENES QUE CONTROLAM OS
PROCESSOS DE RECOMBINAÇÃO CROMOSSÔMICA E REPARO A DANOS NO DNA E GENES COM
ATIVIDADE AUMENTADA ASSOCIADOS COM ESTÍMULOS DE PROLIFERAÇÃO E ACÚMULO DA MATRIZ
EXTRACELULAR. A NOVA ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DOS DADOS GENÔMICOS E TRANSCRIPTÔMICOS
REVELOU NOVOS MARCADORES MOLECULARES COM USO POTENCIAL PARA O TRATAMENTO DO
LEIOMIOMAS UTERINOS, UMA DOENÇA FREQUENTE E COM ETIOLOGIA POUCO CONHECIDA. |
|
Autor : |
PRISCILA MARIA MANZINI RAMOS |
Orientador : |
PROFA. DRA. CLÁUDIA APARECIDA RAINHO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE METILAÇÃO DA DMR
(DIFFERENTIALLY METHYLATED REGION) DOS GENES
IGF2 E H19 EM CARCINOMAS UROTELIAIS |
Palavras-chave : |
IMPRINTING, GENE H19, CÂNCER DE BEXIGA, METILAÇÃO DO DNA, MARCADORES MOLECULARES |
Defesa : |
20/05/10 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
OS PADRÕES ANORMAIS DE METILAÇÃO DO DNA, ESPECIALMENTE A HIPERMETILAÇÃO DE
GENES COM PROVÁVEL FUNÇÃO SUPRESSORA DE TUMOR, REPRESENTAM UM DOS MAIS
PROMISSORES MARCADORES MOLECULARES DO CÂNCER POR LEVAREM À INATIVAÇÃO FUNCIONAL
DE GENES CRÍTICOS. ESTUDOS PRÉVIOS DOCUMENTARAM ALTOS NÍVEIS DE EXPRESSÃO DO GENE
H19 EM CARCINOMA DE BEXIGA RECORRENTES. O GENE H19 É REGULADO POR IMPRINTING,
ESTÁ LOCALIZADO EM 11P15.5 ADJACENTE AO GENE IGF2 (INSULIN-LIKE GROWTH FACTOR 2 –
SOMATOMEDIN A) E CODIFICA UM TRANSCRITO NÃO CODIFICADOR DE PROTEÍNAS (MICRO RNA
MIR-675). UMA REGIÃO QUE ATUA DE FORMA COORDENADA NO CONTROLE DA EXPRESSÃO
DESSES GENES, CHAMADA DMR (DIFFERENTIALLY METHYLATED REGION), ATUA NA
DETERMINAÇÃO DO IMPRINTING RECÍPROCO E NA EXPRESSÃO MUTUAMENTE EXCLUSIVA DOS
GENES IGF2 E H19. ELA ENCONTRA-SE NÃO METILADA NO HOMÓLOGO MATERNO E METILADA
NO HOMÓLOGO PATERNO E CONTÉM SETE REGIÕES DE LIGAÇÃO DA PROTEÍNA CTCF (PROTEÍNA
BLOQUEADORA DO ACENTUADOR), QUE É SENSÍVEL À METILAÇÃO DO DNA. UM RELATO PRÉVIO
DA LITERATURA SUGERIU QUE SOMENTE O SEXTO SÍTIO DE LIGAÇÃO DO FATOR CTCF APRESENTA
METILAÇÃO PARENTAL ESPECÍFICA. ESTE ACHADO FOI CORRELACIONADO COM O PADRÃO DE
EXPRESSÃO REGULADO POR IMPRINTING DOS GENES IGF2 E H19 EM CÂNCER DE BEXIGA. NO
PRESENTE ESTUDO, O PADRÃO DE METILAÇÃO ALELO-ESPECÍFICO DO GENE H19 FOI
DETERMINADO EM DUAS REGIÕES DISTINTAS: NO SEXTO SÍTIO DE LIGAÇÃO DO FATOR CTCF
CONTIDO NA DMR E NO PRIMEIRO ÉXON DO GENE H19 UTILIZANDO-SE TRÊS ABORDAGENS
DIFERENTES: MSRE-PCR-RFLP (METHYLATION SENSITIVE RESTRICTION ENZYME -
POLYMERASE CHAIN REACTION - RESTRICTION FRAGMENT LENGTH POLYMORPHISM), QMSP
(QUANTITATIVE REAL TIME METHYLATION SPECIFIC POLYMERASE CHAIN REACTION) PARA O SEXTO
SÍTIO E MSP-CTPP (METHYLATION SPECIFIC POLYMERASE CHAIN REACTION WITH CONFONTRING
TWO PAIR-PRIMERS) PARA A REGIÃO DO PRIMEIRO ÉXON EM 52 AMOSTRAS DE TECIDOS
NORMAIS E/OU TUMORAIS PAREADOS, PROVENIENTES DE 51 PACIENTES, COLETADAS JUNTO AO
SERVIÇO DE UROLOGIA DO HOSPITAL AMARAL CARVALHO DE JAÚ-SP. EM ADIÇÃO, DUAS
LINHAGENS CELULARES DERIVADAS DE CARCINOMA DE BEXIGA, 5637 E T24 E AS LINHAGENS
HCT116 E DKO, DERIVADAS DE CÂNCER DE CÓLON TAMBÉM FORAM ANALISADAS QUANTO AO
PADRÃO DE METILAÇÃO DA DMR CORRELACIONADA COM A ANÁLISE DE EXPRESSÃO ALELOESPECÍFICA
POR RT-PCR (REVERSE-TRANSCRIPTASE POLYMERASE CHAIN REACTION) SEGUIDA DA GENOTIPAGEM DO RFLP RSAI. A ANÁLISE DE MSRE-PCR-RFLP MOSTROU METILAÇÃO
BIALÉLICA EM DUAS AMOSTRAS TUMORAIS, SENDO QUE EM UMA DELAS, ESTE PADRÃO TAMBÉM
ESTAVA PRESENTE NO TECIDO NORMAL. A ANÁLISE DE QMSP REVELOU UMA TENDÊNCIA A
NÍVEIS MAIORES DE METILAÇÃO NO SEXTO SÍTIO DE LIGAÇÃO DO FATOR CTCF NO TECIDO
TUMORAL EM COMPARAÇÃO AO NORMAL. ESTES DADOS SUGEREM HIPERMETILAÇÃO DO SEXTO
SÍTIO DE LIGAÇÃO DA PROTEÍNA CTCF EM UM SUBGRUPO DE CARCINOMAS DE BEXIGA, SENDO
NECESSÁRIOS ESTUDOS ADICIONAIS PARA MELHOR AVALIAÇÃO DO POTENCIAL USO DESSE
MARCADOR MOLECULAR PARA DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DE CÂNCER UROTELIAL. ESTE ESTUDO
TAMBÉM DETECTOU VARIAÇÃO INTERINDIVIDUAL NO PADRÃO DE METILAÇÃO NO ÉXON 1 DO GENE
H19 POR MSP-CTPP: SEIS AMOSTRAS MOSTRARAM METILAÇÃO BIALÉLICA, CINCO MOSTRARAM
METILAÇÃO MONOALÉLICA E EM APENAS UMA AMOSTRA HOUVE DISCORDÂNCIA ENTRE O TECIDO
TUMORAL (METILAÇÃO MONOALÉLICA) E NORMAL (METILAÇÃO BIALÉLICA). O SIGNIFICADO
BIOLÓGICO DESTA VARIAÇÃO REQUER ESTUDOS ADICIONAIS. |
|
Autor : |
PRISCILLA DAVIDSON NEGRAES |
Orientador : |
DAISY MARIA FAVERO SALVADORI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
PADRÃO DE METILAÇÃO GÊNICA E SUA RELAÇÃO COM O PROGNÓSTICO PARA O CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS DE BEXIGA. |
Palavras-chave : |
BEXIGA |
Defesa : |
29/06/07 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
-- |
|
Autor : |
PRISCILLA MARIA PONCE VAREDA |
Orientador : |
JOSÉ ROBERTO BOSQUEIRO |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE HIPOGLICEMIANTE DO
EXTRATO DE MYRCIA BELLA EM CAMUNDONGOS
DIABÉTICOS INDUZIDOS POR ESTREPTOZOTOCINA |
Palavras-chave : |
DIABETES MELLITUS, MYRCIA BELLA, PLANTAS MEDICINAIS, SINALIZAÇÃO INTRACELULAR. |
Defesa : |
26/02/13 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O DIABETES MELLITUS (DM) É CARACTERIZADO COMO UMA DESORDEM METABÓLICA, RESULTANTE DE DEFEITOS DA AÇÃO OU SECREÇÃO NA INSULINA, OU AMBOS, DEFEITOS ESTES QUE LEVAM A ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DE PROTEÍNAS, CARBOIDRATOS E LIPÍDIOS. TAIS ALTERAÇÕES CAUSAM SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS AOS PACIENTES DIABÉTICOS, LEVANDO A GRAVES COMPLICAÇÕES COMO PERDA DE PESO, AUMENTO NOS NÍVEIS LIPÍDIOS NO SANGUE, AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE ATEROSCLEROSE E DOENÇAS ARTERIAIS PERIFÉRICAS, DANOS À VISÃO E AOS RINS, E EM CASOS MAIS GRAVES, ÓBITO. A INCIDÊNCIA DE PESSOAS DIABÉTICAS EM TODO MUNDO VEM AUMENTANDO DE MODO ALARMANTE AO LONGO DOS ANOS, E PESQUISAS RECENTES TÊM MOSTRADO QUE O NÚMERO DE DIABÉTICOS NA POPULAÇÃO TENDE A AUMENTAR CADA VEZ MAIS NAS PRÓXIMAS DÉCADAS. ESSE PREOCUPANTE AUMENTO NA INCIDÊNCIA DO DIABETES DEVE-SE AOS ATUAIS ESTILOS DE VIDA DAS PESSOAS, QUE INCLUEM HÁBITOS NÃO SAUDÁVEIS, SEDENTARISMO E OBESIDADE. OS TRATAMENTOS ATUAIS PARA O DM INCLUEM A INSULINOTERAPIA, ASSIM COMO O USO DE HIPOGLICEMIANTES ORAIS. NO ENTANTO, SÃO RELATADOS PELOS PACIENTES, INÚMEROS EFEITOS COLATERAIS E DESCONFORTOS CAUSADOS PELOS MESMOS. PARTINDO DESSAS INFORMAÇÕES, A PESQUISA POR NOVOS AGENTES QUE POSSAM AGIR NA MELHORA DO DIABETES TORNOU-SE ALVO DE ESTUDOS. NESSE CONTEXTO, O ESTUDO DE PLANTAS MEDICINAIS QUE POSSUAM EFEITOS HIPOGLICEMIANTES E QUE ATUEM NA MELHORA DO QUADRO DIABÉTICO VEM DESPERTADO O INTERESSE DOS PESQUISADORES. A FAMÍLIA MYRTACEAE É UMA FAMÍLIA BOTÂNICA COM MUITOS REPRESENTANTES NA FLORA BRASILEIRA, E, DESSE MODO, GERA MUITO INTERESSE NAS PESQUISAS A RESPEITO DE SUAS ESPÉCIES. O GÊNERO MYRCIA AINDA É POUCO EXPLORADO PELOS PESQUISADORES, E HÁ UM NÚMERO REDUZIDO DE ESTUDOS ACERCA DA ATIVIDADE HIPOGLICEMIANTE DE ESPÉCIES DESSE GÊNERO. DESSE MODO, O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI O DE AVALIAR A POSSÍVEL ATIVIDADE HIPOGLICEMIANTE DO EXTRATO BRUTO DAS FOLHAS DE MYRCIA BELLA CAMBESS., UMA PLANTA PROVENIENTE DO CERRADO BRASILEIRO, EM CAMUNDONGOS DIABÉTICOS INDUZIDOS POR ESTREPTOZOTOCINA. CAMUNDONGOS DIABÉTICOS (STZ SAL E STZ EXT) E CONTROLES (CTL SAL E CTL EXT) FORAM TRATADOS DURANTE 21 DIAS COM SALINA E EXTRATO BRUTO DE MYRCIA BELLA NA DOSE DE 600MG/KG. FORAM AVALIADOS PARÂMETROS COMO INGESTÃO HÍDRICA, INGESTÃO ALIMENTAR, PESO CORPÓREO, COLESTEROL TOTAL, TRIGLICÉRIDES, GLICEMIA DE JEJUM E PROTEÍNAS PLASMÁTICAS TOTAIS. OS NÍVEIS DE GLICOGÊNIO HEPÁTICO E MUSCULAR FORAM AVALIADOS, ASSIM COMO A EXPRESSÃO DE ALGUMAS PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO INSULÍNICA, QUAIS SEJAM IRS-1, PI3-K E AKT. FOI REALIZADO TAMBÉM O TESTE DE TOXICIDADE AGUDA EM CAMUNDONGOS NORMAIS PARA OBSERVAÇÕES COMPORTAMENTAIS E PESAGEM DE ÓRGÃOS DOS ANIMAIS TRATADOS COM UMA DOSE DE 2000MG/KG DO EXTRATO. OS RESULTADOS FORAM EXPRESSOS COMO MÉDIA ± ERRO PADRÃO DA MÉDIA E PARA COMPARAÇÃO MÚLTIPLA DE RESULTADOS PARAMÉTRICOS FOI UTILIZADO ANOVA SEGUIDO DE POST TEST TUKEY COM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA DE P<0,05. PARA A COMPARAÇÃO ENTRE DOIS GRUPOS FOI UTILIZADO O TESTE T DE STUDENT NÃO PAREADO COM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA DE P<0,05. O TRATAMENTO COM EXTRATO BRUTO DE MYRCIA BELLA NA DOSE E PERÍODO DE TEMPO CITADOS ANTERIORMENTE, PROMOVEU MELHORA NO QUADRO DIABÉTICO DOS ANIMAIS ATRAVÉS DA DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE, TRIGLICÉRIDES E COLESTEROL, ASSIM COMO DIMINUIÇÃO NOS SINTOMAS DE POLIDPSIA E POLIFAGIA. O TRATAMENTO TAMBÉM PROMOVEU AUMENTO DOS NÍVEIS DE GLICOGÊNIO HEPÁTICO EM ANIMAIS DIABÉTICOS E DA EXPRESSÃO DAS PROTEÍNAS IRS-1, PI3-K E AKT, INDICANDO UM POSSÍVEL EFEITO GLICORREGULATÓRIO DO EXTRATO. O TESTE DE TOXICIDADE REALIZADO EM CAMUNDONGOS NORMAIS, NÃO APONTOU NENHUM COMPORTAMENTO ATÍPICO AVALIADO ATRAVÉS DO “SCREENING” HIPOCRÁTICO. NO ENTANTO, FOI OBSERVADO AUMENTO NO TAMANHO DOS RINS DE ANIMAIS QUE RECEBERAM O EXTRATO, SENDO NECESSÁRIO, PORTANTO, MAIS ESTUDOS A CERCA DA TOXICIDADE DO MESMO. A PARTIR DOS RESULTADOS OBTIDOS NESSE TRABALHO, PODE-SE CONCLUIR QUE O TRATAMENTO COM EXTRATO BRUTO DE MYRCIA BELLA APRESENTA ATIVIDADE HIPOGLICEMIANTE E HIPOLIPIDÊMICA, AGINDO NA DIMINUIÇÃO DA GLICEMIA, EM PARTE ATRAVÉS DOS PROCESSOS DE CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE GLICOSE PELO FÍGADO. |
|
Autor : |
RACHEL CRISTINA PREHL ALVES |
Orientador : |
RAOUL HENRY |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
INTER-RELAÇÕES ENTRE ZOOPLÂNCTON E FITOPLÂNCTON MEDIANTE HERBIVORIA NA LAGOA DO CAMARGO (ZONA DE DESEMBOCADURA DO RIO PARANAPANEMA NA REPRESA DE JURUMIRIM) |
Palavras-chave : |
FITOPLÂNCTON; ZOOPLÂNCTON; HERBIVORIA; ENCLOUSURE; MESOCOSMO; CONTROLE TOP-DOWN; INTERAÇÕES TRÓFICAS. |
Defesa : |
19/07/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
OS ORGANISMOS PLANCTÔNICOS SÃO A BASE DAS CADEIAS ALIMENTARES NO ECOSSISTEMA AQUÁTICO E OS HERBÍVOROS ZOOPLANCTÔNICOS, EM PARTICULAR, SÃO IMPORTANTES PARA O FLUXO DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS, SENDO UM ELO ENTRE OS PRODUTORES PRIMÁRIOS E NÍVEIS TRÓFICOS MAIS ELEVADOS. ESTE ESTUDO SE PROPÔS A AMPLIAR O CONHECIMENTO DA HERBIVORIA DO ZOOPLÂNCTON SOBRE O FITOPLÂNCTON EM UMA LAGOA MARGINAL AO RIO PARANAPANEMA. FOI REALIZADO UM EXPERIMENTO IN SITU, COM INSTALAÇÃO DE ENCLOSURES COM PAREDES DE POLIETILENO FECHADOS NO FUNDO QUE PERMITIRAM A REALIZAÇÃO DE QUATRO TRATAMENTOS: 0% DA DENSIDADE NATURAL DE ZOOPLÂNCTON (APENAS FITOPLÂNCTON), 50 % (METADE DA DENSIDADE NATURAL), 100% (DENSIDADE NATURAL) E 150% (DENSIDADE ACIMA DA NATURAL). A VARIAÇÃO DA DENSIDADE DO ZOOPLÂNCTON FOI CONSEGUIDA POR MEIO DE FILTRAÇÃO DA ÁGUA POR REDE DE ABERTURA DE MALHA DE 50ΜM. ÁGUA DA LAGOA TAMBÉM FOI COLETADA. TODOS OS TRATAMENTOS FORAM REALIZADOS EM TRÉPLICA. O EXPERIMENTO DUROU 18 DIAS. AS COLETAS FORAM REALIZADAS A CADA SEIS DIAS (QUATRO COLETAS). A TEMPERATURA FOI OBTIDA EM CAMPO E ÁGUA FOI COLETADA PARA ANÁLISE DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO, SATURAÇÃO, PH, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA, CONCENTRAÇÕES DE FÓSFORO TOTAL, NITROGÊNIO TOTAL, MATERIAL EM SUSPENSÃO TOTAL, MATERIAL EM SUSPENSÃO ORGÂNICO, MATERIAL EM SUSPENSÃO INORGÂNICO, CLOROFILA-A E FEOFITINA-A. FORAM COLETADAS TAMBÉM AMOSTRAS DE ZOOPLÂNCTON E FITOPLÂNCTON QUE FORAM CONTADAS E IDENTIFICADAS, NORMALMENTE, ATÉ AO NÍVEL DE ESPÉCIE. ROTIFERA TEVE SUA ABUNDÂNCIA RELATIVA ALTERADA EM TODOS OS TRATAMENTOS, COM O FAVORECIMENTO DE KERATELLA COCHLEARIS E POLYARTHRA VULGARIS PROVAVELMENTE PORQUE O ENCLOSURE AS PROTEGEU DE PREDADORES. CLADOCERA FOI DOMINADO EM TODOS OS TRATAMENTOS POR BOSMINA FREYI E B. HAGMANNI, BIOINDICADORES DE EUTROFIZAÇÃO DA ÁGUA. A ABUNDÂNCIA ABSOLUTA DESSE GRUPO FOI A QUE MELHOR RESPONDEU AOS TRATAMENTOS POR SEREM OS HERBÍVOROS MAIS EFICIENTES. DENTRE OS COPEPODA, HOUVE PREDOMÍNIO DOS CYCLOPOIDA, COMO É COMUM NA LAGOA. NÃO FOI OBSERVADO PADRÃO NÍTIDO DE RESPOSTA AOS TRATAMENTOS A NÃO SER NO TRATAMENTO DE 150%, QUE APRESENTOU AUMENTO DA ABUNDÂNCIA RELATIVA DESTES ORGANISMOS, MUITO PROVAVELMENTE POR ELES SEREM PREDADORES E NÃO FILTRADORES, E POR ISSO, NÃO TEREM SIDO AFETADOS PELO AUMENTO DA PRESSÃO DE HERBIVORIA, ALÉM DE CONTAR COM GRANDE ABUNDÂNCIA, ESPECIALMENTE DE ROTIFERA, PARA SE ALIMENTAREM. A LAGOA É DOMINADA POR CRYTOPHYCEAE. NOS TRATAMENTOS, OBSERVOU-SE O AUMENTO DE BACILLARIOPHYCEAE (PROVAVELMENTE PELO DISTÚRBIO CAUSADO PELOS ENCLOSURES) E, PRINCIPALMENTE, CHRYSOPHYCEAE. AS CHRYSOPHYCEAE SÃO MIXOTRÓFICAS, E POR ISSO NÃO SOFRERAM COM A RELATIVA ESCASSEZ DE NUTRIENTES (CONTROLE BOTTOM-UP) E FORAM REJEITADAS NA HERBIVORIA POR SEU TAMANHO (GREAT AXIAL LINEAR DISTANCE>35ΜM) E OUTRAS CARACTERÍSTICAS (CONTROLE TOP-DOWN). ESTES RESULTADOS DEMONSTRAM QUE EXISTE UM EQUILÍBRIO NOS CONTROLES EXERCIDOS SOBRE O FITOPLÂNCTON E O ZOOPLÂNCTON EM AMBIENTES NATURAIS (LAGOA) E QUE A MODIFICAÇÃO DA PRESSÃO DE HERBIVORIA, ASSIM COMO O ISOLAMENTO DAS COMUNIDADES FITOPLANCTÔNICA E ZOOPLÂNCTONICA DO RESTO DO ECOSSISTEMA AQUÁTICO, TORNADO IMPOSSÍVEL A INTERAÇÃO DESSAS COMUNIDADES COM OUTRAS (PEIXES, INSETOS, ETC.) E A VARIAÇÃO AMBIENTAL (NUTRIENTES, RESSUSPENSÃO DE SEDIMENTO, CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE OUTROS) VÃO LEVAR ESSAS COMUNIDADES A BUSCAR UM NOVO PONTO DE EQUILÍBRIO, COM O PROVÁVEL FAVORECIMENTO DE TÁXONS ATÉ ENTÃO NÃO MUITO REPRESENTATIVOS E A DIMINUIÇÃO DA DIVERSIDADE E UNIFORMIDADE DE ESPÉCIES DE ZOOPLÂNCTON. |
|
Autor : |
RAFAEL AUGUSTO GREGATI |
Orientador : |
MARIA LUCIA NEGREIROS FRANSOZO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
ESTUDO DA MORFOLOGIA FUNCIONAL REPRODUTIVA E DESENVOLVIMENTO
LARVAL EM LABORATÓRIO DE STENOPUS HISPIDUS (OLIVIER, 1811)
(CRUSTACEA, DECAPODA, STENOPODIDEA) |
Palavras-chave : |
DESENVOLVIMENTO LARVAL; MORFOLOGIA REPRODUTIVA; STENOPODIDAE;
STENOPODIDEA; STENOPUS HISPIDUS |
Defesa : |
31/07/09 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A HIPÓTESE DE QUE A DEPOSIÇÃO ESPERMÁTICA E A FECUNDAÇÃO EM STENOPUS HISPIDUS OCORRAM EXTERNAMENTE
AO CORPO FORAM TESTADAS, BASEANDO-SE NO COMPORTAMENTO REPRODUTIVO EM LABORATÓRIO E NA ANATOMIA REPRODUTIVA.
ADICIONALMENTE, O CICLO OVARIANO E OS ESTÁGIOS LARVAIS INICIAIS DE TAMBÉM FORAM DESCRITOS. PARA ISSO, 12 CASAIS
ADULTOS FORAM MANTIDOS EM AQUÁRIOS, EM SALINIDADE 35‰, TEMPERATURA 26°C, FOTOPERÍODO 12 HORAS. AS LARVAS
FORAM EM GRUPOS DE 50 E 100 LARVAS EM PLACAS DE PETRI COM 100 ML. AS OBSERVAÇÕES E ALIMENTAÇÃO FORAM DIÁRIAS.
FÊMEAS EM DIFERENTES FASES DO CICLO OVARIANO FORAM ANESTESIADAS EM ÁGUA COM GELO E TIVERAM O OVÁRIO
REMOVIDO, FOTOGRAFADO, FIXADO E PROCESSADO PARA MICROSCOPIA DE LUZ. O COMPORTAMENTO REPRODUTIVO FOI FILMADO E
FÊMEAS RECÉM-COPULADAS TIVERAM OS ESTERNOS ANALISADOS. POSTERIORMENTE, OS CASAIS FORAM ANESTESIADOS E
DISSECADOS PARA A DESCRIÇÃO DA FORMA E LOCALIZAÇÃO DAS GÔNADAS E PLEÓPODOS. O APARELHO REPRODUTIVO (AR) DE
AMBOS OS SEXOS, ESTERNOS, GENITÁLIAS E PRIMEIRO PLEÓPODO TAMBÉM FORAM PREPARADOS E FOTOGRAFADOS EM
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA. O TEMPO MÉDIO DE ENCUBAÇÃO DOS OVOS FOI DE 22,8 ± 2,1 DIAS E OS PERÍODOS
DE INTERMUDA FORAM DE 25,5 ± 2,3 DIAS PARA AS FÊMEAS E 26 ± 4,1 DIAS PARA OS MACHOS. DURANTE CADA CICLO
REPRODUTIVO, OS OVÁRIOS APRESENTARAM DIFERENCIAÇÃO EM TAMANHO E COLORAÇÃO, IDENTIFICADOS MACROSCOPICAMENTE
PELA TRANSPARÊNCIA DA CARAPAÇA E CLASSIFICADOS EM QUATRO ESTÁGIOS DISTINTOS DE DESENVOLVIMENTO OVARIANO, AO
LONGO DE UM CICLO REPRODUTIVO. A CÓPULA OCORRE QUANDO A FÊMEA ESTÁ EM PÓS-MUDA, E ESPERMATOZÓIDES FORAM
OBSERVADOS EM SEUS ESTERNOS FAZENDO-SE UM ESFREGAÇO. O PRIMEIRO PLEÓPODO MASCULINO PARECE ESTAR ENVOLVIDO NA
CÓPULA, JÁ QUE É DIFERENCIADO DOS DEMAIS. O AR MASCULINO É REDUZIDO E RESTRITO À CARAPAÇA, COM TESTÍCULOS
LOBULADOS E VASOS DEFERENTES NÃO ENOVELADOS, ABRINDO-SE NA BASE DO 5° PEREIÓPODO. O AR FEMININO É BEM
DESENVOLVIDO, COM O OVÁRIO OCUPANDO GRANDE PARTE DA CARAPAÇA E ALCANÇANDO ATÉ O TERCEIRO SOMITO ABDOMINAL; OS
OVIDUTOS SÃO CURTOS E SEM ESTRUTURA APARENTE PARA ESTOCAGEM DE ESPERMATOZÓIDES. AS FENDAS GENITAIS FEMININAS SE
ABREM NA BASE DO TERCEIRO PAR DE PEREIÓPODOS E SÃO CIRCUNDADAS POR CERDAS PLUMOSAS, COMUNS TAMBÉM NOS
ESTERNITOS TORÁCICOS. ASSIM, O MACHO DEPOSITA UMA MASSA ESPERMÁTICA SIMPLES NA REGIÃO VENTRAL DA FÊMEA, E A
FECUNDAÇÃO OCORRE NO MOMENTO DA EXTERIORIZAÇÃO DOS OÓCITOS MADUROS. TODOS OS ESTÁGIOS LARVAIS DESCRITOS
APRESENTAM CARAPAÇA CILÍNDRICA, ROSTRO LONGO ARMADO COM ESPINHOS NA EXTREMIDADE. OS SOMITOS ABDOMINAIS
APRESENTAM ESPINHOS VENTRO-LATERAIS PROEMINENTES (1º SOMITO), LATERAIS E DORSAIS (3º E 5º SOMITOS). MANDÍBULA,
MAXÍLULA, MAXILA E MAXILÍPEDES APRESENTAM PEQUENAS MUDANÇAS AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO. AS PRINCIPAIS
ALTERAÇÕES OCORREM NOS OLHOS (SÉSSEIS EM Z1 E PEDUNCULADOS NOS DEMAIS), ANTÊNULAS, ANTENAS E URÓPODO
(APARECIMENTO A PARTIR DE Z3). O 1º PAR DE PEREIÓPODOS É FUNCIONAL E NATATÓRIO NA ZI; O 2º PAR SURGE NA ZIII; O 3º,
NA ZVII; O 4º, NA ZVIII E O 5º PAR APARECE COMO UM RUDIMENTO NA ZIX. ESTE TRABALHO CONFIRMA AS DESCRIÇÕES
ANTERIORES A PARTIR DE LARVAS OBTIDAS NO PLÂNCTON, ENTRETANTO, MAIORES DETALHES SÃO ADICIONADOS, PRINCIPALMENTE EM
RELAÇÃO AOS TIPOS DE CERDAS E NO MENOR TEMPO DE DURAÇÃO LARVAL. |
|
Autor : |
RAFAEL AUGUSTO SATRAPA |
Orientador : |
CIRO MORAES BARROS |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
INFLUÊNCIA DOS FATORES DE CRESCIMENTO SEMELHANTES À INSULINA (IGF-I E II), SEUS RECEPTORES (IGFR-I E II), PROTEÍNAS LIGANTES (IGFBP-2 E 4) E PAPP-A NA AQUISIÇÃO DE TOLERÂNCIA AO ESTRESSE TÉRMICO DE EMBRIÕES BOVINOS (NELORE VS HOLANDÊS) PRODUZIDOS IN VITRO |
Palavras-chave : |
IGF, BOVINO, EMBRIÃO, ESTRESSE TÉRMICO, APOPTOSE, FIV |
Defesa : |
17/03/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A FIM DE MELHOR COMPREENDER AS DIFERENÇAS ENTRE ZEBUÍNOS E TAURINOS EM RELAÇÃO À RESISTÊNCIA AO ESTRESSE TÉRMICO (ET), OBJETIVOU-SE COM O PRESENTE TRABALHO: (1) VERIFICAR SE A ADIÇÃO DE IGF-I AO MEIO DE CULTIVO, NA AUSÊNCIA DE SORO FETAL BOVINO (SFB), SERIA CAPAZ DE MANTER AS TAXAS DE PRODUÇÃO EMBRIONÁRIA SEMELHANTES ÀQUELAS OBTIDAS EM MEIO DE CULTIVO COM SFB; (2) VERIFICAR SE A ADIÇÃO DE IGF-I AO MEIO DE CULTIVO É MAIS EFICIENTE EM DIMINUIR OS EFEITOS DELETÉRIOS DO ET EM EMBRIÕES DA RAÇA HOLANDESA PRETO E BRANCO (HPB) QUANDO COMPARADOS AOS DA RAÇA NELORE; (3) VERIFICAR SE O EFEITO DELETÉRIO DO ET NO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E NA TAXA DE APOPTOSE É MAIS ACENTUADO EM EMBRIÕES DA RAÇA HPB, QUANDO COMPARADO AOS DA RAÇA NELORE. NO EXPERIMENTO 1, OÓCITOS DE VACAS ANELORADAS ORIUNDAS DE MATADOURO FORAM MATURADOS, FERTILIZADOS COM SÊMEN DE TOUROS DA RAÇA NELORE E, 10 HORAS PÓS INSEMINAÇÃO (HPI), OS EMBRIÕES FORAM DISTRIBUÍDOS AO ACASO EM QUATRO GRUPOS, DE ACORDO COM A COMPOSIÇÃO DO MEIO DE CULTIVO: SFB (5% DE SFB + 0 NG/ML DE IGF-I; N=165); IGF (0% DE SFB + 100 NG/ML DE IGF-I; N=163); SFB+IGF (5% DE SFB + 100 NG/ML DE IGF; N=169) E CONTROLE (0% DE SFB + 0 NG/ML DE IGF-I; N=168). FORAM AVALIADAS AS TAXAS DE CLIVAGEM, MÓRULA, BLASTOCISTO E BLASTOCISTO ECLODIDO. NOS EXPERIMENTOS 2 E 3, OÓCITOS DE VACAS NELORE E HPB ORIUNDAS DE MATADOURO FORAM MATURADOS EM MEIO TCM 199, FERTILIZADOS COM SÊMEN DE TOUROS DAS RAÇAS NELORE (N=6) E HPB (N=6), RESPECTIVAMENTE, E CULTIVADOS EM MEIO SOF (SYNTHETIC OVIDUCT FLUID, NA AUSÊNCIA DE SFB) ATÉ O ESTÁGIO DE BLASTOCISTO. DADAS 10 HPI, OS EMBRIÕES FORAM DISTRIBUÍDOS AO ACASO EM QUATRO GRUPOS: CONTROLE (CULTIVADOS NA AUSÊNCIA DE IGF A 39 OC); ET (CULTIVADOS NA AUSÊNCIA DE IGF E EXPOSTOS A 41 OC, 96 HPI, POR 9 HORAS, RETORNANDO A SEGUIR PARA 39 OC); IGF (CULTIVADOS NA PRESENÇA DE IGF A 39 OC) E ET/IGF (IGF E ET). NO EXPERIMENTO 2 FORAM AVALIADAS AS TAXAS DE CLIVAGEM, MÓRULA E BLASTOCISTOS E NO EXPERIMENTO 3 AVALIOU-SE A TAXA DE APOPTOSE CELULAR DOS EMBRIÕES. OS DADOS FORAM ANALISADOS PELO PROC GENMOD DO SAS (SAS, 1999), UTILIZANDO-SE OS TESTES DE REGRESSÃO LOGÍSTICA E DE REGRESSÃO BINOMIAL-NEGATIVA. NO EXPERIMENTO 1, A TAXA DE BLASTOCISTO FOI SEMELHANTE (P>0,05) ENTRE OS GRUPOS SFB (40,6±3,4) E IGF (36,2±5,6). NO EXPERIMENTO 2, O ET DIMINUIU AS TAXAS DE BLASTOCISTO, INDEPENDENTE DO TRATAMENTO COM IGF, NA RAÇA NELORE (29,6% VS 24,1%) E PRINCIPALMENTE NA RAÇA HPB (20,1% VS 15,5%). A ADIÇÃO DE IGF-I NO MEIO DE CULTIVO, INDEPENDENTE DO ET, PROMOVEU AUMENTO (P<0,05) NAS TAXAS DE PRODUÇÃO DE BLASTOCISTO TANTO NA RAÇA NELORE (23,3% VS 29,9%) QUANTO NA RAÇA HPB (15,7% VS 21,4%). NO EXPERIMENTO 3, O ET, INDEPENDENTE DO TRATAMENTO COM IGF, AUMENTOU SIGNIFICATIVAMENTE A TAXA DE APOPTOSE NA RAÇA NELORE (3,3±0,2 VS 4,1±0,3) E PRINCIPALMENTE NA RAÇA HPB (4,8±0,3 VS 6,0±0,4). CONCLUI-SE QUE: A) A ADIÇÃO DE IGF-I AO MEIO DE CULTIVO PODE SER UTILIZADA EM SUBSTITUIÇÃO AO SFB; B) A ADIÇÃO DE IGF-I NO MEIO DE CULTIVO DE EMBRIÕES DE AMBAS AS RAÇAS MELHOROU A PRODUÇÃO EMBRIONÁRIA E DIMINUIU A INCIDÊNCIA DE APOPTOSE; C) A RAÇA HPB FOI MAIS SENSÍVEL AOS EFEITOS DELETÉRIOS DO ET DO QUE A RAÇA NELORE, OU SEJA, APRESENTOU DIMINUIÇÃO MAIS ACENTUADA NA PRODUÇÃO DE BLASTOCISTO, BEM COMO MAIOR INCIDÊNCIA DE APOPTOSE. |
|
Autor : |
RAFAEL CAMPANELLI MORTARI |
Orientador : |
RAOUL HENRY |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Doutorado |
Título : |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE CLADOCER (CRUSTACEA, BRANCHIOPODA) EM UMA LAGOA SUBTROPICAL LATERAL AO RIO PARANAPANEMA (ZONA DE DESEMBOCADURA NA REPRESA DE JURUMIRIM/SP) |
Palavras-chave : |
ÁREAS ALAGÁVEIS; CLADÓCEROS; CONECTIVIDADE; DISTRIBUIÇÃO
ESPAÇO-TEMPORAL; DISTRIBUIÇÃO EM MANCHAS |
Defesa : |
07/08/09 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI ESTUDAR A DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE CLADÓCEROS NUMA LAGOA
LATERAL RIO PARANAPANEMA, ABORDANDO OS SEGUINTES ASPECTOS: ABUNDÂNCIA TOTAL DE
ZOOPLÂNCTON, COMPOSIÇÃO, FREQÜÊNCIA RELATIVA DE OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES, ÍNDICE DE
DIVERSIDADE E RIQUEZA DE ESPÉCIES E A INFLUÊNCIA DOS FATORES FÍSICOS, QUÍMICOS, BIOLÓGICOS
E AMBIENTAIS. FORAM REALIZADAS COLETAS MENSAIS NO PERÍODO DE ABRIL/06 A MARÇO/07. O
ZOOPLÂNCTON FOI COLETADO EM TRÊS PONTOS AO LONGO DA LAGOA, UTILIZANDO-SE UMA REDE DE
PLÂNCTON (50ΜM), INTEGRANDO TODA A COLUNA D’ÁGUA. SIMULTANEAMENTE FORAM MEDIDOS OS
SEGUINTES PARÂMETROS DA ÁGUA: PROFUNDIDADE, TRANSPARÊNCIA, TEMPERATURA, ALCALINIDADE,
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA, PH, OXIGÊNIO DISSOLVIDO, MATERIAL EM SUSPENSÃO (FRAÇÃO ORGÂNICA
E INORGÂNICA), FÓSFORO E NITROGÊNIO TOTAL E PIGMENTOS TOTAIS. A DESCONEXÃO DA LAGOA COM
O RIO OCORREU EM SETEMBRO/06, EM CONSEQÜÊNCIA DA DIMINUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE NOS
MESES ANTERIORES, E A SUA RECONEXÃO OCORREU EM JANEIRO/06 DEVIDO AO ACUMULO DE CHUVAS
DOS MESES DE NOVEMBRO/06 E DEZEMBRO/06. EM FUNÇÃO DA VARIAÇÃO DA PLUVIOSIDADE A
MAIOR PROFUNDIDADE OCORREU EM ABRIL/06 (FINAL DO PERÍODO CHUVOSO) E A MENOR EM
OUTUBRO/06 (INÍCIO DO PERÍODO SECO), E A MAIOR TRANSPARÊNCIA AMOSTRADA EM JUNHO/06 E A
MENOR EM NOVEMBRO/06. TEMPERATURA DA ÁGUA MAIS ELEVADA FOI ENCONTRADA DURANTE O
PERÍODO QUENTE-CHUVOSO E A MENOR NO PERÍODO FRIO-SECO. PARA ALCALINIDADE E
CONDUTIVIDADE DA ÁGUA OS MAIORES VALORES OCORRERAM NO PERÍODO DE MAIO/06 A AGOSTO/06.
O MATERIAL EM SUSPENSÃO, FÓSFORO E PIGMENTOS TOTAIS APRESENTARAM MAIORES VALORES NO
PERÍODO DE SETEMBRO/06 A JANEIRO/07, E O OXIGÊNIO E NITROGÊNIO NO PERÍODO DE OUTUBRO/06
A JANEIRO/07. CONFORME O ÍNDICE DO ESTADO TRÓFICO A LAGOA ASSUMIU CARACTERÍSTICAS OLIGO E
EUTRÓFICO PARA TRANSPARÊNCIA DA ÁGUA E PIGMENTOS TOTAIS E DE OLIGO A EUTRÓFICO USANDO O
FÓSFORO TOTAL COMO PARÂMETRO. OS ROTÍFEROS DOMINARAM A ABUNDÂNCIA RELATIVA, SEGUIDA
POR COPÉPODOS E CLADÓCEROS. A LISTA DE ESPÉCIES FOI COMPOSTA POR 22 ESPÉCIES, ONDE AS
MAIORES RIQUEZAS FORAM AMOSTRADAS EM ABRIL/06 (17), MAIO/06 (16), OUTUBRO/06,
FEVEREIRO/07 E MARÇO/07 (15). SOMENTE AS ESPÉCIES DIAPHANOSOMA BIRGEI,
DIAPHANOSOMA FLUVIATILE E MOINA MINUTA FORAM CONSTATADAS EM TODOS OS MESES DE
COLETA. AS ESPÉCIES MAIS ABUNDANTES FORAM BOSMINA HAGMANNI, BOSMINA TUBICEN,
BOSMINOPSIS DEITERSI, CERIODAPHNIA CORNUTA F. RIGAUDI, DIAPHANOSOMA BIRGEI,
DIAPHANOSOMA BREVIREME, DIAPHANOSOMA FLUVIATILE, DIAPHANOSOMA SPINULOSUM, MOINA
MICRURA E MOINA MINUTA. A MAIOR E A MENOR DIVERSIDADE DE ESPÉCIES (H’) FORAM
AMOSTRADAS NOS MESMOS MESES QUE SE CONSTATARAM AS MAIORES E MENORES UNIFORMIDADES
ABRIL/06 E FEVEREIRO/07, JUNHO/06 E NOVEMBRO/06, RESPECTIVAMENTE. AS MAIORES
CORRELAÇÕES ENCONTRADAS NO PRIMEIRO EIXO PARA AS ESPÉCIES FORAM B. HAGMANNI (R=0,80),
B. TUBICEN (R=0,82) E B. DEITERSI (R=0,90) E COM AS VARIÁVEIS ALCALINIDADE (R=0,83),
CONDUTIVIDADE (R=0,65) E NITROGÊNIO (R=-0,68). NO SEGUNDO EIXO AS MAIORES CORRELAÇÕES
OCORRERAM COM AS SEGUINTES ESPÉCIES C. CORNUTA F. RIGAUDI (R=0,47), MOINA MICRURA (R=-
0,77) E MOINA MINUTA (R=-0,49) E COM AS VARIÁVEIS CONDUTIVIDADE (R=0,24), FÓSFORO TOTAL
(R=-0,29), MATERIAL EM SUSPENSÃO TOTAL (R=-0,24) E TRANSPARÊNCIA DA ÁGUA (R=0,58). AS
ALTERAÇÕES ENCONTRADAS NOS FATORES ABIÓTICOS E NA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DOS CLADÓCEROS
NA LAGOA DO CAMARGO DURANTE A REALIZAÇÃO DESTE ESTUDO ESTÃO RELACIONADAS COM AS
MUDANÇAS HIDROLÓGICAS QUE A LAGOA SOFREU EM FUNÇÃO DA DESCONEXÃO E RECONEXÃO COM O
RIO PARANAPANEMA, INFLUENCIADO PELO PERÍODO SECO E CHUVOSO BEM ACENTUADO NESTA
REGIÃO. |
|
Autor : |
RAFAEL DE ROCCO GOMES |
Orientador : |
ADILSON FRANSOZO |
Programa : |
Ciências Biológicas em Zoologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL, ESTRUTURA POPULACIONAL E BIOLOGIA REPRODUTIVA DE CALLINECTES ORNATUS ORDWAY, 1863 NA ENSEADA DA FORTALEZA, UBATUBA (SP) |
Palavras-chave : |
DISTRIBUIÇÃO; CRUSTÁCEOS; FATORES ABIÓTICOS; IMPORTÂNCIA ECONÔMICA; PORTUNÍDEOS |
Defesa : |
27/04/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
A DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL, A ESTRUTURA POPULACIONAL E A BIOLOGIA REPRODUTIVA DE CALLINECTES ORNATUS FORAM ANALISADAS NA ENSEADA DA FORTALEZA, MUNICÍPIO DE UBATUBA – SP. AS COLETAS FORAM REALIZADAS MENSALMENTE, ENTRE JANEIRO E DEZEMBRO DE 2009, EM SETE TRANSECTOS LOCALIZADOS NO INTERIOR DA ENSEADA, COM AUXILIO DE UM BARCO DE PESCA CAMAROEIRO EQUIPADO COM REDES DO TIPO DOUBLE RIG. FORAM CAPTURADOS 921 INDIVÍDUOS, DISTRIBUÍDOS EM 570 IMATUROS, 247 MACHOS ADULTOS, 63 FÊMEAS ADULTAS NÃO OVÍGERAS E 41 FÊMEAS OVÍGERAS. OBSERVA-SE UM NÍTIDO PADRÃO DE VARIAÇÃO TEMPORAL DA ABUNDÂNCIA, RELACIONADO POSITIVAMENTE COM AS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA DA ÁGUA. A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL TAMBÉM É VARIÁVEL COM MAIORES CAPTURAS NO TRANSECTO II. INDIVÍDUOS IMATUROS PREDOMINAM NOS TRANSECTOS MAIS INTERNOS E MAIS PRÓXIMOS DA INFLUÊNCIA ESTUARINA. INDIVÍDUOS ADULTOS PREDOMINAM NOS TRANSECTOS CENTRAIS E MAIS PRÓXIMOS À BOCA DA ENSEADA E FÊMEAS OVÍGERAS SÃO MAIS ABUNDANTES NOS TRANSECTOS INTERPRETADOS COMO SENDO AQUELES QUE FACILITARIAM A DISPERSÃO DAS LARVAS EM DIREÇÃO AO MAR ABERTO (TRANSECTOS I E II). MACHOS SÃO MAIORES QUE AS FÊMEAS E OS VALORES DE LC50 FORAM 52,2 MM DE E 48,1 MM DE, RESPECTIVAMENTE. A PROPORÇÃO SEXUAL VARIA ESPACIALMENTE COM PREDOMÍNIO DE FÊMEAS APENAS NO TRANSECTO I E TAMBÉM VARIA EM FUNÇÃO DOS GRUPOS DEMOGRÁFICOS SENDO QUE ENTRE OS JOVENS A PROPORÇÃO OBSERVADA NÃO DIFERE DE 1:1, AO PASSO QUE ENTRE OS ADULTOS PREDOMINAM OS MACHOS. ISSO SUGERE QUE AS DESPROPORÇÕES ENTRE OS SEXOS SE PROCESSEM APÓS A MATURIDADE E POSSAM ESTAR RELACIONADAS AOS PADRÕES DE DESLOCAMENTO DIFERENCIAL DE MACHOS E FÊMEAS DURANTE AS ATIVIDADES REPRODUTIVAS. NÃO FOI POSSÍVEL CONSTATAR UM PADRÃO DE REPRODUÇÃO CONTÍNUO PARA A ESPÉCIE COMO SUGERIDO NA LITERATURA DISPONÍVEL, E O PICO REPRODUTIVO OBSERVADO COINCIDE COM O PICO DE ATIVIDADE PESQUEIRA NOS MESES DE VERÃO. ESTES FATOS PODEM ESTAR RELACIONADOS AO INTENSO DECRÉSCIMO NA ABUNDÂNCIA TOTAL DA ESPÉCIE, OBSERVADO NAS CAPTURAS DO ANO DE 2009, COMPARADAS ÀQUELAS REGISTRADA PARA O PERÍODO DE 1988-99 NOS MESMOS PONTOS DE COLETA E COM O MESMO ESFORÇO AMOSTRAL. |
|
Autor : |
RAFAEL KREMER |
Orientador : |
FRANCISCO EDUARDO MARTINEZ |
Programa : |
Ciências Biológicas - Biologia Geral e Aplicada |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DA SEPARAÇÃO MATERNA E DO ALCOOLISMO NO TESTÍCULO DE
RATOS UChA E UChB (BEBEDORES VOLUNTÁRIOS DE ETANOL A 10%) |
Palavras-chave : |
TESTÍCULO; REPRODUÇÃO; SEPARAÇÃO MATERNA; ESTRESSE; ETANOL; ALCOOLISMO;
RATOS UCHA E UCHB; TOXICOLOGIA REPRODUTIVA.
|
Defesa : |
28/09/07 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
6
RESUMO
O FENÓTIPO DO ANIMAL É DETERMINADO ATRAVÉS DE UMA COMPLEXA INTER-RELAÇÃO ENTRE SEU GENÓTIPO
E EVENTOS AMBIENTAIS. EVENTOS AMBIENTAIS OCORRIDOS NA INFÂNCIA PODEM FORNECER SINAIS E
ESTÍMULOS QUE INFORMAM PREVIAMENTE AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS QUE SE VIVERÁ NA VIDA ADULTA,
POSSIBILITANDO AJUSTES NO FENÓTIPO PARA SOBREVIVÊNCIA DA ESPÉCIE. NA INFÂNCIA, OS CUIDADOS
MATERNOS SÃO A PRINCIPAL FONTE DE SINAIS E ESTÍMULOS (TÉRMICOS, SOMATOSSENSÓRIOS, NUTRICIONAIS,
OLFATÓRIOS, VISUAIS E AUDITIVOS) PARA O ADEQUADO DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE
RESPOSTAS ADAPTATIVAS A FATORES ESTRESSANTES. PORÉM, A PRIVAÇÃO DA PRESENÇA MATERNA PODE
ROMPER COM ESSA PROTEÇÃO E SER FATOR ESTRESSANTE DURANTE O INÍCIO DA VIDA. EXPERIÊNCIAS
ADVERSAS NA INFÂNCIA ESTÃO ASSOCIADAS À VULNERABILIDADE EM DESENVOLVER PSICOPATOLOGIAS,
INGESTÃO ABUSIVA DE ÁLCOOL E DISTÚRBIOS DO SISTEMA BIOLÓGICO DE RESPOSTA AO ESTRESSE, NA VIDA
ADULTA. NESTE ESTUDO FOI AVALIADA A INTERFERÊNCIA DA SEPARAÇÃO MATERNA (SM), APLICADA EM
FILHOTES MACHOS DE RATOS BEBEDORES VOLUNTÁRIOS DE ETANOL, NA ESTRUTURA E FUNÇÃO DAS GÔNADAS
NO ADULTO, ESTUDANDO A INTERAÇÃO ENTRE OS EFEITOS DO ALCOOLISMO ADULTO NA REPRODUÇÃO E A SM
OCORRIDA DURANTE O PERÍODO PÓS-NATAL. RATOS WISTAR, UCHA E UCHB (BEBEDORES DE BAIXA E
ELEVADA QUANTIDADE DE ETANOL A 10%) SOFRERAM SM (240MIN) DO 4º AO 14º DIA DE IDADE. AOS 65
DIAS DE IDADE FOI DISPONIBILIZADA SOLUÇÃO DE ETANOL AOS RATOS UCHA E UCHB. AOS 120 DIAS, OS
ANIMAIS FORAM SACRIFICADOS PARA AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA DO EPITÉLIO GERMINATIVO E INTERSTÍCIO
TESTICULAR, DETERMINAÇÃO DA PRODUÇÃO DIÁRIA DE ESPERMATOZÓIDES E MENSURAÇÃO DO PESO E
VOLUME TESTICULARES. COMPLEMENTANDO, FOI REALIZADA AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS
DE TESTOSTERONA, FSH, LH E CORTICOSTERONA DESSES ANIMAIS. RATOS ALCOÓLICOS SUBMETIDOS A SM
APRESENTARAM MAIORES CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE CORTICOSTERONA. MORFOLOGICAMENTE, OS
ANIMAIS SM APRESENTARAM PRESERVAÇÃO DO EPITÉLIO GERMINATIVO E DIMINUIÇÃO DAS ATROFIAS TOTAL
E DO INTERSTÍCIO TESTICULARES PROVOCADAS PELA INGESTÃO DE ETANOL. ASSIM, CONFIRMOU-SE A
EXISTÊNCIA DE INTERAÇÃO ENTRE OS EFEITOS DO ALCOOLISMO ADULTO E SEPARAÇÃO MATERNA NA
REPRODUÇÃO, PRESUMINDO-SE QUE INFORMAÇÕES PRECOCES, SOBRE CONDIÇÕES ADVERSAS NA VIDA
ADULTA, PODEM ATENUAR OS EFEITOS DO ETANOL NO TESTÍCULO DE RATOS ALCOÓLICOS, GARANTINDO A
REPRODUÇÃO DA ESPÉCIE.
PALAVRAS-CHAVES: TESTÍCULO; REPRODUÇÃO; SEPARAÇÃO MATERNA; ESTRESSE; ETANOL; ALCOOLISMO;
RATOS UCHA E UCHB; TOXICOLOGIA REPRODUTIVA.
|
|
Autor : |
RAFAELA DE FÁTIMA FERREIRA BAPTISTA |
Orientador : |
SANDRA CORDELLINI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS CARDIOVASCULARES DA EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL À PERMETRINA, ISOLADAMENTE OU EM ASSOCIAÇÃO À DESNUTRIÇÃO INTRA-UTERINA, EM RATOS ADULTOS E O COMPORTAMENTO MATERNO NESTAS CONDIÇÕES |
Palavras-chave : |
AORTA; COMPORTAMENTO; DESNUTRIÇÃO; PERMETRINA; PRENHEZ; REATIVIDADE VASCULAR |
Defesa : |
03/03/11 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
OS PIRETRÓIDES SÃO AMPLAMENTE UTILIZADOS DEVIDO À SUA ALTA ATIVIDADE COMO INSETICIDA E SUA BAIXA TOXICIDADE EM MAMÍFEROS. APESAR DISSO, DEVE-SE TER EM CONSIDERAÇÃO QUE MUITOS CONTAMINANTES AMBIENTAIS, EM CONCENTRAÇÕES NÃO NOCIVAS, PODEM DETERMINAR PROCESSOS FISIOPATOLÓGICOS SE ESTRESSORES FÍSICOS OU QUÍMICOS E/OU CONDIÇÕES PATOLÓGICAS ESTIVEREM PRESENTES. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO FOI AVALIAR, EM RATOS ADULTOS SUBMETIDOS OU NÃO À DESNUTRIÇÃO INTRA-UTERINA, ISOLADAMENTE OU EM ASSOCIAÇÃO À EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL À PERMETRINA, AS ALTERAÇÕES DE PRESSÃO ARTERIAL E DE REATIVIDADE DA AORTA TORÁCICA AO CÁLCIO E À NORADRENALINA, NA AUSÊNCIA OU PRESENÇA DE PRAZOSIM E L-NAME. AINDA, INVESTIGAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO DE MÃES SUBMETIDAS OU NÃO À RESTRIÇÃO ALIMENTAR E EXPOSTAS OU NÃO À PERMETRINA DURANTE A PRENHEZ. A EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL À PERMETRINA DETERMINOU UMA DIMINUIÇÃO NA DISTÂNCIA ANOGENIAL DE FILHOTES MACHOS E FÊMEAS AO NASCIMENTO, A DESNUTRIÇÃO INTRA-UTERINA TAMBÉM PROMOVEU UMA DIMINUIÇÃO NA DISTÂNCIA ANOGENIAL DE FILHOTES MACHOS, MAS NÃO DE FILHOTES FÊMEAS. A DESNUTRIÇÃO INTRA-UTERINA TANTO ISOLADAMENTE QUANTO EM ASSOCIAÇÃO, REDUZIU SIGNIFICATIVAMENTE O PESO DE FILHOTES AO NASCIMENTO E INDUZIU ELEVAÇÃO NA PRESSÃO ARTERIAL NA VIDA ADULTA. AINDA, A EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL À PERMETRINA, MAS NÃO A DESNUTRIÇÃO IN UTERO, DETERMINOU ALTERAÇÕES NA HOMEOSTASE VASCULAR AO CÁLCIO EM RATOS MACHOS ADULTOS, CARACTERIZADA POR HIPERREATIVIDADE AO CÁLCIO INDEPENDENTE DA INTEGRIDADE DO ENDOTÉLIO. NENHUM DOS PROTOCOLOS EXPERIMENTAIS, RESTRIÇÃO ALIMENTAR E EXPOSIÇÃO À PERMETRINA IN UTERO, INDUZIRAM QUALQUER ALTERAÇÃO DE REATIVIDADE À NORADRENALINA, INDEPENDENTEMENTE DA PRESENÇA DO ENDOTÉLIO, PRAZOSIM E L-NAME. FINALMENTE, A RESTRIÇÃO ALIMENTAR ISOLADAMENTE OU EM ASSOCIAÇÃO À PERMETRINA IN UTERO, AUMENTOU A ATIVIDADE GERAL DAS RATAS PRENHES, EXPRESSA PELO AUMENTO DA LOCOMOÇÃO E DO LEVANTAR EM CAMPO ABERTO. ESTA CONDIÇÃO DETERMINOU AINDA, AUMENTO NO NÚMERO DE ENTRADAS NOS BRAÇOS FECHADOS, BRAÇOS ABERTOS E CENTRO, AUMENTO NO TEMPO DE PERMANÊNCIA NOS BRAÇOS ABERTOS E NO CENTRO, E DIMINUIÇÃO NO TEMPO DE PERMANÊNCIA NOS BRAÇOS FECHADOS AVALIADOS NO LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO. POR SUA VEZ, A EXPOSIÇÃO À PERMETRINA DURANTE A PRENHEZ NÃO DETERMINOU QUALQUER ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO DAS RATAS PRENHES. AINDA, A ALTERAÇÃO DE COMPORTAMENTO OBSERVADA EM RATAS PRENHEZ SUBMETIDAS À RESTRIÇÃO ALIMENTAR DURANTE A PRENHEZ PARECE SER DEVIDA À NECESSIDADE PREMENTE DE BUSCA POR ALIMENTO MAIS DO QUE UMA CONSEQÜÊNCIA DE ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS. O PRESENTE ESTUDO CONFIRMOU O POTENCIAL DE DISRUPTOR ENDÓCRINO DA PERMETRINA, E SUGERE QUE FILHOTES FÊMEAS DESNUTRIDAS IN UTERO PARECEM SER MAIS RESISTENTES AS ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO SEXUAL. POR SUA VEZ, AS ALTERAÇÕES NA HOMEOSTASE VASCULAR AO CÁLCIO INDUZIDAS PELA PERMETRINA, BEM COMO A ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL INDUZIDA PELA RESTRIÇÃO ALIMENTAR SUGEREM MAIOR VULNERABILIDADE A DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA DESCENDÊNCIA DE MÃES EXPOSTAS TANTO À PERMETRINA QUANTO À RESTRIÇÃO ALIMENTAR IN UTERO. ENTRETANTO, A ASSOCIAÇÃO DESTES PROCEDIMENTOS NÃO SE CONSTITUIU EM FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR ADICIONAL. |
|
Autor : |
RAFAELA FLÁVIA POMINI PINTO |
Orientador : |
CIRO MORAES BARROS |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
EFEITOS DO FGF10 NA MATURAÇÃO OOCITÁRIA E PRODUÇÃO DE EMBRIÕES BOVINOS IN VITRO |
Palavras-chave : |
FGF10, OÓCITO, MATURAÇÃO, APOPTOSE |
Defesa : |
02/05/12 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O FATOR DE CRESCIMENTO FIBROBLÁSTICO (FGF10) ATUA DE FORMA PARÁCRINA NO COMPLEXO CUMULUS-OÓCITO, AUMENTANDO A EXPRESSÃO DE GENES RELACIONADOS À EXPANSÃO DAS CÉLULAS DO CUMULUS E À COMPETÊNCIA OÓCITÁRIA. OBJETIVOU-SE COM O PRESENTE ESTUDO TESTAR SE A ADIÇÃO DO FGF10 AO MEIO DE MATURAÇÃO MELHORA A MATURAÇÃO, DIMINUI AS TAXAS DE OÓCITOS APOPTÓTICOS E INFLUENCIA NA PRODUÇÃO DE EMBRIÕES IN VITRO E NA EXPRESSÃO DE GENES RELACIONADOS À COMPETÊNCIA E IMPLANTAÇÃO EMBRIONÁRIAS (COX2, CDX2 E PLAC8). EM TODOS OS EXPERIMENTOS, OÓCITOS FORAM OBTIDOS DE ABATEDOURO, COLETADOS DE VACAS ADULTAS E MATURADOS POR 22 H EM MEIO TCM 199 SUPLEMENTADO COM: 2.5 NG/ML FGF10, 10 NG/ML FGF10, 50 NG/ML FGF10 OU NA AUSÊNCIA DE FGF10 (GRUPO CONTROLE). NO EXPERIMENTO 1, DEPOIS DA MATURAÇÃO, OS OÓCITOS FORAM FIXADOS E CORADOS COM TUNEL PARA DETERMINAR A PORCENTAGEM DE OÓCITOS APOPTÓTICOS E POSTERIORMENTE COM HOECHST-33342 PARA AVALIAÇÃO DOS DIFERENTES ESTÁGIOS DA MEIOSE (METÁFASE 1, METÁFASE 2 OU METÁFASE 2 COM EXTRUSÃO DO PRIMEIRO CORPÚSCULO POLAR). NO EXPERIMENTO 2, OS OÓCITOS FORAM FERTILIZADOS E CULTIVADOS ATÉ O ESTÁGIO DE BLASTOCISTO INICIAL. NO EXPERIMENTO 3 AVALIOU-SE O EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DO FGF10 AO MEIO DE MATURAÇÃO IN VITRO SOBRE A EXPRESSÃO DOS GENES COX2, CDX2 E PLAC8 EM EMBRIÕES BOVINOS. NO EXPERIMENTO 1, OS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE A DOSE DE 2,5 NG/ML FGF10 AUMENTOU A PORCENTAGEM DE OÓCITOS COM EXTRUSÃO DO PRIMEIRO CORPÚSCULO POLAR (36%) QUANDO COMPARADO AS DOSES DE 10 NG/ML FGF10 (13%), 50 NG/ML FGF10 (12%) E GRUPO CONTROLE (19%; P≤0.05). COM RELAÇÃO AO NÚMERO DE OÓCITOS APOPTÓTICOS, AS MAIORES DOSES DE FGF10 APRESENTARAM MENOR QUANTIDADE DE OÓCITOS TUNEL-POSITIVOS (10 NG/ML AND 50 NG/ML FGF10, 5% E 6%, RESPECTIVAMENTE) QUANDO COMPARADOS A MENOR DOSE (2.5 NG/ML FGF10; 15%) OU AO GRUPO CONTROLE (33%). NO EXPERIMENTO 2, OS RESULTADOS DA PRODUÇÃO IN VITRO NÃO DIFERIRAM ENTRE OS GRUPOS. NO EXPERIMENTO 3, HOUVE TENDÊNCIA (P<0,10) NO AUMENTO DA EXPRESSÃO DE MRNA DE COX2 E PLAC8 (50 NG/ML FGF10) E TENDÊNCIA NO AUMENTO DE CDX2 (10 NG/ML FGF10). CONCLUIU-SE QUE A ADIÇÃO DE FGF10 AO MEIO DE MATURAÇÃO DE OÓCITOS MELHORA O DESENVOLVIMENTO OOCITÁRIO IN VITRO, DIMINUI A PORCENTAGEM DE OÓCITOS APOPTÓTICOS E TENDE A AUMENTAR A EXPRESSÃO DOS GENES COX2, CDX2 E PLAC8. ENTRETANTO O USO DE FGF10 DURANTE A MATURAÇÃO NÃO AUMENTOU A PRODUÇÃO DE BLASTOCISTOS. |
|
Autor : |
RAFAELA SANCHEZ DE LIMA |
Orientador : |
FABÍOLA FREITAS DE PAULA LOPES |
Programa : |
Ciências Biológicas em Farmacologia |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
O PAPEL DO FATOR DE CRESCIMENTO SEMELHANTE À INSULINA-I SOBRE OS EFEITOS DELETÉRIOS DO CHOQUE TÉRMICO EM OÓCITOS BOVINOS NO ESTÁDIO DE VESÍCULA GERMINATIVA |
Palavras-chave : |
APOPTOSE. CHOQUE TÉRMICO. IGF-I. OÓCITO. VESÍCULA GERMINATIVA |
Defesa : |
03/02/12 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O ESTRESSE TÉRMICO MATERNO COMPROMETE A FERTILIDADE DE VACAS LEITEIRAS. OS OÓCITOS NAS FASES DE VESÍCULA GERMINATIVA (VG) E MATURAÇÃO SÃO SUSCEPTÍVEIS AOS EFEITOS DELETÉRIOS CAUSADOS PELO ESTRESSE TÉRMICO, ENTRETANTO OS MECANISMOS CELULARES DESENCADEADOS PELA TEMPERATURA ELEVADA SÃO POUCO CONHECIDOS. OS DANOS CELULARES INDUZIDOS PELO ESTRESSE TÉRMICO PODEM SER MANIPULADOS POR AMPLO ESPECTRO DE FATORES BIOLÓGICOS, INCLUINDO O FATOR DE CRESCIMENTO SEMELHANTE À INSULINA- I (IGF-I). DESSA FORMA, OS OBJETIVOS GERAIS DESTA PROPOSTA FORAM CARACTERIZAR AS ALTERAÇÕES CELULARES E DE DESENVOLVIMENTO INDUZIDAS PELA TEMPERATURA ELEVADA EM OÓCITOS NA FASE DE VG E AVALIAR O PAPEL TERMOPROTETOR DO IGF-I NESTE CONTEXTO. PARA TANTO, OS EXPERIMENTOS 1 E 2 VISARAM ESTABELECER O MODELO DE BLOQUEIO MEIÓTICO IN VITRO. NO PRIMEIRO EXPERIMENTO FORAM AVALIADAS CONCENTRAÇÕES CRESCENTES (50; 75; 100; 150 E 200 ΜM) DO BLOQUEADOR MEIÓTICO ROSCOVITINA. A PORCENTAGEM DE OÓCITOS EM VG (TAXA DE BLOQUEIO MEIÓTICO) FOI BAIXA EM TODAS AS DOSES DE ROSCOVITINA TESTADAS. NO SEGUNDO EXPERIMENTO FORAM AVALIADAS DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BUTIROLACTONA (0; 12,5; 25; 50 E 100 ΜM) EM MEIO DE INIBIÇÃO MEIÓTICA CONTENDO 0 OU 3 MG/ML DE ALBUMINA SÉRICA BOVINA (BSA) NA PORCENTAGEM DE OÓCITOS EM VG E NA PORCENTAGEM DE OÓCITOS EM METÁFASE II (TAXA DE REVERSÃO DO BLOQUEIO MEIÓTICO APÓS A MATURAÇÃO IN VITRO). A EFICIÊNCIA DO BLOQUEIO MEIÓTICO FOI ALTA PARA TODAS AS DOSES DE BUTIROLACTONA AVALIADAS, EXCETO 12,5 ΜM DE BUTIROLACTONA COM BSA. DE MANEIRA SIMILAR, A PORCENTAGEM DE OÓCITOS EM MII FOI ALTA PARA TODOS OS TRATAMENTOS, EXCETO PARA DOSE DE 100 ΜM DE BUTIROLACTONA SEM BSA, INDICANDO POSSÍVEL EFEITO TÓXICO DESTA CONCENTRAÇÃO. COM BASE NESTES RESULTADOS O MODELO DE INIBIÇÃO MEIÓTICA UTILIZADO PARA TODOS OS DEMAIS EXPERIMENTOS FEZ USO DE 12,5 ΜM DE BUTIROLACTONA NA AUSÊNCIA DE BSA. O EXPERIMENTO 3 AVALIOU O EFEITO DE DIVERSAS CONCENTRAÇÕES DE IGF-I (0; 12,5; 25; 50 E 100 NG/ML) NA FRAGMENTAÇÃO DE DNA INDUZIDA PELO CHOQUE TÉRMICO EM OÓCITOS BOVINOS NO ESTÁDIO DE VG. NA AUSÊNCIA DE IGF-I, O CHOQUE TÉRMICO DE 41C POR 14 HORAS AUMENTOU A INCIDÊNCIA DE OÓCITOS TUNEL-POSITIVO. AS CONCENTRAÇÕES DE 12,5 E 25 NG/ML DE IGF-I TENDERAM A DIMINUIR A PORCENTAGEM DE OÓCITOS TUNEL-POSITIVO INDUZIDA PELA TEMPERATURA ELEVADA. O CHOQUE TÉRMICO TAMBÉM DIMINUIU A PORCENTAGEM DE OÓCITOS EM MI APÓS 10 HORAS DE MATURAÇÃO, INDEPENDENTE DO IGF-I. OS EXPERIMENTOS 4 E 5 VISARAM DETERMINAR O EFEITO DE 0; 12,5 E 100 NG/ML DE IGF-I NA ATIVIDADE DE ENZIMAS CASPASES DO GRUPO II E NA COMPETÊNCIA DE OÓCITOS BOVINOS NO ESTÁDIO DE VG SUBMETIDOS AO CHOQUE TÉRMICO. A EXPOSIÇÃO DE OÓCITOS BOVINOS AO CHOQUE TÉRMICO E AO IGF-I NÃO ALTEROU A PORCENTAGEM DE OÓCITOS COM ALTA ATIVIDADE DE CASPASES. NO ENTANTO, O CHOQUE TÉRMICO REDUZIU AS TAXAS DE CLIVAGEM E BLASTOCISTO. A ADIÇÃO DE 12,5 NG/ML DE IGF-I REVERTEU OS EFEITOS DELETÉRIOS CAUSADOS PELO CHOQUE TÉRMICO NO DESENVOLVIMENTO A BLASTOCISTO. O CHOQUE TÉRMICO E A ADIÇÃO DE IGF-I NO MEIO DE CULTIVO DE OÓCITOS VG NÃO ALTERARAM A PORCENTAGEM DE BLASTÔMEROS TUNEL-POSITIVO E NEM O NÚMERO TOTAL DE BLASTÔMEROS POR BLASTOCISTO. O EXPERIMENTO 6 VISOU DETERMINAR O EFEITO DE 0 E 12,5 NG/ML DE IGF-I NA ATIVIDADE MITOCONDRIAL DE OÓCITOS BOVINOS NO ESTÁDIO DE VG SUBMETIDOS AO CHOQUE TÉRMICO. O CHOQUE TÉRMICO DIMINUIU A ATIVIDADE MITOCONDRIAL QUANDO COMPARADO AO CONTROLE. A DOSE DE 12,5 NG/ML DE IGF-I REVERTEU OS EFEITOS NEGATIVOS CAUSADOS PELO CHOQUE TÉRMICO NA ATIVIDADE MITOCONDRIAL. ESTE TRABALHO PERMITE CONCLUIR QUE A EXPOSIÇÃO DE OÓCITOS BOVINOS NO ESTÁDIO DE VG AO CHOQUE TÉRMICO 41C POR 14 HORAS ALTERA A FUNÇÃO DO OÓCITO VG: REDUZ A ATIVIDADE MITOCONDRIAL, DESENCADEIA A CASCATA DE APOPTOSE POSSIVELMENTE POR VIA CASPASE-INDEPENDENTE E REDUZ A COMPETÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO OÓCITO. EM CONCENTRAÇÕES FISIOLÓGICAS O IGF-I REVERTEU OS EFEITOS NEGATIVOS CAUSADOS PELO CHOQUE TÉRMICO NO OÓCITO VG. |
|
Autor : |
RAQUEL CORDEIRO THEODORO |
Orientador : |
EDUARDO BAGAGLI |
Programa : |
Ciências Biológicas em Genética |
Titulação : |
Mestrado |
Título : |
1
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS
RAQUEL CORDEIRO THEODORO
Caracterização da transição micélio – levedura em
Paracoccidioides brasiliensis e sua relação com a
expressão do gene do choque térmico 70 (HSP70) |
Palavras-chave : |
PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS, HSP70, EXPRESSÃO, ESPÉCIES CRÍPTICAS. |
Defesa : |
27/02/07 |
Visualizar Tese |
Resumo : |
O FUNGO TERMO DIMÓRFICO, PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS É O AGENTE ETIOLÓGICO DA
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (PCM), A MICOSE SISTÊMICA MAIS PREVALENTE DA AMÉRICA LATINA. ESTE
FUNGO VEM SENDO FREQUENTEMENTE ISOLADO DE AMOSTRAS CLÍNICAS, TECIDOS DE TATU (DASYPUS
NOVEMCINCTUS) E RECENTEMENTE FOI TAMBÉM ISOLADO DE CÃO. ESTE TRABALHO AVALIOU A TRANSIÇÃO DE
MICÉLIO PARA LEVEDURA (M-L), A TERMO TOLERÂNCIA E O PERFIL DE VIRULÊNCIA EM NOVE ISOLADOS DE
P. BRASILIENSIS (QUATRO DE PACIENTES HUMANOS, QUATRO DE TATUS E UM DE CÃO), BEM COMO A SUA
RELAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA PARCIAL E EXPRESSÃO DO GENE HSP70 (HEAT SHOCK PROTEIN 70) ATRAVÉS
DE REAL TIME RT-PCR. TANTO OS DADOS MORFOLÓGICOS COMO MOLECULARES SE MOSTRARAM
VARIÁVEIS DENTRE OS DIFERENTES ISOLADOS. ALGUNS DESTES DADOS, COMO SEQUENCIAMENTO E
MORFOLOGIA LEVEDURIFORME CORROBORAM COM A DIVISÃO DE NOSSOS ISOLADOS NAS DUAS ESPÉCIES
CRÍPTICAS SIMPÁTRICAS PREVIAMENTE PROPOSTAS POR MATUTE ET AL (2006). NOSSOS RESULTADOS
CONFIRMAM QUE A HSP70 PODE SER UM IMPORTANTE FATOR DE VIRULÊNCIA POR ESTAR ASSOCIADO À
TERMO TOLERÂNCIA, MAS SUA EXPRESSÃO PARECE NÃO SER DIRETAMENTE ASSOCIADA A ALTOS PADRÕES DE
VIRULÊNCIA.
PALAVRAS-CHAVE: PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS, HSP70, EXPRESSÃO, ESPÉCIES CRÍPTICAS. |
|