No ano passado, meu comportamento mudou. Não tinha vontade de fazer coisa alguma. Meu rendimento na escola caiu, não saia para brincar, sentia muita indisposição. Se eu pudesse passava o dia inteiro na cama. Minha mãe me chamava de preguiçoso, ficava brava, reclamava que eu não a ajudava mais.

Um dia minha tia veio nos visitar e percebeu que eu estava muito amarelado. Sugeriu que minha mãe me levasse ao hospital e foi isso que ela fez.

O médico me examinou e descobriu que eu tinha amarelão. Explicou-me que essa doença era causada por bichinhos que entravam em nosso corpo através da nossa pele e passavam a viver dentro de nós, consumindo nossos nutrientes e se reproduzindo. Receitou – me alguns medicamentos e disse que eu deveria passar a andar calçado.

Três meses depois já estava bem e tinha voltado a fazer tudo o que fazia antes.

Quando contei para a minha professora de ciências sobre a minha doença, ela resolveu nos trazer um texto de Monteiro Lobato. A história era sobre o Jeca Tatu. Qual não foi a minha surpresa quando percebi que era parecida com a minha?

Agora que sei de tudo isso, posso me prevenir melhor! Meus colegas também!

Percebi então, a importância de passar essas informações para as pessoas. É por isso que eu estou aqui, para falar sobre as outras parasitoses e sobre

O Bicho Que me Deu.

 

 

 

Sempre fui uma criança muito agitada. Ia para escola pelas manhãs, brincava, corria e ajudava a minha mãe em casa. Adorava andar descalço qualquer que fosse o lugar que eu ia, só me preocupava um pouco com as coisas no chão que pudessem furar o meu pé.

O Bicho Que Me Deu
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